Na última terça-feira (19), o SINPOL-PE promoveu um importante debate sobre a Modernização da Polícia Civil (implementação da Lei Orgânica Nacional dos Policiais Civis e a unificação dos cargos em Pernambuco). O evento ocorreu no auditório do SINPOL, reunindo lideranças e representações sindicais de diversos estados, fortalecendo a troca de experiências e o alinhamento de estratégias para o avanço da categoria.
Os participantes puderam compartilhar informações sobre o andamento da Lei Orgânica em seus estados, promovendo uma discussão sobre os desafios e os avanços conquistados. O debate contou com a presença de representantes de sindicatos da Polícia Civil de outros estados, que trouxeram contribuições relevantes para o diálogo.
A mesa dos debates foi composta por:
– Narcelio Nascimento, Secretário do Sinpol/CE, Diretor Financeiro da Feipol-NE e Diretor da Cobrapol; – Humberto Mileip, Oficial Investigador de Polícia e Diretor Financeiro da Cobrapol; – Clóvis Guioto, Oficial Investigador de Polícia e Vice-presidente do SINDIPOL/ES; – Suana Melo, Presidente da ASPOL-PB; – Jean Rezende, Presidente do SINPOL/SE; – Tony Brito, presidente do SINPOL/CEARÁ e da (Federação Nordestina dos Policiais Civis do Nordeste – FEIPOL/NE) – Nilton Arruda, Presidente do SINPOL-RN.
O Presidente do SINPOL-PE, Áureo Cisneiros, destacou que foi um dos debates mais importantes da Polícia Civil. “Essa modernização é um sonho antigo nosso. Embora a Lei Orgânica Nacional não tenha sido aprovada exatamente como desejávamos, estamos cada vez mais próximos do nosso ideal: a carreira única. É fundamental modernizar as ações da Polícia Civil em busca de uma Segurança Pública melhor para o povo e ao mesmo tempo, garantir a valorização que tanto buscamos”, afirmou.
Além de abordar os aspectos técnicos e políticos da implementação da Lei Orgânica, o debate trouxe à tona a importância da unificação dos cargos como um passo essencial para a valorização dos Policiais Civis e o fortalecimento da segurança pública em Pernambuco e no Brasil. A troca de experiências entre os estados reforçou a necessidade de união e articulação nacional para alcançar os objetivos da categoria.
O evento foi marcado pela ampla participação da categoria, tanto presencialmente, quanto por meio da transmissão ao vivo pelo canal oficial do SINPOL no YouTube. A gravação está disponível na íntegra para que mais Policiais Civis acompanhem as discussões e fortaleçam o engajamento coletivo em prol das pautas discutidas.
Contratação de novos delegados alivia, mas não estanca evasão na Polícia Civil de SP, alerta Sindicato
Dos 353 delegados aprovados em concurso e nomeados pelo Governo do Estado, 305 concluíram a formação; outros seguiram outros caminhos ou desistiram da carreira
Apesar das recentes admissões, no mês de setembro deste ano, 767 vagas para delegado estavam em aberto no estado, segundo dados do Sindpesp – Crédito: Assessoria de Imprensa Fiamini
A contratação, nesta semana, de 305 novos delegados de Polícia por parte do governo paulista, para o trabalho em diversas regiões do estado, alivia, mas ainda não é o suficiente para recompor o déficit da instituição e, principalmente, “estagnar” a perda de profissionais que deixam a função em razão dos baixos salários e da falta de plano de progressão atrativo para a carreira. O alerta é do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp).
Apesar das recentes admissões, no mês de setembro deste ano, 767 vagas para delegado estavam em aberto no estado, segundo dados do Sindpesp. A presidente do Sindicato, delegada Jacqueline Valadares, teme que as desistências, nas mais diversas funções da Polícia Civil, ao longo dos próximos meses, se acentuem.
“As contratações, em número expressivo, são mais do que bem-vindas para a Polícia Civil. Dos 353 novos delegados nomeados, 305 concluíram o curso e foram designados para Delegacias de todo o estado, que, aliás, há tempos estavam desfalcadas. Outros, embora nomeados, desistiram da formação para seguir diferentes caminhos, carreiras ou, até mesmo, atuar em estados que oferecem melhores condições de trabalho e remuneração”, destaca Jacqueline.
Diversos são os fatores que concorrem para esta situação, de acordo com Jacqueline. Por exemplo: não de hoje, São Paulo, campeão de arrecadação de tributos, estado mais rico do País e, também, com o maior custo de vida, é o 22º no ranking dos subsídios pagos aos seus delegados.
“Pesa, ainda, para a evasão constante do quadro de Recursos Humanos da Polícia Civil, o péssimo plano de progressão na carreira. A maioria dos delegados se aposenta sem conseguir chegar à classe especial, ou seja, ao topo, após uma vida inteira dedicada à Segurança Pública”, aponta a delegada.
Para a presidente do Sindpesp, chegou a hora de o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), apresentar um plano de reestruturação salarial e de progressão na carreira, a fim de estimular a admissão de novos delegados e a permanência dos efetivos. “Sem isso, novas nomeações, como as dos 305 novos delegados, que ocorreram há poucos dias, serão apenas paliativas”, alerta.
Jacqueline lembra, ainda, que a perda constante de profissionais impacta diretamente na eficiência das investigações e incentiva a sensação de impunidade. “A valorização dos profissionais da Polícia Civil é fundamental para atrair mais talentos, reduzir a sobrecarga dos agentes em atividade e garantir uma resposta rápida e eficaz à sociedade”, frisa a delegada.
Defasômetro
Dos 41.912 cargos em funções diversas da Polícia Civil bandeirante, apenas 27.323 estavam ocupados em setembro deste ano, resultando em 14.589 vagas em aberto. Os números são do Defasômetro, do Sindpesp.
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Mesmo com a nomeação de 4.017 novos agentes em maio de 2024, a instituição segue enfrentando constante debandada de profissionais. Dois meses atrás, 132 policiais pediram baixa, o que, para a presidente do Sindicato é preocupante.
“Se as saídas continuarem neste ritmo, até o final de 2026 poderemos ter quase 4 mil policiais civis a menos, anulando, assim, a eficiência dos recentes concursos, treinamentos e nomeações”, enfatiza Jacqueline
Ah, caros leitores, que delícia de fanfarronada nos serve o ilustradíssimo general Mourão!
Quem diria que o homem que , para desgraça do Brasil , já foi vice-presidente da República e agora se Senador , se tornaria o grande mestre de cerimônias do circo do absurdo e do “teatro de tesouras” do bolsonarismo ?
Velhacos !
Imaginem só a cena: um grupo de militares da reserva, provavelmente entediados com as suas mulheres de Atenas , em vez de partidas de dominó, resolve brincar de “derruba-presidente”.
Um novo jogo de guerra para fortalecer o raciocínio de bêbados !
Mas não é que o general acha mesmo isso tudo uma grande piada?
Ora, vejam só, segundo ele, não houve crime algum.
Afinal, quem nunca escreveu umas “bobagens” sobre envenenar o presidente e o vice, não é mesmo?
Mas atenção, gente boa !
O general nos presenteia com uma pérola de sabedoria militar: “Ninguém dá golpe no país sem ter a Força Armada”.
Ufa!
Que alívio!
E eu aqui pensando que bastava um punhado de fanfarrões com umas arminhas e um vidro de chumbinho para derrubar a democracia.
Que tonto eu fui!
E não para por aí!
O nobre senador nos brinda com sua interpretação única da lei: “Eu vejo crime quando você parte para a ação”.
Ora, ora!
Quem precisa de Código Penal quando temos a cartilha do Mourão?
Conspiração?
Que nada!
É só uma reunião de amigos com imaginação fértil! Mas o grand finale, meus caros, é digno de aplausos de pé.
O general, em sua infinita sabedoria, compara as conversas golpistas com… pasmem… conversas conjugais!
Sim, você não leu errado.
Segundo nosso herói, até uma conversa com a própria esposa pode virar crime dependendo de quem lê.
Quem nunca planejou um golpe de Estado durante o jantar, não é mesmo?
Ah, Jô Soares , onde estás vês tamanha comédia?
O General Gutierrez ficaria orgulhoso de ver que, mesmo décadas depois, ainda temos figuras tão… digamos… “extra-ordinárias” para nos entreter.
E assim, queridos leitores, termino esta postagem com uma certeza: enquanto tivermos generais como Mourão, jamais nos faltará material para rir…
Atenção! Texto satírico à frente. O conteúdo a seguir é uma paródia e não deve ser interpretado como fato:
O Doutor do Golpe: Ives Gandra e suas Teorias Jurídicas Alucinantes
Senhoras e senhores, preparem seus sprays de Flit, pois vamos mergulhar no mundo surreal das teorias constitucionais de Ives Gandra Martins!
O Constitucionalista Mágico
Quem diria que a Constituição brasileira poderia ser tão elástica? Nosso querido Ives parece ter descoberto poderes ocultos nas entrelinhas da Carta Magna que ninguém mais consegue enxergar.
Será que ele usa óculos especiais ou uma lupa encantada?
Artigo 142: O Botão do Pânico Constitucional
Segundo o mestre Gandra, o Artigo 142 é tipo um botão de emergência. Militares podem simplesmente assumir o controle quando acharem que as coisas estão meio bagunçadas. Quem precisa de eleições quando se tem tanques, não é mesmo?
A Democracia Flexível
Para Ives, a democracia é como uma cama elástica: quanto mais você pula nela, mais divertido fica! Quem liga para estabilidade institucional quando se pode ter uma montanha-russa constitucional?
Conclusão: O Flit Jurídico
As teorias de Ives Gandra são como um Flit Paralisante para a razão jurídica.
Um spray no cérebro e pronto: você começa a ver golpes de Estado como simples “intervenções constitucionais”.
Lembre-se: este texto é uma sátira.
Na vida real, respeitar a Constituição e as instituições democráticas é fundamental para a saúde de qualquer nação.
E, por favor, não use Flit em seres humanos – isso é perigoso e ilegal!
O bolsonarismo, longe de ser apenas uma vertente política legítima , se revela como uma verdadeira organização criminosa que se alimenta da torpeza e ignorância de milhões de brasileiros.
A recente investigação da Polícia Federal, que indiciou Jair Bolsonaro como líder de um esquema que abrange núcleos de desinformação e incitação ao golpe, expõe a profundidade dessa manipulação.
Com uma estrutura ordenada, essa “orcrim” não só planejou a manutenção do poder após a derrota eleitoral, mas também cultivou um ambiente fértil para a propagação de fake news e ataques ao sistema democrático.
O uso de táticas militares escusas para deslegitimar instituições e fomentar a violência é um reflexo da degradação do debate público e da contaminação de setores das FFAA e dos órgãos de Segurança Pública!
Diga-se, a maioria é bolsonarista e golpista…
Por sorte não são corajosos o suficiente…Muita banca de valente nas redes sociais.
A estratégia, muito antes da ascensão da besta, sempre foi muito clara: explorar o medo e a desinformação para controlar narrativas e silenciar vozes críticas.
O bolsonarismo é uma ameaça à democracia e a nossa cidadania; que atua , além das táticas e ações diárias de violência contra minorias , manipulando a mesquinhez , a torpeza e a ignorância em prol de interesses escusos.
É hora de abrir os olhos e combater essa maquinação diabólica disfarçada de ideologia política supostamente defensora da pátria, da família e da religião.
A imprensa traz a vocês análises bombásticas sobre a trama golpista que abalou as estruturas da nossa democracia.
Preparem-se para um choque de realidade que vai fazer tremer as bases do poder!
O bolsonarismo sempre foi bandalho!
A Face Oculta do Bolsonarismo: Latrocínio Político e Tentativa de Golpe
Senhoras e senhores, o que temos aqui não é apenas uma notícia de um grupo de doidos praticando jogos de guerra.
É um escândalo político militar de proporções épicas!
A derrotada camarilha bolsonarista composta por militares de alta patente e políticos sedentos por poder, arquitetou um plano diabólico para assaltar o Estado de Direito[1].
Tal plano de instalação de ditadura foi pensado e elaborado por 4 anos .
Sim, 4 anos de bombardeio de mentiras e supostas conspirações esquerdistas !
O Plano Macabro
Acreditem se quiser, mas esses conspiradores tinham em mente:
– Assassinar opositores políticos como se estivessem em um filme de máfia .
– Atentar contra a vida do Presidente Lula, do Vice Alckmin e até do Ministro Alexandre de Moraes.
– Tomar o poder à força, como se ainda estivéssemos na república das bananas de 1964/1985.
– Instaurar um regime autoritário digno das piores ditaduras
A Verdadeira Face do Crime
Não se enganem, caros leitores!
Isso não é patriotismo, é pura bandidagem! Estamos falando de:
– Latrocínio político: queriam roubar o poder e matar os adversários.
– Golpe de estado: adeus democracia, olá autoritarismo!
– Conspiração contra a ordem democrática: um verdadeiro atentado à Constituição
Motivações Obscuras
O que move esses golpistas? Simples:
– Ganância desenfreada.
– Sede insaciável por poder.
– Desejo de subverter a democracia para benefício próprio.
E se tivessem conseguido?
Um cenário apocalíptico:
– Bye-bye, ordem constitucional.
– Adeus, conquistas democráticas.
– Fim da vitaliciedade , inamovibilidade e independência da magistratura e MP.
– Olá, isolamento internacional e crise econômica sem precedentes.
-Supersalários para militares, policiais e alinhados á ditadura bolsonarista.
-Autorização para torturar, matar e roubar impunemente.
-A Polícia Civil transformada de vez em capacho da PM.
O Alerta Final
Atenção, Brasil!
Este episódio protagonizado por supostos “defensores da pátria” é um tapa na cara da nossa democracia.
Enquanto pensávamos estar seguros, havia cobras criadas prontas para dar o bote[1].
É hora de acordar, povo brasileiro!
Nossas instituições e o sistema judiciário precisam agir com força total. Investigar, punir e blindar nossa democracia contra esses abutres fardados e engravatados que querem mais poder e dinheiro à custa da nação[1].
Lembrem-se: isso não é apenas um crime contra alguns poderosos, é um atentado contra cada um de nós, contra nossa liberdade e nosso futuro democrático.
A Polícia Federal e o STF estão de olho e não descansarão até que todos os envolvidos nessa trama sórdida sejam expostos e punidos!
A trama golpista e a essência latrocida do Bolsonarismo: Uma Análise da Tentativa de Golpe de Estado no Brasil
A recente revelação sobre a tentativa de golpe de estado no Brasil envolvendo militares e políticos da camarilha de Jair Bolsonaro, expõe a face sombria do militarismo e da política nacional; levantando questões profundas sobre a natureza do poder e a fragilidade das instituições democráticas.
Este evento, longe de ser um ato de patriotismo, revela-se como uma tentativa criminosa de assalto ao Estado de Direito, visando obter vantagens pessoais e para grupos específicos.
Contexto Histórico e Político
O Brasil, que retornou à democracia em 1985, após 21 anos de ditadura militar, tem enfrentado desafios constantes para consolidar suas instituições democráticas.
A tentativa de golpe em questão representa um dos momentos mais críticos para a democracia brasileira desde a redemocratização.
Demonstrando , uma vez mais, a tendencia criminosa de membros do Exército; o que nos leva a suspeitar, além de defeitos de caráter não identificados durante a seleção e formação, uma possível “deformação” decorrente do meio, doutrinas e treinamentos.
Os Planos Criminosos
De acordo com as investigações, os planos dos conspiradores incluíam:
Assassinato de opositores políticos
Atentados contra figuras-chave do governo e do judiciário, incluindo o Presidente Lula, o Vice-Presidente Alckmin e o Ministro Alexandre de Moraes
Tomada do poder através de meios inconstitucionais
Implementação de um governo autoritário
A Natureza do Crime
É crucial entender que essas ações não se enquadram em nenhuma definição de patriotismo ou ato político legítimo. Ao contrário, constituem:
Crime de latrocínio (roubo seguido de morte)
Tentativa de golpe de estado
Conspiração contra a ordem democrática
Atentado contra a vida de autoridades constituídas
Motivações e Consequências
As motivações por trás dessa trama parecem ser primordialmente:
Ganho pessoal e financeiro
Manutenção e expansão de poder político
Subversão da ordem democrática para benefício próprio
As consequências potenciais, caso o plano tivesse sido bem-sucedido, seriam catastróficas para o Brasil, incluindo:
Ruptura da ordem constitucional
Retrocesso democrático
Isolamento internacional
Grave crise econômica e social
Reflexões Finais
Este episódio, protagonizado por egressos de alta patente do Exército Brasileiro , serve como um alerta sobre a importância da vigilância constante em defesa da democracia.
Ele demonstra que, mesmo em países com instituições aparentemente consolidadas, existem forças dispostas a subverter a ordem democrática para ganhos pessoais.
Queriam mais poder e dinheiro!
A sociedade brasileira, suas instituições e o sistema judiciário têm agora a responsabilidade de investigar a fundo, punir os responsáveis e fortalecer os mecanismos de defesa da democracia para prevenir futuras tentativas de golpe.
É fundamental que este episódio seja tratado com a seriedade que merece, não apenas como um crime contra indivíduos ou instituições específicas, mas como um atentado contra toda a nação brasileira e seus valores democráticos.
A pedido de leitor do Flit Paralisante, tentarei explicar , superficialmente , os motivos e fins do ato editado pelo Superintendente , com a finalidade de torná-lo mais claro, uma vez que , salvo melhor opinião, a portaria é rebuscada e mal estruturada; incompatível com a “nova linguagem” que se espera de todos os atos oficiais.
Apontando, também, alguns aspectos que podem ser considerados questionáveis.
Análise da Portaria SPTC N° 47/2024
A Portaria SPTC N° 47/2024, aparentemente positiva , emitida pelo Superintendente da Polícia Técnico Científica do Estado de São Paulo, estabelece critérios e procedimentos para a transferência de policiais civis entre unidades do órgão.
Consignando-se que , ainda, não existe nenhuma Polícia Científica neste Estado. O que foi criado , verdadeiramente, deveria ser um DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL , cujo diretor pertencesse às carreiras de Médico Legista ou Perito Criminal.
Mas a vaidade, a ganância , o corporativismo mafioso e a vontade de dividir falou e fala mais alto.
Objetivos e Procedimentos
Objetivos principais:
Otimizar a distribuição de servidores
Atender às demandas das unidades subordinadas
Estabelecer critérios uniformes e transparentes para transferências
Priorizar o interesse público sobre o individual
Procedimento de transferência ( remoções a pedido e no interesse do serviço ):
A unidade com carência de pessoal elabora um relatório justificando a necessidade
O superior hierárquico analisa o pedido e fundamenta a escolha da unidade cedente
Critérios de seleção:
Prioridade para unidades com servidores cadastrados na Bolsa de Intenção de Transferência
Consideração do índice de ocupação das unidades envolvidas
Seleção do servidor:
Voluntária, com ampla consulta aos servidores da unidade
Na ausência de voluntários, seleciona-se o servidor em última posição na lista de classificação
Prioridades entre voluntários:
Servidor cadastrado na Bolsa de Intenção de Transferência para a unidade solicitante
Servidor cadastrado na Bolsa de Intenção de Transferência para qualquer unidade
Servidor melhor posicionado na lista de classificação da carreira
Como funciona o processo de transferência?
Identificação da necessidade: Uma unidade percebe que precisa de mais pessoal
Justificativa: O responsável pela unidade elabora um relatório explicando por que precisa de mais servidores
Análise superior: Um superior hierárquico avalia o pedido e decide de qual unidade o servidor será transferido
Seleção do servidor: A unidade que vai ceder o servidor escolhe quem será transferido
Critérios para escolha do servidor a ser transferido
A seleção segue esta ordem de prioridade:
Voluntários cadastrados na Bolsa de Intenção de Transferência para a unidade solicitante
Voluntários cadastrados na Bolsa de Intenção de Transferência para qualquer unidade
Outros voluntários, priorizando os melhores classificados na carreira
Se não houver voluntários, escolhe-se o servidor com menor tempo de serviço
O que é a Bolsa de Intenção de Transferência?
É um sistema onde os servidores podem se cadastrar indicando interesse em ser transferidos. Isso ajuda a priorizar transferências voluntárias.
Prazos e direitos do servidor transferido
O servidor tem 30 dias para se apresentar na nova unidade após a publicação da transferência
Ele pode pedir para reduzir esse prazo, se quiser
Se o servidor foi transferido contra sua vontade e depois quiser voltar, terá prioridade se houver nova oportunidade
Questões Legais e Constitucionais
Competência para editar normas:
A portaria foi emitida com base no Decreto Estadual 42.847/98
Pode haver questionamento sobre a competência do Superintendente para editar tais normas, ou seja, criação por ato administrativo de requisitos para remoção e posse de policiais civis .
Critério de “indispensabilidade” (§2° do art. 4°):
Estabelece que servidores com expertise específica podem ser considerados indispensáveis
Problemas identificados:
Vagueza dos termos utilizados
Possível criação de inamovibilidade de fato
Potencial conflito com direitos do servidor à remoção
Conformidade com a Constituição:
A portaria , na aparência , busca atender aos princípios constitucionais da administração pública
A aplicação prática desses princípios, especialmente a impessoalidade, pode ser questionada devido aos critérios ( com potencial para desvios ) subjetivos acima, bem como o critério de “última colocação na lista de antiguidade”. Pensem no caso do servidor ser o mais antigo lotado na Unidade, morador nas cercanias, mas sendo transferido por ser poucos dias mais novo na sua classe?
Conflito com a Lei Orgânica da Polícia (LOP):
Se a LOP estabelece critérios específicos para transferência, a portaria pode estar em conflito ao criar critérios adicionais.
Direito à remoção:
O critério de “indispensabilidade” pode contrariar os direitos do servidor à remoção previstos na lei geral dos servidores públicos.
Também é omissa ao pagamento da devida ajuda de custa nos casos de transferência entre municípios.
Conclusão
A Portaria SPTC N° 47/2024 apresenta aspectos positivos ao buscar estabelecer um processo transparente e eficiente para a transferência de servidores. No entanto, existem questões legais e constitucionais que merecem atenção:
A competência do Superintendente para editar tal norma pode ser questionada, diante das imprecisões do Decreto 42.847/98.
O critério de “indispensabilidade” (§2° do art. 4°) é problemático devido à sua subjetividade e potencial criação de uma situação de inamovibilidade ( garantia constitucional concedida aos magistrados e membros do ministério público de não serem transferidos, salvo por relevante interesse público ) não autorizada em lei.
Há possíveis conflitos com a Lei Orgânica da Polícia, Lei Geral e Estatuto dos Funcionários Públicos.
Para garantir a legalidade e constitucionalidade da portaria, teria sido recomendável explicitar em seu texto os dispositivos legais na qual se fundamenta.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo , depois de propagandear a existência de um suposto olheiro, está oferecendo uma recompensa de R$ 50 mil por informações que levem à captura de Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos[1][2].
Ele é suspeito de envolvimento no assassinato de Antônio Vinícius Gritzbach, um delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), ocorrido em Guarulhos[3].
Detalhes do caso
Kauê do Amaral Coelho foi identificado como um dos autores do homicídio através de imagens de câmeras de segurança[2].
Acredita-se que ele tenha sido responsável por informar os passos de Gritzbach após o desembarque da vítima no Aeroporto de Guarulhos[3].
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) – Unidade de trabalho de policiais suspeitos de extorquir e forjar provas contra Gritzbach e membros do PCC – está liderando as investigações.
A Justiça – sob pressão – decretou a prisão temporária do suspeito sem determinar segredo processual [4].
A oferta de recompensa faz parte dos esforços da força-tarefa criada para solucionar o caso. Obviamente, com toda a publicidade feita pelas autoridades responsáveis pelas apurações , o suspeito não iria aguardar a polícia.
Verdadeiramente, com a publicidade da identidade do procurado e oferta da recompensa , foi decretada a sua pena de morte.
Como fornecer informações
As autoridades estão solicitando que qualquer pessoa com informações sobre o paradeiro de Kauê do Amaral Coelho entre em contato com a polícia. A identidade dos informantes , prometem , será mantida em sigilo.
Prometem , mas nunca cumprem!
Dizem que as informações podem ser cruciais para a resolução do caso e a captura do suspeito[5].
Valde dizer , não são capazes de elucidar o crime , como sempre, sem colaboração externa .
Este caso destaca os esforços contínuos das autoridades de São Paulo para atribuir ao PCC o monopólio do crime organizado e, assim , resolver casos de alto perfil apontando o Marcxola ( preso há decadas ) como mandante e mentor intelectual.
Certamente, a oferta de recompensa demonstra muita incompetência e má-fé das autoridades em relação à resolução do assassinato de Gritzbach.
Mitos e Fatos” de Mitchell G. Bard:”Mitos e Fatos: A verdade sobre o conflito árabe-israelense” é um livro que busca apresentar o ponto de vista israelense sobre diversas questões relacionadas ao conflito no Oriente Médio.
Seu objetivo principal é refutar o que o autor considera “mitos” sobre Israel e o conflito, contrapondo-os com “fatos” que apoiam a narrativa israelense.
O livro , um pouco datado , já que foi lançado em 2002 , gratuitamente distribuído pela Editora e Livraria Sefer , tem sido amplamente utilizado pelos defensores de Israel como fonte de argumentos e informações, mas também tem sido alvo de críticas por suas visões pró-Israel e por alegações de seletividade na apresentação dos fatos.
Os críticos argumentam que o formato de “mito vs. fato” simplifica questões complexas e que o livro minimiza ou ignora as perspectivas palestinas e árabes sobre o conflito.
De forma ficcional e um tanto recreativa , com diminuto e pouco abalizado conhecimento , tentamos interpretar ” A verdade sobre o conflito árabe-israelense” , conforme rudimentos do pensamento de Spinoza ( judeu de origem Ibérica , perseguido , execrado e excomungado por católicos e judeus; só não foi morto por ser filho de abastado comerciante ).
Desde já adianto nossa posição ( muito pessoal ) no sentido de que a sobrevivência do povo Palestino , muito mais do que outros fatores , depende da vontade e misericórdia de Israel.
E afirmo isto, embora até possa parecer paradoxal , conforme o pensamento de Bento de Spinoza (Espinosa de Henares, município da Espanha ) .
Abaixo nossas nada brilhantes reflexões.
Com base na filosofia de Spinoza, sob uma perspectiva muito pessoal , desprovida de embasamento acadêmico , poderíamos vislumbrar algumas considerações que ele teria em relação à ideia de uma “certidão de nascimento do Estado de Israel, quais são:
Foram eles que colonizaram e desenvolveram aquela terra.
Com base nos princípios filosóficos de Spinoza e seu método geométrico, planejamos construir uma refutação da seguinte forma:
Definições:
Desenvolvimento: processo de melhoria das condições económicas, sociais e culturais de uma região.
Responsabilidade: atribuição causal de um efeito a um agente.
Povo: conjunto de indivíduos que possuem uma identidade cultural e histórica.
Axiomas:
O desenvolvimento de uma região é resultado de múltiplos fatores históricos, geográficos, políticos e econômicos.
Nenhum povo é intrinsecamente superior a outro em capacidade de desenvolvimento.
As ações de indivíduos não podem ser atribuídas a todo um povo.
Propostas:
O desenvolvimento da Palestina é resultado de processos históricos complexos envolvendo múltiplos povos e fatores. Demonstração: Segue diretamente do Axioma 1.
Atribuir o desenvolvimento principalmente a um único povo é uma simplificação envolvente. Demonstração: Contradiz o Axioma 1 sobre a multiplicidade de fatores.
Julgar a capacidade de desenvolvimento com base em etnia ou religião é infundada. Demonstração: Contradiz o Axioma 2 sobre igualdade intrínseca dos povos.
As ações de alguns indivíduos judeus não podem ser atribuídas a todos os judeus. Demonstração: Segue do Axioma 3 sobre não-generalização.
Conclusão: Portanto, afirmar que os judeus são os principais responsáveis pelo desenvolvimento da Palestina é uma proposição que contradiz os axiomas básicos sobre o desenvolvimento histórico e a igualdade entre os povos, não podendo ser sustentada racionalmente.
A comunidade internacional concedeu soberania política aos judeus na Palestina.
Para analisar essa questão usando o método geométrico de Spinoza, podemos estruturar o argumento da seguinte forma:
Definições:
Política de soberania: O direito reconhecido internacionalmente de um povo exercer autoridade sobre um território.
Comunidade internacional: O conjunto de nações e organizações internacionais que têm poder de decisão em âmbito global.
Judeus: O povo historicamente ligado à terra de Israel/Palestina.
Palestinos: Os habitantes árabes da região da Palestina.
Axiomas:
A comunidade internacional tem o poder de conceder ou negar soberania política.
As decisões da Liga das Nações e da ONU representam a vontade da comunidade internacional.
Propostas:
A comunidade internacional concedeu soberania política aos judeus na Palestina. Demonstração:
a) A Declaração Balfour de 1917 apoiou o estabelecimento de um lar nacional judeu na Palestina.
b) O Mandato para a Palestina de 1922, aprovado pela Liga das Nações, incorporando a Declaração Balfour.
c) A Resolução 181 da ONU em 1947 recomendou a partilha da Palestina em um estado judeu e um estado árabe.
d) Israel foi admitido como membro da ONU em 1949, liberando sua soberania.
A comunidade internacional não concedeu soberania política específica aos palestinos no mesmo período.
Demonstração:
a) O Mandato para a Palestina não mencionava especificamente os direitos nacionais dos árabes palestinos.
b) A Resolução 181 da ONU estabeleceu um estado árabe, mas não específico. c) Nenhum estado palestino foi admitido na ONU no período em questão.
Conclusão: Portanto, seguindo o método de Spinoza, podemos concluir que a comunidade internacional, através de suas ações e decisões formais, concedeu soberania política aos judeus na Palestina, enquanto não concedeu uma soberania específica aos palestinos no mesmo período histórico. É importante notar que esta análise se baseia nas ações formais da comunidade internacional no período em questão, e não aborda questões morais ou de justiça histórica. Uma decisão imposta externamente, sem considerar a vontade dos habitantes locais, careceria de legitimidade. Spinoza enfatizava a importância de considerar os efeitos práticos das ações. Uma decisão que gera ressentimento e conflito entre grupos pode ser vista como eticamente problemática.
O território foi tomado em guerras defensivas.
Para analisar essa afirmação usando o método geométrico de Spinoza, podemos estruturar o argumento da seguinte forma:
Definições:
1. Território: Área geográfica sob controle de um Estado ou povo.
2. Guerra defensiva: Conflito armado iniciado em resposta a uma agressão externa.
3. Palestinos: Habitantes árabes da região histórica da Palestina.
4. Judeus: Povo historicamente ligado à terra de Israel/Palestina.
Axiomas:
1. Um Estado tem o direito de se defender contra agressões externas.
2. Território conquistado em guerra defensiva pode ser retido legitimamente.
Proposições:
1. Nem todo território controlado por Israel foi tomado em guerras defensivas.
Demonstração:
a) A guerra de 1948 começou após a rejeição árabe do Plano de Partilha da ONU.
b) Israel expandiu seu território além do previsto no plano original nessa guerra.
c) A Guerra dos Seis Dias em 1967 começou com um ataque preventivo de Israel.
d) Houve expansão gradual de assentamentos israelenses em territórios palestinos ao longo das décadas.
2. Algumas guerras de Israel tiveram caráter defensivo, outras ofensivo.
Demonstração:
a) A Guerra de Independência de 1948 e a Guerra do Yom Kippur de 1973 são geralmente consideradas defensivas.
b) A Guerra de Suez de 1956 e aspectos da Guerra dos Seis Dias de 1967 tiveram elementos ofensivos.
3. A caracterização de todas as tomadas de território como puramente defensivas é uma simplificação.
Demonstração: Segue das proposições 1 e 2.
Conclusão:
Portanto, seguindo o método de Spinoza, não podemos sustentar que todo o território dos palestinos foi tomado pelos judeus em guerras puramente defensivas. A realidade histórica mostra uma mistura de ações defensivas e ofensivas, bem como expansão territorial através de outros meios.
É importante notar que esta análise se baseia em fatos históricos documentados e não aborda questões morais ou de justiça, seguindo a abordagem racionalista de Spinoza.
Deus prometeu a terra ao patriarca Abraão.
Rejeição de justificativas teológicas: Spinoza criticaria fortemente o uso de argumentos religiosos ou bíblicos para justificar a criação de um Estado moderno. Ele defendia uma separação clara entre religião e política. Ele criticou o uso da religião para manipular as pessoas através do medo e da superstição. Via as religiões organizadas mais como sistemas de controle social do que como portadoras de verdades metafísicas. Spinoza considerou que os textos sagrados (como a Bíblia e o Corão) eram produtos históricos e culturais, não revelações divinas literárias. Defendeu uma interpretação racional e contextualizada desses textos. Ele rejeitou a ideia de “povo escolhido” ou de uma religião ser superior às outras. Para Spinoza, nenhuma religião tinha acesso privilegiado à verdade. Ele buscava uma “comunhão universal” baseada na razão e na ética, sem dogmas ou rituais específicos. Deus é a natureza!
Ceticismo quanto a direitos históricos: Spinoza não acreditava em direitos naturais ou históricos inalienáveis. Ele veria os direitos como expressões do poder efetivo, não como algo derivado de uma história antiga ou promessa divina. Spinoza rejeitava interpretações literárias da Bíblia e argumentos teológicos como base para reivindicações políticas ou territoriais . Ele não acreditou em um “povo escolhido” ou em direitos especiais concedidos por Deus a um grupo específico. Spinoza critica essas noções como supersticiosas. O Estado é uma criação artificial derivada do efetivo poder de um povo .
Crítica ao uso seletivo da história: Spinoza defenderia uma abordagem mais crítica e abrangente da história, em vez de selecionar fatos que apoiam uma narrativa específica.
Questionamento de motivações políticas: Spinoza provavelmente analisaria criticamente as motivações das potências internacionais que criaram o estado de Israel, vendo-as como expressões de interesses políticos e não como atos de justiça histórica.
Foco nas realidades políticas atuais: Para Spinoza, a legitimidade de um Estado deriva de seu poder efetivo e capacidade de manter a paz e a segurança, não de documentos históricos ou tratados internacionais.
Crítica ao conceito de “povo escolhido”: A noção de que os judeus têm um direito especial à terra seria rejeitada por Spinoza, que criticava esse tipo de pensamento como falacioso.
Análise das consequências práticas: Spinoza se concentraria mais nos efeitos práticos da criação do Estado sobre a população local e regional, em vez de em justificativas legais ou históricas.
Questionamento da ética das potências: Ele provavelmente criticaria a ética das potências que buscavam um “arranjo” para não dar asilo aos judeus, vendo isso como uma manipulação política e não como uma solução ética. Negaria o conceito de “justiça histórica” outorgada por outros povos aos judeus.
Ênfase na autodeterminação: Spinoza poderia argumentar que a legitimidade de um Estado deve vir primariamente do consentimento e da vontade de seus habitantes, não de decretos externos.
Crítica ao uso da tragédia para fins políticos: Ele possivelmente questionaria o uso do Holocausto e outras tragédias como justificativas para decisões políticas, preferindo uma abordagem mais racional e menos emocional.
Definição , em suma, Spinoza , à maneira geométrica , talvez propusesse a questão judaica sob as seguintes considerações : O direito político de um Estado existe apenas na medida do seu poder efetivo de se manter e se defender.
Axioma: As escrituras são documentos históricos sujeitos a interpretação crítica, não fontes de verdades eternas ou direitos inalienáveis.
Proposição 1: O direito de Israel existir não pode ser fundamentado nas escrituras ou em promessas divinas.
Demonstração: Pelo axioma 2, as escrituras não são fontes de direitos políticos. Pela definição 1, o direito de um Estado existe apenas pelo seu poder efetivo. Logo, o direito de Israel não pode ser fundamentado nas escrituras.
Proposição 2: A legitimidade do Estado de Israel deve ser comprovada em termos de seu poder efetivo e reconhecimento internacional, não por argumentos teológicos. Demonstração: Segue diretamente da definição 1 e da proposição 1.
Corolário: Argumentos baseados em promessas bíblicas ou direitos históricos milenares não têm validade para prescrição a existência política de Israel do ponto de vista da filosofia de Spinoza.
Spinoza argumentaria que o direito de Israel existir como Estado deveria ser analisado em termos puramente políticos e seculares, considerando seu poder eficaz de se manter, seu reconhecimento internacional e sua capacidade de proporcionar segurança e bem-estar aos seus cidadãos.
Sobre as possíveis contradições na aplicação do pensamento de Spinoza ao conflito árabe-israelense é provável que Spinoza condenaria tanto o terrorismo palestino quanto certos métodos de defesa usados por Israel.
Spinoza era um defensor da paz e da estabilidade política.
Obviamente, ele via a violência e o conflito como contrários ao bem-estar coletivo.
Portanto, é muito provável que condene ( seu pensamento ) atos de terrorismo e violência contra civis de ambos os lados.
Ao mesmo tempo, Spinoza defendeu o direito de resistência contra governos opressores.
Ele, sem ser contraditório , poderia ver algumas ações palestinas como uma forma de resistência legítima, desde que, também, não envolvessem violência indiscriminada contra civis.
Spinoza era crítico do uso da religião para implementação de ações políticas. Provavelmente questionaria justificativas religiosas tanto de grupos extremistas palestinos quanto de setores mais radicais em Israel.
Ele enfatizou o uso da razão e do entendimento para resolver conflitos. Spinoza provavelmente defenderia soluções negociadas e baseadas no interesse mútuo, em vez de ações militares e intromissões religiosas.
Spinoza valorizou a liberdade de pensamento e expressão. Poderia condenar as restrições a essas liberdades impostas tanto por Israel em territórios ocupados – e mesmo fora dele em relação aos críticos do sionismo – quanto por grupos como o Hamas em Gaza e aqueles financiados por inimigos como o Irã.
Com efeito , analisando o livro “Mitos e Fatos” sob a perspectiva da filosofia de Spinoza, especialmente seu método geométrico e suas visões sobre teologia, ética e política, podemos identificar vários aspectos que Spinoza provavelmente refutaria ou criticaria:
Fundamentação teológica do direito de existir: Spinoza rejeitaria categoricamente a ideia de que o direito de Israel existir se baseia em uma promessa divina a Abraão.
Em seu Tratado Teológico-Político, Spinoza argumenta que as escrituras devem ser interpretadas historicamente, não como fonte de verdades eternas ou direitos políticos.
Uso de argumentos religiosos para justificar políticas: Spinoza criticaria fortemente o uso de textos sagrados ou narrativas religiosas para justificar a existência de um Estado moderno. Ele defendeu uma separação clara entre religião e política.
Conceito de “povo escolhido”: A noção de que os judeus têm um direito especial à terra por serem o “povo escolhido” seria rejeitada por Spinoza, que criticava esse tipo de pensamento como supersticioso e prejudicial.
Direitos naturais baseados em história antiga: Spinoza não acreditava em direitos naturais inalienáveis. Ele veria os direitos como expressões do poder efetivo, não como algo derivado de uma história antiga ou promessa divina.
Visão teleológica da história: Uma narrativa que apresenta o estabelecimento do Estado de Israel como o cumprimento de um destino histórico seria vista por Spinoza como não-científica e perigosa.
Uso seletivo de evidências históricas: Spinoza defende uma abordagem mais crítica e abrangente da história, em vez de selecionar fatos que apoiam uma narrativa específica.
Conceito de nacionalismo étnico-religioso: O sionismo, como apresentado no livro, provavelmente seria visto por Spinoza como uma forma de superstição política, misturando identidade religiosa com direitos políticos.
Ideia de direitos exclusivos sobre a terra: A noção de que um grupo tem direitos exclusivos sobre um território com base em história antiga ou religião seria criticada por Spinoza, que defende uma visão mais universalista da humanidade.
Falta de uma análise racional das causas dos conflitos: Spinoza provavelmente defenderia uma análise mais profunda das causas sociais, econômicas e políticas dos conflitos, em vez de recorrer a uma explicação fundamentada em direitos históricos ou religiosos.
Spinoza provavelmente defenderia soluções que permitissem tanto aos israelenses quanto aos palestinos viverem com segurança e dignidade sob a mesma bandeira , mesmos direitos e garantias. Ele defenderia um estado secular baseado na razão e no bem comum, não em identidades étnicas ou religiosas específicas. Isso poderia sugerir uma orientação para um estado único e secular.
Spinoza via o estado como uma construção artificial para garantir segurança e estabilidade. Ele poderia defender um arranjo que melhor atendesse a esses objetivos práticos.
Ou seja, uma aplicação consistente do pensamento de Spinoza levaria a críticas a ambos os lados do conflito, buscando uma solução baseada na razão e nos interesses mútuos dos povos.
Ele condenaria atos de violência e opressão de qualquer parte, defendendo arranjos políticos que garantissem direitos e liberdades para todos. Spinoza acreditava que a estabilidade política vinha da satisfação das necessidades e interesses da população. Talvez, um estado único que atenderia às necessidades de judeus e palestinos.
Ele era cético quanto a regimes baseados na dominação de um grupo sobre outro. Provavelmente criticaria arranjos que privilegiassem judeus em detrimento dos palestinos ou destes sobre aqueles.
Spinoza defende que o poder do estado deriva do consentimento coletivo. Consequentemente , um estado único precisaria do apoio de ambos os povos para ser legítimo.
Spinoza rejeitaria argumentos baseados em reivindicações religiosas ou históricas antigas para justificações políticas atuais.
Certamente negaria a ideia de que um grupo tenha direitos exclusivos sobre um território com base em sua etnia ou história antiga.
Para Spinoza, reiterando , os direitos derivam do poder efetivo de um indivíduo ou grupo, não de promessas divinas ou direitos naturais abstratos.
Assim, ele consideraria os direitos de israelenses e palestinos com base em sua presença e poder efetivo na região, não em sua etnia ou religiosidade.
Spinoza via o Estado como uma construção humana artificial, não como algo fundamentado em exigências divinas ou direitos históricos.
As fronteiras e arranjos políticos deveriam ser baseados em considerações práticas e racionais.
Verdadeiramente, a afirmação de que a Palestina era “praticamente inabitada e miserável ” antes da chegada dos judeus europeus não se alinha com os fatos históricos.
A região tinha uma população significativa, incluindo árabes, judeus nativos e outros grupos étnicos.
O SIONISMO SEGUNDO SPINOZA
Questionamento do nacionalismo étnico-religioso: O sionismo, como movimento nacionalista baseado em identidade étnico-religiosa, provavelmente seria visto com ceticismo ( indefensável , muito provavelmente ) por Spinoza.
Foco nos interesses reais das pessoas: Spinoza enfatizaria a importância de atender às necessidades específicas da pessoa e do ambiente, em vez de ideais abstratos. Ele defenderia o direito do ser humano ser judeu em qualquer lugar do planeta ; com os mesmos direitos e deveres das demais pessoas independentemente de etnia, gênero e religião.
Criticaria, como visto acima, a mistura de identidade religiosa e política: A fusão de identidade judaica com direitos políticos no sionismo seria provavelmente criticada por Spinoza.
Nada obstante , Spinoza pudesse simpatizar com o desejo de segurança e autodeterminação dos judeus, ele provavelmente criticaria muitos dos fundamentos ideológicos do sionismo, especialmente seus aspectos religiosos e nacionalistas.
Spinoza rejeitava a ideia de direitos naturais ou históricos inalienáveis ; assim é improvável que ele defendesse alguma espécie lei natural do retorno às terras dos antepassados que conferisse algum direito metafísico a judeus estrangeiros ao território da Palestina. O que não excluiria o direito dos judeus que lá habitavam em convívio pacífico com outros grupos.
Ele poderia ver a criação de Israel como uma tentativa pragmática de resolver um problema político ( muito mais das nações europeias que perseguiram e massacraram, por séculos os judeus , os judeus seguidores de Jesus, inclusive ) mas não necessariamente como um direito divino ou histórico.
Com base na filosofia de Spinoza, é muito improvável que ele emprestasse qualquer valor científico ou histórico ao livro “Mitos e Fatos”.
Abaixo , segundo nossa pesquisa , algumas das principais críticas ao livro “Myths & Facts” de G. Bard incluem:
Viés pró-Israel: Muitos críticos argumentam que o livro apresenta uma visão favorável a Israel, minimizando ou ignorando as perspectivas palestinas e árabes sobre o conflito.
Seletividade de fatos: Há acusações de que o autor seleciona cuidadosamente os fatos e eventos históricos que apoiam a narrativa israelense, omitindo informações que poderiam contradizê-la.
Simplificação excessiva: Algumas considerações que simplificam questões demasiado complexas, não capturando as nuances do conflito.
Falta de contextualização: Críticos apontam que o livro frequentemente apresenta fatos isolados sem fornecer o contexto histórico e político necessário para uma compreensão mais ampla.
Uso seletivo de fontes: Há questionamentos sobre a escolha das fontes utilizadas, com reflexões de que o autor favorece fontes pró-Israel em detrimento de outras perspectivas.
Linguagem tendenciosa: Algumas críticas apontam para o uso de linguagem emocionalmente ou tendenciosa em certas partes do livro.
Falta de atualização: Versões mais antigas do livro foram criticadas por não incorporarem desenvolvimentos mais recentes no conflito.
Generalização excessiva: Há críticas de que o livro às vezes faz generalizações amplas sobre grupos inteiros (como “os árabes” ou “os palestinos”).
Omissão de críticas a Israel: Alguns argumentos que o livro não aborda especificamente as ações controversas ou criticáveis de Israel.
Falta de empatia: Críticos apontam uma falta de empatia ou compreensão das perspectivas e sofrimentos dolorosos.
É importante notar que muitas dessas críticas vêm de perspectivas que discordam da abordagem do autor, e que o livro também tem muitos defensores que o compartilham uma fonte valiosa de informações.
O livro Mitos e Fatos, formato PDF , pode ser obtido gratuitamente no site da Livraria Sefer.
Entendemos seja uma obra apaixonadamente sectária , aberta com postulado “inacreditável” , do ponto de vista científico , como justificativa para a existência de Israel.
Embora o livro se proponha a apresentar “fatos”, sua abordagem e seleção de informações são direcionadas a uma narrativa específica minimiza ou ignora questões raciais e étnicas complexas envolvidas no conflito.
Tem mais a visão mítica sionista do que fática .
Contudo não se pode afirmar que a obra seja antiárabe ( racista ) , mas foi possível, com muita rapidez , identificar alguns aspectos problemáticos em sua abordagem, em face da generalização árabes/palestinos .
Também , nos pareceu não ter como alvo específico a religião, mas sim abordar o conflito político e territorial. Criticar políticas ou ações de países ou grupos árabes/muçulmanos não é necessariamente islamofobia.
Assim como criticar israelenses e a política sionista não é , necessariamente, antissemitismo
Baruch Spinoza , Benedito Espinoza ou ainda , segundo alguns, Bento Aranha , é o mais importante judeu ( de origem portuguesa ) depois de Jesus.
Spinoza existiu , comprovadamente!
Um Jesus judeu da Palestina, certamente.
Certamente , também, um judeu místico que pregava a ética judaica .
De ambos, as lições que deveriam ser aceitas como obrigatórias são ignoradas.
Finalmente, bom domingo e boa leitura para quem se dispuser…
Notas sobre os mecanismos de lavagem de dinheiro mais praticados por policiais que mancham as suas corporações e causam desestímulo e vergonha nos seus pares de distintivo ou farda!
Inicialmente, aqui se fala de gente que ultrapassa o termômetro da dignidade se entregando ao crime e suas consequências ; expondo a própria família e instituição a desonras e condenação geral.
Desejo justiça a você que além de bandido também é um grande filho da puta , explorador do trabalho e competência do alheio; além de exibido , ingrato , mesquinho , caguete e falso moralista!
Construção:
Superfaturamento de obras: Criminosos e corruptos em geral podem manipular artificialmente os custos , seja para mais, ou seja, para menos , da construção de imóveis para justificar a limpeza de quantias de dinheiro ilícito.
Pouco importa seja quantia grande , mediana ou pequena.
Uso de empresas de fachada: Podem criar empresas fictícias de construção para simular serviços e justificar movimentações financeiras.
Mistura de fundos lícitos e ilícitos: Combinam dinheiro “sujo” com investimentos legítimos em projetos de construção.
Venda de imóveis:
– Subvalorização/supervalorização: Declaram valores inferiores ou superiores ao real nas transações para justificar movimentações financeiras suspeitas.
– Compra e venda rápida: Adquirem imóveis e os revendem rapidamente para simular lucros e “limpar” o dinheiro.
– Uso de testas-de-ferro: Utilizam terceiros para realizar as transações, ocultando o verdadeiro proprietário. Prática de escambo , joias, relógios e automóveis . Uso corrente de moedas estrangeiras.
Administração de aluguéis próprios:
– Simulação de contratos de aluguel: Criam contratos fictícios para justificar entrada de recursos ilícitos como se fossem aluguéis.
– Pagamentos em espécie: Recebem aluguéis em dinheiro vivo para dificultar o rastreamento.
– Mistura com receitas legítimas: Combinam rendimentos de aluguéis reais com dinheiro ilícito para dificultar a detecção.
Alguns sinais de alerta incluem:
– Transações incompatíveis com o patrimônio ou capacidade financeira das partes.
– Pagamentos realizados por terceiros não relacionados ao negócio.
– Operações envolvendo pessoas de países considerados de alto risco pelo GAFI.
– Transações com valores próximos aos limites de comunicação obrigatória.
– Compra de imóveis sem interesse aparente na localização ou condições do bem.
Exemplo: POLÍTICOS E POLICIAIS COMPRANDO IMÓVEIS NA CRACOLANDIA!
Policiais corruptos já foram denunciados por lavar dinheiro através da construção, compra , venda e locação de imóveis no litoral de São Paulo:
Compra por contrato de gaveta de imóveis de luxo: compra de casas em condomínios de alto padrão no litoral paulista, como o Jardim Acapulco em Guarujá e a Riviera de São Lourenço em Bertioga, com valores entre R$ 3 milhões e R$ 9,9 milhões.
Uso de laranjas: Policiais corruptos podem registrar os imóveis em nome de terceiros para ocultar a verdadeira propriedade.
Subfaturamento de obras: Podem manipular artificialmente os custos de construção ou reforma a demonstrar compatibilidade com os rendimentos lícitos seu e da família. Combinação de dinheiro da corrupção com recursos de origem legal para dificultar o rastreamento.
Empresas de fachada: Criar empresas de construção civil ou imobiliárias para movimentar o dinheiro ilícito.
Transações fictícias: Simular compras e vendas de imóveis que na realidade não ocorreram, apenas para movimentar dinheiro.
Aluguel de temporada: Usar os imóveis para locação de temporada, justificando entradas de dinheiro como receitas de aluguel.
Valorização artificial: Comprar e vender rapidamente os imóveis, manipulando os valores para justificar lucros.
É importante notar que essas práticas são ilegais e não refletem o comportamento da maioria dos policiais.
E as autoridades competentes trabalham constantemente para identificar e combater esquemas de lavagem de dinheiro no setor imobiliário.
FUGINDODO RIF e do RIFLE
O Relatório de Inteligência Financeira (RIF) é um documento produzido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), que é a Unidade de Inteligência Financeira do Brasil. Suas principais características são:
Finalidade: Analisar e identificar operações financeiras suspeitas que possam indicar práticas de lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo ou outros ilícitos.
Conteúdo: Resultado das análises de inteligência financeira decorrentes de comunicações recebidas, intercâmbio de informações ou denúncias.
Sigilo: O conteúdo do RIF é protegido por sigilo constitucional e não está sujeito às classificações da Lei de Acesso à Informação.
Destinatários: Quando há indícios de ilícitos, os RIFs são encaminhados às autoridades competentes para investigação, como órgãos policiais e Ministério Público.
Valor probatório: Os RIFs não têm força probatória vinculante, mas servem como base para iniciar ou subsidiar investigações criminais.
Compartilhamento: Não é necessária autorização judicial prévia para o compartilhamento dos RIFs com órgãos de persecução penal.
É AQUI QUE OS CORRUPTOS FAZEM A FESTA!
Limitações: O uso exclusivo do RIF, sem outros elementos investigativos, não é suficiente para fundamentar quebras de sigilo bancário ou fiscal.
Produção: Em 2022, o COAF produziu 13.198 RIFs, um aumento de 5,5% em relação ao ano anterior.
Abrangência: Os RIFs de 2022 relacionaram cerca de 1,5 milhão de pessoas físicas e jurídicas, um aumento significativo em relação a 2021.
Fonte de dados: O COAF recebe comunicações de diversos setores obrigados, como bancos, seguradoras, cartórios e negócios de bens de luxo.
O RIF é, portanto, uma ferramenta crucial no sistema de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros no Brasil. Mas nas mãos de gente corrupta é “como denúncia anônima” .
Os RIFs são encaminhados às “autoridades competentes para instalação dos procedimentos cabíveis” quando há acusações de lavagem de dinheiro ou outros ilícitos. As polícias e o Ministério Público são os principais destinatários, sendo responsáveis pelas investigações criminais.
É importante ressaltar que o conteúdo dos RIFs é protegido por sigilo constitucional, e os órgãos que os recebem são responsáveis por preservar esse sigilo.
OUTROS EXEMPLOS DE MODALIDADES ROTINEIRAS :
Em continuidade, abaixo descrevemos outros exemplos de práticas de lavagem de dinheiro, incluindo modalidades rotineiras e aquelas que podem parecer menos relevantes em termos de valores.
Destacando que mesmo operações aparentemente pequenas podem fazer parte de esquemas maiores de lavagem de dinheiro.
Estruturação (Smurfing):
– Dividir grandes somas em transações menores para evitar limites de reporte.
– Exemplo: Depositar R$9.000 por dia em várias contas diferentes, quando o limite de reporte é R$10.000.
Empresas de fachada:
– Usar negócios legítimos para misturar fundos ilícitos com receitas legais.
– Exemplo: Uma pizzaria , restaurante ou bar que infla suas vendas diárias em dinheiro para justificar depósitos de origem ilícita.
Compra e venda rápida de imóveis:
– Adquirir e revender propriedades rapidamente, muitas vezes com valores manipulados.
– Exemplo: Comprar um imóvel por R$500.000, declarar reformas fictícias e vendê-lo por R$800.000 em curto prazo.
Uso de criptomoedas ( só para os magnatas ):
– Converter dinheiro ilícito em criptomoedas e depois reconvertê-lo em moeda corrente.
– Exemplo: Usar bitcoins para transferir fundos internacionalmente e depois trocá-los por reais.
Exemplos de modalidades aparentemente menos relevantes:
Pequenos negócios de serviços:
– Usar negócios como salões de beleza ou lavanderias para justificar entradas de caixa.
– Exemplo: Um salão de beleza que declara mais cortes de cabelo do que realmente realiza.
Jogos de azar e apostas:
– Usar casas de apostas ou loterias para justificar ganhos.
– Exemplo: Declarar falsos ganhos em jogos de loteria para justificar depósitos.
Vendas online:
– Usar plataformas de comércio eletrônico para simular vendas.
– Exemplo: Criar múltiplas contas em sites de vendas e simular transações entre elas.
Doações para instituições de caridade:
– Usar organizações sem fins lucrativos para movimentar dinheiro.
– Exemplo: Fazer doações para uma ONG e depois receber o dinheiro de volta como “serviços prestados”.
Compra e venda de veículos usados:
– Manipular valores de compra e venda de carros.
Os lavadores de dinheiro podem:
Inflacionar artificialmente o preço de venda dos veículos.
Subfaturar o valor real da transação nos documentos oficiais.
Usar a diferença entre o preço real e o declarado para introduzir dinheiro ilícito no sistema financeiro.
– Exemplo: Comprar um carro por R$15.000, vendendo pelos mesmos R$15.000 , mas declarando R$20.000; assim justificando a entrada de R$5.000 ilícitos. Pode até vender com prejuízo , pois o objetivo é ter dinheiro bom na mão. Não confundir com o comerciante sonegador, este busca fugir dos tributos e auferir maior lucro. O lavador é um “declarador de gastos e receitas fictícias”!
Serviços de consultoria:
– Emitir notas fiscais por serviços de consultoria fictícios.
– Exemplo: Uma empresa emite notas de R$5.000 mensais por “consultoria estratégica”, “de segurança” , “de inteligência privada” , que nunca ocorreram.
Compra de produtos de luxo:
– Adquirir e revender itens de alto valor.
– Exemplo: Comprar joias ou relógios caros e revendê-los rapidamente, justificando a movimentação financeira.
Estas modalidades, mesmo quando envolvem valores menores, podem ser parte de esquemas maiores de lavagem de dinheiro quando realizadas em grande escala ou de forma sistemática.
SALÃO DE BELEZA E CLÍNICA ESTÉTICA COMO INSTRUMENTOS PARA LAVAGEM DE PROPINA E DINHEIRO DO TRÁFICO
Um salão de beleza ou uma clínica estética pode ser empregado para lavagem de dinheiro de várias maneiras, geralmente explorando o fato de que esses negócios lidam com muitas transações em dinheiro e oferecem serviços cujo valor pode ser facilmente manipulado. Aqui estão alguns exemplos de como isso pode ocorrer:
Inflação de receitas:
– O estabelecimento declara mais serviços do que realmente realizou.
– Exemplo: Um salão reporta 100 cortes de cabelo por dia, quando na realidade fez apenas 50, justificando assim a entrada de dinheiro ilícito como se fosse receita legítima.
Criação de clientes fantasmas:
– O negócio cria registros de clientes fictícios e serviços que nunca ocorreram.
– Exemplo: Uma clínica estética registra tratamentos de beleza para pessoas que não existem, justificando entradas de caixa ilegítimas.
Superfaturamento de serviços:
– Os preços dos serviços são inflacionados artificialmente.
– Exemplo: Um tratamento estético que normalmente custaria R$500 é registrado como tendo custado R$2.000, permitindo a inserção de dinheiro ilícito.
Mistura com receitas legítimas:
– Combinar dinheiro ilícito com as receitas reais do negócio.
– Exemplo: Um salão que realmente fatura R$10.000 por mês declara R$30.000, misturando R$20.000 de origem ilícita com a receita legítima.
Venda fictícia de produtos:
– Registrar vendas de produtos de beleza que na realidade não ocorreram.
– Exemplo: Uma clínica declara a venda de grandes quantidades de cremes e cosméticos caros, quando na verdade essas vendas não aconteceram.
Serviços de “fidelidade” ou “pacotes”:
– Criar programas de fidelidade ou pacotes de serviços para justificar grandes entradas de dinheiro.
– Exemplo: Um salão oferece um “pacote anual de beleza” por R$10.000, que na realidade é uma forma de inserir dinheiro ilícito no negócio.
Uso de funcionários fantasmas:
– Criar funcionários fictícios para justificar movimentações financeiras.
– Exemplo: Uma clínica declara ter 20 funcionários quando na realidade tem apenas 10, usando os salários fictícios para lavar dinheiro.
Parcerias com fornecedores:
– Criar esquemas com fornecedores para justificar saídas de dinheiro.
– Exemplo: Um salão declara compras de produtos de beleza em valores muito superiores aos reais, permitindo a movimentação de dinheiro ilícito.
Essas práticas são difíceis de detectar porque salões de beleza e clínicas estéticas geralmente lidam com muitas transações em dinheiro e oferecem serviços cujo valor pode variar significativamente. Além disso, é comum que esses estabelecimentos tenham uma alta rotatividade de clientes, o que dificulta a verificação da legitimidade de cada transação.
ACADEMIAS DE GINÁSTICA E LAVAGEM DE DINHEIRO
Academias de ginástica podem ser usados como fachadas para lavar dinheiro proveniente de atividades criminosas, misturando receitas ilícitas com as legítimas do negócio. As características que tornam as academias atrativas para esse fim incluem:
Alto volume de transações em dinheiro
Facilidade para aumentar o número de clientes e serviços prestados
Dificuldade em verificar o real movimento do estabelecimento
Possibilidade de realização de grandes investimentos em equipamentos
É importante ressaltar que a maioria das academias operam de forma legítima, mas há casos em que alguns desses empreendimentos aparentemente normais são explorados para atividades ilícitas.
EMPRESAS DE SEGURANÇA E CLUBES DE TIRO CRIADAS POR POLICIAIS PARA A LAVAGEM DE DINHEIRO
Clubes de tiro:
– No Rio Grande do Sul, um grupo é suspeito de usar um clube de tiro em Novo Hamburgo para lavar dinheiro do tráfico de drogas e armas. A organização teria alienado o clube para “laranjas” para realizar a lavagem. A polícia bloqueou R$ 66 milhões e sequestrou 5 imóveis do grupo.
Empresas de segurança privada:
– No Rio Grande do Sul, a Polícia Federal fiscalizou 10 empresas de segurança privada vinculadas a um grupo econômico investigado por crimes licitatórios, organização criminosa, crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro. As autorizações dessas empresas foram suspensas.
Policiais atuando como instrutores:
– Em Brasília, policiais federais e civis atuam como instrutores em um clube de tiro (Tac Pro) que aluga armas proibidas, incluindo submetralhadoras. Um dos sócios do clube é investigado por venda ilegal de armas.
Métodos comuns incluem:
– Usar “laranjas” para ocultar os verdadeiros proprietários
– Misturar receitas ilícitas com as legítimas do negócio
– Inflar o número de clientes e serviços prestados
– Usar as empresas para participar de licitações fraudulentas
– Alugar armas restritas ou ilegais
– Serviços de homicídio sob encomenda
– Investigações e segurança privada com emprego do aparato estatal
É importante notar que a maioria das empresas de segurança e clubes de tiro opera legalmente, mas quando se trata de envolvimento de policiais podem ser exploradas para a lavagem de dinheiro de origem criminosa e crimes ainda mais graves.
Para fixação :
1. Revendas de automóveis: Como visto nos casos mencionados, lojas de veículos são frequentemente usadas para lavar dinheiro através de transações fictícias ou superfaturadas.
2. Empresas de segurança privada: Policiais podem criar ou se associar a empresas de segurança para justificar entradas de dinheiro ilícito.
3. Clubes de tiro: Podem ser usados para justificar movimentações financeiras relacionadas a armas e munições.
4. Academias de ginástica: Como mencionado em um dos casos, academias podem ser usadas para misturar receitas ilícitas com legítimas.
5. Imobiliárias ou investimentos imobiliários: Compra e venda de imóveis pode ser usada para justificar grandes movimentações financeiras.
6. Bares, pizzarias , restaurantes, mercados e farmácias : Negócios que lidam com muitas transações em dinheiro são atrativos para lavagem.
7. Empresas de transporte ou logística: Podem ser usadas para justificar movimentações financeiras e até para o tráfico de armas e drogas.
8. Lojas de autopeças: podem ser usadas para justificar transações ( desmanche ) relacionadas a veículos furtados e roubados .
9. Empresas de consultoria de segurança e investigação privada: Podem emitir notas fiscais por serviços fictícios para justificar entradas de dinheiro.
10. Postos de combustível: Outro tipo de negócio que lida com muitas transações em dinheiro.
11. Uso de casas de câmbio: Policiais corruptos podem utilizar casas de câmbio para converter dinheiro ilícito em moeda estrangeira, dificultando o rastreamento.
12. Investimentos em criptomoedas: Alguns policiais podem usar criptomoedas para movimentar dinheiro ilegal de forma mais anônima.
13. Compra e venda de obras de arte: Este método pode ser usado para justificar grandes movimentações financeiras.
14. Uso de contas bancárias de familiares: Policiais corruptos podem distribuir o dinheiro ilícito entre contas de parentes para dificultar a detecção.
15. Participação em esquemas de jogos de azar ilegais: Alguns policiais podem alegar ganhos em jogos para justificar rendimentos ilícitos.
16. Agronegócio .
É importante , mais uma vez , ressaltar que a maioria das empresas nesses ramos opera de forma legítima.
Enem todo policial sócio proprietário de um desses empreendimento pode ser acusado de corrupção.
Mas nenhum deles é INSUSPEITO!
Verdadeiramente, devido às características dos negócios acima (como alto volume de transações em dinheiro ou dificuldade de verificar o real movimento), eles podem ser atrativos para quem busca lavar dinheiro de origem ilícita.
Tristemente , todo policial conhece, ouviu falar ou tem um companheiro de trabalho que opera de tal forma; de regra: além de bandido é um grande filho da puta , explorador do trabalho alheio , exibido , caguete e falso moralista!
Convidado para fazer uma saudação aos colegas Delegados de Polícia aposentados, ao ensejo da festa em que comemoramos as Bodas de Diamante da nossa Associação, fundada no distante ano de 1949, eu, que sempre falo de improviso, ao sabor das emoções, preferi escrever uma crônica, gênero literário ao qual venho me dedicando atualmente, inspirada no poema “Instantes”, de autoria da americana Nadine Stair, erradamente atribuído ao consagrado poeta argentino Jorge Luís Borges.
O trecho que mais me tocou foi esse:
“Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e
produtivamente cada minuto da vida: claro que tive momentos
de alegria. Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter
somente bons momentos. Porque, se não sabem, disso é feita
a vida, só de momentos; não perca o agora. Eu era um desses
que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de
água quente, um guarda-chuva e um paraquedas; se voltasse
a viver viajaria mais leve.”
Não me perguntem o porquê, mas fiz uma imediata e inconsciente associação desses versos com alguns verbos da 1ª conjugação, justamente aqueles que, terminados em “ar”, dão a sensação de movimento, de ação, de intensidade e sobretudo de vida!
Em primeiro lugar, como não poderia deixar de ser, vem o verbo “amar”, expressão maior do nosso “eu-divino”, que nos eleva à imagem e semelhança de Deus, no dom que o ser humano recebeu de conjugar e praticar os verbos dele decorrentes, como “doar”, “entregar”, “beijar”, “abraçar”, “sublimar”, “perdoar”, “conciliar”, seja como mãe ou pai, esposa ou marido, irmã ou irmão, pobre ou rico, amigo ou desconhecido. O amor é mágico, gratificante e inesgotável: quanto mais você o pratica, mais se santifica, mais se enobrece, mais é por ele libertado e mais se renova a própria capacidade de amar.
Nos incomparáveis versos de Khalil Gibran, cujo sagrado solo pátrio vê-se hoje mais uma vez arrasado pelo ódio e pela insensatez:
“O amor não dá nada além de si mesmo
E não toma nada além de si mesmo.
O amor não possui nem é possuído;
Pois o amor é suficiente ao amor.
Quando vós amais, não deveis dizer:
Deus está no meu coração, mas sim
Estou no coração de Deus.”
Sigamos por mais verbos com o mesmo sufixo em “ar” e logo nos deparamos com o grupo das tão necessárias e reparadoras amenidades: “alegrar”, “cantar”, “dançar”, “namorar”, “festejar”, “confraternizar”. Que momentos tão plenos de ação, de intensidade e sobretudo de vida plena nós sorvemos e desfrutamos quando, alegres e descontraídos, cantamos, dançamos, festejamos e namoramos! É a vida potencializada em suas mais inocentes, imemoriais e fraternas formas de expressão. Hoje é noite perfeita para dançarmos, cantarmos, confraternizarmos, porque, como disse o poeta, “a vida é feita de momentos, não percamos o agora”!
Nessas andanças gramaticais, lembremo-nos do quanto o viver em sociedade nos impõe gestos de solidariedade para com o próximo, o que encontra formas de atuação nas ações de “ajudar”, “apoiar”, “consolar”, “confortar”, que não deixam, a seu modo, de ser formas transversas de “amar”. Ajudar, apoiar, consolar ou confortar um semelhante carente de atenção, de estímulo, de socorro, de um ombro amigo, mesmo de um apoio material, constituem formas de cultuar e valorizar, no outro, a nossa própria vida. Não nos deixemos, enquanto instrumentos de Deus, subjugar pela indiferença, pelo egoísmo ou pelo comodismo. Lembrem-se que nossas boas ações, tanto quanto nossas omissões, impelem vibrações pelos ares e como bumerangues da sorte, dia menos dia, voltarão sobre nós, como bênçãos ou dores.
Haverá momentos em que se farão necessárias atitudes fortes, ante situações desconfortáveis, ambíguas ou ofensivas que você não criou ou ensejou. É hora de “despertar”, “discordar”, “desafiar”, “ousar”, “brigar”, “gritar” mesmo, em defesa de sua honra, de sua dignidade, de sua família. Por índole e por formação profissional, nem cabe dizer agora a um Delegado ou a uma Delegada de Polícia como “atuar” em condições tais. Afeitos e afeitas aos desafios e aos combates, saberão como “enfrentar” com altivez e coragem tais dissabores, conscientes que sua Associação estará ao seu lado, como o faz há 75 anos.
Nos instantes de recolhimento interior, especialmente ao “deitar”, é hora de “espiritualizar-se”, conforme seja de sua crença, de seu credo; e “rezar” as orações que melhor interpretem sua gratidão a Deus, ou, mais coloquialmente, “orar”, conversando com Ele, de uma forma humilde, franca e direta.
As limitações materiais e financeiras que nossos sempre defasados salários e proventos nos impingiram ao longo de toda a carreira, levaram-nos e ainda nos levam a constantes preocupações e cautelas com nossos compromissos e nossos gastos, sejam com as despesas rotineiras com o sustento da casa, da família, antes com as escolas dos filhos, hoje com os planos de saúde, com os remédios, com a farmácia e outros sorvedouros. O verbo que mais conjugamos nesse contexto foi, com certeza, “economizar”: nas roupas, nos passeios, nos móveis novos, nos restaurantes, no carro novo. Muitos de nós, aposentados, que advogamos, ainda conseguimos uma receita extra para “amenizar” a rotina das limitações. “Gastar” é proibido; “guardar” é preciso! “Pensar” no futuro e no que “deixar” para nossos netos, eis nosso mantra. De uns tempos para cá, entretanto, comecei a “repensar” essa conduta e comecei a “mudar” meus hábitos. Nada mais de “guardar”! Meus netos que aprendam a “ganhar”. No domingo do segundo turno da eleição, após votarmos, eu a esposa fomos almoçar no Shopping Vila Olímpia. Supondo que o estacionamento estivesse vazio, passei pelo “valet” no primeiro subsolo em direção ao segundo. Estava tudo lotado e só consegui vaga no quinto e último poeirento subsolo. Resultado, amaldiçoei os quinze reais que economizei. Na semana seguinte, comprei uma garrafa de Dalmore por um “pau e duzentos”, mandei “embrulhar” para presente e dei a mim mesmo. Uma delícia! No limiar dos 85 anos, “esperar” pelo SAMU?
Antes de passar para os últimos versos, permito-me declamar uma oportuna estrofe do poema “Marionete”, atribuído a Gabriel Garcia Márquez, que diz:
“Aos homens provaria quão equivocados estão ao pensar
que deixam de enamorar-se quando envelhecem,
sem saber que envelhecem
quando deixam de se enamorar.”
Restaram dois verbos: “azular” e “transar”. “Azular” é um neologismo criado para designar o ato de engolir um mágico comprimido azul que nos faz retroceder uns 30 anos no tempo, sem o que o outro verbo restaria apenas no imaginário e na saudade.
Você, maridão, que apesar da idade, está amando, festejando, dançando, comemorando, confraternizando, por que desperdiçar “o momento do agora”, nesta noite deslumbrante? Então, ao “chegar” em casa, discretamente, tome um “azulzinho”, faça um charme com a esposa, elogie, beije, diga como ela está linda, reinvente-se, faça-se sedutor e aí, com devoção, ame-a apaixonada e plenamente, encerrando a noite com um fecho de diamante. Ao final, não vire para o lado e nem durma logo. Siga a regra. Elogie e torne a elogiar a mulher da sua vida. Que seja uma noite para ser lembrada, enquanto houver memória.
De manhã, antes mesmo do café, lembre-se do poema que inspirou esta crônica: junte o termômetro, a bolsa de água quente, as meias de lã, a touca de tricô que a sogra teceu, o velho e surrado pijama de flanela, o chá de camomila, o guarda-chuva e jogue tudo fora gritando: “Vade retro, Satanás”!
Depois, vá até a cozinha bata dois ovos com uma Caracu ou uma Malzbier, beba tudo, respire fundo e retome, em sua plenitude, o mágico dom da vida até quando Deus permita…
A celebração do 75º aniversário da ADPESP (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo) foi, de fato, um evento significativo para a comunidade policial e seus associados.
Realizada no Clube Paineiras do Morumbi, na noite da última sexta-feira (8), em São Paulo, a festa reuniu delegados de polícia, familiares, amigos e autoridades políticas em uma noite de confraternização.
O evento não apenas marcou uma data importante na história da associação, mas também serviu como um momento de reflexão sobre os desafios enfrentados e as conquistas alcançadas pela ADPESP ao longo de seus 75 anos de existência.
A festa proporcionou um ambiente de celebração e reencontros, destacando a importância da união e do companheirismo entre os membros da Polícia Civil.
Além de nostalgia e reflexões em bela crônica do Dr. Abrão Kfouri; por quem não tenho lá grande simpatia em razão de divergências jurídicas e ideológicas , especialmente doutrina policial.
Mas justiça seja feita pelo seu inspirado “Envelhecer Com os Verbos da 1ª Conjugação “, apesar do seu uísque de R$ 1.200,00 e do conselho para que os presentes usem Viagra para …
O Senhor sabe!
O Governador Tarcísio não era mesmo esperado; ele não nutre nenhum valor pela classe e pela Polícia Civil.
E o atual Exmº Secretário nem faz falta!
Entretanto, a ausência do Delegado Geral de Polícia, Artur Dian, no evento da ADPESP é lamentável e vergonhosa!
Desvalor absoluto!
O Delegado Geral estava em Maresias, uma praia no litoral norte de São Paulo, participando de uma confraternização com o ex-capitão da PM Guilherme Derrite, em comemoração ao aniversário de um “dignitário”.
Um padrinho , não é?
Esta situação levanta questões sobre as prioridades e o compromisso das autoridades policiais com suas instituições representativas.
A ausência de uma figura tão importante como o Delegado Geral em um evento significativo para a classe dos delegados deve ser interpretada total falta de consideração.
É importante ressaltar que, em cargos de liderança, as escolhas sobre quais eventos participar podem ter implicações políticas e profissionais.
A presença em determinados eventos e a ausência em outros podem ser vistas como indicativos das alianças e prioridades de um líder.
Reflexões
Este episódio suscita reflexões sobre espírito de classe ( não confundir com o corporativismo mafioso ) e as relações entre diferentes setores das forças de segurança.
A aparente preferência do Delegado Geral por um evento privado , em detrimento de uma celebração institucional importante , demonstra seu total distanciamento dos pares.
Não possui nenhuma liderança, talvez apenas tenha perto de si uma camarilha de bajuladores interesseiros e corruptos.
Se eu ainda fosse delegado estaria muito mais do que apenas frustrado diante dessa situação , especialmente considerando a importância histórica e institucional da ADPESP.
Que já não tem a pujança de outrora e a festividade dos 75 anos nem de longe pode ser comparada ao aniversário de 65 anos, durante a gestão da Dr. Marilda Pinheiro , prestigiada pelo governador Geraldo Alckmin , pelo Secretário de Segurança, pelo DGP, comandante Geral , Desembargadores e Procuradores de Justiça.
Mas sua ausência demonstra ser indigno da classe, sendo ou não associado.
Olha, nem uma eventual ausência em razão da execução ocorrida horas antes seria justificativa razoável , já que não lhe compete a realização de diligenciar pessoalmente a investigação do referido homicídio.
Aliás, pela imagem acima , nem estava minimamente preocupado com a negativa repercussão! Ainda mais com a suspeita sob policiais civis da mesma “elite” de Vossa Excelência!
Em conclusão, Vossa Excelência – como é de conhecimento de toda a classe – não é lá muito merecedora do cargo que lhe foi confiado por dedo de sabe-se lá quem!
Com base nas informações fornecidas nos resultados da pesquisa, posso esclarecer a relação entre Rogerinho Punisher e o deputado delegado Da Cunha:
Entrevista em 2020
Rogerinho Punisher participou de uma entrevista conduzida pelo delegado Da Cunha, que atualmente é deputado federal pelo PP (Partido Progressista)[3][4]. Esta entrevista ocorreu em 2020, antes de Da Cunha assumir seu cargo como deputado federal.
Apresentação como “Sniper da Polícia Civil”
Durante essa entrevista, Rogerinho Punisher foi apresentado por Da Cunha como o “sniper da Polícia Civil”[3]. Essa apresentação sugere que, na época, Da Cunha estava promovendo uma imagem específica de Rogerinho, destacando suas habilidades como policial.
Contexto da Relação
É importante notar que esta entrevista e apresentação ocorreram antes das recentes controvérsias envolvendo Rogerinho Punisher. A relação entre eles parece ter sido principalmente profissional, com Da Cunha, então delegado, entrevistando um policial civil que estava ganhando notoriedade nas redes sociais.
Implicações
Exposição Midiática: A entrevista com um delegado que posteriormente se tornou deputado federal indica que Rogerinho já tinha uma certa visibilidade pública antes das recentes controvérsias.
Imagem Pública: A apresentação como “sniper” sugere uma tentativa de criar uma imagem de policial de elite ou altamente especializado para Rogerinho.
Conexões Políticas: Embora não haja indicação de uma relação pessoal próxima, a entrevista mostra que Rogerinho tinha acesso a figuras importantes na hierarquia policial e política.
É importante ressaltar que não há informações nos resultados da pesquisa sobre qualquer envolvimento ou comentário do deputado Da Cunha em relação às recentes acusações contra Rogerinho Punisher. A relação parece ter sido limitada a essa entrevista em 2020, antes dos eventos atuais que levaram ao afastamento de Rogerinho de suas funções policiais.