Tal pai , tal filho – Eduardo é canalha , covarde e filho da puta como Jair …Ministro, não tenha piedade dessa escumalha ! 3
A boa notícia de Bolsonaro: perda total e desespero garantido pelos 37 anos de pena

Está prestes a se concretizar aquilo que uma legião de fanáticos bolsonaristas jurava impossível: a condenação irremediável de seu ídolo e líder máximo, Jair Bolsonaro, a regime confortavelmente fechado, longe das luzes do poder, da adulação virtual e da sua corte exótica de bajuladores oportunistas .
Não se trata de mero capricho judicial, nem de perseguição política inventada por teorias conspiratórias nos subsolos das redes sociais imundas .
Estamos diante do resultado mais previsível que se pode esperar para quem lidera, planeja e executa o maior ataque institucional já visto nesta republiqueta tropical desde a redemocratização.
De acordo com o cálculo da pena nos moldes da legislação vigente, a soma por organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado ultrapassaria facilmente a barreira dos 40 anos de reclusão.
Entretanto , como o Flit Paralisante não tem o mesmo rigor de Alexandre de Moraes, a pena aplicada de acordo com os nossos cálculos rudimentares será na ordem de 34 de reclusão e de 3 anos de detenção.
E tudo devidamente agravado pela liderança, pela torpeza dos meios e pela gravidade institucional.
E total constrição de bens móveis , imóveis , direitos e valores .
Regime inicial?
Fechado, é claro!
Progressão de regime?
Só para quem se resigna a uma longa penitência em cárcere e demonstra um comportamento irrepreensível, tarefa como se sabe inalcançável para personalidades psicopáticas .
Enquanto os seguidores – movidos por paixão, cegueira deliberada ou pura má-fé – se agarram à narrativa de vítima da perseguição e humilhação, a realidade jurídica cai como uma bomba: a derrota é total, o sonho do retorno ao poder virou pesadelo prolongado, e quem apostou na impunidade talvez precise rever urgentemente seu plano de vida.
Não é perseguição; é o funcionamento objetivo das instituições, amparadas por leis sancionadas pelo próprio acusado ( para punir os outros ) , inclusive.
E o pacote anticrime ( do aumento de 30 para os 40 anos ) , que tanto se vangloriou de criar, só piorou ainda mais o cenário contra réus desse calibre , uma ironia digna de um romance policial.
Quer saber o que seria da trupe golpista se o julgamento ocorresse na China?
Prisão perpétua, pena de morte, sumiço sem direito a apelo ou narrativa vitimista.
Aliás, para ser justo, o blog confessa: em casos como este, gostaria de ver penas ao estilo chinês e, sinceramente, que militares e policiais acusados de atacar o Estado fossem presumidos culpados desde a investigação, tendo que suar para provar inocência em vez de tripudiar sobre a fragilidade normativa da república.
Ninguém aqui se compadece de golpistas, especialmente de farda ou distintivo no paletó.
Bolsonaro, tenha uma vida longa…Na cadeia!
(Quando pipocar ações por teus atos de corrupção e peculato você não sairá mais das grades! )
De onde saiu um boi, saiu uma boiada: o curral institucional de desvios na PM paulista…Tarcísio de Freitas não acreditar na Justiça acreditando no Derrite e na Polícia Militar é culpar o colchão por ser corno 2


De onde saiu um boi saiu uma boiada
A paráfrase ao ditado sertanejo: “de onde saiu um boi, saiu uma boiada” aplica-se com precisão cirúrgica aos ainda recentes escândalos envolvendo oficiais da Polícia Militar paulista.
O chamado tenente McLaren, Fernando Genauro da Silva, egresso da Academia do Barro Branco, foi preso acusado de envolvimento direto no assassinato do empresário e delator do PCC, Vinícius Gritzbach, executado em novembro de 2024.
Apenas cinquenta dias após o crime, o oficial ostentava nas ruas uma McLaren avaliada em mais de R$ 2,2 milhões, um escárnio que levantou inevitáveis suspeitas de enriquecimento ilícito.
O TENENTE MCLAREN
Segundo as investigações, Genauro teria autuado como motorista da equipe que emboscou e executou Gritzbach, delator de operações criminosas ligadas ao PCC.
Preso junto com outros policiais de choque, o tenente integrava uma unidade tida como “elite” e símbolo de moralidade operacional.
A investigação já levou à prisão pelo menos 16 policiais militares, entre praças e oficiais, muitos deles com passagens pelo Choque e pela Rota.
O detalhe mais estridente — a compra da McLaren em tempo recorde — virou metáfora de impunidade e escárnio. Afinal, qual jovem oficial poderia adquirir, de salário, patrimônio desse vulto?
Não se trata, porém, de um “caso isolado”.
O histórico está farto: dezenas oficiais do Barro Branco , desde tenentes a coronéis , já se viram implicados em crimes graves, incluindo homicídios, execuções por encomenda, milícias e corrupção direta.
O episódio apenas escancara o que os estudiosos do sistema penal vêm sustentando há décadas: o oficial bandido da PM não é fruto do acaso, tampouco de uma má educação familiar.
É produto da própria Polícia Militar e da sua cultura interna.
O TENENTE MATADOR DE MENDIGOS

Outro exemplo emblemático é o recente caso do chamado “matador de mendigo” – o tenente Alan Wallace dos Santos Moreira, da Força Tática da PM paulista, que executou com três tiros de fuzil Jeferson de Souza, homem em situação de rua, em junho de 2025, sob o Viaduto 25 de Março, no centro de São Paulo.
As imagens das câmeras corporais desmontaram a versão oficial de que a vítima teria reagido e confirmado que Jeferson estava rendido, desarmado, acuado e chorando, antes de ser friamente assassinado pelo oficial, até que a própria cúpula da PM classificou como “inaceitável” e “vergonhoso”.
Não por coincidência, a execução desse sem-teto ocorreu no contexto da pressão de comerciantes para a chamada “higienização” das áreas comerciais da capital paulista, evidenciando como parte da oficialidade da PM, nos crimes de rua, prestação de serviços sob demanda a interesses privados, reiterando que onde passa um boi, passa, sim, uma boiada institucional de violência e corrupção policial-militar.
CORONEL JACK – O ESTUPRADOR DA PRÓPRIA FILHA

Se não bastassem alguns casos de homossexuais pedófilos – desvio , digo da pedofilia , talvez originado de abusos sexuais dentro da caserna considerando que durante anos , com os hormônios em ebulição , permaneçam em ambientes unissexuais , onde a escuridão e silêncio faz com que prevaleça a lei do mais forte – um caso particularmente chocante de crime de violação sexual por oficial da Polícia Militar envolveu um coronel da corporação – Luiz Ikeda – sendo ele acusado de estupro de vulnerável contra sua própria filha de dez anos.
E nesta questão quero alertar que são exceções , mas posteriormente transcendem para o assédio sexual no ambiente de trabalho praticado por superiores contra subordinados e subordinadas.
Sendo de conhecimento público as sentenças absolutórias de estupradores pela Justiça Militar e as perseguições suportadas pelas vítimas denunciantes.
Segundo informações, o oficial abusou da criança e tentou se explicar publicamente com algumas absurdas sobre a “curiosidade” da filha, reforçando o quanto o próprio ambiente institucional e de poder pode servir de escudo, criando obstáculos para a responsabilização efetiva desses oficiais de alta patente.
O caso ganhou repercussão após vir à tona em 2025, quando a denúncia e o processo judicial passaram a ser amplamente noticiados, trazendo à tona mais uma faceta sombria dos desvios graves dentro do oficialato da PM, cuja proximidade com o poder tende a dificultar punições exemplares.
DELEGADOS DE POLÍCIA x OFICIAIS DA PM – a injustiça estrutural
A comparação entre a formação e a trajetória de delegados e de oficiais da PM é reveladora.
Delegados da Polícia Civil ingressam mediante concurso público que exige diploma de Direito e, geralmente, experiência prévia como advogados, servidores jurídicos ou operadores do direito.
Entram maduros, por volta dos 30 anos de idade, trazendo bagagem de vida e de profissão.
Oficiais da PM, ao contrário, ingressam adolescentes no Barro Branco e, após três anos de formação, obtêm vantagens funcionais e previdenciárias incomparavelmente superiores.
Esses anos como “alunos oficiais” já contam como tempo de serviço.
A diferença brutal se reflete não apenas em salários e previdência, mas na lógica do poder.
Enquanto os delegados constituem uma carreira civil-jurídica que exige experiência prévia, os oficiais formam-se como militares profissionais desde a juventude moldados por doutrina fechada, corporativismo cego e espírito de casta.
O MITO DA RESERVA MORAL
O oficialato ainda ostenta o título de “reserva moral do Estado” e proclama sua escola como “ninho das águias”.
Talvez tenha feito sentido em tempos da antiga Força Pública, mas há décadas a realidade vem desmentindo essa retórica.
Hoje o que se vê é uma sucessão de oficiais envolvidos em crimes graves e corrupção endêmica.
A cada nova prisão — e não são poucas — vai-se corroendo o mito erguido pela autoproclamação.
O tenente McLaren não é exceção; é elo de uma corrente.
Onde passou um boi, passa toda uma boiada.
A RAIZ NA CULTURA INSTITUCIONAL
É preciso insistir no ponto central: o oficial bandido é um produto institucional. A camaradagem, o protecionismo hierárquico, o culto à farda e a lógica corporativa erigem um ambiente que não só facilita, mas incentiva o crime uniformizado. Os “irmãos de farda” protegem-se entre si, os desvios se repetem como metástases, e o Estado assiste passivamente, mantendo diferenças estruturais que premiam essa corporação com benefícios funcionais e simbólicos.
Na Polícia Civil, ainda que haja problemas de corrupção, o modelo de ingresso e a exigência de maturidade profissional tendem a frear parcialmente a adesão direta do delegado ao crime organizado.
Se ingressa com vícios e virtudes , mas na Polícia Civil não se forma psicopatas perversos .
Entre oficiais da PM, ao contrário, a própria formação é o terreno fértil para o florescimento do desvio para a criminalidade violenta.
Quem mata por reconhecimento , logo matará por dinheiro ou por quaisquer mimos .
DESFECHO
O tenente McLaren, o tenente matador de mendigo e o coronel Jack estuprador são apenas a face mais caricata de um problema estrutural.
De onde saíram outros tantos já os precederam e outros virão.
O oficialato da PM paulista, longe de reserva moral, tornou-se fábrica institucional de desvios.
Mas essa responsabilidade decorreu da unificação dos órgãos policiais , determinadas em 1969, em plena Ditadura Militar que expôs a gloriosa Força Pública Paulista a membros de outras corporações , a exemplo do comissariado da Guarda Civil , considerado pelo Exército um caixote de maças podres.
E deu no que deu: os inspetores, politicamente mais ousados , logo assumiram o comando.
Não demorou , sem a mesma disciplina , na PM logo passou a estourar os casos de corrupção , violência generalizada e execuções sumárias .
Para quem não sabe, a guarda civil era muito conhecida pelas violências sexuais que praticavam vestidos com o uniforme azul.
Se há boiada, é porque o curral está aberto. E o curral, neste caso, chama-se Academia do Barro Branco.
Alerta, o Flit Paralisante reconhece e enaltece a força moral da ampla maioria dos membros da corporação que resistem às pressões do meio e às tentações políticas ou financeiras, conduzindo toda uma vida profissional de maneira discreta, honesta e distante de discursos de violência.
E o Corpo de Bombeiros, é um grande exemplo de órgão da Polícia Militar que se destaca pela integridade dos seus membros , profissionalismo, senso de missão e compromisso genuíno com o bem comum, permanecendo como referência ética e inspiração dentro das forças de segurança pública.
E por tal razão ao tenente Guilherme Derrite foi dada a oportunidade de se corrigir quando foi servir no 193 da PM, mas pelo que se sabe houve incompatibilidade bilateral.
Derrite , estão dizendo que o governo ordenou que a polícia forjasse um flagrante para o Tarcísio provar que não se deve confiar na Justiça…Exiba as imagens e áudios da prisão em flagrante
Uma das pessoas, um dos criminosos que estavam com mandado de prisão em aberto a serem cumpridos, era justamente ela, a irmã do Léo do Moinho, a Alessandra”, disse o secretário. Além do mandado de prisão, ela foi pega em flagrante. “Nesse contexto, ela também foi presa em flagrante porque estava portando entorpecente no ato da prisão”, concluiu Derrite.
Sabe como é , depois de o governador do estado afirmar que “não confia na Justiça” , só gente muito ingênua – para não ofender o povo – acreditará em você , no MP parceiro e na PM .
Em panos claros: enquanto o governo e seus braços policiais não expuserem provas contundentes e inequívocas (imagens e áudios completos do flagrante), a desconfiança prevalecerá, alimentando a tese de que tudo não passou de um teatro para fins políticos e de manipulação da opinião pública.
Segurança Fictícia e Moralidade Podre: Derrite, Tarcísio e o Teatro do Crime Organizado 3

Derrite faz propaganda da gestão Tarcísio e tenta jogar a culpa do crime organizado no colo do governo federal, mas esquece que o PCC cresceu justamente sob a vista grossa das polícias estaduais que ele representa.
É fácil posar de herói nas redes enquanto tolera assassinatos, corrupção e conchavos.
Antes de disparar acusações oportunistas, Derrite deveria explicar por que muitos dos seus policiais – justamente os tidos como mais valoroso – seguem visitando e taxando bocas de fumo a serviço de um sistema podre que garante dinheiro, carreira e poder.
E pior : roubando e praticando execuções sumárias a céu aberto mediante sob encomenda e pagamento de mafiosos.
Com efeito , o ex-tenente fanfarão – oportunista ao extremo – ao utilizar um episódio isolado para atacar adversários políticos e exaltar a própria gestão revela mais sobre a busca por capital político do que sobre compromisso real com a segurança pública.
E nenhum compromisso com a verdade.
As causas do crescimento do crime são historicamente compartilhadas por diversos atores e jamais serão enfrentadas de forma honesta por quem se vale da máquina pública para promover campanhas e ocultar responsabilidades.
Mas , verdadeiramente, a maior responsabilidade é dos governos estaduais que jamais tiveram efeito controle das suas policiais, especialmente no que diz respeito ao envolvimento de policiais civis e militares com a criminalidade estruturada.
A verdadeira medida de eficácia no combate ao crime é a reforma profunda das instituições, algo inalcançável enquanto tipos como o atual Secretário continuarem ocupando a chefia da Segurança Pública.
Arrivista , incompetente , inexperiente, violento e mentiroso!
O discurso de Derrite não resiste à análise séria: enquanto denúncias e práticas irregulares persistirem sob sua própria gestão, qualquer tentativa de definir responsabilidades ao governo federal será apenas manobra para esconder a própria torpeza.
Derrite, chefia uma pasta fétida e infestada de corruptos e homicidas encastelados no aparelho policial.
Deveria deixar de meter a língua suja onde não cabe, pois de bandidagem ele e a sua panela – com raras e honrosas excessões – entendem é muito!
Ministro de Lula visitar favela é obrigação que não insinua proteção a criminoso pé-de-chinelo…CONDUTA CRIMINOSA é Tarcísio de Freitas visitar bandido e caluniar Juízes 3

Por muito tempo, a favela foi usada como um depósito de drogas que abastecia a Cracolândia e funcionava como um quartel-general do crime no centro de São Paulo”, disse o governador… – Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2025/09/08/derrite-usa-operacao-contra-trafico-na-favela-do-moinho-para-cutucar-lula.htm?cmpid=copiaecola
Crime é governador visitar bandido preso e depois sair caluniando Juiz e pregando anistia e indulto para vagabundo.
Tarcísio , faltou você dizer que por muito tempo esse quartel-general do crime também abasteceu o bolso de policiais civis , policiais militares , deputados e , talvez , alguma “coisinha” abastecesse o Palacio dos Bandeirantes , já que é aí , na sua casa , que são feitas as negociações de indicação e nomeação da cúpula de Segurança Pública …
E diga para o seu chaveirinho – Guilherme Derrite – que suspeito é o fato de Ministro visitar uma favela ; mas é assustador e muito suspeito é que essa e todas as comunidades de São Paulo – do Rocio ao Paranapanema , diariamente são visitadas por policiais , especialmente os militares da área , em serviço de cobrança de “tributos extraordinários “.
O quartel-general do crime não está só na favela: também está no Palácio dos Bandeirantes .
E mais assustador do que um Ministro visitar uma favela é o Tarcísio de Freitas visitar um BANDIDO do gênero de Bolsonaro e , depois , agindo como um cachorrinho de estimação do chefe da organização criminosa golpista, sair propalando discursos inflamados contra o STF, pregando desconfiança na justiça e cometendo crimes contra a honra do Ministro Alexandre de Moraes…
Sim , dizer que magistrado fabrica enredo para perseguir processualmente seus adversários e agindo como tirano e ditador não é mera crítica …
É crime!
Tarcísio a sua conduta é vergonhosa e desastrosa para o Brasil , deixe de enfiar a língua suja no rabo alheio.
Quem prega anistia e indulto para bandido , bandido também quer ser…
Se já não for, né?
E na mesma ORCRIM …
E em por carioquês : VAI TOMAR BEM NO MEIO DO OLHO DO TEU CU!
O sionismo evangélico do Bolsonarismo: consequências negativas para a comunidade judaica 1

O sionismo cristão a serviço do bolso e dos inimigos de Israel
Diante da intensa polarização que marca nosso tempo, torna-se necessária a distinção entre a essência de uma identidade do mero simulacro de espiritual.
O sionismo, em seu sentido original e histórico, é patrimônio e atributo exclusivo do povo judeu,
Nasceu como expressão autêntica decorrente da fé, memória e cultura do povo judeu.
E como resposta pacífica à perseguição sistemática dos judeus na Europa; seu objetivo era garantir a autonomia e proteger a identidade judaica por meio de um Estado próprio em Israel
É um tributo ancestral à sobrevivência e à esperança, jamais à opressão ou à expropriação simbólica.
Enquanto o sionismo – original e sem desvios – representa o direito à autodeterminação e resistência contra a opressão, o antissemitismo perpetua o preconceito, o isolamento e os crimes contra o povo judeu, marcando algumas das páginas mais sombrias da história, especialmente da modernidade.
Não existe judeu renovado ou messiânico , diabólica invenção de empreendedores da fé que criam uma igreja como se abre um botequim …
Em determinadas localidades , lado a lado !
Do mesmo modo não existe sionismo cristão ou cristão sionista …
Mas abunda cristão judaizante !
E abundam a fanfarronice e estupidez…
Empunhar bandeiras dos EUA e de Israel, na avenida Paulista , em pleno 7 de setembro é fazer carnaval fora de época.
E o avanço do chamado “sionismo cristão” que caminha de mãos dadas com o bolsonarismo – ostentando bandeiras de Israel – patrocinado por setores pentecostais geridos por empresários da fé, preocupa e revolta boa parte da comunidade judaica.
Não é difícil entender o porquê: a instrumentalização de Israel, seus símbolos e sua espiritualidade, por grupos que fazem da religião um negócio – do tipo pagou está dentro – e da Bíblia mero pretexto para angariar votos e lucros, conspurca valores sagrados e vilipendia tradições milenares.
Nada pode ser mais injusto do que atrelar o judaísmo genuíno à mercantilização da fé promovida por gente de falsa moralidade, convertida “da boca para fora” e do bolso do fiel para os cofres do “bispo”.
Todos têm direito de se expressar e professar fé, mas nenhuma igreja, denominação ou pregador pode confundir a defesa ancestral da existência de Israel com a manipulação midiática e política em proveitos próprios.
É preciso, portanto, separar o joio do trigo.
Os israelitas, portadores de uma fé tão antiga quanto sofrida, não podem ver seus rituais, símbolos e bandeiras utilizados para legitimar projetos pessoais ou campanhas cujo sentido profundo ignora o real significado do sionismo.
Muitos judeus , aliás, têm se manifestado contra tal apropriação depreciativa, repudiando publicamente a associação entre o Estado de Israel e grupos que nada agregam de valor à história ou identidade judaica .
O sionismo cristão do bolsonarismo só faz aumentar o antissemitismo no Brasil ; causando o isolamento social da comunidade provocado por mal-entendidos e por discursos inflamados de gente sabidamente violenta e desonesta . Sob a bandeira sob a estrela de David e da Menorá!
No Flit Paralisante, reiteramos o respeito à liberdade religiosa, à pluralidade e à defesa dos valores democráticos.
O sionismo ancestral, como tributo à persistência e à dignidade do povo judeu, deve ser respeitado, jamais convertido em moeda de especulação pelos mercadores do templo moderno.
E que ninguém se iluda: judeu brasileiro, não se deixaria levar pela avenida Paulista no domingo de 7 de setembro, ouvindo sermão de Malafaia, prosa de Tarcísio e ainda ver falsa moralidade dona Michelle ainda tremulando a bandeira de Israel.
Um judeu gozador e meio tropego talvez : latinha de cerveja numa mão e a bandeira do Corinthians na outra…
Tarcísio de Freitas: o vendilhão do templo que o Paulista honesto não aguenta e eu que sou desonesto: não suporto

O berreiro dos vendilhões
“Ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes”, disse o governador Tarcísio de Freitas.
Ora, quem não aguenta de fato são apenas aqueles criminosos com ordem judicial de prisão iminente!
Quem vê a justiça como inimiga na verdade traz uma incomoda pedra no sapato na forma de acordos escusos que marcam boa parte da administração paulista e de quase todo o curral bolsonarista.
O berro desmamado do governador não é mais um desabafo passional em razão da desgraça do padrinho e mentor ; é ordem para as matilhas …é ordem de ataque para os cúmplices.
Tarcísio se mostra ao microfone como paladino da liberdade e da fé , mas carrega o peso do oportunismo: todo vendilhão, cedo ou tarde, precisa sacrificar o discurso técnico e comedido para vestir a máscara do mártir político.
Está aí a guinada: depois de meses se equilibrando entre servir ao pragmatismo do empresariado, da fazenda , dos compromissos sujos das bancadas do baronato evangélico e do lobby das armas, Tarcísio escorregou no populismo insuflador da desordem e da vontade de destruição dos alicerces democráticos.
No fundo sabe que uma tempestade se aproxima ; e bronca, parece, é o que não falta.
Sobram suspeitas, investigações e, quem sabe, delações premiadas à vista.
Por trás do enredo discursivo, resta aquele recurso velho e gasto: atacar quem investiga, minar a confiança nas instituições, insuflar a massa contra qualquer indicativo de investigação , de fiscalização, transparência e legalidade.
De um lado, a bandeira inflada contra o “tirano”.
Do outro, os contratos suspeitos, as articulações espúrias, o flerte perigoso com o crime organizado que passeia pelos corredores do Palácio dos Bandeirantes.
No fim, essa retórica raivosa adotada pelo capitão Tarcísio revela que, no Brasil de hoje, os hipócritas vendedores do templo não têm rosto apenas no passado bíblico; são figuras vivas, adornadas pelo verniz da modernidade, prontas para apagar cada centelha de honestidade e ordem democrática que se atreva a atravessar seu caminho.
Tentativa de Golpe de Estado Publicada no Diário Oficial – Os vetos de Bolsonaro em 2021 protegeram militares e policiais para futuros crimes golpistas. A ameaça persiste!

O Prenúncio do Golpe: Os Vetos que blindaram o Autoritarismo Militar e Policial
A Origem Histórica da Lei 14.197/2021
A Lei 14.197/2021, promulgada em 1º de setembro de 2021, representa o desfecho de uma longa jornada iniciada pelo saudoso deputado Hélio Bicudo em 1991. Durante três décadas, o projeto tramitou no Congresso Nacional, aguardando o momento propício para substituir a anacrônica Lei de Segurança Nacional de 1983, herança direta da ditadura militar. Ironicamente, foi a ascensão das hostes bolsonaristas oriundas das casernas – em sua maioria reservistas frustrados que clamavam por intervenção militar e um novo AI-5 – que criou o ambiente político necessário para a aprovação da legislação.
Em manifestações ocorridas já em abril de 2020, Bolsonaro participou de atos em frente aos quartéis onde os manifestantes gritaram “AI-5” e pediram o fechamento do Congresso e do STF. Esses episódios demonstraram que as intenções autoritárias não eram meras retóricas eleitorais, mas sinalizações concretas de um projeto golpista em gestação.
A Democracia brasileira sobreviveu à tentativa de golpe, mas os vetos de setembro de 2021 , ficarão como lembrança perpétua de que a proteção das instituições democráticas exige vigilância constante e instrumentos legais mais rigorosos. Proteção que Bolsonaro tentou subtrair do ordenamento jurídico, mas felizmente não conseguiu. Contudo, a ameaça persiste.
A Blindagem Antecipada
Quando Jair Bolsonaro sancionou a lei que tipificava crimes contra o Estado Democrático de Direito, simultaneamente vetou os dispositivos que poderiam punir com maior rigor exatamente aqueles que pretendiam cometer esses crimes: militares e agentes de segurança pública.
A ironia histórica é gritante, mas a estratégia foi calculada.
Os vetos ao agravamento das penas para golpistas militares e à perda automática de posto e patente funcionaram como uma apólice de seguro para os futuros conspiradores.
Ditadores e corruptos não aprovam leis que não os favoreça ou lhes enfraqueça.
As justificativas apresentadas pelo então presidente eram juridicamente frágeis e politicamente reveladoras.
Alegava-se que o aumento de pena para militares violaria o princípio da isonomia , criando discriminação entre civis e agentes armados do Estado.
Essa argumentação- fraudulenta – ignorava uma verdade elementar do direito penal: a diferenciação de tratamento se justifica quando há diferenças substanciais na capacidade lesiva do agente.
Um militar juramentado, treinado, armado e inserido em uma estrutura estatal possui potencial destrutivo incomparavelmente superior ao de um civil comum.
Seu dever de lealdade às instituições democráticas não é mero protocolo; é fundamento constitucional que justifica o tratamento penal mais rigoroso quando violado .
Bolsonaro também vetou o dispositivo que criminalizava a “comunicação enganosa em massa” , fabricada pela direita brasileira e mundial com o “emprego de técnicas de inteligência policial-militar” para enganar a população através de propaganda de guerra e contrainformação.
A desinformação é o caminho do sucesso dos neofacistas e neonazistas .
Esses vetos não eram meros desacordos técnicos sobre liberdade de expressão; eram uma proteção antecipada dos métodos que seriam posteriormente usados na tentativa golpista.
Reitero: incluindo a disseminação sistemática de desinformação e o uso de estruturas de inteligência para manipular a opinião pública.
A Cronologia Reveladora
A cronologia dos fatos posteriores demonstra que os vetos não foram casuais.
Já em março de 2021, quando as condenações de Lula foram anuladas pelo Supremo, o núcleo bolsonarista cogitava “afrontar e desobedecer a decisões do STF” e articulava narrativas para deslegitimar o processo eleitoral.
Os vetos de setembro foram, portanto, uma preparação do terreno para o que viria depois: a tentativa sistemática de cooptação de militares e policiais para um projeto autoritário que culminou nos atos golpistas de 2022 e na invasão dos Três Poderes em janeiro de 2023.
O padrão de cooptação das forças de segurança ficou evidente durante todo o governo Bolsonaro. Não se tratava de simpatia ideológica ou reconhecimento profissional; era uma estratégia deliberada de milicialização do aparelho repressivo do Estado.
Todo cuidado é pouco com as Polícias Militares
As Polícias Militares, especialmente das regiões Sudeste e Sul, foram sistematicamente chamadas ao projeto autoritário através de agrados como visitas fúnebres ( velórios e enterros de PMs ) , falsas promessas de benefícios, promoções e nomeações políticas e, crucialmente, da garantia de que não seriam severamente punidas caso participassem de aventuras golpistas.
Bolsonaro e seus assessores vislumbraram que poderiam precisar do apoio policial e militar para consumar eventuais atentados contra a democracia e contra a cidadania ; assim mutilaram a lei estrategicamente com dolo golpista manifesto em grau máximo .
A Confirmação da Tese
O fato de que os próprios signatários dos vetos – Anderson Torres, Braga Netto e Augusto Heleno – hoje figuram como réus por tentativa de golpe não é coincidente. É confirmação de que esses vetos foram moldados por quem já sabia que precisaria da proteção legal que eles ofereciam.
A estratégia era diabólica em sua simplicidade: criar uma lei que definisse os crimes contra a democracia praticado por civis ( da esquerda comunista ) , mas garantir que os seus possíveis crimes não fossem punidos com o rigor necessário para dissuadir novas tentativas.
Os vetos também atingiram dispositivos que protegeriam o exercício da cidadania e o direito de manifestação contra abusos estatais, revelando a intenção de enfraquecer sistematicamente os mecanismos de defesa da sociedade civil.
Bolsonaro vetou especificamente o artigo que tipificava como crime o “atentado ao direito de manifestação” , que puniria com até 12 anos de reclusão quem impedisse manifestações de partidos políticos ou movimentos sociais.
Governadores Autoritários e seus Pequenos Exércitos – A Ameaça Persistente
Um exemplo do Estado de São Paulo, onde a Polícia Militar – sob o comando de Tarcísio de Freitas e Guilherme Derrite – intimida e atua com violência impedindo manifestações contrárias às ideologias de direita e suas teologias, observando-se um padrão preocupante.
Pelo medo da violência estatal , quem discorda do pensamento desse grupo nem sequer participa de movimentos sociais ou protestos.
Sem esquecer de que a “captura nada simbólica” de policiais militares por discursos religiosos-conservadores e de extrema-direita representa um risco concreto para a democracia.
O desrespeito à “liberdade de religião” de matriz africana e as denúncias atuais sobre a obrigatoriedade de frequentar templos neopentecostais demonstram um fenômeno intensificado.
Observe-se a documentação pela imprensa acerca de “cultos específicos para policiais militares que – supostamente – também são recrutados como segurança armada do templo e o transporte do dinheiro arrecadado dos crentes.
A estrutura gigantesca e militarizada dessas corporações – em número quatro vezes maior do que o de policiais civis – facilita a abertura de narrativas autoritárias devido à estrutura encastelada e aos rituais de doutrinação e coesão interna; pelos quais se prega a própria superioridade moral e intelectual sobre os cidadãos .
Que não se duvide , governadores autoritários como o de São Paulo , eventual herdeiro político de Bolsonaro , com esses seus “pequenos exércitos fardados” representam uma ameaça permanente à democracia e à cidadania.
Reformas Legislativas Urgentes
O cenário atual exige uma reforma legislativa, ágil e robusta para aprimorar e consolidar os dispositivos penais relacionados aos crimes contra o Estado Democrático de Direito.
É necessário que uma nova lei defina claramente o agravamento das penas dos crimes em 50% – no mínimo – para militares e agentes de segurança pública que atentem contra a democracia. Com a perda automática de cargo , função, patente e graduação como efeito direto das condenações transitadas em julgado.
Responsabilidade Hierárquica
A responsabilização pela exclusão dos quadros e da folha de pagamento deve recair imediatamente sobre o chefe do Executivo responsável pelo agente, coibindo a proteção corporativa ou atrasos na execução da penalidade funcional.
Marco Constitucional Definitivo
É necessário que o novo marco legal consigne – ratificando o que consta na Constituição Federal – que crimes contra a democracia sejam equivalentes aos crimes hediondos sem direito a anistia, indulto, perdão ou graça .
O artigo 5º, XLIII da Constituição já estabelece que a lei considerará “inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia” a prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e terrorismo.
A extensão deste regime aos crimes contra a democracia encontra respaldo no princípio da máxima efetividade constitucional .
Inequivocamente, o regime democrático brasileiro tem inimigos internos e deve dispor de instrumentos específicos para se defender, especialmente daqueles investidos de autoridade estatal.
O Direito Penal Democrático para o Inimigo
Reverberando Günter Jakobs ( autor de o Direito Penal do Inimigo ) , para aspirantes a ditadores e seus seguidores é necessário um Direito Penal diferenciado .
Contudo, ao contrário da controversa teoria original que propõe a exclusão de garantias fundamentais, no caso brasileiro a proposta é manter as garantias processuais, mas aplicar penas mais severas para crimes que ameaçam a nossa estrutura democrática.
Trata-se de reconhecer que os ataques sistemáticos à democracia por agentes do próprio Estado justificam o tratamento penal diferenciado dentro do ordenamento constitucional, sem negar direitos fundamentais, mas reconhecendo a gravidade especial desses crimes.
A democracia defensiva
Hoje, quando vemos Bolsonaro e seus cúmplices no banco dos réus, sendo julgados pelos crimes previstos na lei que eles ajudaram a moldar, fica evidente que os vetos de setembro de 2021 foram o primeiro ato documentado de um roteiro golpista que vinha sendo escrito há muito tempo.
Foram o prenúncio – irrefutável – de uma tempestade que se abatia sobre a democracia brasileira e que, felizmente, foi contida não pela força da lei mutilada, mas pela resistência das instituições e pela recusa de setores-chave das Forças Armadas em adesão ao projeto autoritário.
A história julgará se formos capazes de aprender com essa experiência.
Mas uma coisa é certa: quando um presidente veta exatamente os dispositivos legais que poderiam punir com rigor os crimes que ele próprio pretende cometer, não estamos diante de um desacordo jurídico.
Estamos diante de um plano golpista em execução .
A democracia brasileira precisa de instrumentos jurídicos eficazes para se defender de seus inimigos internos.
Os vetos de 2021 foram o prenúncio do golpe ; cabe a nós garantirmos que não sejam também o prenúncio de sua repetição.
Portanto, é imperativo que o Congresso Nacional aprove, sem demora, uma legislação robusta que desestimule definitivamente futuras aventuras autoritárias, deixando claro , especialmente aqueles que usam fardas e portam armas do Estado, que toda aventura autoritária será rigorosamente punida.
Tarcísio é um delinquente político sem nenhum respeito pelo Poder Judiciário e pelo Ministério Público…Tu vais tomar no cu, Zé Carioca! 4
JUSTIÇA CONDENA O POLICIAL CIVIL “BOMBOM” A 11 ANOS DE CADEIA 31
RIGOR PARA UNS, INDULGÊNCIA PARA OUTROS

📰 Flit Paralisante
04 de setembro de 2025
💥 Condenação
O investigador de classe especial da Polícia Civil de São Paulo, Marcelo Marques de Souza, conhecido como “Bombom”, foi condenado pela Justiça paulista a 11 anos e 3 meses de prisão em regime fechado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A sentença, proferida pelo juiz Paulo Fernando Deroma De Mello, da 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Capitais, é um dos primeiros desfechos judiciais diretamente ligados à delação do empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, executado a tiros no Aeroporto de Guarulhos em novembro de 2024 .
🧾 Os Crimes e a Sentença
Lavagem de Dinheiro e Corrupção Passiva: Bombom foi condenado por ocultar mais de R$ 700 mil em espécie em seu apartamento de luxo no Tatuapé, zona leste de São Paulo. O valor foi encontrado escondido debaixo de uma cama durante buscas da Polícia Federal .
Esquema de Extorsão: O policial integrava uma rede criminosa que extorquia estabelecimentos envolvidos em prostituição, jogos de azar e desmanches ilegais, além de promover o Primeiro Comando da Capital (PCC) assegurando controle territorial e impunidade para membros da facção .
Indenização e Perda de Cargo: A sentença também determinou o pagamento de R$ 724.874,68 por danos morais coletivos e a perda definitiva da função pública .
🔍 A Delação que Abalou São Paulo
Gritzbach, empresário do ramo imobiliário, havia delatado Bombom e outros policiais civis em um acordo de delação premiada, revelando esquemas de lavagem de dinheiro para o PCC e corrupção institucional. Sua execução no aeroporto—um crime que chocou o país—foi atribuída a mandantes ligados ao PCC e ao Comando Vermelho (CV), com participação de policiais militares .
📌 Operações Desdobradas:
Operação Tacitus: Iniciada em 2024, prendeu policiais civis acusados de corrupção e vazamento de informações sigilosas.
Operação Augusta: Em junho de 2025, resultou na prisão de mais dois policiais civis e um empresário, com apreensão de um helicóptero, carros de luxo e valores superiores a R$ 12 milhões .
🏢 A Reação Institucional e o Climão na Polícia
Nos bastidores, a condenação de Bombom gerou um clima de “terror” entre policiais civis, com relatos de que investigações sigilosas da PF continuam a atingir agentes públicos. Um investigador do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) afirmou:
O próximo será o Salgadinho Doritos! .
💬 Nota da Polícia Civil:
A corporação emitiu um comunicado no sentido de não comentar questões sob segredo de justiça , mas que conforme a determinação judicial o investigador será demitido sem nenhum direito pelos anos trabalhados.
🎭 A Hipocrisia em Destaque
Enquanto a condenação de Bombom é apresentada como uma vitória da Justiça, o caso escancara a corrupção sistêmica que permeia as instituições paulistas.
O governador Tarcísio de Freitas, que publicamente declarou não confiar na Justiça, agora enfrenta um cenário onde policiais , especialmente os militares , sob seu comando estão profundamente envolvidos com facções criminosas .
📉 Dados Alarmantes:
Pelo menos 27 policiais (civis e militares) estão envolvidos em investigações relacionadas ao caso Gritzbach .
O MP-SP arquivou investigações contra deputados e delegados denunciados por Gritzbach, alegando “falta de provas”; uma decisão que levanta suspeitas sobre a seletividade da Justiça .
🧾 Tabela: Valores Apreendidos e Movimentações Financeiras de Bombom
Dinheiro em espécie (BRL) R$ 700.000 – Apartamento no Tatuapé
Moedas estrangeiras (USD/EUR) US$ 14.500 / € 15.700 – Cofre e colchão
Movimentação financeira (5 anos) R$ 34 milhões – Contas bancárias
🧨 Um Sistema Doente e Seletivo
A condenação de Bombom é apenas a ponta de um sistema corrupto que envolve agentes do estado, facções criminosas e o alto escalão do poder paulista. Enquanto policiais civis subalternos e policiais militares de baixa patente ou graduação são condenados, deputados, delegados e auditores fiscais seguem impunes. Uma demonstração clara de que a justiça no Brasil continua seletiva e institucionalmente podre .
🎭
A Justiça paulista deixa claro que o rigor é apenas para policiais e pequenos operadores do crime.
A condescendência para auditores fiscais, políticos influentes, empresários bilionários e banqueiros que corrompem o sistema.
Ouvidor e policial do GARRA batem boca em frente a bar em SP 32
Inicialmente , sem se conhecer as razões para a intervenção do GARRA , o qual não se destina a intervir em alterações de botequins fica difícil emitir opinião sobre as condutas do ouvidor e do policial.
Aliás, para o policial opiniões são desprovidas de valor …
Ainda mais opinião de um idoso que está bebericando em mesa de bar ; por isso eu bebo no conforto da minha casa , o que não me livra de levar um tombo e acordar nos braços de uma equipe do Corpo de Bombeiros .
Mas vamos a lei: nenhum cidadão é obrigado a portar e exibir documentos para que seja identificado e averiguado por policiais .
Aliás , para ir ao bar se leva apenas cartão de crédito, cartão do plano de saúde ou cartão do SUS…
Nada mais!
Para o policial se deve fornecer os dados sobre a identidade , nome próprio e dos pais , local e data de nascimento .
Entrega o documento quem quer , mas fotografar , arquivar e compartilhar a imagem para suposta averiguação equivale a fichamento policial não autorizado em lei e regulamento.
Não se trata de opinião, trata-se de legalidade.
O policial só pode fazer aquilo que a lei determina ou aquilo que o cidadão autorizar.
E no caso protestou-se contra a captura da imagem.
Se o referido cidadão, independentemente de ser da Ouvidoria , adotar medidas legais o policial poderá ser penalizado civil , penal e disciplinarmente .
Deveria tentar conciliar bebendo umas cervas com o Ouvidor …
Nossa opinião, né?!
Corrupção Institucionalizada, Crime Organizado e o Clube Fechado da Elite Bandida— São Paulo, qual é o teu negócio, quem é teu sócio? Confie em mim… 7

O Brasil inicia setembro sob dois marcos que ilustram a complexidade dos desafios institucionais contemporâneos: de um lado, o julgamento histórico do nefasto Jair Bolsonaro no STF por tentativa de golpe de Estado; do outro, a megaoperação contra o PCC que revelou um esquema bilionário de corrupção no setor de combustíveis.
Ambos os episódios expõem, com clareza ímpar, as fraturas que corroem o tecido democrático brasileiro.
O Julgamento do Século e a Corrupção Paulista
A partir desta terça-feira (2), o Supremo Tribunal Federal iniciará o julgamento de Bolsonaro e outros réus do chamado núcleo principal da tentativa de golpe.
Tentativa de um Golpe – estreme de dúvidas – maquinado e anunciado desde o dia da posse do réu mais famigerado.
Com mais de 3.300 pessoas interessadas em acompanhar presencialmente as sessões e 501 profissionais de imprensa credenciados, o evento demonstra a magnitude do interesse público em um processo que pode resultar em penas superiores a 30 anos de prisão.
O que é pouco !
As acusações incluem organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
Paradoxalmente, enquanto o STF organiza um dos julgamentos mais transparentes da história judicial brasileira – com transmissão ao vivo e amplo acesso à imprensa – outros setores do poder público persistem na cultura do obscurantismo.
No Estado de São Paulo o segredo , antes cultural de alguns órgãos , se tornou norma vinculante em todas as esferas.
O Governo sonega decisões em processos administrativos e – apenas para exemplificar – a Polícia Civil sonega os resultados das provas orais nos concursos da ACADEPOL.
A Violência e a Corrupção Sistêmica no Governo “Bandeirante”
Em São Paulo, sob a gestão do governador Tarcísio de Freitas, confessadamente bolsonarista, o obscurantismo manifesta-se de forma ainda mais perversa: da impunidade garantida por arquivamentos sistemáticos de assassinatos cometidos por policiais militares às nomeações e promoções no topo da pirâmide da corrupção estatal.
O mais grave, contudo, é sua postura pública: Tarcísio já chegou a afirmar que não confia na Justiça, mas não teve a coragem nem a honradez de dizer abertamente que seu alvo é o Poder Judiciário e, em especial, o STF.
Preferiu – covardemente – refugiar-se no uso ambíguo do termo “justiça”, propositalmente vago, quase filosófico, para evitar imputação formal de ataque à magistratura e à Suprema Corte
No fim das contas, pouco importa.
Num país em que a confiança nas instituições vem sendo solapada dia após dia, a pergunta que fica é: afinal, quem ainda confia em Tarcísio?
O escândalo dos auditores fiscais da SEFAZ ilustra perfeitamente esta dinâmica.
Não se tratou de casos de propina por não autuação pelo não recolhimento do ITCMD ou flagrante de comerciante deixando de emitir nota fiscal – crimes individuais que, embora ocorram , de batelada , milhares de vezes ao mês – mantêm-se na esfera da corrupção individual e localizada.
O que ocorreu foi a entrega ilícita de fantásticas quantias pertencentes ao Erário, operação que jamais teria sido possível sem o conhecimento e concorrência de gente da cúpula da SEFAZ e de agentes públicos e agentes políticos.
A permanente devolução de bilhões de reais em tributos seria impossível sem conhecimento e concurso de setores de inteligência e de autoridades da cúpula do Governo.
O que evidencia a estrutura sistêmica da corrupção governamental.
Tratou-se da instalação de uma ORCRIM (Organização Criminosa) dentro da SEFAZ, operando com a validação de toda a cadeia hierárquica de auditores fiscais e outras autoridades e agentes políticos responsáveis pelo controle diuturno das movimentações de recursos públicos.
Com efeito , na Administração Pública não há quem “roube vultosamente” – ainda mais dos próprios cofres públicos – sem dividir.
E, diga-se de passagem , o escândalo só foi revelado – ao que tudo indica – em razão da “alcaguetagem “ da concorrência e de suposto “repique parquetino” .
A Pirâmide Invertida da Corrupção Paulista
Em São Paulo, a corrupção opera sob o modelo de pirâmide invertida: maior corrupção quanto mais elevado o cargo.
Enquanto o fiscal de rua – seja municipal ou estadual – pode exigir propina pontual, a cúpula administrativa organiza esquemas bilionários de devolução indevida de tributos.
A SEFAZ , não obstante a grande maioria dos seus servidores ser digna, desde sempre é um órgão pestilento: por vontade política.
O seu modo de operar beira ao banditismo e posso dar pequeno exemplo: tendo conhecimento de uma eventual infração tributária no dia 30 de agosto de 2025, praticada em 2024 , o Fisco notificará o contribuinte no meado de 2029.
O contribuinte, depois de cinco anos , na grande parte das vezes , não possui mais documentos e outros meios de prova para se defender.
O coitado será atropelado para apresentar defesa em poucos dias – já que a decadência está próxima – sob pena de responder por crime de sonegação fiscal, inclusive!
Diga-se, abaixo do auto de infração e imposição de multa o fiscal representa pelo encaminhamento do procedimento ao Ministério Público no caso de “a vítima” não pagar e não recorrer. O que o cidadão comum dificilmente será capaz de fazer sem contratar advogado ou contador.
Se não “conversar com o fiscal” será duramente penalizado no mês de novembro de 2029 : o valor do tributo apurado , com juros de 1% ao mês , mais correção monetária e multa de 100% sobre o valor sonegado corrigido.
O simples fato de a administração da SEFAZ postergar propositadamente a instauração do procedimento tributário configura crime. A delonga proposital dá um crédito a mais de quase 60% , apenas de juros.
Quanto maior o valor maior serão os adicionais por “prêmio de produtividade”, às custas do pobre e indefeso cidadão.
E não devemos esquecer do ex-corregedor-geral da SEFAZ Marcus Vinícius Vannucchi, o corrupto que corrigia os corruptos.
Leia-se: ensinava os corruptos a roubar e a dividir com ele e outrem!
Na época a conversa foi a mesma: “a Secretaria da Fazenda não compactua com desvios e instaurou rigoroso procedimento para apurar as irregularidades” .
Até hoje não apurou absolutamente nada de concreto ; mesmo diante da requisição de que todas as autuações do então Réu , nos oito anos anteriores, fossem auditadas.
E , assim, Vannucchi , há poucos dias , acabou fantasticamente absolvido por inexistência de prova suficiente para a condenação e nem prova suficiente da existência do fato, ou seja , não obstante a considerável quantia apreendida em seu poder e seu vasto patrimônio, o MP não provou um único crime de corrupção .
Mas tenha-se a mais absoluta certeza de que se fosse um investigador de um DP qualquer, cujo nome e número de celular aparecesse numa caderneta de bicheiro, independentemente de flagrante, a mesma juíza entenderia mais do que provadas as acusações; sentenciando o “corrupto” (é bem assim, antes mesmo da fundamentação legal há juízes e desembargadores que tratam o Réu ou o Apelante – de cabo a rabo – por “o policial corrupto” ) , a cumprir pena de 13 anos de reclusão.
Por isto reafirmo que a exoneração “a pedido e a toque de caixa “ do auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto bem demonstra a proteção institucional ao “corrupto” e aos demais beneficiários do esquema de rapinagem .
Mais um que será absolvido !
E pergunta-se, hipoteticamente , quem nos garante que essas redes de drogarias também não pertençam ao PCC?
Certamente, a investigação deve esclarecer eventuais vínculos entre estas empresas e organizações criminosas.
Afinal , vender remédios possui mais similaridade com a venda de cocaína , né?
E , nessa linha de suposições , quem nos garante que os fiscais não sejam membros do partido do crime?
A Responsabilidade Hierárquica no Crescimento do PCC – PRIMEIRO COMANDO DAS COSTAS LARGAS
A Operação Carbono Oculto , pretensamente , revelou que o PCC cresceu no Estado de São Paulo a céu aberto, beneficiando-se de décadas de incompetência, falta de sensibilidade e até omissão deliberada dos Governadores e Secretários de Segurança.
Por força da Constituição Federal, todos os órgãos policiais estão subordinados e subjugados ao Secretário de Segurança Pública que, por sua vez, responde hierarquicamente ao Governador.
Não há mais dúvidas de que o crime organizado transpassou diversos setores estatais: órgãos policiais, tributários, de transportes e da saúde, contando certamente com grupos de poder político.
Se é verdade que o PCC controla hoje pelo menos 40 fundos de investimentos com patrimônio superior a R$ 30 bilhões e mantém presença em 42 alvos na Avenida Faria Lima, tal feito é resultado de décadas de falhas sistêmicas ou, mais grave, conivência institucionalizada.
Ficamos com a conivência institucionalizada!
E , particularmente , recebo com muita cautela toda a responsabilidade sempre colocada na conta do PCC.
Particularmente , sem defender o “partido do crime “ , vislumbro que ficou muito fácil e midiático atribuir ao PCC tudo o que é forma de criminalidade estruturada.
Mas se for, a conclusão é de que , tal como as polícias e tantos outros órgãos fiscalizadores , o MP também não serve para muita coisa: “salvo prender quem já está preso , acusar quem está foragido e denunciar defuntos ”!
E fazer acordos legais com bandidos de colarinho branco com muito dinheiro no banco.
E não se pode sempre querer culpar a corrupção na Polícia Civil.
O fato de o tal Mohamad Hussein Mourad manter o nome de setenta policiais civis como contatos em sua agenda significa apenas o seguinte: “obteve dados de forma ilícita “ .
Policial civil esperto , de regra , não fornece nome, endereço e telefone para quem não pertence ao seu círculo funcional direto e familiar.
E se faz imprescindível destacar que um órgão policial só se torna institucionalizadamente corrupto e inepto por dolo ou culpa do seu superior máximo.
A subordinação constitucional estabelece responsabilidade direta – política, moral e material – pela eficiência, integridade e resultados das corporações.
Se bem que o atual governador delegou a maior parcela das suas responsabilidades ao Secretário de Governo ; a quem cabe nomear 98% dos cargos da cúpula da Polícia Civil.
A Reveladora Exclusão da Polícia Civil
Aspecto revelador da Operação Carbono Oculto: não se solicitou quaisquer apoios da Polícia Civil, o que praticamente equivale a insinuar : ” não presta para nada e lá só tem bandido“.
A operação contou espalhafatosamente com o apoio da ROTA e de todo o Batalhão de Choque, especialmente: pela necessidade de o governo estadual sair na foto além da necessidade de que alguém utilize de força para ‘lombar’ nas costas objetos apreendidos”.
Sorte da Polícia Civil, pois se tivesse participado seria a única suspeita de vazar os mandados de prisão não cumpridos.
Esta exclusão deliberada expõe o nível de desconfiança institucional que a própria administração estadual nutre em relação ao seu principal órgão investigativo.
A PEC da Segurança: Que o Governo de São Paulo Não Quer Aprovada
A aprovação da PEC da Segurança Pública na CCJ da Câmara surge como resposta a essa realidade.
A proposta busca criar um Sistema Único de Segurança Pública com respaldo constitucional.
Contudo, para a maioria dos Governadores convém que a criminalidade organizada e a inseparável corrupção sistêmica permaneçam intocadas.
Ninguém do lado bolsonarista quer reformas estruturais na Segurança Pública!
Transparência Seletiva
A contradição fundamental do momento brasileiro transcende a simples oposição entre avanços e retrocessos.
Trata-se de transparência seletiva: máxima publicidade para os feitos que tragam rendimentos políticos e das críticas e julgamentos dos atos e medidas dos opositores políticos; com o máximo obscurantismo para erros e escândalos da própria gestão.
Enquanto o STF transmite ao vivo o julgamento de Bolsonaro, o governo confessadamente bolsonarista de São Paulo arquiva investigações sobre assassinatos policiais, protege esquemas bilionários na SEFAZ e deixa que seja excluída a Polícia Civil de operações importantes alimentando-se a desconfiança institucional.
O Executivo Federal não é diferente , diga-se!
Entretanto o governo de São Paulo deveria ter explicado as razões pelas quais a maior polícia judiciária do Brasil deixou de participar de uma operação de tal envergadura contra o crime organizado para servir de carcereira para dois transviados pedófilos.
Grande feito escoltar dois pervertidos!
Em todos os demais estados as respectivas Polícias Civis coadjuvaram nas operações da PF e da Receita Federal.
O governo paulista nem se deu ao trabalho de lamentar a “falta de convite” , tampouco disse uma mísera palavra em defesa da sua Polícia Cívil.
Não menos lamentável é o silêncio ensurdecedor do deputado governista Delegado Olim, figura que deve toda sua notoriedade à Polícia Civil paulista.
Em vez de assumir a defesa institucional da carreira policial que sempre lhe serviu de palanque e trampolim eleitoral, Olim opta por uma postura de total conveniência: finge não ver, não ouve e jamais se pronuncia quando a corporação é atacada, desmoralizada ou excluída dos grandes atos e operações de Estado.
Seu silêncio cúmplice é o retrato da omissão política e uma traição a milhares de colegas e à instituição à qual deve, literalmente, toda a sua trajetória pública.
Trata-se de claro oportunismo comissivo por omissão e ingratidão, típicos de quem se esquece das próprias origens e se curva aos interesses de ocasião, mesmo quando a honra da Polícia Civil está em jogo.
O Brasil encontra-se em momento de definição
Não basta julgar a tentativa de golpe planejada e executada pelo “presidente mais honesto que esse país já teve” ( palavras do Coronel Mello Araújo ) , se um monte de ladrão permanecerá solto, especiamente no estado mais bolsonarista do país.
Diga-se, o Coronel é, sem dúvida, o oficial mais honesto e capaz que a PM de São Paulo já deu à Estação Luz!
Será o próximo prefeito ; disso ninguém duvida.
Já o futuro político de Nunes e Tarcísio… esse ninguém garante!
E de nada adianta propagar o combate ao PCC se autoridades e setores governamentais continuam operando mafiosamente, sob permanente suspeição pessoal e institucional.
A cadeia hierárquica na Administração Pública não pode ser abrigo e escudo para corruptos.
Quando bilhões são desviados da SEFAZ pela própria cúpula administrativa, quando a Polícia Civil é excluída de megaoperações por suspeitas, desconfianças , menosprezo ; quando policiais militares são blindados após assassinatos, estamos diante não de falhas pontuais, mas de projeto deliberado de captura do Estado.
Sutilidades e futilidades
Não é de bom tom Desembargador receber medalhinha daquela que sempre foi a puxa-saco-mor de quem lhe pode beneficiar, ainda mais em solenidade dentro de quartel ; tampouco Procurador de Justiça falando em “parceria” com o Governo.
A homenagem ao Presidente do TJ poderia ser – com todo mérito – em caráter reservado na sede do Tribunal.
E o Procurador-Geral poderia ter falado em “colaboração” com o Governo do Estado ; diga-se: o MP , embora independente , ainda é órgão do Poder Executivo.
Mas quem sabe com Tarcísio como parceiro e confrade se possa sonhar com um Ministério ou com o Supremo…
Textão dominical – Rcguerra
A Prova Oral de Delegado da Polícia Civil de São Paulo: A Transparência não pode ser opcional…É Constitucional! 30
O resultado da prova oral do concurso 23/25 para Delegado da Polícia Civil de São Paulo trouxe à tona uma realidade incômoda: apesar do discurso oficial sobre mérito e respeito à legalidade, a transparência , princípio constitucional , está longe de ser levada a sério no Estado de São Paulo.
Foram 544 aprovados, numa disputa intensa.
Quem chegou até aqui já provou sua excelência.
Mas o que dizer sobre a lisura do processo?
Desrespeito á Constituição
O concurso público, pelo artigo 37 da Constituição Federal, deveria ser o ápice da impessoalidade, moralidade e publicidade.
Ocorre que, na prática, esses pilares vêm sendo desconsiderados pela ACADEPOL , abrindo brechas para o arbítrio , para a insegurança jurídica e continuidade da falta de credibilidade dos concursos da Polícia Civil ; conhecidos pelo cultural jeitinho brasileiro de acomodar certos candidatos, especialmente os oriundos da casta estamental paulista.
Recusar-se a fornecer espelhos de correção e notas individualizadas é afronta direta ao direito à informação (art. 5º, XXXIII) e ao contraditório (art. 5º, LV). Negar ao candidato o direito de conhecer as razões da reprovação e de recorrer transforma-o em figurante de uma farsa administrativa, onde o resultado já está definido.
Falta de Transparência: Sintoma de Retrocesso
Os números falam por si: dos 1.208 convocados para a fase oral, quase metade foi reprovada.
Isso, por si só, não é ilegal.
O que escandaliza é a negativa de acesso às avaliações , prática já superada em outros certames melhor avaliados (Magistratura, MP, Defensoria).
Quando até concursos militares são mais transparentes, tem-se claro sinal de atraso ou possível maracutaia .
A exigência de pedido presencial – em concurso aberto para candidatos de todo país – para ver vídeo da arguição, sem recibo ou protocolo, só alimenta desconfiança quanto à postura da Administração.
Não há como confiar em um sistema onde o próprio Estado ignora o básico da segurança jurídica.
Variações de Nota e Fragilidade no Processo
A retificação das notas, com variações de até 30% sem qualquer explicação, lança dúvida sobre a seriedade e equidade do certame.
É matematicamente improvável que tamanhos ajustes só afetem aprovados e não alterem todo o ranking dos candidatos.
A omissão desses detalhes beira o deboche à inteligência dos interessados.
Consequências
O resultado?
O que era para ser símbolo de mérito vira combustível para ações judiciais, investigações do MP e, pior, perde-se a confiança do cidadão na instituição , vez que a Polícia Civil e o próprio Estado ficam sob suspeita.
Já há precedente para anulação de fases por violação à publicidade.
Em tempos de redes, a pressão social e jurídica é inevitável.
Ou a Polícia Civil de São Paulo corrige o rumo, ou terá de enfrentar liminares, atrasos nas nomeações e desgaste institucional.
O Que Fazer:
Publicar imediatamente as notas e espelhos de correção de todos os candidatos;
Abrir imediatamente prazos recursais e vista de provas;
Garantir recibo protocolado para todo requerimento;
Atualizar editais para assegurar direitos constitucionais mínimos.
Não se trata de favor, mas de obrigação constitucional.
O trabalho pode ser grande, mas o prejuízo maior será continuar descumprindo a Constituição.
Concurso público não é palco para improvisação nem para injunções políticas; muito menos balcão de negócios.
É exercício de confiança e respeito aos mais altos valores republicanos.
A Polícia Civil de São Paulo e seus dirigentes têm hoje a oportunidade de mostrar que transparência, lisura e eficiência não são apenas palavras de edital , mas prática institucional.
Será hora de corrigir a Diretoria da ACADEPOL e os professores?
Nesse cenário, vale ressaltar a contundente crítica feita pelos professores William Douglas e Pedro Coelho, no artigo publicado em 15/08/2025.
Eles observam que, ao negar publicidade adequada às notas e aos espelhos de correção, a Administração Pública descumpre preceitos constitucionais elementares,especialmente o direito à informação, à ampla defesa e ao contraditório.
Segundo os autores, essa obscuridade não só compromete a credibilidade do certame, mas coloca em xeque a lisura da própria Polícia Civil e do Estado de São Paulo, expondo-os a riscos de anulação judicial da fase oral, judicialização em massa e danos irreparáveis à imagem institucional.
É a Constituição Federal conclamando respeito – e não o favor – ao devido processo legal. De se conferir o artigo original de William Douglas (imagem) e Pedro Coelho.

Postagem elaborada por sugestão de querida leitora.