DO DELEGADO SENADOR

TEXTO DA CONTESTAÇÃO: ARGUMENTOS COM ALGUNS NOTICIÁRIOS ACUSATÓRIOS VEICULADOS E DIVULGADOS PELA FOLHA, E POR TODA IMPRENSA NACIONAL (Vide no texto manchetes e os noticiários nos links)
ENVIADO POR E-MAIL AO JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO.
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From: “Georges P. Sellinas” To: “Folha Tendencias Debates” Cc: “Roberto Barbosa” Subject: CRIME DE AUTORIDADEDate: Mon, 26 Apr 2004 15:34:26 -0300MIME-Version: 1.0Content-Type: multipart/mixed;boundary=”—-=_NextPart_000_000E_01C42BA4.00BE29F0″X-Priority: 3X-MSMail-Priority: NormalX-Mailer: Microsoft Outlook Express 6.00.2800.1106X-MimeOLE: Produced By Microsoft MimeOLE V6.00.2800.1106
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Ao Jornal Folha de São Paulo
Tendências/Debates
debates@uol.com.br
Vítima do tempo
“Faça o que eu mando, mas, não faça o que eu faço”. É o que ensina a matéria publicada (“Crise de autoridade”, “Tendências/Debates”, 23/4), de autoria do ex-diretor do antigo DOPS (na época da repressão), ex-superintendente do DPF/SP (Depto. de Polícia Federal Regional de São Paulo), ex-diretor-geral da mesma Entidade, ex-secretário de Segurança Nacional e atualmente senador da República, delegado Romeu Tuma.
Em seu debate, na data em referência, ele argumenta: “Por 29 vezes nossa Constituição Federal emprega o vocábulo ‘autoridade’, no singular ou plural. Entretanto exime-se de definir essa palavra, o que nos leva a consultar outras fontes. E continua:Vemos assim que a Carta usa o termo no sentido de abranger todo representante do poder público ‘que tem por encargo fazer respeitar as leis’, como expressam o dicionário ‘Aurélio’ e outros de igual valor”. Ainda ele (Tuma), acrescenta: “Portanto quem exerce autoridade tem a obrigação de ser o primeiro cidadão no respeito à lei, principalmente quando ela o obriga a agir para impô-la, a ponto de lhe reservar sanção penal caso se omita. Se não atuar como foi preceituado, a autoridade estará lesando o múnus público e cometerá o crime de prevaricação”.
Considero inclusive necessário de acrescentar, que naquele mesmo dicionário, que o sr. senador mencionou, como também, em outros de igual valor, definem ainda:
Omissão: Ato ou efeito de não fazer aquilo que moral ou juridicamente se devia fazer.
Omitir: Deixar de fazer, dizer ou escrever. Deixar de lado; não tomar conhecimento. Não atuar, não manifestar-se, não se pronunciar, quando seria de esperar que o fizesse. Os funcionários fazem arbitrariedades e o chefe omite-se.
Prevaricação: Crime perpetrado por funcionário público, e que consiste em retardar ou deixar de praticar, indebitamente, ato de ofício, ou em praticá-lo contra disposição legal expressa, para satisfação de interesse ou sentimento pessoal.
Parece que o referido senador da República, esqueceu quantas vezes omitiu, ou prevaricou durante os exercícios de suas responsabilidades como autoridade!
O admirável, com relação ao acima exposto, é, a pratica de aulas com relação aos deveres da autoridade. As ocorrências do passado o classificam como opositor ao respeito da matéria defendida, conforme provam freqüentes noticiários. Sem considerar ao mínimo, ou pelo menos parcialmente, a devida precaução com os leitores, que colecionam inúmeros acontecimentos, que permitem manter a atualização do seu currículo, com as suas vastas omissões e prevaricações, aqui apresentadas
Nada melhor que o próprio testemunho formado pela matéria veiculada com título: “Crise de autoridade” de autoria do referido senador, em paralelo aos noticiários abaixo apresentados para confirmar e justificar a razão da minha reação ao ler aquela “aula” na coluna: Tendências/Debates!!!
Tentarei justificar o acima exposto, relembrando alguns dos crimes, de omissão e prevaricação, cometidos pelo atualmente senador da República, amplamente apontados e divulgados pela imprensa nacional (jornais, revistas, como também, em noticiários virtuais que circulam pela Internet), durante os três últimos decênios. Tais noticiários, deveriam inclusive ter auxiliado em incluí-lo, junto com alguns afiliados, no propósito da Operação Anaconda! Escapou! Foi favorecido! Conclusão certa derivada de uma análise do currículo acima exposto. É, o hábil Vice-Rei (Tuma), é o gênio da estratégia, conforme argumentou a jornalista Miriam Leitão em sua reportagem: “O Caçador de Manchetes” (jornal do Brasil, 06/04/1986). A mesma reporter, ainda acrescenta: Em 79, na greve dos jornalistas, foi esse herói quem delegou aos seus auxiliares a tarefa de prender, fichar e interrogar os presos, enquanto na outra sala consolava e tranqüilizava os parentes dos jornalistas. Demonstrou como um bom artista pode se sair bem em qualquer enredo.
Aproveito da oportunidade de destacar alguns noticiários que apontam omissões, prevaricações e outros crimes de autoria do sr. senador, ou de seus subordinados, por ele, favorecidos: DOPS continuou a fichar políticos mesmo depois de ter sido extinto (Diário Popular, 14/03/1999) Extorsão Federal (Revista Veja, 27/05/1992) PF não permite depoimento de delegado sobre extorsão a Pinotti (Folha da Tarde 18/02/1992) Tuma é acusado de omisso (Estado de São Paulo, 13/04/1991) Espionagem “ronda” o comando da PF (Folha de São Paulo, 19/07/1998) Veronezzi deve ser o próximo (Jornal da Tarde, 24/08/1988) Delegado é suspeito de prevaricação (Folha de São Paulo, 04/04/1992) Documento liga Tuma a doleiros (Folha de São Paulo, 28/07/2000) A cena do inhame (Revista Veja, 11/12/1991) Uma reunião informal (Jornal da Tarde, 19/11/1992) Acusação a Romeu Tuma de manter relações com ex-juiz Nicolau (Folha de São Paulo, 01/10/2000) Cerco ao Condor (Revista IstoÉ, 1599 de 24/05/2000) A dupla de ouro de DOPS (revista Época, 27/11/2000) Amigo de Tuma é denunciado a Justiça Federal (Jornal Diário do grande ABC, 07/04/1992) Tuma faz a defesa de Veronezzi ao Ministro da Justiça (Diário Popular, 28/03/1989) O compadre doleiro (Revista Veja, 04/12/1991) Xerife sob suspeita (Revista IstoÉ, 1373 de 24/01/1996) Veronezzi defende delegado que chefiava agentes envolvidos em contrabando (Jornal da Tarde, 28/11/1991) Erundina acusa Tuma de aliado da ditadura (Jornal da Tarde, 31/08/1994) Juízes federais criticam ação de Tuma nas Fraudes (Folha de São Paulo, 20/03/1985) Tuma conhecia destino de desaparecidos (Arquivo do SNI, Folha de São Paulo, 21/06/1992) Confirmada investigação do CIEX (Jornal da Tarde, 31/03/1992) Luiz Estevão liga Tuma a ex-juiz (Folha de São Paulo, 28/07/2000) Relatório da CPI acusa Collor, Santana e Tuma (Folha de São Paulo, 18/05/1994) O caçador de manchetes (Jornal do Brasil, 06/04/1986) Tuma na terra de Marlboro (Jornal da Tarde, 26/08/2000) Condenado pela Justiça assessora Tuma (Folha de São Paulo, 16/09/1994) Tuma rechaça críticas a sua administração (Estado de São Paulo, 16/06/1997) Polícia Federal fracassa nas buscas (Jornal do Brasil, 22/02/1989) Denúncia criminal contra delegados (Jornal da Tarde, 18/01/1992) Dossiê de EJ (Eduardo Jorge Caldas Pereira), envolve Temer e Tuma com ex-juiz Nicolau (Folha de São Paulo, 05/08/2000) Contrabando da sobrinha de Romeu Tuma. Processo nº 8239494; Natureza: Inquérito Policial; Autora: Justiça Pública; Indiciada: Sonia Tuma; Juíz: João Carlos da Rocha Mattos. Delegado tenta ajudar amigo falsificador (Estado de São Paulo, 11/12/1998). PF acusada de dar proteção ilegal a Leopoldo Collor (Folha de São Paulo, 16/08/1993). Uma reunião ‘informal’ Jornal da Tarde, 19/11/1992). Acusado no Paraná ganha promoção (Folha de São Paulo, 02/07/1998). Veronezzi é exonerado da Polícia Federal em SP (Estado de São Paulo, 30/10/1992). Empresário afirma ter sido coagido pela PF (Folha de São Paulo, 03/08/1993). Ex-superintendente da PF é acusado pelo traficante de participar do desvio de US$.2 milhões. (Estado de São Paulo, 19/11/1992). Senador volta a atacar Tuma (Folha de São Paulo, 28/09/2001). Os últimos dias da lenta agonia (Revista Época, 176 de 1º/10/2001). Jader ataca Tuma com referência à ditadura (Revista Época 27/09/2001).
Tuma mais ligações com Lalau Mais ligações com doleiros Mais acusações Mais sobre parcerias Mais sobre ligações com Lalau Barbalho Desmascara Tuma.
NOTA: Estão sendo preparados MAIS links com os noticiários da imprensa nacional, apontando acusações de omissões, prevaricações e outras irregularidades do acima senador, cuja maioria é de veiculação do jornal, Folha de São Paulo.
CONCLUSÃO: Pelo exposto naquela matéria, o sr. senador, talvez se julga, acima de qualquer comentário que vem difamá-lo ou caluniá-lo. Passando por cima de suas omissões, prevaricações e outras acusações proferidas por toda a imprensa. Considerando-as improcedentes, falsas ou caluniosas. Desprezando os noticiários, ou ainda, desmoralizando a veiculação da informação. Nada, parece desabonar o profissional de imagem ilibada, conforme argumentou a jornalista Miriam Leitão em sua reportagem: “O Caçador de Manchetes” (jornal do Brasil, 06/04/1986). Escapou-se de inúmeras tempestades, no passado! Prova disso, é as suas “estratégias” ao longo das suas atividades policiais, principalmente, na época que trabalhara ao lado do truculento torturador delegado Sérgio Paranhos Fleury, e alguns outros auxiliares!
É, o hábil Vice-Rei (Tuma), é o gênio da estratégia, acrescentou a mesma jornalista Miriam Leitão, destacando: Em 79, na greve dos jornalistas, foi esse herói quem delegou aos seus auxiliares a tarefa de prender, fichar e interrogar os presos, enquanto na outra sala consolava e tranqüilizava os parentes dos jornalistas. Demonstrou como um bom artista pode se sair bem em qualquer enredo. O habilidoso Tuma reservava para si o simpático papel de fazer a triagem dos prisioneiros, depositando os inocentes, a grande maioria, nos braços agradecidos dos pais. Virou herói.
Vão longe os tempos em que Tuma prendia Ilustres como Luís Ignácio Lula da Silva, Djalma Bom, o ex-secretário da Justiça de São Paulo, José Carlos Dias, e até o senador Teotônio Vilella.
REFERÊNCIAS: As acima mencionadas publicações e, inúmeras outras, divulgadas por toda imprensa nacional, com relação as várias gestões que desfilaram até hoje, do senador em pauta, inclusive, seus afiliados e subordinados, encontram-se nos sites: www.anakonda.uswww.intocaveis.uswww.gs1.com.br como também, em outros que figuram nos acima mencionados, e ainda, em todos os mecanismos de busca, pesquisando nominalmente pela Internet.
Georges P. Sellinas, 78 – Formado em engenharia industrial e ex-diretor da empresa de detecção do crime tecnológico, Secretel, Serviço de Inteligência Científica Ltda. Aposentado.