Dra. Leslie Karan Petrus é inspiração para qualquer policial 6

Se existe delegada que merece um texto brincalhão, sincero e, por que não, um pouco apaixonado, é a Dra. Leslie Caram Petrus.

Excepcional, talentosa, correta, independente e, convenhamos, “Fudida” no melhor sentido da palavra: naquilo que faz acontecer e ainda arranja tempo para ser linda de morrer e motoqueira de carteirinha.

( Mas não tão motoqueira quanto eu…risos )

Não é exagero: Leslie está botando ordem no chamado “quadrilátero da morte”  das motos roubadas, onde antes reinava a corrupção , a receptação e a venda de peças ilegais; boa parcela fruto de latrocínios .

Nunca se viu nada igual: ela ataca os grandes, fecha os desmanches, desmonta quadrilhas e faz o que ninguém teve coragem ou vontade de fazer antes .

Fui testemunha de algo  específico: certo dia, há muito tempo,  acompanhando um amigo a um DP da Capital, fiquei na minha, invisível no canto.

Mudou o plantão, tinha flagrante chutado.

De repente, entra uma moça, postura firme, olhar de quem sabe o que faz.

Em poucos minutos, equipe organizada, BO feito, corpo de delito providenciado, dois latinos  autuados por furto qualificado – tudo em menos de 40 minutos.

E ela, quieta, eficiente, bonita com aquela cara de quem não leva desaforo para casa.

Sem falsa modéstia, lembrou a mim mesmo , lavrando o auto de flagrante enquanto o escrivão fazia as peças e o tira atendia outras ocorrências. Verdadeiramente, não somos os únicos, apenas a minoria da minoria.  

Uma equipe que trabalhava feliz!

O mais curioso?

Chega o capitão, tenente, sargento – Pensei, “deu ruim, vem bomba”.

Que nada: foram lá só para dar boa noite para ela, com aquele sorriso de respeito mesmo, quase reverência.

Leslie é alfa ( a chefe, a líder , aquela que conduz ) , sem esforço.

O respeito é devido e natural.

( Aqui não há nada de machismo! )

Não é à toa que foi levada pelo Rui Fontes  para o Denarc, depois para o DEIC – sempre trabalhando, discretamente, mas com aquela cara de brava que lembra a doutora Maria Inês Valente.

Aliás, a cultura geral, jurídica e a elegância de berço são equivalentes.

Na DIVECAR, Leslie comanda operações que desmontam esquemas milionários de peças ilegais, apreende motores de Ferrari, Porsche, Mustang, e ainda encontra tempo para explicar à imprensa que vender airbag, freio e cinto de segurança de desmanche é crime e coloca a vida de todo o mundo em risco .

O quadrilátero das motos nunca mais será  o mesmo.

Quem faz carnê com cortadores que se cuide!

Se a justiça existe, ela merece ser  Diretora de Departamento e a primeira Delegada Geral do Estado.

É casada com um excelente delegado.

No mais, é inspiração para qualquer policial, advogado ou cidadão que acredite que, sim, é possível fazer diferente.

E, de quebra, ainda aceleração de moto.

Fudida ao cubo.

Não tem medo de denunciação caluniosa e processos , tampouco da indulgência de promotores e juízes que dão maior crédito aos “receptadores latrocidas” do que ao trabalho honesto de uma delegada.

Nota triste: essa nefasta Secretaria de Segurança proibe que se dê crédito a quem trabalha.

Os holofotes e falso mérito são exclusividade dos politiqueiros vagabundos.

A histriônica Janaína Paschoal cada vez mais desvalorizada nos campos acadêmico, jurídico e político… Seus argumentos e suas ações valem como um título de crédito emitido em 1974 pelo COMIND

Janaína ganhou projeção como uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, sustentando a tese de crime de responsabilidade pelas chamadas “pedaladas fiscais”.

Na época, ela foi enfática ao afirmar que não se pode proteger ninguém “por ser mulher” e que o processo era técnico, não pessoal.

Posteriormente, em discurso, chegou a pedir desculpas a Dilma pelo sofrimento causado, mas reiterou que não podia se omitir diante do que considerava ilegalidades.

Entretanto, hoje Janaína é alvo de pedido de cassação do mandato de vereadora pelo Ministério Público Eleitoral, que aponta fraude à cota de gênero em sua chapa no PP – ou seja, suposto uso de candidaturas femininas fictícias para cumprir a legislação eleitoral.

Ela critica a ação, alegando que a medida, sob o pretexto de proteger mulheres, acaba prejudicando a representatividade feminina e que não teve ingerência na formação da chapa.

Janaína também questiona por que a exigência de votação mínima recai apenas sobre mulheres e não sobre homens mal votados no partido.

Sobre Dilma, é relevante lembrar que, anos após o impeachment, a Justiça Federal arquivou as ações de improbidade administrativa relativas às pedaladas fiscais, reconhecendo ausência de dolo e de conduta ilícita por parte da ex-presidente.

Ou seja, o fundamento jurídico alegado para o impeachment não se sustentou nas instâncias judiciais.

Portanto, a percepção de incoerência se dá porque Janaína, que defendeu o rigor máximo contra Dilma – inclusive sem considerar o aspecto de gênero -, agora, diante de suspeitas graves em sua coligação, apela para argumentos de proteção à mulher e questiona o rigor da Justiça Eleitoral.

O contraste entre o discurso de paladina da moral e a defesa atual de seu próprio mandato, sob suspeita de fraude eleitoral, alimenta a crítica de que há diferença entre o que ela prega e o que pratica.

https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2025/05/05/mpe-sp-acusa-pp-de-janaina-paschoal-de-fraude-a-cota-de-genero-e-pede-cassacao-de-vereadores.htm