Dependência preocupante
O uso de álcool e de drogas por policiais é um problema mais ou menos crônico no mundo inteiro.
O estresse cotidiano a que é submetido o servidor da segurança pública, a tensão permanente de quem sabe que a qualquer momento pode perder a vida numa operação de combate a bandidos ou tentativa de cumprir mandados de prisão é algo que, muitas vezes, leva policiais às bebidas ou às drogas, caindo na ilusória sensação de encontrar alívio nesse tipo de alienação.
É claro que o contato com traficantes e suas “mercadorias” facilita o acesso a esse caminho.
Mas no caso da Polícia Militar (PM) de São Paulo podemos falar de outros fatores que se acrescem aos mencionados: além do estresse dos riscos há a sobrecarga de trabalho, que não permite o mínimo necessário de descanso. Para complementar o baixo salário e melhorar a renda da família o policial faz “bicos” nos dias e horários que deveriam corresponder a suas folgas no serviço regular.
E para agüentar essa sobrecarga apela para o álcool e as drogas.
Entre janeiro e setembro deste ano o Centro de Assistência Social e Jurídica (CASJ) da Polícia Militar atendeu, a cada três dias, um policial militar dependente de álcool ou drogas.
Provavelmente essa quantidade é ainda maior do que a registrada pelas estatísticas da corporação, pois freqüentemente os policiais escondem o problema, temendo perseguição de seus comandantes ou menosprezo de seus colegas.
Segundo reportagem publicada ontem no Estado, só nos três primeiros meses o CASJ atendeu a 96 casos, o que superou os números de janeiro a dezembro de 2007 (93 casos) e de 2006 (94 casos).
O setor social da PM também atende a casos que vão da depressão aos conflitos conjugais.
Descontados eventuais exageros, o que diz o presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar, cabo Ruiz Carlos Cezário, é preocupante: “O policial é mal remunerado, chega em casa e vê a família passando fome.
Enquanto deveria descansar, faz segurança na padaria ou no mercadinho para reforçar o salário.
Acaba mais tenso, porque sabe que se morrer no bico a família não recebe o seguro (pago pelo Estado). Se for descoberto, recebe punição.
Assim, muitos acabam enveredando pelo caminho do álcool e das drogas.”
Estudo realizado pela médica do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas e professora da USP Alexandrina Neleiro, dá conta de que por seu tipo de trabalho um policial militar tem de três a quatro vezes mais chances de desenvolver um quadro de depressão ou estresse do que os outros trabalhadores.
E essas doenças, na maioria dos casos, levam o paciente à dependência do álcool ou de entorpecentes.
Alguns também apelam para medicamentos controlados e estimulantes, conhecidos como “rebite”.
A psiquiatra resolveu fazer esse trabalho depois da onda de ataques comandada pelo Primeiro Comando da Capital, em maio de 2006, quando a polícia foi o principal alvo da facção criminosa.
Mas o problema maior – como salienta na reportagem uma fonte que não quis se identificar – é que “a tropa está mais doente do que (mostram) as estatísticas oficiais”.
E sugere: “O comando da PM deveria ficar atento e trabalhar com afinco para retirar esses policiais das ruas, porque eles representam um perigo para si mesmos e para a população.”
A reportagem traz uma pequena entrevista com um cabo de 32 anos que foi reformado por invalidez depois de trabalhar 13 anos na PM.
Ele conta que chegava a tomar uma garrafa e meia de conhaque para encarar o trabalho.
Foi julgado e condenado no Tribunal de Justiça Militar a 1 ano e 3 meses de detenção por trabalhar embriagado.
Deixou a corporação no meio do ano, enquanto sofria um processo no Conselho Disciplinar.
E agora, fora da PM, se considera “90%” curado.
É urgente que o governo do Estado de São Paulo desenvolva um programa especial tanto de prevenção quanto de recuperação de policiais militares viciados em álcool ou drogas.
Pois não há como deixar de associar o efeito desses vícios a situações de violência descontrolada, em que, para o horror da população, policiais agem como se eles é que fossem os bandidos.
O ESTADO
( colaboração: JUSTICEIRO )
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Os melhores policiais acabam doentes, os piores acabam ricos.
Ao menos o MEU GOVERNADOR nos deu os genéricos.
Meus amigos!
Vocês se lembram quando o Secretário Petreluzi queria fazer o “teste do cabelinho”. Todos os policiais teriam de dar uma amostra de seu cabelo para que fosse feito o exame de tóxicos no organismo do policial.
Não precisa nem dizer que isso não durou nem um mês, né?!
Pois se isso fosse levado adiante, não teríamos efetivo nas ruas.
Valeu!!!
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Nossa! Hoje vocês precisavam ver o caos que estava a Delegacia! Cheia! Policiais civis não aguentando mais ter que dar conta de tanta bucha, trabalhando prá tapar buraco, fora de função, pq não tem ninguém prá fazer o serviço!!!!! Desgastante!
AO mesmo tempo, se pensam que a greve não serviu prá nada! Engano. Pessoal da nossa Delpol tá mostrando no DP a realidade “do funcionamento” dessa máquina enferrujada,para quem entra na Unidade!
E.., vocês viram o aumento?
CEM REAL!
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voltei de ferias hoje e num fiz nada. vou esperar meu holerite
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NO MUUUUUUUNDO INTEEEEEIRO ??? DE QUE MUNDO VCS ESTÃO FALANDO ???
ACORDEM !!! A POLÍCIA DOENTE É A NOSSA .
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Caro Guerra, há quase vinte anos redigimos este texto e, hoje, analisando nossos tempos atuais, a realidade nada mudou. Inerte e inócuo, este tempo verá que as pedras haverão de clamar dada à proeminência da nossa atividade.
“Desde os idos tempos, no início do mundo, contam-nos as Escrituras Sagradas, o homem já delinquia, já praticava a violência, já agredia os preceitos mandamentais divinos. Assim, todo o nosso sistema judiciário original é descrito no Livro de Gênesis, em seu capítulo 3, versículos 1 a 24. Aqui, encontramos um autêntico procedimento judiciário, onde o Criador, em sua soberana majestade, após os atos investigatórios de praxe, relatando os indícios de autoria, procedendo ao interrogatório de Adão, concede àquele infrator a oportunidade de defesa, passando ao julgamento. Após a análise do processo, confirmada a conduta delituosa – agressão à arvore da vida – condenados Adão e Eva, esta como co-autora, aplica-se a pena. De imediato, executa-se a sentença: a expulsão do homem do Jardim do Éden.
Inicia-se, deste modo, a mais antiga operação policial que se tem notícia: o Pai, buscando solidificar a execução de sua sentença, colocou anjos guerreiros, “querubins ao oriente do Jardim do Éden, munidos de espadas para guardar o caminho da árvore da vida.” Neste fato, vislumbramos o lugar proeminente que a polícia sempre ocupou na sociedade: seu guardião. Hoje, em lugar de espadas, nós, os anjos guerreiros modernos, temos outros instrumentos operacionais, quais sejam as pistolas, metralhadoras e fuzis.
Porém, atualmente, as condutas evoluíram bem além da criminosa mordida do fruto proibido; a serpente tentadora tomou outras formas bem mais sinuosas, bem mnais sutis e opróprio povo evoluiu em sabedoria e conhecimentos técnicos. Cocomnitante, com as artimanhas e malícias, apareceram os “colarinhos brancos” espertos e bem relacionados. As inserções cibernéticas nos computadores, através dos vírus, buscam destruir ou copiar complicados “softwares”: são os crimes da era moderna convivendo, harmoniosamente, com os assaltos, homicídios e outros.
Mas, tristemente, quando analisamos as curvas de crescimento da violência, em quantidade e qualidade e, quando comparamos, paralelamente, às curvas de eficiência da máquina que fora criada para combatê-la, concluímos que esta, arfante e sedentária, com a glote totalmente fechada, engasgada, foi deixada para trás, ao longo do caminho, derrotada na maratona da especialização.
Este quadro pode ser modificado. Tal é possível, em primeiro lugar, quando a sociedade, através de seus elementos constituintes, reconhecer nas instituições que formam o sistema, principalmente a polícia, suas importâncias e entender a grandeza dos seus trabalhos. Urge, se nós, policiais, quisermos “colar” no crime nesta grande corrida, um desenvolvimento espiritual para recepcionarmos a grande missão e digno trabalho que ora se nos apresenta. Precisamos nos tornar grandes para um desafio grande. Não grandes em conversas fiadas, sentados ao redor de grandes mesas redondas, ao sabor de “coffe-breakes”, “breakfast” ou salgadinhos; não sentados em lauréis outrora conquistados por policiais que já se foram e, sim, despojando-nos da casca de presunção, do “travestismo” de “super-alguma-coisa”, moldado em filmes pastelões americanos e programas sensacionalistas e passar a viver com a realidade nua e crua, atual, sofrida e moribunda.
Cabe a nós, respeitar e dignificar a matéria prima da sociedade: o povo. Transformado em gado, como diz a própria música, morre, pouco a pouco, igual a passarinho. Apenas, assim, quando pudermos entender a magnitude do nosso trabalho, atrelando-nos ao correto comportamento e eficaz postura,é que estaremos à altura do século que se inicia. Tempos modernos para uma polícia moderna! Um judiciário despido de regalias, que trabalhe realmente como o operário, desde o início do dia, não às 13h00, colocando suas aulas altamente remuneradas na prioridade aos esperados julgados; promotores públicos que se afastem dos refletores. São os mesmos artistas globais ou Dons Quixotes? Devem, sim, entender e aceitar que são partes, não o todo do sistema. Enfim, uma polícia despida de sapatos altos, “frescurices” e fantasias, apta e ávida por conhecimentos técnicos e instrução real, para solucionar de verdade. Uma polícia corajosa, destemida, forte e viril, dignamente remunerada, que consiga adquirir o elemento maior faltante por parte da sociedade: a confiança.
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Bastante Oportuno o tema acima, e cabe a pergunta? Quem na Policia civil ou na PM não trabalhou com um parceiro viciado em drogas ou bebidas? Posso dizer que eu já, e digo mais é de arrepiar. Havia momentos em que eu pensava “esse filho da puta vai me vender por um papelote”, por Deus. Graças ao Bom Deus que estou vivo.
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O grande problema é que para muitos o álcool acaba se tornando uma muleta química.
Eu me lembro quando era solteiro e morava longe da família. Bebia todas as noites e ás vezes a manhã seguinte era terrível.
A sorte era que eu conseguia separar a bebida do trabalho.
Todos com quem trabalhei bebiam. normalmente era cerveja, mas, quem é do interior, sabe que a pinga sempre está presente.
Hoje, mais prudente, e não velho, sei controlar as doses.
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Nós mantínhamos a Skol funcionando.
Há os Alcoólatras Anônimos.
Porém, no meio policial, existem muitos Bêbados Notórios.
Aliás, belo nome para uma banda de blues.
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DR GUERRA,
PERMITA-ME UMA RESPOSTA AO COLEGA DAS 23H23:
ACREDITE, COLEGA, A MAIORIA DA “VELHARADA” ADORARIA PODER SE APOSENTAR PARA CUIDAR DOS NETOS E O FARIA, SE NÃO FOSSE PERDER 45% DO SALÁRIO.
VC PARECE SER POLÍCIA NOVO, DAQUELE QUE CHEIRA LEITE, USA A LATA PENDURADA NO PEITO E NAO LARGA A PISTOLA, NEM PRA IR AO BANHEIRO (E NÃO RARAS VEZES, SE PREOCUPA MAIS COM A EFICIÊNCIA DELA, DO QUE COM A SUA). HEHEHE!
BRINCADEIRINHA!
MAS, NÃO SE PREOCUPE, VAI PASSAR!
LOGO, LOGO, VC CAI NA REAL!
AI, PASSA A TER MAIS RESPEITO, COM QUEM VIVE POLÍCIA HA MUITO TEMPO, E APRENDE, QUE A CAUTELA QUE LHE É ACONSELHADA, PODE, EM MUITOS MOMENTOS, SER O Q VAI DECIDIR SE SUA FAMÍLIA VAI RECEBE-LO DE VOLTA NA VERTICAL OU NA HORIZONTAL!
OXALÁ VC ENVELHEÇA NA POLÍCIA, ILUMINE COM SUA EXPERIÊNCIA AOS NOVATOS COM EXCESSO DE TESTOSTERONA, E TENHA O DIREITO DE SE APOSENTAR COM SEU SALÁRIO INTEGRAL, PRÁ CURTIR SUA FAMILIA, COMO EU, HOJE, NÃO POSSO FAZER.
ENQUANTO EU ESTIVER POR AQUÍ, IREI A TODAS AS MANIFESTAÇÕES QUE FOREM FEITAS E LUTAREI, COM UNHAS E DENTES, PARA QUE VC CONQUISTE ESSE DIREITO!!!
ABRAÇOS DE UMA VELHA ROÇAPOL…
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Estes comentários estão exalando puro preconceito. A pinga, popular cachaça não é exclusividade do interior… E qunto ao preconceito contra idosos…. Esse é demais… Também posso distilar um pouco de preconceito para esse policinha de primeira hora quer ser melhor que os outros. Sai da fralda, chega pelo menos na segunda classe e depois venha se meter a falar dos mais antigos. Se é que voce vai chegar na segunda classe porque com essa noção de polícia que voce tem daqui há pouco vai começar a puxar corda. Voce sabe o que é puxar corda, né… ou ainda não deu tempo de aprender … Ainda tem outra que voce tem que aprender, policinha. Aqui, antiguidade é posto, entendeu. Até pra receber 15/30 tem que ter interstício. Voce sabe o que é 15/30??? Será que estão pegando no seu nome? Isso acontece, viu policinha!!!!! E se mal lhe pergunto, qual seu cargo????
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QUERIDA COLEGA ANJO13:
ASSINO EMBAIXO.
NÃO SOU NENHUMA MENINA E PRODUZO MAIS, E COM TANTA COMPETENCIA, QUE OS JOVENS QUE EXISTEM NA POLICIA.
ALIÁS, A PREGUIÇA ANDA DE MÃOS DADAS COM OS JOVENS. TIRANDO ALGUMAS EXCESSÕES.
ACREDITO QUE NA NOSSA CRIAÇÃO, À MODA ANTIGA, NOSSOS PAIS NOS ENSINARAM O VALOR DO TRABALHO E EM ESPECIAL, DO RESPEITO.
O COLEGA FALA COMO SE NUNCA FOSSE ENVELHECER…
MEU AMIGO, OS ANOS PASSAM TÃO RAPIDAMENTE, QUE VOCE NEM NOTA.
NÃO ME SINTO VELHA NEM SOU “VELHARADA.
E QUANDO DER MEU TEMPO, CAIO FORA.
NÃO SE PODE GENERALIZAR NADA NESSE MUNDO.
E AINDA, TENHO MAIS CORAGEM QUE MUITO HOMEM E TAMBÉM, QUE MUITO JOVEM, SÓ PARA VOCE SABER.
QUE VOCE TENHA MAIS RESPEITO POIS AQUI NA P.C.A MAIORIA JÁ PASSOU DE 35 OU 40 ANOS.
A VIDA E O TEMPO VAI TE ENSINAR MUITA COISA, ACREDITE POLICIAL “JOVEM”.
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Ao amigo das 23:23h.
Eu estou estudando a 2 anos para a prova de Tira. Não conheço e também nunca ouvi falar de alguém “comprar” gabarito. Isso é mentira. R$ 20.000,00? Tem polícia que nem juntou isso em 5 anos?!
Tem muito policial despreparado pois não tem interesse ou não nasceu para isso.
Se eu entrar para polícia, espero APRENDER MUITO COM OS MAIS ANTIGOS, pois não adianta raça se não houver técnica.Os mais antigos são muito mais espertos e tem como passar seus encinamentos.
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CARO ANÔNIMO MANÉ:
EU JÁ CHEGUEI LÁ.
VOCÊ PELO JEITO, DEVE ESTAR DE FRALDAS.
O QUE VEM OCORRENDO NA POLÍCIA É QUE ESTÁ ENTRANDO MUITOS PEDERASTAS E VOCE DEVE SER UM DELES, POIS
SÓ GOSTA DE JOVENS.
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Trabalhei em em plantão na zona leste, e muitas vezes, tentei arredondar ocorrência onde PM bate na mulher, poucas não pude arredondar, e todas as que acompanhei esta a bebida, algumas poucas tinham policiais civis(carcereiro foi a maioria), naquela epoca era calça branca, hoje, estou em dp de area nobre, mais sei que a bebida acaba com qualquer família.
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Decanos e Neófitos: minha menção à pinga (23:17, 03/12) não foi depreciativa. Sou do interior e sei que vocês da Capital também apreciam uma “amarelinha”.
O povo do Detran, então, se deixar, um caminhão tanque não dá nem para a saída.
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ATENÇÃO ATENÇÃO ATENÇÃO…
MEU AUMENTO ´DE SALÁRIO É NO VALOR DE R$70,00
ISSO MESMO “S E T E N T A – R E A I S”;
PEÇO AO ILMO DELEGADO DE POLÍCIA DR GUERRA QUE PÚBLICASSE ISSO EM DESTAQUE, PARA QUE TODOS OS LEITORES SAIBAM DESSA HUMILHAÇÃO.
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“O comando da PM deveria ficar atento e trabalhar com afinco para retirar esses policiais das ruas, porque eles representam um perigo para si mesmos e para a população.”
demissão a bem do serviço são as glorias dos que pelo comando foram entortados, fabrica de delinquentes é a PM, escravos anencefalos,
e querem implantar aqui na PC os mesmos moldes. cuiden-se
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