"Adipômetro para medir pregas cutâneas"…Depois ficam muito machos quando falo em veadagem! 20

Terça, 9 de dezembro de 2008, 07h51
SP: gabinete de secretário compra itens de ginástica
O gabinete do secretário da Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, comprou por meio de três licitações feitas com cartas-convite aparelhos de ginástica no valor de R$ 2.023.
Entre o material está um “adipômetro para medir pregas cutâneas”, da marca Sany, adquirido por R$ 650 de Fabrício de Oliveira Santos & Cia.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A secretaria informou que a aquisição foi feita para a sala de ginástica e alegou que os materiais são necessários à manutenção da boa forma física dos policiais que trabalham no gabinete.
Ainda conforme a secretaria, as licitações foram feitas por meio de convite e todas as compras foram fechadas por meio do sistema da Bolsa Eletrônica de Compras (BEC), do Estado, ou seja, atenderam às exigências de transparência e regularidade.
Redação Terra
_____________
Pelo menos sobram pregas cutâneas nos Palácios de Polícia.
Deu pra entender?

Um Comentário

  1. Inicialmente quanto às Pregas Cutâneas, obtive a informação num saide de nutricionismo de que a avaliação antropométrica é uma medida que visa avaliar, indiretamente, a quantidade de gordura que existe no tecido subcutâneo e, a partir daí, poder-se estimar a proporção de gordura em relação ao peso corporal do indivíduo. As dobras cutâneas são lineares e seguem o eixo longitudinal, transversal ou oblíquo. O procedimento para medir a espessura da dobra cutânea é segurar firmemente, com o polegar e o indicador da mão esquerda, a dobra de pele e gordura subcutânea, destacando-a do tecido muscular seguindo o contorno natural da dobra cutânea de gordura. As extremidades do adipómetro (instrumento de medição) devem exercer uma pressão constante e devem estar em contacto com a pele. O adipómetro deve ser colocado cerca de 1 cm abaixo da pegada. A espessura é lida directamente no mostrador do adipómetro. Em indivíduos jovens e em adultos aguarda-se aproximadamente 2 segundos para efectuar-se a leitura. ( No artigo só tinha foto de homem).

    Já quanto às ” pregas cutâneas”, pesquisando na Desciclopédia, descobre-se que o C* é de grande importância no vocabulário popular e também anatomicamente. Para as prostitutas, é de grande importância econômica; para os homossexuais, um modo de vida. E para os travestis, tem-se tornado cada vez mais um instrumento de grande importância econômica também. Também é fundamental para as pessoas ofenderem os outros e xingarem jogadores pernetas e juizes que enxergam pouco em dia de futebol: “vai tomar no c*”.
    O elemento anatômico em apreço foi imortalizado por um dos maiores cuzões da MPB. Em canção intitulada “O c* do mundo”, Caetano Veloso soube perceber a dupla natureza do vocábulo.
    Curiosidade relevante extraida da Desciclopédia on line : em Portugal, diz-se c* para a bunda. Dado que à injeção os portugueses chamam pica, tem-se que “tomar uma pica no c*” é frase que pode sair da boca de qualquer senhora. Também foi motivo para Salvador Dali, que calculou que ele tinha 37pregas.
    Fiquei na dúvida se Salvador Dali calculou as próprias pregas ou foi um cálculo geral.

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  2. Transparência e regularidade nunca foram sinônimos de MORALIDADE e BOM USO DA COISA PÚBLICA. É muito triste ter que participar de vaquinha para comprar ÁGUA POTÁVEL para a delegacia enquanto os meninos do gabinete ficam medindo as respectivas pregas… Aí vem a dúvida: medem as próprias ou uns medem as dos outros ?

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  3. Fazemos “vaquinha” para comprar papel, tinta para impressora, computador para o setor de investigação, para sobrar dinheiro para esses maçanetas de sexualidade duvidosa (leia-se veados) ficarem comparando as suas pregas com a do rabo alheio. Bando de vagabundos!!!

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  4. Policiais maçanetas fazem os exercícios físicos no horário de serviço? Eles merecem! Mantêm a forma na secretaria de (in)segurança pública, durante o expediente, pois trabalham adoidado. O policial, que trabalha na rua, tem de estar atento nas delegacias para não ser surpreendido pelo inimigo e, nas horas de folga, fazer o bico para “matar a fome” dos bacuris. Não é nos gabinetes dos incompetentes engravatados que há verba extra para policial-funcionário? Tá certo, é o bico deles.

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  5. Pesquisinha básica e rápida, incluindo outras marcas do ítem em questão:

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    Adipômetro – plicômetro com acessórios Inovare ( kit básico para Avaliação)
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    Numa busca rápida, incluindo outrs marcas do aparelho, o menor preço para um adipômetro foi de R$159,00 e o maior preço R$389,00

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  6. DR. GUERRA,

    EU ENTENDI, MAS FOI SEM “DAR” MESMO… JÁ Q NÃO SOU FUNCIONÁRIA DE GABINETE…

    E, DIANTE DA PESQUISA FEITA PELO COLEGA STANDEUTER (ÊTA NOMEZINHO COMPLICADO), FICO ME PERGUNTADO PQ O CAFÉ COMPRADO ATRAVÉS DA BEC É TÃO VAGABUNDO E RUIM E O ADIPÔMETRO DE “PREGUINHAS” RECÔNDITAS É TÃO MAIS CARO… SERÁ QUE VEM ACOMPANHADO DAQUELAS COISINHAS ENGRAÇADINHAS Q TEM VÁRIOS TAMANHOS, CORES E ESPESSURAS E Q SÃO TÃO AO GOSTO DA VIADAGEM!!!

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  7. Sou policial, não trabalho no gabinete da secretaria. Dou segurança ao cidadão comum. Não tenho academia para treino. Nem sequer estande de tiro.
    Será que o restante da população não merece um policial bem preparado. Com a palavra as autoridades.

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  8. VIOLENCIA x CRIME

    A presente dissertação tem o escopo de analisar a violência de maneira holística e demonstrar que ela não é a causa da criminalidade, mas sim um instrumento para se obter o proveito criminoso e alcançar o fim pretendido.

    Sabemos que o ser humano faz parte do reino animal, diferenciando-se por ser racional, e essa racionalidade esta diretamente ligada à violência.

    Desde os primórdios, o ser humano tem de lutar por sua sobrevivência, e o trabalho sempre foi o meio utilizado para tal. O homem primitivo dedicava-se tão somente para obter seu sustento, despido de qualquer vaidade ou ambição. Durante milhares de anos o homem primitivo lutou com bestas feras, e quase sempre o resultado de tais lutas era fatal. Até então, não possuía nenhuma característica diferente dos demais animais, porém, certa vez, o homem primitivo olhou de forma diferente para um galho caído, e naquele momento foi despertada a sua racionalidade, e tomado pela razão, transformou aquele galho em uma arma que o auxiliaria no seu dia a dia, no sentido de se defender e de obter seu sustento.

    O homem primitivo não se limitou a tal fato, passou então a buscar respostas e criar coisas que tornassem seu cotidiano melhor, descobrindo o fogo que o aqueceria, e outras coisas que todos já sabemos.

    Com o inicio do pensamento racional, o homem primitivo aumentou sua perspectiva de vida, pois havia criado instrumentos que auxiliavam e prolongavam a sua existência.

    Então, a população humana foi aumentando, o que iniciou vários conflitos entre os seres da mesma espécie, e a partir daí a violência deixou de ser usada somente para defesa.

    O homem primitivo não cultivava alimentos e nem criava animais para o seu sustento, se socorria tão somente do que existia no meio ambiente em que estava inserido.

    Com o aumento da população, conflitos sociais surgiram, pois os suprimentos de que dependia para sua sobrevivência ficaram escassos, já que seres da mesma espécie ocupavam território que antes era somente seu.

    Ai se iniciou a forma racional do uso da violência, a qual deixou de ser usada somente como defesa e meio de sobrevivência, e passou a ser usada contra os seres da mesma espécie, para conquista de território.

    Lógico que a luta por território, subjetivamente estava ligada a sobrevivência, porém aí a violência instalou-se de forma geral entre os seres humanos, o que não ocorria com os seres irracionais, que só faziam uso da mesma para defender genericamente a suas vidas

    O ser humano buscava na violência o único método para a resolução dos conflitos, bem como, passaram a usá-la para despojar seus pares de bens de extrema necessidade, obtendo mais do que necessitava para sua sobrevivência.

    THOMAS HOBBES na obra O LEVIATÃ fez a seguinte abordagem sobre tal época: “Portanto tudo aquilo que é válido para um tempo de guerra, em que todo homem é inimigo de todo homem, o mesmo é válido também para o tempo durante o qual os homens vivem sem outra segurança senão a que lhes pode ser oferecida por sua própria força e sua própria invenção. Numa tal situação não há lugar para a indústria, pois seu fruto é incerto; conseqüentemente não há cultivo da terra, nem navegação, nem uso das mercadorias que podem ser importadas pelo mar; não há construções confortáveis, nem instrumentos para mover e remover as coisas que precisam de grande força; não há conhecimento da face da Terra, nem cômputo do tempo, nem artes, nem letras; não há sociedade; e o que é pior do que tudo, um constante temor e perigo de morte violenta. E a vida do homem é solitária, pobre, sórdida, embrutecida e curta.”

    Naquela fase, a violência despertou sentimento vil no ser humano, que é o poder.

    O ser humano então, já provido de vaidade, passou a ser violento para conquistar o que quisesse, diante de seus pares, onde a lei do mais forte passou a imperar.

    Os mais fracos, por sua vez, por questão de sobrevivência, passaram a se nos escorar mais fortes, conferindo-lhe autoridade, o que satisfazia o ego e alimentava a vaidade.

    A vaidade não era tão somente sentimento existente nos mais fortes, os mais fracos também eram acometidos de referido sentimento.

    A vida social era instável, pois o poder que alimentava a vaidade dos mais fortes despertava a ambição dos mais fracos, em razão dos privilégios.

    Durante milhares de anos existiu a instabilidade social, pois a violência era o instrumento utilizado para o exercício do poder.

    A questão da sobrevivência estava ligada diretamente ao poder, já que o ser humano era nômade, e não conseguia produzir alimentos para sua sobrevivência, e organizados, mesmos que precariamente, buscavam territórios onde estes eram abundantes.

    Não bastando à instabilidade interna daqueles pequenos grupos sociais, ameaças externas surgiram em busca de alimento, ocorrendo guerras entre grupos.

    O poder do mais forte era somente no sentido de obter privilégios, e também de alimentar sua vaidade, pouco importava o que ocorria com os componentes do grupo.

    A violência interna era utilizada pelos membros para resolver conflitos sociais, obter a fêmea do outro a força, despojar de objetos e alimentos, além do exercício do poder.

    Com o passar dos tempos, esses agrupamentos sociais aumentaram, criando comunidades sem regras de convívio, pois apenas se importavam com ameaças externas ao grupo e ao território ocupado, já que até ali não produziam nada.

    Com a evolução, tecnologia de produção agrícola surgiu, bem como criação de animais, para o sustento daquelas comunidades, e cada integrante daquela comunidade era proprietário de um pedaço do território, sendo o mais forte o soberano.

    Notáveis civilizações surgiram, podendo citar como exemplo a Grécia, especificamente Atenas, conhecida como berço da civilização.

    Atenas foi o berço da política, onde diversos filósofos defenderam diversas teses, criando uma nação de pensadores.

    A teoria Aristotélica defendia o jus naturalismo, onde todos componentes deveriam colocar ante tudo, a preservação da polis (CIDADES ESTADOS), o que era algo natural.

    Somente os atenienses poderiam exercer atividade política, pois os escravos eram somente responsáveis pelo trabalho, produção de riqueza, e os comerciantes eram estrangeiros, portanto, alheios aos interesses da polis.

    A igualdade defendida era somente para homens livres, ou seja, atenienses, os quais formavam uma elite social, excluindo os não livres.

    Somente conhecemos a teoria, pois não existem relatos de como era exercido o controle dos demais componentes de tal sociedade, já que os não livres viviam subjugados as vontades dos homens livres, políticos natos.

    Pode-se afirmar que a violência certamente era o meio utilizado para subjugar escravos, e conter os anseios dos comerciantes.

    Ali era adotado o direito natural, pois, acreditava-se que naturalmente, por inspiração divina, as pessoas conheciam e sabiam como se portar diante das necessidades das polis, e o que fazer para mante-la.

    Por que se pode afirmar que a violência era utilizada para controlar os não cidadãos?

    Por que diante de um contexto de injustiça social como o de Atenas, seria impossível conter revoltas eclodidas a partir de manifestações dos que realmente produziam riquezas e alimentos.

    Mais uma vez a violência estava ligada ao poder, utilizada pela tirania.

    A Grécia foi o berço da civilização tais praticas exercidas naquela época pelos cidadãos hoje é totalmente abominável, porém, sem isso, certamente não chegaríamos ao que conhecemos hoje como sociedade organizada.

    Mesmo tendo adotado a teoria jus naturalista, e a pratica do direito natural, não se pode deixar de citar que ocorria controle através do direito positivo, como no caso dos nãos cidadãos, impondo regras, tal como a proibição do exercício da vida política por tais indivíduos.

    Nas fases seguintes da história, principalmente de dominação romana, a violência foi utilizada como método para conquista de territórios e imposição de regimes de escravidão aos povos não romanos, formando um grande império.

    Em Roma, e em seus territórios, para preservar o convívio social, foram criadas regras, nascendo o primeiro código de Leis, propriamente dito.

    A sociedade romana formou um Estado, que sem sombra de duvidas foi um dos mais importantes da história.

    Os conflitos internos entre indivíduos e classe sociais demonstraram a necessidade de se estabelecer certas regras de convívio social.

    O surgimento da Lei das XII tabuas tornou-se necessária não só para proteger os indivíduos, mas as relações entre eles, protegendo também a propriedade.

    No intuito de conter a deterioração do Estado, através de conflitos internos, gerados por disputas de bens materiais, bem como, por disputas pessoais, foi necessária a codificação de Leis, porém, não foi abandonado o direito natural, e para gerir tais conflitos surgiu à figura do magistrado, que era incumbido de aplicar tais normas, e dirimir eventuais lides não codificadas.

    As Leis Romanas tipificaram diversas condutas como crimes, prevendo penalidades físicas e patrimoniais aos que incorressem nas mesmas.

    Não devemos deixar de observar que, certamente o primeiro livro de Leis é a Bíblia, e nos dez Mandamentos revelados a Moisés, já era proibido o roubo e a violência contra os seus pares.

    Em Roma a estrutura de Estado foi bem definida, sendo criado ali a primeira policia encarregada de fiscalizar o cumprimento da legislação.

    A organização do Império Romano era intimamente ligada à violência no sentido da conquista de outros povos, bem como na aplicação das Leis.

    O Estado era detentor do poder coercitivo, e o exercia através da violência, causando o temor nos seus membros, e daquela forma, coibia a pratica futura de condutas tipificadas como infrações.

    Posteriormente, no curso da história, já na Idade Média, THOMAS HOBBES elaborou sua obra O LEVIATÃ, referindo-se assim ao Estado.

    Apenas a título de informação, “Leviatã” é um monstro bíblico citado no Livro de Jó, 40-41, muito poderoso, sem medo de nada e com um coração de pedra.

    HOBBES defendia o despotismo político, atribuindo todo o poder a um soberano, sendo totalmente contra o liberalismo ou qualquer idéia democrática.

    No entanto HOBBES aborda a formação do Estado de forma muito interessante, e até correta.

    Na cita obra afirma que o homem é o lobo do próprio homem, portanto, em seu estado natural, o homem jamais poderia viver tranquilamente com seus pares.

    “A única maneira de instituir um tal poder comum, capaz de defendê-los das invasões dos estrangeiros e das injúrias uns dos outros, garantindo-lhes assim uma segurança suficiente para que, mediante seu próprio labor e graças aos frutos da terra, possam alimentar-se e viverem satisfeitos, é conferir toda sua força e poder a um homem, ou a uma assembléia de homens, que possa reduzir suas diversas vontades, por pluralidade de votos, a uma só vontade. O que equivale a dizer: designar um homem, ou a uma assembléia de homens, como representante de suas pessoas, considerando-se e reconhecendo-se cada um como autor de todos os atos que aquela que representa sua pessoa praticar ou levar a praticar, em tudo o que disser respeito à paz e segurança comuns; todos submetendo assim suas vontades à vontade do representante, e suas decisões a sua decisão. Isto é mais do que consentimento, ou concórdia, é uma verdadeira unidade de todos eles, numa só e mesma pessoa, realizada por um pacto de cada homem com todos os homens, de um modo que é como se cada homem dissesse a cada homem: ‘Cedo e transfiro meu direito de governar-me a mim mesmo a este homem, ou a esta assembléia de homens, com a condição de transferires a ele teu direito, autorizando de maneira semelhante todas as suas ações’. Feito isto, à multidão assim unida numa só pessoa se chama Estado, em latim, civitas”.

    Em outras palavras, garante a legitimidade do poder ao legislador para que este possa criar a ordem positiva e obrigando os súditos a obedecer ao pacto. Dessa maneira, o direito natural se caracteriza a partir da norma que obriga cumprir as promessas do pacto. Além disso, as regras derivam da vontade do legislador e não de instância superior como ocorre nas formas anteriores. Assim, o direito natural é todo positivo, exceto, a legitimação.

    Já JEAN-JACQUES ROUSSEAU, pensador iluminista, na obra Do Contrato Social, analisa o homem, o Estado e a Sociedade.

    Prega a liberdade e a democracia, ensinando que o povo é soberano e só a vontade comum deve prosperar, pois para isso, o homem iria abdicar de sua individualidade e de seu estado natural para ser cidadão, reprimindo seus instintos primitivos.

    “Esta situação exige para vós máximas específicas. Não sendo ociosos como eram os antigos povos, vós não podeis, como eles, ocupar-vos sem cessar do governo; mas justamente pelo fato de que vós quase não podeis vigiar constantemente o governo, deve ele ser instituído de modo que vos seja mais fácil ver as suas manobras e prevenir os abusos. Todos os cuidados que, por exigência de vossos próprios interesses, deveis ter na ordem pública, devem ser tornados tanto mais fáceis de tomar quanto um cuidado que vos custe e que não tomeis de bom grado. Porque querer desonerar-se inteiramente é querer cessar de ser livre. É preciso optar, diz o filósofo benfazejo, e os que não podem suportar o trabalho só têm de procurar o repouso na servidão. Um povo inquieto, desocupado, agitado e carente de negócios particulares, sempre pronto a imiscuir-se nos negócios do Estado, tem necessidade de ser contido, eu o sei; mas, novamente, é a burguesia de Genebra esse povo? Nada assemelha-se menos a isso; ela é o antípoda dele. Vós cidadãos, inteiramente absorvidos em vossas ocupações particulares e sempre indiferentes diante do resto, só cuidais do interesse público quando o vosso é atacado. Muito pouco cuidadosos em esclarecer a conduta de seus chefes, não vêem os ferros que se lhes prepara a não ser quando sentem o peso deles. Sempre distraídos, sempre enganados, sempre atentos a outros objetos, deixam-se enganar acerca do mais importante de todos, e vão sempre procurando o remédio, por falta de ter sabido prevenir o mal. De tanto calcular os seus passos, não os dão nunca senão demasiado tarde. Seus vagares os teriam já perdido cem vezes se a impaciência do magistrado não os tivesse salvo e se, apressado em exercer esse poder supremo ao qual ele aspira, ele próprio não os tivesse advertido do perigo. Segui a história de vosso governo, vós vereis sempre o Conselho, ardente em seus empreendimentos, fracassar muitas vezes por muito zelo em realizá-los, e vereis sempre a burguesia retornar enfim sobre o que ela deixou que se fizesse sem a isso opor-se. Em 1570 …., em 1714 …., em 1725 …., em 1650 …, em 1707 …, em 1736 …, em 1762 …, em 1763 ……[18]. Eis, senhores, fatos conhecidos em vossa cidade, e mais conhecidos por vós do que por mim; eu poderia acrescentar cem outros, sem contar os que me escaparam. Estes bastariam para julgar se a burguesia de Genebra alguma vez foi ou é eu não digo agitada e sediciosa, mas vigilante, atenta e ágil na defesa de seus direitos melhor estabelecidos e mais abertamente atacados. (…)”

    Portanto, podemos desde já afirmar que durante a evolução humana, o homem apreendeu a controlar seus instintos, e preferiu organiza-se socialmente para viver em paz.

    A organização social deu-se sempre por necessidade e por questão de proteção, desde a época da Lei do mais forte.

    Desde muito cedo, o homem pode descobrir que se organizando com seus pares, essa união lhes acometeria de força superior a do mais forte, que certamente não poderia enfrentar vários, mesmo que mais fracos.

    A violência é da essência do homem. Em seu estado natural, ou primitivo, na irracionalidade, o homem a usava como instrumento para se defender do meio ambiente hostil do seu habitat, bem como, para obter seu alimento.

    O homem irracional só conhecia a força, e quando presenteado com a razão, desenvolveu tecnologias para desenvolvimento de armas, bem como, para facilitar seu trabalho na obtenção do sustento.

    Posteriormente, já mais evoluído, utilizou-se de meios violentos para guerrear contra seus pares, no intuído de obter poder, satisfazendo sua vaidade.

    No caminho da evolução, a união se fez necessária, para os mais fracos se protegerem do mais forte.

    Nos diversos episódios históricos, vimos que a organização social, bem como, a criação de Estados se fez tão somente por questão de sobrevivência, e para organizar tais Estados, Leis foram criadas, para proteger o mesmo de agressões internas e externas.

    Mesmo diante da teoria moderna de Estado, o homem ainda mantém em sua rotina hábitos primitivos, tendo que trabalhar para obter seu sustento, porém, já infectado pela vaidade social, busca também obter bens materiais que lhe conferirão luxo e prazer. A tal vaidade social desperta nos membros societários ímpeto ambicioso de não somente conseguir se alimentar, mas sim de obter moradas magníficas e bens exuberantes. A grande maioria tenta obter tais coisas através do trabalho, e quando não conseguem logo se conformam optando pela paz social, no entanto alguns se lançam em verdadeiras jornadas inescrupulosas, rompendo e desrespeitando todo o sistema social organizado.

    O Estado brasileiro adotou o positivismo jurídico para elaborar sua estrutura legal.

    Dentro da teoria democrática da liberdade, igualdade e fraternidade, todos nós, brasileiros devemos ser tratados da mesma forma, e dentro dessa premissa, o Estado brasileiro organizou-se em três poderes distintos, para que o povo tivesse maior controle e para atender os seus anseios.

    No entanto, adotou a democracia representativa, onde o povo somente pode se manifestar através de sufrágio quando convocadas eleições.

    Vemos diuturnamente mandatários dos três poderes ferirem claramente todos os ensinamentos históricos e os anseios populares. O Estado moderno, por ser do povo, busca resolver questões além da proteção física, dando qualidade de vida.

    A formação dos cidadãos através da educação, o exercício e organização de sistema publico de saúde para proteger e prolongar a vida, e outros tantos.

    Mas o Estado brasileiro falha em todos os sentidos, e realmente não justifica sua existência.

    A saúde publica é um fracasso, a educação pior ainda, e nem precisamos citar as demais obrigações descumpridas.

    No entanto, o motivo da presente dissertação é demonstrar que a violência é algo que o ser humano tem que conviver, pois faz parte de si.

    O intuito de proteção estatal está contido no sentido de que ao abdicarmos de resolver por conta própria os conflitos com nossos pares, depositamos tais deveres ao Estado, que por sua vez nos concedeu direitos.

    O Estado nos confere o direito de reagirmos de forma violenta contra agressão injusta, e tem a obrigação de interferir e punir quem nos agride e viola o pacto social.

    Para isso, o Estado tipificou algumas condutas humanas como crimes, no intuito de assegurar a proteção pretendida, prevendo penas para quem as comete.

    Hoje no Brasil, indivíduos utilizam-se corriqueiramente da violência para a pratica de crimes, quase sempre no intuito de obter vantagem patrimonial.

    A Lei Substantiva Penal não cumpre o seu papel, e demonstra sua ineficácia diariamente. Não é preventiva e nem punitiva. O Individuo o infringe, observe-se a ausência do fator preventivo, e recebe inúmeros benefícios processuais, que abreviam a sua permanência no cárcere, sob o pretexto de ter que se ressocializar. O individuo nasce e se desenvolve no meio social, portanto sabe que tem respeitar a individualidade e patrimônio do próximo, então por que tem que se ressocializar?

    A pena tem que ser punitiva, cumprida a risca, para preservar a organização social, e agir preventivamente.

    Tais fatos, somente encorajam os cidadãos a infringirem a Lei, pois a ineficácia da mesma é latente, e Lei que não pune é fogo que não queima; faca que não corta.

    Portanto, sem a interferência do Estado, em breve voltaremos aos tempos primitivos, quando ocorrera a guerra de todos contra todos, para defendermos nossas vidas e nosso patrimônio.

    A função básica do Estado é a proteção dos seus componentes, e a não realização dessa tarefa, torna injustificável a existência do mesmo, pois se instala o caos e barbárie, ou seja, cada um por si.

    Por que tenho que respeitar os direitos individuais do próximo se ele pode a qualquer momento me vitimar?

    Não existe política de segurança publica no Brasil. Posso afirmar tal fato em razão de conhecimento empírico adquirido durante quase uma decada na carreira de Escrivão de Policia da Policia Civil do Estado de São Paulo.

    Política de segurança publica não é só adquirir armas e viaturas, é investir na formação e remuneração policial, além da elaboração de legislação penal que coíba preventivamente e repressivamente os indivíduos que a infringe, além de investir em educação e diminuir o abismo social.

    Portanto o Estado brasileiro precisa se fazer presente, cumprir com o seu papel, observando todos os ensinamentos que foram deixados por nossos antepassados.

    O ser humano nunca deixará de ser violento, o que se deve fazer é ensiná-lo a conter essa violência, para viver em sociedade.

    A racionalidade do homem, aproximadamente dez por cento de seu cérebro, é o que o tornou violento, passando a agredir seus pares somente para satisfazer ambições pessoais e patrimoniais.

    Sociólogos dizem que não entendemos de crimes, porém, eles não sabem diferenciar violência de criminalidade, mas, nós Policiais Civis podemos ensiná-los, dentro do que deparamos no nosso cotidiano, podendo afirmar que a violência é da natureza humana, e o crime é do espírito inescrupuloso, egoísta, vaidoso e ambicioso do homem, no intuito de querer algo ou sempre querer mais, não se importando com o próximo, lançando mão de seu uso para alcançar seus objetivos ou apenas para sentir poder.

    Portanto, é preciso parar de associar violência ao crime, pois o crime só existe diante da ineficácia do Estado e a violência não.

    Crimes e criminosos sempre existiram e existirão o que precisa ser feito é desassociar a violência ao caminho de consumação dos mesmos, inutilizando-a como a ferramenta que é, através punições severas e efetivas.

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  9. Botando mais lenha na fogueira, ao que parece, um simples adipômetro de plástico teria a mesma utilidade do aparelho científico comprado.

    Vamos lá:
    Validade do Adipômetro de Plástico
    Instituto Code de Pesquisa – ICP/ Online

    http://www.educacaofisica.com.br/noticia_mostrar.asp?id=2716

    Inúmeras vezes vários profissionais da área de Atividade Física, Nutrição e relacionadas sentem-se desconfortáveis e até contestam a validade do Adipômetro de Plástico entendendo que ele não têm fidedignidade na medição de dobras cutâneas.

    Mas felizmente para todos aqueles que desejam iniciar um projeto de Avaliação Física e não dispõem de recursos financeiros suficientes para adquirir um Adipômetro de Metal, isto não é verdade.

    São inúmeros os trabalhos efetuados utilizando-se diferentes tipos de Adipômetros de Plástico, a maior parte deles concentrados na área de Nutrição. Mas dentre todos os trabalhos que tratam de diferentes aspectos da coleta de dobras cutâneas, é interessante que citemos aqui os que diretamente atestam a validade do Adipômetro de Plástico como instrumento de medição viável para situações de poucos recursos, devido ao seu baixo custo.

    Se você fizer uma busca no MedLine, por exemplo, você verá que retornarão nada menos do que 280 a 300 referências dependendo de seu critério de busca, mas preste atenção em 3 publicações especialmente:

    1. Burgert SL, Anderson CF
    2. Leger LA, Lambert J, Martin P.
    3. Jung E, Kaufman JJ, Narins DC, Kaufman GE.

    Sabem o preço de um adipômetro plástico, que segundo o artigo acima obtem os mesmos resultados que os outros:
    Olha aí:

    Adipômetro Branco – SaúdeJá

    de: R$ 12,00
    por: R$ 9,90

    http://www.saudeja.com.br/adipometro,dept,60603.aspx?partner=google&gclid=CPrE4brOtJcCFQazsgodLlGKjQ

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  10. COLEGA STANDEUTER,

    PESQUISE UM Q VENHA ACOMPANHADO DAQUELAS COISINHAS ENGRAÇACINHAS, COM VÁRIOS CHEIRINHO, GOSTINHOS, TAMANHOS, ESPESSURAS, ETC, ETC, ETC…

    SEJA MAIS CRIATIVO E DEIXE DE SE PRENDER A APENAS UM TIPO DE PREGUINHAS…

    VOCE NUNCA TRABALHO EM GABINETE, NÉ…

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  11. Perguntinha : cade o tal major Olímpio, paulinho da força, Mariangela Duarte,líderes sindicais e afins ??????
    Ah esqueci, já acabaram as luzes dos holofotes, agora que acabou o espetáculo, só ficam os palhaços para limpar o palco e colocar a bagunça em ordem…

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  12. Uol , Folha , Estadão Jornal do Brasil.

    Policiais paralisam hoje contra aprovação de PEC

    Policiais federais e civis de todo o País fazem hoje um movimento de paralisação para pressionar o Congresso e o governo contra a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que prevê a criação de uma carreira jurídica para delegados. Sugerida inicialmente pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), o movimento ganhou a adesão da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis e, segundo estimativas dos dirigentes, deve envolver mais de 300 mil policiais que cruzarão os braços em todos os Estados. Em Brasília, uma manifestação em frente à sede da Polícia Federal, marca o fim da trégua entre os sindicatos e o diretor da PF, Luiz Fernando Corrêa.
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    “Queremos um novo modelo de polícia e de investigação”, diz o presidente da Fenapef, Marcos Vinicius Wink. Segundo ele, a pauta de reivindicações da entidade inclui a estruturação da carreira única para os policiais e o arquivamento definitivo da PEC 549. Os agentes acham que a medida amplia o fosso salarial e funcional entre delegados e demais servidores. Eles querem que os delegados formem uma casta e acham que as promoções internas devem ocorrer pelo mérito do policial.

    Policiais civis e federais prometem atender hoje apenas os casos de emergência, prisões em flagrante ou chamados de socorro que não possam ser protelados. Na Polícia Federal será suspenso todo serviço de atendimento ao público, como interrogatórios, concessão de porte de arma, atendimento a estrangeiros, controle de empresas de vigilância, bancos e produtos químicos, emissão de passaportes (concedidos somente em casos emergenciais). A categoria manterá apenas os plantões e custódia de presos. No Rio Grande do Sul já estão confirmadas operações-padrões no aeroporto e nas fronteiras.

    A paralisação de hoje, segundo Wink, marca o início de uma jornada de luta dos policias em busca de mudanças radicais no sistema de segurança brasileiro. Além da carreira única, os federais querem o fim do inquérito policial e a implantação de um novo método de investigação. Eles acham carreira estruturada valoriza o mérito, permitindo que os policiais cresçam na corporação conforme com a capacidade e a atuação, podendo exercer cargos de comando hoje restrito aos delegados.

    Outro ponto em debate é a desburocratização, dando prioridade à investigação e não às atividades de cartório, como funcionam atualmente as polícias judiciárias no Brasil. “É preciso aperfeiçoar os policiais com técnicas inspiradas em uma ciência voltada para a atividade policial. No Brasil, a polícia judiciária se inspira no direito, no bacharelismo jurídico que não colabora em nada com sua atividade fim”, diz o presidente da Fenapef. O movimento deve expor a crise entre as categorias policiais

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  13. É, tá meio complicado de usar o chat. As vezes que entrei estava sozinho ou não soube encontrar ninguém.

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  14. Parece piada, pena que não é.
    Bando de sem-vergonha
    Com a merda de aumento que recebemos, entre 30 e 80 reais, sequer da pra pagar uma academia, enquanto aqueles lixos superfaturam com coisas que não irao usar. Aposto que ninguem usa a academia, agora o medidor de pregas… isso com certeza.

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  15. Policiais federais de todo o país fazem paralisação nesta quarta

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    Nesta quarta-feira (10/12), policias federais e civis de todo o país fazem paralisação de 24 horas contra uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que equipara os delegados de polícia em juízes. Pelo projeto, os delegados de polícia teriam uma carreira jurídica, com os salários correspondentes.

    De acordo com a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), cerca de 300 mil policiais devem parar suas atividades.

    Os policiais estão insatisfeitos com a proposta de minuta da Lei orgânica da categoria porque ela não reestruturaria a carreira de agentes, escrivães, papiloscopistas, peritos e servidores administrativos.

    Durante a paralisação, serão feitas manifestações por polícias mais modernas, carreiras estruturadas e segurança de qualidade. “É necessário que se faça urgente uma reestruturação do Plano Especial de Cargos e que se dê salário compatível aos servidores administrativos. Da mesma forma, é necessário colocar-se um ponto final no processo de terceirização dentro da polícia”, afirma e Fenapef em sua página da Internet.

    Segundo o Sindpolf-SP (Sindicato dos Servidores Públicos, Civis e Federais do Departamento de Polícia Federal do Estado de São Paulo), os policiais ainda devem entregar ao ministro da Justiça, Tarso Genro, um documento que questiona a proposta.

    Quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

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  16. – Ginástica para funcionários de Gabinete, comprados com dinheiro público?
    – Ginástica horário de serviço?
    – 6,5% de aumento para a PC?
    – Liminar da greve revogada pelo mesmo juiz que concedeu? E o Estado de SP tá com lerdeza para julgá-la de novo????

    PÁRA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!!!

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  17. federal não fez greve não. recadastrei minha arma ontem e estavam emitindo passaporte, atendendo público e recadastrando armas.

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