Há uma engrenagem invisível que mantém o serviço público de pé.
Não aparece em fotos de inauguração, não assina despachos de gabinete, não é chamada para entrevistas coletivas.
Mas está lá, todos os dias, nas delegacias, nos institutos de criminalística, nos IMLs, nos corredores de repartições que só funcionam porque alguém, com salário modesto e dedicação silenciosa, faz o que precisa ser feito – e, muitas vezes, o que não deveria sequer ser sua atribuição.
Esses são os auxiliares administrativos, os trabalhadores de apoio, os “pequenos” da máquina pública paulista.
Pequenos apenas no contracheque, porque, na responsabilidade, são gigantes.
São eles que atendem o cidadão, organizam documentos, controlam materiais, socorrem chefias, resolvem pepinos e, não raro, seguram a barra quando falta tudo – inclusive reconhecimento.
No entanto, o governo Tarcísio de Freitas, com a frieza dos tecnocratas e a retórica da “modernização”, decidiu que era hora de cortar gratificações dos servidores pobres para engordar , ainda mais, os mais ricos.
O Decreto nº 69.557/2025 e a Resolução de 27 de junho de 2025 vieram como um rolo compressor, extinguindo funções gratificadas e cargos de confiança que, para centenas desses servidores, eram o único alívio diante de salários que mal pagam o básico.
O discurso é de combate a privilégios.
A prática, porém, é a de sempre: sacrificar quem menos tem, para manter intocados os verdadeiros privilégios do topo.
A perversidade dessa política não está apenas nos números.
Está no impacto humano: famílias que perdem renda, servidores que perdem motivação, cidadãos que perdem qualidade no atendimento.
O auxiliar administrativo, já sobrecarregado – iludidamente mantidos desiludidos há muitos anos – , agora é chamado a fazer ainda mais, por ainda menos.
Alguns perderão vantagens que estavam às vésperas de serem incorporadas e contadas para a merecida aposentadoria.
E, como sempre, sem voz, sem sindicato forte, sem padrinho político.
Só levando paulada!
Enquanto as “castas douradas” da administração seguem blindadas – salários de cinco dígitos, bônus, carros oficiais, diárias generosas –, quem defende os pequenos?
Quem ergue a voz pelos que fazem o serviço público acontecer, mas nunca aparecem na foto?
O massacre dos auxiliares administrativos é silencioso, mas devastador.
E revela uma escolha política: a de aprofundar desigualdades, de cortar dos que menos têm para preservar o conforto dos que mais têm.
Não se trata de modernização, mas de perversidade.
Não é eficiência, é injustiça.
O Estado, que deveria ser exemplo de justiça social, opta por esmagar a dignidade dos seus trabalhadores mais essenciais.
E, se nada mudar, o resultado será um serviço público ainda mais desmotivado, ineficiente, desumano.
Que esta postagem seja, ao menos, um grito em defesa dos invisíveis.
Porque, se ninguém defender os pequenos, o serviço público – e a própria ideia de justiça – estará condenado a virar um deserto de indiferença.
Por fim, com todo respeito aos leitores, no meu estilo carioca de ser de quem é da Baixada Santista: TARCÍSIO, VAI TOMAR BEM NO MEIO DO OLHO DO TEU CU!
Ah, leva consigo o DERRITE lambedor !
Flit Paralisante 
obrigada por nos representar , eu costumava dizer que amava tudo que eu fazia na administração pública, hj somos menos que nada, nada a ganhar, nada a esperar, nem respeito podemos dizer que temos.
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acaba sendo uma redundância o que eu vou falar, mas aqui parece que muita gente se faz de idiota por questões óbvias, a polícia é mais ou menos assim :: investiga quem denuncia e libera quem é investigado e denunciado, simples assim basta ver o que fizeram com o dono e com esse canal de comunicação, mas vamos: lá todos sabem , mas se fazem de trouxa ,,, que os administrativos de cartório em especial em delegacias com arrecadação alta ,, recebem muito mais do que o aBono permaneça por mês , assim como alguns policiais que com desvio de função trabalham em cartório Central , não estou aqui dizendo todos ,, mas mais quais eu trabalhei , em especial na central em especial na AUr….. todas ganhavam e todos ganhavam muito bem. Aqui é muita conversa muita historinha pra boi dormir em cima da recolha kkkk
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Tem os dados estatísticos do que está afirmando? Pelo que levantei a maioria dos administrativos, principalmente os do concurso de 2013 ganham abaixo do mínimo Paulista. E pelo que tenho conhecimento, os da PC que são mais antigos também, tanto que tem colegas que fazem Uber, fazem bico a noite ou no fim de semana, senão não conseguem nem se sustentar ou sustentar seus filhos.
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amigo não são todos que trabalham em delegacia de Elite, não existe estatística de corrupção, não existe estatística de quem ganha um agrado no final de semana na sexta-feira do chefe, que venda arrecadação, deixei bem claro na postagem que não são todos mas onde eu trabalhei teve gente que nem administrativo era quem a gente aposentado que fazia bico na delegacia hoje tem algumas delegacias que contrata amigos para trabalhar e os administrativos que ainda continuam, aonde eu passei digo bem aonde eu passei todos ganhavam assim como todas as faxineiras de delegacia também ganham para fazer serviço extra como café entre outras coisas, em especial limpar a sujeira das festas que são feitas nas chefias, estranho aqui pessoas questionarem quando a gente escreve o que todo mundo sabe, dá impressão que alguém querendo tirar o foco, não precisa de estatística basta as pessoas serem honestas que parar de fazer o que não é pra ser feito, se não tem meio de fazer não faça, se não tem reserva para arrumar a viatura não arruma, você está ganhando menos do que o salário mínimo reclame, se está tendo que comprar material para sua delegacia, não compre simples assim
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E nessa toada da viola…
É nessa toada da viola que “as coisas” vão ficando cada vez de mal à pior, principalmente na nossa já tão combalida e falida PULIÇA!
Os funcionários administrativos sempre tiveram sua grande importância, fazem um trabalho extremamente relevante que ninguém vê, ninguém valoriza, e ninguém quer fazer ou saber fazer!
Ninguém valoriza os administrativos… infelizmente. O texto acima fêz uma descrição correta da realidade!
Desse jeito… os poucos administrativos que restam (digo, na Puliça) … só lhes resta ir embora! (aqueles que têm tempo para aposentadoria).
Nessa toada da viola é que ocorrem os “desvios”… porque a máquina administrativa não pode parar!
À exemplo, nas delegacias então é comum encontrar Escrivães fazendo serviço administrativo ao invés de estar “tocando inquérito ou na labuta do plantão”… ou acabam fazendo as duas coisas!
Alguns locais até prefeituras cedem pessoal para as delegacias para suprir a falta de administrativos!
O último que sair, por favor, apague a luz e tranca a porta!
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Parabéns por essa publicacão sensata, faltou ainda dizer que foi cortada a insalubridade dos Oficiais ADM. E que eles tem que devolver o que receberam , 700 ,00 reais mensais
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Oficiais administrativos, muitos trabalham em delegacias de municipios, distritos policiais, delegacias especializadas como DEIC, DDM dentre outras delegacias onde tem plantões policiais, trânsito de presos, drogas e armas até mesmo podendo haver resgate de presos, ataques de facções criminosas e estes administrativos para os criminosos são tbm Policiais Civis mesmo q seja atendendo uma frente de delegacia, elaborando um boletim de ocorrência, fazendo oitivas ou outras atividades que tbm acabam entrando no dia a dia do administrativo. Mesmo assim o Oficial administrativo com seu baixo salário base que tem q ser complementado com reajustes complementares para atingir o salário mínimo estadual fazem seu trabalho com excelência apenas faltando reconhecimento do governo para que possam de verdade ser reconhecidos não como policiais civis operacionais mas sim como policiais civis área administrativa podendo contemplar com os mesmos benefícios que a carreira tem, pois hoje em dia apenas compartilhamos praticamente o mesmo trabalho ganhando 1/3 do salário um agente policial 3 classe. Numa canetada nossa insalubridade foi rebaixada pelo DPME, salário base é menos de R$ 700,00, a maioria dos oficiais administrativos estão passando dificuldades financeiras e agora cortaram a sexta parte. Não queremos ser policiais ou porte de arma, só queremos ser valorizados.
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Agradecemos o apoio aos cargos administrativos tão esquecidos e menosprezados pelo governo Tarcísio.
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De acordo com a LONPC, todos os funcionários da polícia civil devem ser transformados em oficial investigador.
Eu trabalho na polícia civil, logo, também tenho esse direito.
Oficial Investigador de Polícia para todos em SP.
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Na minha Divisão, os of. ADM trabalham mais que os policiais; isso todo mundo sabe. Reclamam menos que os policiais, são mais educados e sempre dispostos a ajudar.
Policial acha que tudo e pra ele não fazer, tirando o serviço externo (de rua). O trabalho de rotina administrativa que faz é conveniente, menos arriscado que a rua, mas na hora de fazer quase toda a tarefa administrativa torce o nariz, enquanto os administrativos se desdobram pra fazer o que o policial cansado não quer fazer.
Se acabar os administrativos de uma vez, a máquina pára!
PARABENS AOS NOBRES COLEGAS ADMINISTRATIVOS !
Merecem estar na LOPC que logo vira, com valorização e aumento real, com salário próximo ou igual ao de policial(isso infelizmente não vai acontecer, mas mereciam).
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A Marfinite, marca tradicional no mercado de móveis e uma das maiores transformadoras de termoplásticos do Brasil, planeja expandir sua atuação para os setores de estádios e automóveis. Assentos esportivos e autopeças são vistos como os principais impulsionadores do crescimento do faturamento da empresa, que no ano anterior atingiu R$ 162 milhões
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o Sr Tarcísio de Freitas foi uma grande decepção para os servidores que acreditaram em suas falácias, demonstrou ser o algoz do funcionalismo público, é lamentável….
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Trabalho com oficiais administrativos que excedem qualquer expectativa e são competentes ao extremo. É um prazer tê-los na equipe. A máquina pararia sem eles, são fundamentais. Quero deixar esse comentário registrado como um grande agradecimento a essa categoria.
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O governador Tarcísio nasceu no Rio de Janeiro, entretanto, acredito que ele é mineiro porque está comendo a PCSP bem quieto. Por outro lado, a filosofia administrativa que enraizou no Palácio dos Bandeirantes desde Mário Covas em 1994 passou a devorar os funcionários públicos dos cargos mais baixos a saber, agentes policiais, carcereiros, soldados, cabos, professores, agentes escolares, execultivo público, auxiliares de serviço geral, auxiliares administrativos, enfim. Do outro lado, mp, tj, fazenda, deltas, oficiais, cargos de confiança, acabam sempre mais favorecidos financeiramente.
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