Máfia dos caça-níqueis tenta assassinar parente de Alckmin 4

23 DE NOVEMBRO DE 2007 – 16h08
Máfia dos caça-níqueis tenta assassinar parente de Alckmin
João Alckmin é primo-irmão do ex-governador de São Paulo. Há pouco mais de quatro meses outro atentado quase mata um advogado, polícia foi alertada e não prendeu criminosos, que atacaram novamente ontem. Polícia Federal pode entrar no caso que deverá ser acompanhado de perto pela OAB e entidades ligadas à proteção de jornalistas.
O radialista João Alckmin, que move dura campanha contra as máquinas caça-níqueis, levou dois tiros em novo atentado contra a sua vida, em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, Interior de São Paulo. Um dos tiros, disparado por trás, atingiu-lhe o pescoço; outro tiro, quando se virava, atravessou-lhe o braço e a barriga, saindo do outro lado. Nenhuma das balas atingiu órgãos vitais. No momento do atentado (18h30 de ontem, 22, quinta-feira), Alckmin passeava com seu cachorro na movimentada rua Humaitá, no centro da cidade. O cachorro avançou no criminoso, provavelmente evitando um terceiro tiro. O atirador fugiu a pé, mas foi visto por muitas testemunhas, e pode ser reconhecido. João Alckmin, 55 anos, primo-irmão do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, está internado na Santa Casa e se recupera bem. O caso está registrado no 1º Distrito Policial de São José dos Campos, com investigações agora a comando do delegado Paulo Pereira, do Departamento de Investigações Gerais, DIG. O Serviço Reservado da Polícia Militar já foi acionado. E a Polícia Federal, sob o comando do delegado Reinaldo Ragazzo Boarin, também deve entrar na investigação. Por tratar-se diretamente do caso Máfia Caça-Níqueis, investigado pela PF, o caso também passa pela alçada federal. João Alckmin está sob forte proteção policial no hospital onde está internado, assim como sua família. Atentado anterior foi ignorado Este é o segundo atentado em cinco meses contra João Alckmin. Em 5 de julho, o advogado Rodrigo Duenhas, confundido com ele, foi gravemente alvejado no pescoço, e até hoje se encontra em recuperação. A Polícia preferiu ignorar as evidências de atentado promovido pela máfia dos caça-níqueis e optou por investigar outros aspectos da vida da vítima. A investigação não chegou a qualquer resultado (abaixo, leia a nota divulgada na ocasião do primeiro atentado). Banda podre da Polícia Alckmin é alvo não apenas da máfia dos caça-níqueis, que lhe faz constantes ameaças e já metralhou o escritório de sua esposa, a advogada criminalista Tania Lis Tizzoni Nogueira, mas também de maus policiais – a chamada banda podre da Polícia. Já obteve, em campanha anterior, o fechamento dos desmanches clandestinos em São José dos Campos, porto seguro dos ladrões de automóveis. Em seu programa, o Showtime, na Rádio Piratininga, AM 750 kH, comandando uma rede de 50 emissoras, mantém um repórter que circula pelas cidades do Vale do Paraíba perguntando onde pode jogar nos caça-níqueis – e, embora as máquinas sejam proibidas por lei, até hoje sempre teve resposta positiva, mesmo quando a indagação é feita a policiais e guardas-civis.

POR CAUSA DO DESCASO: DOIS POLICIAIS MORRERAM E UM FOI GRAVEMENTE FERIDO

Secretaria admite falha em escolta de presos em Cubatão

Plantão | Publicada em 22/11/2007 às 19h57m

SPTV, O Globo Online

SÃO PAULO – A secretaria estadual de Segurança Pública admitiu que houve falha no transporte de presos no litoral paulista. Por causa do erro, dois policiais morreram e um ficou ferido durante uma emboscada para resgate de presos na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, em Cubatão . Os presos eram levados do Fórum do Guarujá para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente, na Baixada Santista, na noite desta quarta-feira.

Cinco presos foram resgatados na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, sob o viaduto da Rodovia dos Imigrantes, em Cubatão. A quadrilha cercou a viatura Blazer que fazia o transporte dos presos e disparou tiros de fuzis nos pneus, no radiador e no motor. Apenas dois homens faziam a escolta e o transporte dos detentos e foram baleados ao descer do veículo.

Um deles, Nílson Santos Oliveira, 32 anos, morreu na hora. O agente Marcelo dos Santos Valença, 61 anos, foi baleado e está internado no Hospital Modelo de Cubatão. Ele foi transferido da UTI para o quarto durante a tarde. Os dois trabalhavam na Delegacia do Guarujá. Oliveira era carcereiro e Valença agente policial. Ao chegar ao local para socorrer os colegas, Cícero Roberto de Oliveira, do Grupo de Operações Especiais (GOE), de 39 anos, sofreu um infarto fulminante e também morreu.

O diretor do Deinter 6, Waldomiro Bueno Filho, afirmou em entrevista ao ‘Jornal da Tribuna’ que a polícia só foi informada na manhã desta quinta-feira sobre a alta periculosidade de um dos detentos transportados. Com isso, usou uma escolta que era considerada adequada para presos comuns.

O secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, também admitiu o erro.

– O ideal é que escolta fosse feita no chamado “bondão”, pela secretaria de Administração Penitenciária e pela Polícia Militar. Mas isso é o ideal. Estamos fazendo o que é possível – disse Marzagão.

Um dos cinco presos resgatados durante a ação, Ivanildo Pereira da Silva, morreu em tiroteio com a polícia numa favela de Cubatão. Continuam foragidos Henrique Santos Rocha, vulgo ‘Perninha’, Valmir Ferreira Torres, Ricardo Ferreira Santos e Luis Eduardo Marcondes de Barros. Segundo a Delegacia Seccional de Santos, o objetivo do bando era resgatar ‘Perninha’, que apresenta alta periculosidade.

A quadrilha era formada por cerca de oito a dez homens. Eles usaram vários carros para cercar o veículo que transportava os presos. Os detentos fugiram em três veículos, um Fox, um Polo e uma picape EcoSport. Um dos carros foi abandonado 500 metros após o local do resgate. Outros dois veículos foram encontrados em uma estrada de terra da região. A quadrilha teria fugiu a pé pela Estrada Paratinga, em São Vicente.

Comentários:

O MUNICÍPIO DO GUARUJÁ NÃO POSSUI TITULAR DESDE ABRIL; POR VONTADE E DECISÃO DOS SENHORES DELEGADOS DIRETOR DO DEINTER-6 E EX-SECCIONAL.

E O RESPONSÁVEL PELO EXPEDIENTE NÃO PODE ESTAR EM DOIS LOCAIS AO MESMO TEMPO: SANTOS E GUARUJÁ. ASSIM, NÃO HÁ ZELO PELA SEGURANÇA DOS OPERACIONAIS.

E SEGUNDO O EX-SECCIONAL A VACÂNCIA SE DEVE A FALTA DE DELEGADOS COM O PERFIL NECESSÁRIO: competente, disciplinado e hierarquizado.

ARGUMENTOS DO SENHOR ELPÍDIO REFERENDADOS PELO ATUAL DIRETOR DO DEINTER-6 E PELO EX- DELEGADO GERAL, o quais nunca estiveram nem aqui nem aí para o fato de um grande município não dispor de um Titular.

TAMBÉM, CONFORME A NOSSA VISÃO, ESTÃO EM FALTA OS SEGUINTES REQUISITOS:

INTELIGÊNCIA, HONESTIDADE , FRANQUEZA, HUMILDADE E HUMANIDADE(acabei esquecendo: CORAGEM).

TANTO QUE DIRÃO: a vacância não possui qualquer relação com o fato.
Aos Senhores , policiais operacionais , caberá o julgamento.