A Exportação da Criminalidade: Um Alerta para as Democracias

O Novo Produto de Exportação dos EUA: Crise Democrática, Autoritarismo e Crime

É sintomático dos tempos em que vivemos quando, ao olhar para o cenário internacional, vemos líderes da outrora referência de democracia exportando não valores, mas práticas que comprometem a ordem institucional e corrompem noções básicas de decência política.

Donald Trump, eleito  pela segunda vez presidente americano, deixou um legado perturbador cuja principal “exportação” global (  e não apenas para regimes já fragilizados ) é a criminalidade institucionalizada, o ataque sistemático à democracia e à reputação internacional dos próprios Estados Unidos.

O Efeito Contágio: Do Capitólio para o Mundo

O trumpismo não é apenas personagem de um  capítulo nos livros da história dos EUA: é um vírus ideológico disseminado além-mar.

Observa-se, em todos os cantos, o eco de suas estratégias antidemocráticas: líderes como Jair Bolsonaro seguiram à risca o manual de negar derrotas eleitorais, atacar cortes supremas e incentivar insurreições violentas.

O mundo assistiu, perplexo, 6 de janeiro de 2021,  à invasão do Capitólio.

Dois anos depois,  no dia 8 de janeiro de 2023 , no Brasil,  por obra de Bolsonaro e seus sicários  corruptos , idêntica tentativa  colocou  em xeque a solidez institucional e a própria estabilidade democrática nacional.

A Falta de Limites: Quando a Bajulação se Torna Perigo

A bajulação de figuras como Marco Rubio a Trump e , no Brasil , de gente como Tarcísio de Freitas a Bolsonaro  ultrapassou limites éticos e morais aceitáveis.

Ironizando como  asco: “Rubio é tão bajulador que mandaria suas filhas para a Ilha Epstein se Trump pedisse.”

Tarcísio não chegaria a tanto , mas não se nega  a felações em Bolsonaro .

Não se trata apenas de metáfora cruel, mas do retrato nu e cru de uma elite política disposta a sacrificar qualquer princípio desde que seu líder profira a ordem.

Isso é a antítese do espírito republicano.

Criminalidade como Agenda Nacional e Internacional

A crítica não parte apenas de observadores distantes; é interna, ácida, e vem de cidadãos preocupados:

“A única exportação dos EUA que Trump alavancou foi a criminalidade.”

Sob a chancela do trumpismo, os EUA assistem –  e permitem – a corrupção dos pilares de sua própria diplomacia, erodindo a imagem construída ao longo de décadas e tornando-se chacota entre outros líderes mundiais.

Não por acaso, comentários amargos como:  “Trump já destruiu nossa reputação aos olhos de outros líderes internacionais. Eles riem dele e fazem seus planos contra ele em particular. Que bom para eles. Eu me juntaria a eles se pudesse!” , proliferam entre cidadãos americanos conscientes do abismo para onde a política estadunidense foi conduzida.

Democracia, Repúblicas de Bananas e Ditaduras

Nesse ambiente, a dúvida cruel paira: “Pessoal, nos tornamos oficialmente uma república das bananas ou uma ditadura?”

Não é questão de paranoia; é percepção real de esgarçamento institucional.

Quando a Suprema Corte se converte em mero escudo protetivo de criminosos de paletó, como expressa outro comentário :”Se não fosse pela nossa Suprema Corte, DJT estaria preso em algum lugar,  que inveja dos brasileiros e dos seus juízes!”,resta pouco do ideal de justiça e muito do realismo cínico das democracias corrompidas.

A Reação Necessária

A conjuntura internacional revela uma rede de vassalos do trumpismo como Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas.

Estes não são arautos de pacificação, tampouco visionários de um futuro próspero para seu país e povo. Ao contrário, suas posturas e práticas reafirmam a importação do atraso, da polarização e da corrosão democrática, do retrocesso e barbárie .

É papel do Flit Paralisante denunciar, sem hesitações, cada ataque autorizado à imprensa, ao Judiciário , à Educação pública que se quer militarizada  e às forças democráticas.

Não se pode aceitar a tentativa , a pretexto de pacificação social , de tornar a impunidade política um direito adquirido dos que detêm poder e contam com o consentimento de bajuladores.

E não podemos normalizar discursos dúbios como o do pretenso herdeiro de Bolsonaro.

Tarcísio de Freitas mente ao falar: “Não haverá pacificação enquanto não encontrarmos o caminho do equilíbrio. Não haverá paz social sem paz política, sem visão de longo prazo, sem eleições livres, justas e competitivas. A sucessão de erros que estamos vendo acontecer afasta o Brasil do seu caminho!”

Verdadeiramente , não haverá paz enquanto gente como Bolsonaro e seus asseclas estiverem livres para disseminar seus ataques ao STF ,  ao TSE ; saindo em defesa de  agressores estrangeiros e especuladores e conspiradores locais.

O Bolsonarismo com sua face grotesca é um  importador das práticas criminosas do trumpismo ; esta  afronta não apenas os EUA, mas toda a esperança de paz , progresso e civilidade entre as nações.

A todos  aqueles que prezam a República e o Estado de Direito: não é hora de contenção de palavras, mas de ação e denúncia.

Não se trata apenas de debater, mas de escolher um lado na defesa da ordem democrática.