Intimidade com o Abismo – Viver e Morrer Cinematograficamente 28

Praia Grande, uma nova Vegas tropical, com seus coronéis ,  xerifes ,  camarilha improvável , negociatas, traficantes de luxo e velhos caçadores de editais .

Ali, a morte nunca chega sozinha, vem com show pirotécnico e nota de rodapé filosófica.

Até quando se mata em família por conta de uma surubada entre cunhados !

Ruy?

Não fez por menos: morreu em grande cena, depois de viver no eterno papel de protagonista desconfiado, sempre entre um whisky com gelo,  uma mão no acelerador de uma Harley ou Ducati e um 38 no coldre de canela .

Canonizá-lo?

Jamais.

Mas quem não sentir inveja de um enterro com direito a capítulo final escrito em formato de blockbuster policial simplesmente nunca entendeu nada do submundo brasileiro.

Não, não se trata de escarnecer da morte de ninguém , pelo menos se o objetivo é manter o CPF ativo e o nome fora da boca de pistolagem anônima, mas muito profissional.

Lembrem da encrenca de quem ousou menosprezar o assassinato de Charlie Kirk: o destino não perdoa quem ri da desgraça alheia.

Mas não é preciso lançar lágrimas de crocodilo como muitos estão chorando!

Só que o caso do Ruy Ferraz Fontes é coisa de outro nível.

Aqui, não teve covardia: foi cinema puro, digno de roteiro do Scorsese, com De Niro, Pacino e um SUV preta entrando em cena com “requintes de tecnicidade” e sangue frio digno dos grandes clássicos do banditismo tropical.

Ao contrário do que o governador carioca apressou em berrar para as câmeras, Ferraz não foi só vítima …Foi protagonista, morreu com direito a perseguição, capotamento, desembarque tático e execução sincronizada.  

O  Ferraz não foi morto covardemente!

Ele foi morto cinematograficamente…

E com direito o requinte de uma aula de “fogo contra fogo em um dia de treinamento” digna das melhores academias policiais ou dos melhores clubes táticos desse pessoal americanista e extremista.

Quem nunca sonhou em um fim mais digno, aqueles “do bom e do melhor” que a vida oferece só para quem também sabe bater cartão nas esquinas do poder e nos meandros do erário?

E antes que algum moralista da FEBRABAM ou do DEIC  enfie o dedo na tela: não é deboche ou demonização !

Sim, Ruy continuava  xerife na PMPG , patrão da cidade mais próspera do litoral paulista, e circulava entre políticos , empresários, banqueiros  de fintech, traficantes e construtoras com a desenvoltura de quem entende que, nesse país, o crime às vezes é só questão de perspectiva .

Grampeava até Secretário de Segurança , investigava ladrão, fechava acordos de não persecução policial, servia aos banqueiros  e ainda faturava o salário do mês ; genialidade que não se aprende na Academia de Polícia, só nos bastidores da vida urbana.

E no DEIC  se um larápio se fizesse difícil, bastava um telefonema de alguém da repartição : “Sua mãe, esposa ou irmão estão esperando  por um advogado para uma troca de ideias!”

E não chamem a isso de sequestro!

É apenas um dos métodos pouco ortodoxos de investigação policial!

E que não constam de nenhum manual de teoria e prática investigativa dos professores Coriolano Cobra , Luiz Carlos Rocha e Dr. Marchi de Queiroz …

Aos quais rendo homenagens!

Inteligência pura; só quem tem uma boa quantidade de neurônios delinquentes no cérebro sabe que para ser  policial, homem do poder, ou bandido legítimo, é preciso pensar como o inimigo.

Eu invejo e elogio!

Investigar essa morte?

Mais fácil achar quem consegue cruzar a orla da Praia Grande sem tropeçar em uma licitação suspeita, um cargo comissionado “de confiança”  ou meia dúzia de gangsters  vitaminados por contratos públicos de saúde, transporte e obras públicas .

Sem esquecer de obras civis ao preço de R$ 20.000,00 o metro quadrado , lavadas à perfeição.

No fim das contas, Ruy morreu como viveu protagonizando o papel principal .

Tenho empatia sim !

Não levem flores ; deixem admiração, talvez inveja.

Afinal, morrer bem é privilégio de poucos nessa selva, e não cabe a mim rir , chorar , santificar ou satanizar.

Romantizo !

Me coloco no lugar dele e sinto uma ligeira inveja . 

Para despachar  o Gonzo Flit Paralisante basta contratar uma trombadinha de 1m50 armada de canivete.

E não deixo pensão para viúva rica  ; nem patrimônio para filhos.

Portanto há que se celebrar a gente que morre bem na fita…

Até no assassinato!


PS – E ainda lembro da famosa frase do filme “Batman: O Cavaleiro das Trevas” : Ou você morre como herói, ou vive o suficiente para se tornar o vilão!

Ninguém quer comemorar morte, nem canonizar corrupto: mas que inveja daquele que conseguiu pular do trem antes de o roteiro o transformar no inimigo número um da sua própria moralidade.

Prove que estou errado, ou torça para morrer herói porque quem sobrevive demais vira lenda de podcast ou caso de polícia.

Flit Paralisante, amigo: a única bomba capaz de tocar o terror na mosca e no justiceiro ao mesmo tempo!

O novo bordão do Gonzo Flit Paralisante – Prove que estou errado ou vai tomar no meio do olho do seu cu!

Prove que estou errado ou vai tomar bem no meio do olho do seu cu!

Charlie Kirk, esse prodígio pós-revolução do Instagram, invejado até pelo famigerado deputado bebum   Gustavo Gayer, aquele que prova  que gente como ele só é eleita por  “falta de capacidade cognitiva” da população ;  um  camelô de fake news que  protege a própria ignorância como  Cowboy do asfalto guarda  a última dose de cocaína  para a saideira de um puteiro de Goiânia.  

E todo seu debate se resume ao mantra: “Prove que estou errado!” 

A falácia do apelo à ignorância…

Menino, o argumento não é só uma muleta ; é uma amputação lógica, digna de Francis em seus dias ruínas, quando misturava a dor de próstata com o sarcasmo chique de Nova York.

Tarso de Castro tão puto que largava um uísque só pra lembrar que todo polemista é um vendedor de lama !

E , convenhamos, Kirk só vendia merda.

Me apresento: Gonzo Flit Paralisante, herói de meia página ;  agora apoiada numa boa cadeira Gamer pro ;  cuspindo Bukowski por entre as obturações gastas de dentista popular.

O lema do momento: “Prove que estou errado, ou vai tomar bem no meio do olho do seu cu!”.

Porque, se é pra fazer a discussão uma versão estendida do Chaves com carabina de 7,62mm atrás da porta, ao menos sejamos honestos : a lógica  e a razão foram assassinadas por Kirkey.

“Ai, que burro!”

O mundo gira, os algoritmos colapsam e o Flit Paralisante seguirá esperando que alguém prove o contrário ; com a mesma ansiedade de quem aguarda a próxima garrafa de Wild Turkey.

Dá-lhe, moço: que argumentação é essa onde o debatedor se pendura na marca fina da falácia, fingindo que o escotismo é ciência, para chutar o ônus da prova para a audiência ?

Francis desdenharia: “Oh, o novo empirismo – agora, se não me refutar, eu sou o Deus da lógica”.

Tarso gargalharia e pediria outra dose, invariavelmente paga  por alguém mais sóbrio que ele.

Bukowski?

Ele mijaria na pauta conservadora , e seguiria para os braços das putas e da poesia barata.

Prove que estou errado ou vai tomar bem no meio do olho do seu cu – é só uma tapa com luva cirúrgica, lubrificada ,  com o  convite para clínica de Proctologia retórica.

O Gonzo Flit Paralisante decreta: não há perigo de cancelamento onde quem fala não precisa mostrar a cara, só o cu  ; e nem todo refutador merece coçar o próprio olho até ficar cego procurando uma  lógica onde só existe a truculência e total ausência de bom senso ; onde o sarcasmo  espontâneo virou sinônimo de deboche ou escárnio .  

Provem que estou errado, enlutados Kirkinianos , ou… ocupem  o espaço que há de mais privilegiado na anatomia do ridículo.

Saúde!

E que o bom uísque americano continue inspirando somente poetas, escritores e os guitarristas!

Em defesa do neurocirurgião brasileiro Ricardo Barbosa vítima de covardia , desonestidade e antipatriotismo…Charlie Kirk era só um racista que chamou os brasileiros – pobres – do Nordeste de corruptos e criminosos 10

“No Brasil, existe um evento chocante e casual. Lembre-se que em 2022, Bolsonaro perdeu [a eleição] por uma margem muito pequena. Lembre-se que ele ganhou em todas as partes do país, exceto nas partes mais pobres, mais cheias de crime e mais corruptas do país, o Nordeste, onde o candidato da esquerda, Lula da Silva, venceu” ( Charlie Kirk )

Charlie Kirk usou essa frase em um contexto crítico ao julgamento de Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal, defendendo mais retaliações dos EUA ao Brasil e descrevendo o Nordeste brasileiro de forma pejorativa ao comentar o resultado da eleição de 2022.

O trecho original da fala está registrado publicamente e foi objeto de repercussão jornalística após sua declaração.

Não obstante , a nossa direita não repudiou o discurso de Kirk e , muito mais grave , o trata como mártir e quer seu nome em ruas brasileiras.

Charlie Kirk , conforme a lei brasileira , era um criminoso!

Os Jardins ficarão fedorentos , caso a Camara de São Paulo aprove tal iniciativa aberrante.

Em sentido contrário, os setores viralatistas atuam com extrema virulência contra brasileiros que não manifestaram compaixão pelo racista armamentista .

O caso do neurocirurgião brasileiro Ricardo Barbosa, por exemplo , traz à tona uma controvérsia sobre os limites da liberdade de manifestação, especialmente quando opiniões percebidas como irônicas ou mordazes colidem com pautas defendidas por setores autoritários , conservadores e armamentistas.

Além de sofrer um procedimento disciplinar junto ao CRM , por iniciativa de um vereador bolsonarista , o médico teve seu visto americano cassado vitaliciamente, ou seja: até que Trump seja politicamente morto pelos  americanos do lado do  bem, por  comentar no Instagram, em tom de ironia , sobre o  assassinato de Charlie Kirk —  famigerado  e mentiroso ativista da direita pró-armas dos EUA — destacando a “pontaria impecável” do sniper .

Não glorificou  a morte;  satirizou  a cultura da violência armada americana.

Liberdade de Manifestação

A Constituição brasileira garante a liberdade de expressão, mas  como se sabe esse direito não é ilimitado , pois a própria carta magna  impõe restrições ao seu exercício;  como a preservação da honra e da intimidade das pessoas.

Além de , por interpretação sistemática ,  a nossa legislação não permitir discursos preconceituosos em razão de religião, etnia ,características físicas , etc. 

Não se permite aquilo que genericamente se aponta como discurso de ódio ;  que é um conceito antijurídico ,  impreciso , aberto e que dá margem a interpretações jurídicas desonestas .  

E não há nada mais desonesto do que distorcer o direito para perseguições de cunho político.

Infelizmente, é comum ver casos onde instrumentos e conceitos jurídicos são manobrados por políticos e até operadores do direito para fins que destoam da legalidade e justiça.

Infelizmente, também, operadores do direito – de maioria dita “conservadora” – são dados ao que se pode chamar de ativismo interpretativo por maldade e má-fé!

A liberdade de manifestação não é absoluta ,  entretanto , no Brasil , as manifestações críticas a figuras públicas — especialmente quando direcionadas à ideologia ou às consequências pessoais e sociais de suas posturas — são tradicionalmente protegidas.

Ninguém foi  processado ou penalizado por dizer que Raul Seixas teve o fim que plantou por seus abusos e por sua pretensa admiração pelo Diabo ou por dizer que Cazuza morreu de AIDS por ser gay ou que Elis Regina  e Cassia Eler morreram por serem usuárias de cocaína!

E que até hoje são criminalizados  por quem acha que suas mortes foram castigos.  

Recentemente , houve  até quem exultou a morte de Rita Lee , bendizendo o câncer nosso de cada dia.  

E não esqueçamos do “eu não estou nem aí” do bispo dono da IURD ao comentar o suicídio de um dos seus funcionários: ao afirmar em uma live que o pastor “nunca foi um homem de Deus” e que não se responsabilizava pelo ocorrido, declarando que a situação era “problema dele com Deus” e que sua “consciência está perfeitamente limpa”.

Ora, no episódio em questão, a fala do neurocirurgião refere-se mais a uma crítica ácida sobre a cultura armamentista e seus desdobramentos do que a qualquer apologia ao assassinato ou de justificativa.  

A eventual falta de empatia , ainda que inferida pelo  tom sarcástico da curta manifestação ,  não é ilícita .

E exigir empatia por um mentiroso que atenta contra a soberania do Brasil seria exigir demais!

Que essa empatia seja reservada aos seus iguais!

Mas é difícil, para não dizer impossível, exigir empatia por um americano que propaga discursos de ódio e atenta contra a unidade nacional.

A indignação do médico, ainda que expressa de forma ácida, é um reflexo compreensível desse mesmo sentimento.

Verdadeiramente, quem afirma que os nordestinos são criminosos e corruptos por elegerem Lula não merece nenhum respeito, nenhuma empatia; ainda mais de um nordestino de Pernambuco!

A nossa legislação , jurisprudência e doutrina , entende que discriminação e disseminação de preconceito contra brasileiros do Nordeste em razão de sua origem , ainda mais com acusações injuriosas , equivale ao crime de racismo.

O racismo, nessas condições, é crime imprescritível, inafiançável e punido com reclusão de dois a cinco anos.

Charlie Kirk mereceria um processo criminal por racismo e ação civil pública !

O médico não celebrou objetivamente a morte física do ativista , explicitamente se referiu à morte desse ativismo , ou seja , dos discursos de ódio racial como política.

Sim, a bala foi direito na cervical desses extremistas ; o morto era apenas um autofalante.

A manifestação nada tem a ver com o seu juramento e obrigações éticas como médico.  

Perseguição Política

O episódio destaca o “modus operandi” de grupos conservadores  que , frequentemente , patrulham e expõem pessoas com pensamentos e condutas por eles consideradas  contra a lei ,  desencadeando perseguição pública e até mesmo consequências trabalhistas (como a perda de empregos).

No caso norte-americano, é comum a resposta institucional ilegal e desproporcional às manifestações contrárias ao despotismo republicano.

Até mesmo a linguagem mordaz tão comum na música,  literatura e jornalismo daquele país , agora se tornaram pretexto para retaliações.

A exigência de que todos nós – a quem chamam de esquerdistas –  permaneçamos sempre com neutralidade absoluta nas redes sociais é , além , de problemática, desonesta , criminosa e hipócrita.

E  muitas vezes, instrumentalizada juridicamente para perseguir , com ações judiciais e administrativas , o antagonista ( o inimigo ) .  

Hipocrisia Seletiva

Vale notar que escárnio e crítica mordaz a figuras públicas, especialmente quando envolvem temas polêmicos como armamento, supremacismo ou políticas conservadoras, estão sendo interpretadas e reprimidas com maior intensidade e severidade quando o alvo é um símbolo da direita do que quando a vítima é defensora de minorias.

Eu não sou coveiro !

A direita é tão sectária e criminosamente omissa  que em tempo algum sequer fez críticas ao seu bandido chefe Bolsonaro , quando ele escarnecia das vítimas da covid debochando dos asfixiados nas UTIs e dos cadáveres a espera de sepultamento sem cotejo.

E há alguém que pelo cargo deveria ter maior compromisso e respeito pela vida do que o Presidente da República?

Não existe!

Mas o brasileiro se deixou encantar por quem faz apologia da tortura e do assassinato por motivos políticos.

Em que pese Bolsonaro apenas ter manipulado a torpeza existente em  milhões de brasileiros.

Ele é só um espelho da fealdade humana!  

Fealdade que  se    revela nessa  seletividade acerca do que é liberdade de expressão  , muito  mais atrelada aos interesses de grupos políticos do que a uma defesa efetiva de valores universais.

O Direito ao Escárnio

A crítica mordaz (“escárnio”) faz parte do arsenal do discurso literário e jornalístico no mundo democrático.

E a frase popular “chumbo trocado não dói” ilustra a ideia de proporcionalidade: quem faz do debate público  um campo agressivo não pode exigir proteção absoluta quando se torna alvo de crítica contundente.

De todo modo,  recomenda-se cautela, pois  os patrões , os órgãos públicos , entidades de classe e os conselhos profissionais em geral  interpretam manifestações públicas como incompatíveis com o decoro esperado.

Há sempre um Fux em todos os cantos interpretando desonestamente preceitos jurídicos por inconfessáveis interesses .

E brasileiro prejudicando brasileiro por conta de um americano  –  medíocre , mentiroso e supremacista –  ter sido assassinado por outro americano idiota é o início de uma Guerra Civil ou o auge do antipatriotismo.

Que o Poder Judiciário faça justiça ao médico , pois certo ou errado , se goste ou não , apenas fez manifestação legítima !

Manifestação que, com os mesmos termos, a ninguém incomodaria se o defunto fosse um nordestino pobre, corrupto e criminoso.

Com efeito , o que está em jogo não é simpatia nem empatia, mas a sobrevivência da liberdade constitucional de crítica e até de escárnio, sem a qual não existe democracia.

O Judiciário, mais que punir ironias, deveria punir de fato o racismo, especialmente os cometidos contra brasileiros.

Aviso Legal / Legal Disclaimer – ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE

🇧🇷 Em português:

Este texto é uma manifestação artística, cultural, crítica e opinativa, protegida pelo artigo 5º, inciso IX da Constituição Federal do Brasil, que garante a liberdade de expressão e criação, inclusive satírica.
As expressões utilizadas têm caráter literário, simbólico e político, inseridas no contexto do humor ácido e do direito à crítica pública a figuras com atuação pública destacada. Não representam incitação à violência, ódio ou discriminação.
Nomes citados e opiniões emitidas referem-se a personagens públicos e são sustentadas por fatos amplamente divulgados pela mídia. O autor rejeita toda e qualquer forma de preconceito ou violência.
O conteúdo visa exclusivamente contribuir para o debate político, histórico e cultural dentro dos limites democráticos.

🇺🇸 In English:

This article is an artistic, cultural, critical, and opinion-based expression protected under Article 19 of the Universal Declaration of Human Rights and the constitutional right to freedom of speech.
The language used is symbolic, satirical, and politically charged, aimed at critiquing public figures and actions relevant to society. It is not intended to incite violence, hatred, or discrimination of any kind.
Mentions refer exclusively to individuals acting in the political or public sphere, based on widely known facts reported in the media. The author stands firmly against all forms of intolerance or injustice.
This content exists solely to foster democratic, historical, and cultural debate.

🇪🇸 En español:

Esta publicación es una manifestación artística, crítica y de opinión, protegida por el derecho constitucional a la libertad de expresión en cualquier estado democrático.
El lenguaje empleado es simbólico, satírico y crítico, y tiene como único objetivo ejercer el derecho a la crítica pública sobre figuras y discursos de relevancia política. No incita al odio, la violencia ni a la discriminación.
Las referencias personales aluden únicamente a actores públicos, en base a hechos informados por los medios. El autor rechaza toda forma de violencia o intolerancia.
El fin de este contenido es fomentar el debate democrático, cultural e histórico desde una postura crítica y reflexiva.

Quando o Racismo Quer Definir Quem Mata …Rezei para assassino não ser um de nós, disse o governador de Utah…Eles queriam que fosse um negro, um latino ou transexual 3

Quando o Racismo Quer Definir Quem Mata

Agressividade é como Bourbon  101 proof :  todo mundo empolgadão na primeira dose, mas, quando a ressaca chega, ninguém quer lembrar o que fez durante a beberagem .

Dia desses cruzei os noticiários digitais do submundo americano, onde até o sistema de som parece gritar :

Tirem as armas do congelador e disparem !

Mas quem ouve esse chamado é sempre o mais idiota,  o mais esperto corre.

Charles  que não era o Anjo 45, herdeiro da verborragia obscura, sacava o microfone, disparando ofensas como quem dispara balas de festim: ou reais.

Sempre atirando nos mais fracos , como todo “conservador extremista” !

Um cuzão perigoso como o outro Carlos…

(  O filho da puta do  Charles Manson )

Seu projeto não é debater, é demolir.

É erguer a bandeira de uma pureza fictícia sobre os escombros dos “outros”: o estrangeiro de pele e pelo  diferentes, a família que não se enquadra, o pobre que ele chama de preguiçoso. 

“Guerra cultural!”, diz ele, de pupilas dilatadas pela  cocaína tão adorada pela boa gente conservadora .

O X  lotado, pronto para a glória ou o cancelamento.

Todo mundo vira gladiador do teclado, apostando que violência é toque de Midas: transforma qualquer “outro lado” em vilão, converte likes em dogmas e faz do inimigo uma caricatura  fraca e engraçada, até a hora que ela puxa o gatilho de verdade.

Bum!

Um dia iluminado para a America …Um filho da puta a menos morto por uma bala quente…

Seria melhor atirar no presidente!

Sim, no centro desse circo de horrores, a figura do palhaço rei: Donald Trump, o arquiteto que transformou o complexo de superioridade em plataforma política.

Ele não grita apenas; ele legisla pela humilhação.

Mede sua força pela altura do muro que ergue, pela profundidade do abismo que cava entre nós e eles, entre a suposta “grandeza” e os que ele decreta como descartáveis. 

No fim do espetáculo, a besta  tomba no palco, vítima da mesma agressividade das gangues de latinos transexuais  que prometia combater.

Trump aparece, puxa um lamento vazio por uma vítima de um monstro que ele mesmo alimenta com discursos de desprezo. 

O governador reza o pai nosso e a ave maria para que o crime seja atribuído a uma minoria, não um branco  do grupo dominante; perpetuando o preconceito estrutural, transferindo o estigma e reforçando associações negativas com grupos já discriminados.

Esse padrão é característico do racismo contemporâneo presente em atitudes, palavras e políticas de exclusão social.

Desumanos e doentes!

A oposição  revida , mas não há ninguém realmente inocente, só um imenso carnaval de pólvora e hipocrisia.

O cadáver do ativista, aliás, não tem peso suficiente para gerar heroísmo, só serve para mostrar que o bumerangue volta . E sempre volta.

Quem se alimenta da violência vira prato do próprio banquete.

O Flit Paralisante, entre um gole e outro, brinda a moral da história: a agressividade é só mais um jeito sujo de vender a ignorância.

É o combustível de um projeto de poder que precisa criar inimigos, inferiorizar vidas e vender a ilusão de que alguns nasceram para mandar e outros para servir.

Quem sai distribuindo bordoada não pode reclamar quando o mundo resolve bater de volta, sem avisar.

Talvez seja hora de trocarmos o Wild Turkey  por café forte.

Ao menos, a ressaca é menos sangrenta e a lucidez nos permita a enxergar a humanidade; que tentam nos vender como fraqueza!

Como sou o “paradoxo ambulante”  – e não tenho compaixão por esse tipo –  bebo  o defunto!  

Descanse sem paz, Filho da Puta!


Nossas homenagens e admiração por americanos como o ator Tom Hanks

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🇧🇷 Em português:

Este texto é uma manifestação artística, cultural, crítica e opinativa, protegida pelo artigo 5º, inciso IX da Constituição Federal do Brasil, que garante a liberdade de expressão e criação, inclusive satírica.
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Nomes citados e opiniões emitidas referem-se a personagens públicos e são sustentadas por fatos amplamente divulgados pela mídia. O autor rejeita toda e qualquer forma de preconceito ou violência.
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