O Brasil aprender com o “libertário Milei” …Vai chupar rola assim na casa do caralho!

A defesa feita por empresários como Flavio Ometto e por figuras políticas como Tarcísio de Freitas das políticas de Javier Milei na Argentina, sugerindo que o Brasil deveria se inspirar nesse modelo, revela um alinhamento com a agenda ultraliberal de austeridade fiscal e redução drástica do papel do Estado, mesmo diante dos impactos sociais devastadores já amplamente documentados no país vizinho.
Flavio Ometto da Riachuelo , assim como outros representantes do empresariado, elogia as medidas de Milei — cortes profundos em programas sociais, serviços e obras públicas essenciais para a população mais pobre , educação, aposentadorias e pensões — como o “caminho certo”, defendendo que o Brasil deveria “aprender com o vizinho” e adotar um Estado mínimo, em contraposição ao modelo de expansão de gastos sociais do governo brasileiro atual.
Esse discurso perverso, quase genocida, ignora, contudo, as consequências concretas dessas políticas: colapso de serviços públicos essenciais, aumento da pobreza e da fome, e deterioração acelerada das condições de vida da população argentina.
Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo , um egresso do Exército doutrinado na arte de desprezar as maiorias , tem repetidamente elogiado o ajuste fiscal argentino, destacando o corte de 5% do PIB em gastos públicos em um ano e a suposta queda da inflação e atração de capital estrangeiro como resultados positivos.
Ele minimiza, porém, o custo humano dessas medidas, que incluem o aumento da fome, o ataque a aposentadorias e pensões, e o desmonte de serviços públicos gratuitos como a educação — pilares históricos da sociedade argentina.
Tarcísio chega a afirmar que “alguém vai ter que chegar e tomar medidas impopulares para botar o Brasil no rumo certo”, sugerindo que o sofrimento social seria um preço inevitável do ajuste.
A realidade, contudo, é que as políticas de Milei vêm provocando uma catástrofe social: metade dos argentinos vive abaixo da linha da pobreza, milhões enfrentam insegurança alimentar e há relatos de desnutrição infantil e colapso dos serviços públicos.
O corte abrupto dos gastos, longe de “arrumar a casa”, está destruindo as bases do pacto social argentino, com impactos que dificilmente podem ser considerados exemplo para qualquer país que valorize coesão social e direitos básicos.
Em suma, a defesa feita por Flavio Ometto da Riachuelo que não produz nada, não passando de intermediária de produtos da China , e Tarcísio de Freitas ignora deliberadamente o sofrimento imposto à população argentina pelas políticas de Milei, preferindo exaltar indicadores macroeconômicos e a narrativa do “Estado mínimo” — um discurso afinado com interesses de elites econômicas, mas completamente desafinado com a realidade vivida pela maioria dos argentinos.
Até 2010, Riachuelo tinha ropua decente a preço justo. Agora, o que se vende não vale o preço. No Brás tem qualidade e preço justo.
P.S: o nome do vendedor de etiqueta (porque produto não tem) é Flávio Rocha. Ometto é usineiro.
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Da passagem que diz “sugerindo que o sofrimento social seria um preço inevitável do ajuste.”, é possível cogitar que Armínio Fraga talvez seja o inspirador da ideia, porque sugere desatrelar o aumento do salário mínimo do reajueste de aposentadorias. Vai afetar INSS e… Quem duvida? A SPPrev!
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Esse sujeito, cujo nome nem vou mencionar, criou um movimentos oportunista chamado Brasil 200, uma espécie de factoide para uma possível candidatura anos atrás, fez um discurso inflamado defendendo Estado-mínimo, mas poucos dias antes havia contraído um empréstimo de Bilhões, não no Santander, Itaú ou Bradesco, mas no BNDES, ou seja, não quis se valer do livre mercado e do Estado-mínimo bancário privado, foi beber da fonte pública.
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