MEI – Macro Extorsão Institucionalizada na Polícia Civil …Só nos resta surfar no Itararé e beber Skol beliscando doritos, cheetos e fandangos 3

“Decifra-me ou te devoro”

MEI – Macro Extorsão Institucionalizada.

A Dança da Corrupção e a Resistência da Ética

Na vastidão dos escândalos que permeiam o sistema policial brasileiro, o caso revelado pela Operação Hydra surge como um retrato sombrio da corrupção institucionalizada na sofrida Polícia Civil de São Paulo.

Onde se manter digno ( decente, aristotelicamente honesto ) é um trabalho digno de Hércules.

Delegados do DEIC, financiados por uma fintech vinculada ao PCC, desfrutaram de viagens luxuosas para Las Vegas, enquanto o 2GO Bank movimentava bilhões em esquemas de lavagem de dinheiro.

Uma arara cor-de-rosa que não passaria despercebida nem mesmo pelo  policial mais mocorongo.

A  vergonhosa orgia entre bandidos públicos e bandidos privados é um lembrete amargo de como o crime organizado se infiltra nas estruturas públicas, corroendo a confiança da sociedade e desafiando os limites da legalidade.

Ou será que é a polícia que deliberadamente se associa ao crime organizado?

Pior: não será a idosa Polícia Civil Corrupta  uma ORCRIM ainda mais pestilenta do que o PCC?

A Fintech e o Crime Organizado

O Banco 2GO, fundado por Cyllas Elia Junior, policial civil agora preso, operava como um braço financeiro do PCC.

Por meio de transferências internacionais via criptomoedas e contratos fictícios, entre outros esquemas, a empresa mascarava recursos ilícitos.

A sofisticação do esquema é alarmante: delegados “especializados “ foram cooptados com benefícios luxuosos, como viagens e hospedagens em hotéis cinco estrelas, enquanto eventos corporativos serviram de fachada para legitimar a fintech perante autoridades.

O Papel das Instituições

A permissividade institucional é evidente.

A legislação paulista que permite que policiais civis atuem em empresas privadas foi explorada como brecha para encobrir operações criminosas.

Absurdamente, conforme se pode pesquisar até pelo Google , valoro$ policiais , principalmente delegados, delegadas e operacionais ,  são empreendedores MEI.

A irregularidade é tão flagrante que a sede da empresa é o próprio domicílio na praia.

A especialidade: INTERMEDIAÇÃO DE NEGÓCIOS!   

“Porra, caralho”! …

Na minha querida Baixada Santista o nome dessa atividade se chama picaretagem!

Com todo o respeito, em calunguês, “vão tomar bem no meio do olho do cu”…

Não basta ser corrupto  e  passar o rodo em colegas mais antigos,  têm que ser debochados ?   

Serei direto e reto: intermediação de negócios escusos com especialização em assessoria a maquineros , bingueiros e bicheiros etc.!  

Mas voltando à Arara Cor-de-Rosa , falhas regulatórias no setor financeiro digital permitiram que as fintechs operassem à margem da fiscalização.

O caso expõe não apenas a fragilidade do sistema de controle estatal, mas também a cumplicidade de policiais que deliberadamente se fingem de cegos.

Tenham certeza: não são nada cegos . Mas seus olhos grandes são de burro!

A Cultura da Impunidade

Essa história não é isolada.

As relações de corrupção na Polícia Militar e Civil são frequentes, com práticas que vão desde subornos por pequenas infrações até esquemas mais sofisticados envolvendo altos escalões.

A cultura do silêncio e a falta de punições exemplares perpetuam esse ciclo vicioso.

Como exposto em outras crônicas do Flit Paralisante , o sistema parece operar sob uma lógica onde o corporativismo mafioso e o interesse pessoal se sobrepõem ao dever público.

A Vergonha sumiu

Diante desse cenário, cabe uma reflexão profunda sobre o papel das instituições e do perfil dos indivíduos que as compõem.

Não basta identificar os suspeitos; é necessário reformular estruturas que não permitam tais práticas.

Transparência, fiscalização rigorosa e ética profissional são fundamentos doutrinários  indispensáveis ​​para restaurar a confiança da sociedade.

Recomenda-se a criação imediata de cadastros de participação de policiais em empresas privadas e  a criação de unidades especializadas em  inteligência e crimes financeiros dentro da Corregedoria Geral.  

O Órgão Pestilento do Reino de Há Vilão

Nunca acontecerá!

Na Polícia Civil , como constantemente repetimos , quem tem um olho ( que vê ) não vira rei , morre assassinado .

Vejam o Delegado-geral , não vê, não escuta e só fala como palestrante especializado em porra nenhuma!  

Ah, seu assassinato pode ser ficar lá na ACADEPOL e  sem direito a dar aulas!

Enquanto isso, seguimos com nossas famigeradas e odiadas crônicas  no Flit Paralisante , denunciando as mazelas do sistema e clamando por justiça.

Porque, mesmo em meio ao caos, ainda pensamos na possibilidade de um futuro em que a ética prevalece sobre a corrupção.

Que cada palavra escrita aqui seja um golpe metafórico contra as parasitas que infestam nossas instituições.

Não precisa ser santo ,  mas  manter a dignidade e decência evita escândalos!

Tenham um bom dia; que eu vou pra praia  surfar no Itararé ; depois  beber Skol beliscando doritos, cheetos e fandangos…

Coisa de pobre, pois não ganhamos  mensalinhos ; nem presentes de Fintechs (“arataca do caraio”).

Também não sou MEI de intermediações aleatórias !

MEI – Macro Extorsão Institucionalizada.

Um Comentário

  1. Nunca tão atual na maior ORCRIM do mundo, na mais corrupta sociedade decadente tempos a contemporaneidade de Rui: De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.

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  2. “A legislação paulista que permite que policiais civis atuem em empresas privadas foi explorada como brecha para encobrir operações criminosas.”

    Desculpa, mas que lei é essa?

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  3. Os integrantes do egresso conselho?

    Indicados ao Oscar também com o filme:

    “Não estou nem aí”

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