
Mais um homicídio covarde para preencher a “cota” letal curricular imposta por Derrite – agora consumado com a morte do investigador Rafael Moura da Silva, vítima da brutalidade da ROTA
Falta agora apenas mais um homicídio para que o Sargento da ROTA Marcus Augusto Costa Mendes, 35 anos, complete a “cota mínima” — aparentemente estimulada e premiada pela gestão dos capitães Tarcísio de Freitas e Guilherme Derrite — uma cota dita por quem, indignamente, faz apologia a homicidas e desmerece os verdadeiros cumpridores da lei.
Matar primeiro, mentir depois: prática corriqueira de execuções sumárias sob a justificativa de “combate ao PCC”.
Esses capitães, que jamais foram de fato, viraram políticos abandonando as fileiras depois de garantirem uma confortável aposentadoria — uma política para a Segurança Pública orientada pelo autoritarismo e tolerância ao uso excessivo da força, permeada por um cinismo invejável ao Maluf.
Indignados pela sucessão de crimes bestiais reiteradamente praticados sob as ordens deste governo nefasto, corruptor de carreiras outrora honestas, somos compelidos a descer ao nível da sarjeta para desejar que o próximo a ser morto seja um dos próprios colegas “fantasiados” do sargento.
Ou, muito melhor, que ele próprio seja vítima de um “acidente de trabalho”.
Aos bons policiais militares — que ainda existem, embora estejam sumidos — pedimos desculpas pela hipérbole, mas somente a escumalha canalha pode enxergar mais este crime como um “erro justificado” pela tensão emocional ou percepção distorcida de um experiente sargento.
O sargento, segundo comentários nos bastidores, está há poucos meses na ROTA, mas bastante tempo na PM.
E, sob as mesmas circunstâncias, há pouco tempo, já havia feito outra vítima instantânea a cerca de 500 metros do local onde, desta vez, atingiu fatalmente o policial civil.
A farsa é demasiado conhecida: o policial civil foi confundido com um traficante, e a arma que trazia — legítima e permitida — despertou no sargento um terror paranoico de ser o primeiro a ser baleado pelo perigoso “bandido negro”.
Esse mesmo sargento, bom na mira — disparou e acertou três dos quatro tiros diretamente no abdômen da vítima — também percebeu suas tatuagens, rotuladas pela própria polícia como “tatuagens de marginal”.
Só não desferiu mais disparos graças ao alerta dos próprios colegas de “fantasia”: “Polícia! Polícia!”
O policial civil foi socorrido, certamente não por motivos humanitários, mas para evitar complicações legais e investigações que comprometessem a corporação.
Essa prática — destruir vidas, reputações e provas — já virou o “modus operandi” da ROTA e das outras “fantasias ” da PM.
Na prática, seguiu-se à risca o manual extraoficial das execuções sumárias: socorrer um cadáver (ou quase) para evitar que o local se transforme em cenário de investigação, perícia e burocracia.
E quem sabe o socorrido, no corre-corre do trânsito caótico, sucumbisse ao balanço das ondulações do asfalto sobre o assoalho da Hilux…
Tenham certeza: não sujariam os bancos com o sangue do moribundo; afinal, viatura da ROTA vale mais do que a vida do soldado que a pilota.
O sargento Marcus Augusto agora será investigado por seu segundo homicídio consumado como ROTARIANO.
Tristemente, o investigador Rafael Moura da Silva, 38 anos, não resistiu aos ferimentos graves no tórax e abdômen, sofreu cirurgias emergenciais no Hospital das Clínicas, esteve em coma induzido e veio a falecer hoje, quarta-feira, 16 de julho de 2025.
Tristeza e lágrimas na família. Tristeza, revolta e dor entre amigos e colegas.
Não se espere justiça do inquérito instaurado pela Polícia Civil, sob a batuta do delegado Antônio Giovanni Neto, que já nasceu direcionado por filigranas jurídicas exculpando o sargento sob a alegação apressada de “legítima defesa putativa” — que, supostamente, teria agido por tensão, medo ou erro — narrativa que apenas camufla a violência institucionalizada.
E tal percepção surgiu da apressada análise das imagens, exibidas muitas horas depois na Delegacia.
Parabéns ao sargento que — impune — logo poderá ostentar com orgulho a “fantasia cinza-bandoleiro”: termo que carrega uma história nefasta, lembrando que os bandeirantes, nome dado a esses matadores, foram hordas de assaltantes sanguinários e estupradores na conquista colonial do Brasil.
Parabéns por ser filho ou pai de alguém que será para sempre marcado pela desgraça e desprezo social: “esse aí faz parte da família do sargento da ROTA que matou um policial civil e alegou ter atirado por medo”.
O enredo nem sempre é sempre o mesmo, mas todo autor de homcídio é, antes de tudo, um medroso.
Absurdamente, vislumbrando-se consentimento e aprovação da conduta , o sargento da ROTA , até agora, nem mesmo foi temporariamente afastado pela Corregedoria da PM, confirmando o que juristas, estudiosos e operacionais da Polícia Civil já preveram: vai passar de cu lambido!
E nem abalado ficou!
É mínima a possibilidade de punições severas, diante do histórico de arquivamentos e blindagem corporativista, especialmente para agentes da ROTA — grupo que, quando necessário, cerca o Fórum e ocupa dependências do Salão do Júri, intimidando testemunhas e jurados, às vezes contando com as “simpatias” do juiz e do promotor, protagonistas de atuações meramente formais.
Essa impunidade é o combustível que alimenta a barbárie nas ruas escuras, onde policiais militares se enxergam como “gente acima da lei” e a fantasia policial se torna instrumento para matar impunemente — salvo quando a maldita câmera ou janela indiscreta denuncia —, ocultando a verdadeira identidade medrosa do executor.
A fantasia policial serve a dois propósitos contraditórios: ser notado para impor medo e autoridade, e ao mesmo tempo, esconder-se furtivamente atrás da impunidade que o uniforme garante.
Essa fantasia despersonaliza quem a veste.
Quando despido dela, como pessoa, o agente de segurança vale menos da metade. Se privado da “ferramenta de trabalho” — arma e funcional — resta pouco ou nada de valor.
De muitos simplesmente não sobra nada de aproveitável!
E aos canalhas que lançam calúnias afirmando que o policial civil “se f***u por estar atrás do dinheiro do crime”, lembrem-se: a ciranda da fortuna é caprichosa. Amanhã pode ser com vocês — ou pior, com um filho policial.
A vida tem um modo perverso de atuar, ainda mais cruel que alguns setores da Polícia Militar: “matar filho para castigar o pai”.
Conclusão:
Não é medo, é racismo estrutural e brutalidade institucional.
Rafael Moura da Silva era negro.
A violência policial contra negros é uma regra triste e recorrente no Brasil e em São Paulo, minimamente atenuada por movimentos sociais e ações do Ministério Público.
O racismo estrutural somado ao instinto assassino estimulado por gestões permissivas gera uma combinação explosiva, transformando policiais humanos em assassinos seletivos.
Que o rigor da lei um dia chegue para punir quem mata, e para quem impunemente protege essa máquina de exterminar.
Que o Criador acolha o policial civil Rafael Moura da Silva e conforte sua família despedaçada por mais esta tragédia que, lamentavelmente, poderia e deveria ter sido evitada.
Referência:
- Matar primeiro, mentir depois! – Investigador negro entre a vida e a morte em razão do racismo e instinto assassino da ROTA estimulado pela gestão Tarcísio de Freitas, Flit Paralisante, 12/07/2025.
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O conteúdo visa exclusivamente contribuir para o debate político, histórico e cultural dentro dos limites democráticos.
Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência, mas fruto de uma organização policial que se nega a aprender com os sistemáticos crimes ; na qual quem busca a correção , a legalidade , a honestidade é desprezado ; sistema que protege criminosos fardados enquanto vítimas negras e pobres são esquecidas.
Reiteramos que todos os envolvidos em crimes devem ser investigados e punidos, inclusive – e principalmente – quando vestem uniforme ou portam distintivos.
A família do policial civil Rafael Moura da Silva tem nosso respeito e solidariedade.

