
As recentes declarações do governador Tarcísio de Freitas, insinuando que, caso eleito presidente, concederá indulto a Jair Bolsonaro, merecem repúdio veemente de todos os cidadãos comprometidos com o Estado Democrático de Direito e com a moralidade pública.
Não se trata apenas de retórica política, mas de um compromisso público de desrespeitar a lei, afrontar o Poder Judiciário e instrumentalizar o cargo máximo da República para satisfazer interesses pessoais e de terceiros.
Ao prometer indulto a quem responde por graves crimes contra a ordem constitucional, Tarcísio não apenas ignora os limites constitucionais impostos ao exercício da graça presidencial, como também revela desprezo pelos princípios da impessoalidade, moralidade e legalidade que regem a Administração Pública.
O indulto, como já decidiu o Supremo Tribunal Federal, não é instrumento de barganha política, tampouco moeda de troca para alianças eleitorais espúrias.
Mais grave ainda é o fato de que tal promessa, feita em busca de apoio eleitoral e transferência de votos, pode configurar crime eleitoral, sujeitando eventual candidatura de Tarcísio à impugnação e, se eleito, à cassação do mandato.
O Código Eleitoral é claro ao vedar a obtenção de vantagem – ainda que imaterial – em troca de apoio político, e a jurisprudência não hesita em coibir práticas que corrompam o processo democrático.
Independentemente da consumação dos crimes, a mera intenção de usar o poder para beneficiar aliados e obter vantagem eleitoral já atenta contra os pilares éticos da Administração Pública, expondo uma faceta imoral e desonesta do governador.
Não se pode admitir que o futuro do país seja negociado em balcões de interesses privados, à revelia da Constituição e em afronta ao Judiciário.
E não é de hoje que Tarcísio de Freitas demonstra certa flexibilidade em relação ao cumprimento da lei.
Sua declaração de domicílio eleitoral em São José dos Campos, episódio que causou controvérsia e questionamentos sobre sua real ligação com o município, já dizia muito sobre sua disposição em dar uma “cariocada” na legislação, recorrendo a artifícios para contornar exigências legais e viabilizar projetos pessoais e políticos.
O Flit Paralisante reafirma seu compromisso com a legalidade, a ética e a defesa intransigente das instituições.
O Brasil não pode retroceder à lógica do compadrio, da corrupção eleitoral e do arbítrio.
Que a sociedade esteja atenta e que as instituições cumpram seu papel, impedindo que a República seja capturada pelos interesses pessoais de Tarcísio de Freitas e do seu grupo de rentistas e golpistas , ainda mais travestidos de “pacificação”.
Pacificação , o caralho…O caralho!
Querem o nosso sangue!
Por um Brasil verdadeiramente democrático, justo e moralmente íntegro.
Ameaça a lei??? A justiça… pior ainda….. a moralidade???? Desculpe, será que se trata da mesma pessoa????
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Não tenho nenhuma dúvida de que as reais intenções de Bolsonaro e de alguns de seus aliados mais próximos, digamos, a partir do início do 2º semestre de 2022, passaram a ser, realmente, a “tomada do poder pela força”, no caso de vitória do então candidato Lula. No entanto, a incompetência daquele “grupelho” era tamanha, que aquelas “intenções” não passaram do campo da “cogitação”, ou, quando muito, “de atos de preparação”. De modo que a denúncia oferecida pelo procurador geral retardado e recebida, em sua totalidade, pela 1ª turma do STF, formada por um psicopata sádico, um gordo deslumbrado comunista, um advogado cujos honorários foram pagos pela concessão do cargo, uma bruxa vai com os outros e um juiz de carreira que peida ora fedido ora cheiroso., essa sim é um atentado ao “estado democrático de direito”. Se forem condenados, todos ou algum deles, devem ser beneficiados por “ato” do próximo presidente, vez que Lula, que também deveria fazê-lo, não tem essa grandeza. Caso seja eu (e por que não?!) o próximo presidente, comprometo-me em fazer isso! Como também em trabalhar para aumentar para 15 o número de juízes do STF; para designar os cargos como “juízes” e não mais “ministros”; para estabelecer o prazo de 12 anos no cargo; para a exclusão de Alexandre de Mores da Corte; para extinguir seguranças e benefícios após 3 anos de toda e qualquer autoridade que os tenham ter deixado seu respectivo cargo e funções; e para o Dr. Conde Guerra ser reintegrado no cargo do qual foi demitido.
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Dr. Tovani, agradeço pela sua generosidade e benevolência!
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Bom dia Dr Tovani. Só para lembrar que seu comentário será considerado “antidemocrático” em breve. Kkkkkkk O Governo do momento bate palmas. Quero ver quando for o outro lado. Kkkkkk
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Admirável a esperteza de Tarcísio, torce por mais uma condenação de Bolsonaro, para que fique “ainda mais inelegível” e abra o seu caminho, e paralelamente, faz um afago no eleitorado Bolsonarista, conquistando-os, com a promessa de salvar o líder supremo, que aliás, os chamou de loucos ao ser ouvido no STF
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