
A “política” de segurança pública do governador Tarcísio de Freitas tem se mostrado um verdadeiro espetáculo de insensatez e desumanidade
Depois do menino Ryan baleado por policiais militares no Morro São Bento, na cidade de Santos , agora o homicídio brutal do estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta.
O que deveria ser uma abordagem policial cautelosa e respeitosa transformou-se em um ato de violência desmedida, revelando não apenas a falência da “doutrina” adotada pela PM , mas também a insensibilidade de um governo que parece mais preocupado em manter uma fachada de ordem e honestidade do que em proteger os cidadãos.
É só fachada !
Marco Aurélio, um jovem de 22 anos, foi assassinado à queima-roupa por policiais militares que ignoraram os protocolos mais básicos de abordagem.
As imagens são muito claras: dois agentes armados, um deles chutando o estudante desarmado, culminando em um disparo fatal.
Essa cena grotesca não é apenas uma tragédia pessoal; é consequência de uma cultura policial que Tarcísio e seu secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, alimentam , desde o início do governo , com discursos belicosos e uma ideologia que valoriza a força bruta sobre o respeito à vida.
O governador Tarcísio com suas declarações sempre elogiosas ao secretário Derrite — conhecido por sua postura indigna do oficialato – que afirma que “PM deve matar pelo menos cinco para não ser considerado vagabundo” — são um claro indicativo do tipo de liderança que ele exerce.
Um fraco!
Submisso ao seu Secretário simpatizante do Golpista-mor !
É inaceitável que, em vez de promover uma reforma na polícia, Tarcísio valide e celebre uma abordagem que resulta em mortes desnecessárias. A covardia e a crueldade de muitos policiais militares é por demais conhecida; fruto de uma cultura autoritária e desvalor pela dignidade humana.
E quando não se trata de assassinatos covardes , no mínimo é total falta de autocontrole de quem por qualquer razão atira e depois assassina, com mentiras , a honra da sua vítima.
No caso do rapaz não foi possível intrujar uma arma ou drogas , mas mentiram deslavadamente!
Como sempre , após a morte do estudante, Tarcísio se apressou a afirmar que “abusos nunca serão tolerados” e que os responsáveis seriam “severamente punidos”.
No entanto, essa retórica soa vazia diante da realidade: as promessas de punição são frequentemente seguidas pela impunidade.
A história recente mostra que casos semelhantes resultaram em investigações morosas e punições brandas, quando não em absolvições completas.
O ciclo vicioso de violência policial continua sem interrupções significativas.
A Polícia Civil , digo, delegados , se borram de medo da PM ; useira e vezeira em fabricar dossiês difamatórios contra aqueles que consideram inimigos.
E quem toma dinheiro para aliviar PCCs não tem moral para nada, especialmente para investigar mortes envolvendo policiais militares. Se cobra de um tem que fazer de graça para o outro!
Verdadeiramente, não há punições reais; nem mesmo quando se chega ao Tribunal do Juri .
O comportamento covarde e assassino da PM, sob a orientação politiqueira do atual governo, permanecerá inalterado.
O discurso dessa gente não se traduz em ações concretas para proteger os cidadãos; pelo contrário, apenas legitima uma cultura de violência onde a vida humana é desconsiderada. O caso do estudante é apenas mais um entre muitos, na semana que vem tem mais.
O governador deveria exigir maior responsabilidade e mudanças!
A população não pode se calar diante da corrupção e violência institucionalizadas.
E a corrupção e violência andam sempre de mãos dadas!
A PM puxou o gatilho que matou Marco Aurélio, mas somos nós quem devemos puxar o freio nessa máquina assassina.
Cada vida ceifada por policiais é uma mancha na história deste já muito manchado estado.
Excelente texto, e essa doutrina, de associar bom desempenho profissional a mortes, é inata à PM, e tem sido estimulada pelo atual Governo e por uma boa parcela da população. Tribunal do Júri, justamente por ser formado por juízes leigos, deixam-se muitas vezes serem levados pela teologia do CPF cancelado, há várias absolvições na plenário nas quais se ignora o fato em si, homicídio com fartas provas, e decide-se com base no homicídio moral da vítima, perpetrado pelo advogado de defesa, aliás, o desse garoto já começou, já vi advogado defensores de PM manifestando-se em podcast, desqualificando a vítima e transferindo a ela a responsabilidade pelo disparo.
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Dr., com a devida venia, imagine estar em sua viatura (o que já te faz ficar ainda mais alerta) e, às 2 da manhã, um “anjo travesso” (assim o próprio pai chamou o “estudante”) vem muito louco investir contra o veículo. Você, policial, que não sabe ao certo do que se trata, empreende a busca e alcança o sujeito, que te desacata e possivelmente tenta tomar sua arma, o que te faz proceder a baleá-lo e causar aí o seu óbito.
Se houve exagero ou não, não sei porque não estava lá e não vou opinar sobre ocorrência de que não participei. Mas imagine-se no lugar do polícia.
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Eu me imagino sim, aliás passei por inúmeras situações semelhantes na rua e dentro do plantão. Já fui cuspido, chamado de corno , fui ameaçado com faca e nem por isso atirei . Polícia tem que ter paciência e muito sangue frio. Os PMs atiram por pura maldade e covardia. Se não é capaz de segurar um bêbado deveria procurar outro emprego! E não é necessário estar lá para saber como as coisas aconteceram e opinar sobre o acerto ou desacerto.
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Dr, também já tive minha cota. Felizmente, e tive sorte, nada demais aconteceu. Apenas acredito que é preciso analisar a ocorrência sob os dois pontos de vista.
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Verdade, mas diante do resultado alguém tem que olhar sob o ponto de vista do morto e da sua família. E levando em conta que o policial jamais vai dizer sobre os seus impulsos e temores . Sempre vai repetir o enredo institucional. A final, se não dá pra ressuscitar o rapaz que se salve o policial, né? Ele foi apenas mais um ovo quebrado !
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Dr, não foi apenas um ovo quebrado. Foi um ovo branco, rico, bem-nascido, filho de doutores. O sr sabe como funciona nesses casos. Na periferia, quem se comporta como ele se comportou (investir contra viatura, supostamente bater em mulher, desacatar a polícia) é “marginal”. Teria dado em nada, teria sido mais um dia. No Paraíso (com trocadilho), é “anjo travesso”, e aí a comoção social de rico, que “importa”, porque foi em bairro nobre.
Lamente-se a morte como foi, de qualquer forma.
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Mas tem uma diferença : não é que o estudante esteja sendo, mesmo morto, privilegiado pela indignação. É a população das periferias que tem negado o adequado tratamento e serve de esgoto da frustração de agentes do Estado. Não vale querer aplicar o tratamento dado para os periféricos ao estudante de medicina… A periferia merece isonomia de tratamento. Não abusa nos Jardins, não pode abusar na quebrada. Essa tolerância com violência vai ter prazo, porque a população vai percebendo que isso não melhora a vida dela… Agora já tem polícia municipal (não fazem nem o básico!), penal e isso não melhora a vida de ninguém… Uma hora vão perceber.
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Você viu tudo isso que descreveu mas imagens da morte do estudante? Eu só vi que foi encurralado, deu uns chutes no PM (em dupla) e recebeu tiros em resposta desproporcional…
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Foi noticiado em sites como a versão dos PMs. O tapa na viatura foi filmado. A suposta garota de programa, supostamente credora de mais de 20 mil reais do morto, foi à delegacia e supostamente foi agredida pela família dele. O “anjo travesso” também.
Tudo noticiado em UOL, g1 etc.
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Marcus, mas nem um tapa na cara do PM justificaria o homicídio! Quando muito poderia , um tapa na cara, servir como atenuação: violenta emoção após injusta provocação.
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E quem atirou não era credor e nem foi agredido fisicamente antes de iniciar a perseguição… Bem justificado. Se for assim, quando policial estiver certo em uma situação, deve ser condenado pelas outras ocasiões… Agora suposta garota de programa passou a ser supostamente pessoa moral e eventualmente idônea.. Perguntaram a ela se era autônoma ou parceira de estabelecimento? Porque (suposta) vítima por vítima, merece proteção total: não ser explorada por de rufião….
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verdade…kkk Caracas, pela primeira vez conheço uma puta que dá credito de 20.000,00 para o cliente .
Obviamente, a coitada foi coagida a uma “narrativa” assassina da honra do rapaz !
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Dr, foi o que li. A experiência me ensinou a acreditar nas partes desacreditando delas, e vice-versa.
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Alguem acha mesmo que nao daria nada sendo que o fato aconteceu na Vila Mariana, bairro nobre da zona sul de São Paulo? Isso não daria nada se fosse no capão redondo ou em Parelheiros. Os PMS estão com o pé na rua ja. Terão muita sorte se não forem presos
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Com essa administração, belicista e militarizada, muito difícil dar rua, e tem mais, já iniciariam o processo de desqualificação moral da vítimas nos podcasts policiais, algo que infelizmente, é aceita pelos juízes leigos do Tribunal do Júri
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0Como já disseram aqui: para fazer m… existe a PM! Nem o bravo do Gritzbach fizeram bem feito! Kkk
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Saudades dos anos 80 e 90. havia respeito, ladrão tinha medo de morrer, pois nunca tiveram medo de cadeia ou de juíz. hoje um menor qualquer foge de moto sem habilitação podendo atropelar um cidadão que atravessa a rua tranquilamente com seu filho, um estudante muito louco e fora de giro treta com os polícia sem cerimônia, toma tiro e é considerado uma vítima.
Realmente hoje tem mimimi pra todo lado, todo mundo é vítima, ninguém tem culpa de nada.
parem o ônibus que eu quero descer !!!
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Se os anos 80/90 fossem bons, a criminalidade não teria evoluído. O tráfico deixou de fornecer só para endinheirado e passou a ter franquias em toda periferia. Hoje, nem buteco compete com biqueira. Sai mais barato comprar subproduto de droga do que dose de pinga ou uma cerveja…. A cidade está se verticalizando e as biqueiras se multiplicam como se multiplicam os “méqui”, “BK”, loja de capa de celular etc…
A diferença é que uma molecada com um pouco mais de estudo (concurso de certa forma foi moralizado na PM e concomitantemente há um falso glamour, não há emprego para quem tenha ensimo médico e a estabilidade é atrativo) tem tido acesso ao cargo de soldado, mas em algum momento eles acabam sendo mal instruídos formalmente ou na prática diária (afinal, de capitão para cima é tudo gente com mais de vinte vinte anos de polícia)…
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É só perguntar para qualquer auxiliar ou atepol do IML se os anos 80 e 90 foram bons. Foram uma merda mesmo. Chacina era mato, tiroteio também. Morei no Capão Redondo no auge da violência lá, era um inferno. Só policial $audo$i$ta gostava daquela época.
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Então fomos “vizinhos”. Comentava com um colega sobre o centro de São Paulo atualmente, e lembramos que aos 18/21 (meados anos 90) andávamos na Paulista, descíamos a Rua Augusta, parávamos no Estadão, seguimos de volta pela Nestor Pestana (ali, “lambendo o beiço”, porque dois duros), Vila Buarque… Outras vezes seguíamos pela São Luiz, região da 24 de Maio, Maria Paula/Dona Paulina (ou viaduto do Chá), região da São Bento, Sé; ou 9 de Julho subindo até o Bexiga…Ou região da Robert Kenedy… No fim, a nossa preocupação sempre era a de não chegar no “capão” antes das 6:00. Ficar no Centro (ou longe do capão) era infinitamente mais seguro do que voltar para o “capão” de madrugada… Era fácil trombar com cadáver em qualquer ponto da periferia. De repente, vai que a gente tinha o azar de ser confundido…
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O primeiro enquadro a gente nunca esquece. Morava no ladeirão do Rei dos Móveis, umas 4 quadras pra cima. 1999, sexta à noite, eu tinha ido na pizzaria (2 quadras da minha casa). Barca da Rota encosta, 3 descem e um já mete a 12 na minha cara, de graça. Enquadro padrão, as pancadas de leve. Levou uns 2 minutos. Aí o sargento me pediu desculpa, disse que era assim mesmo e tal, e se mandaram dali.
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Na Paulino? Até uma quadra antes da curva à direta para chegar no “Lídia” era região nobre nos anos 80… Aquelas casas amplas, projetadas, com paisagismo… O ponto alto do trajeto, diversão da criança no passio de domingo (indo para casa de familiares) era o “CMTC” subir devagarinho a rua prá gente ir apreciando as casas que lembravam as construçoes da revista “Arquitetura e Construção”, casas de filme da Sessão da Tarde… Ali só virou (metrô) “Capão” depois que a estação chegou… Para todos os efeitos, o miolinho, a igreja, a “Paulino” (feira de quarta) eram tudo “Nossa Senhora do Carmo”; “Capão” era muuuiiito longe dali… Mas realmente, depois que passava a “entrada do Lídia” (descendo ou entrando no “Lídia”), realmente era terra de nínguém e tudo se emendava com “capão” até perto do Jardim Ângela (a gema do Capão). A região toda pegava fogo! O receio hoje não é mais morrer por morrer (uma vez!), é ser roubado de manhã, à tarde, à noite; amanhá e depois de amanhã…
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jardim Lídia no final do 6047. As casas são quase todas iguais. A subida da Paulino tem.varios prédios sem garagem pro morador. A feira de quarta é um fracasso. Parque Santo Antônio e Vaz de Lima era região perigosa pra quem pegava o cmtc qie vinha do campo limpo morria de medo. Meus filhos estudaram na escola de playboy que era pra poucos são Vicente de Paulo. Agora a Região tem até cracolandia.
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Era bonito, mas o ladrão tocaiava da esquina. Muita criança teve biciclera roubada ali. Eu mesmo nunca andei com a minha lá.
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Sim, a Paulino. Eu morava bem lá para cima, na Analia Dolacio Albino. Eu gostava, achava até bonito ali. O ônibus que eu pegava para ir pra escola era o Pq Maria Helena, até começar a trabalhar no Centro Empresarial, quando passava pelo Sto Antonio inteiro – a av. Camisa Nova. Ali é área do 47 DP, se não me engano. Cemitérios oficial e clandestino.
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Sim, na Paulino. Quando a ladeira acabava antes de descer, na Analia Dolacio Albino. Era uma parte bonita mesmo, mas perigosa também. Eu pegava o Jd. Irene para ir e o Pq Maria Helena para voltar da escola – quando eu passava pela feira aproveitava para tomar meu “café da manhã”, que era passar nas barracas e pegar um teco de cada fruta. Se eu tinha um dinheirinho, comprava algo na Flor de Coimbra. Depois, quando comecei a trabalhar na Centro Empresarial, passava pelo Santo Antonio inteiro, a Camisa Nova toda e os cemitérios – o oficial e o clandestino, e no fim eu já precisava fazer baldeação no Capelinha para ir e voltar do Centro.
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Diego, o “delator” do pcc é considerado vítima, inclusive por alguns policiais.
O Pcc se infiltrou até em parte da mídia, que forma opinião de Zé povinho
e nao apenas em algumas instituições….
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Tenho saudade dos anos 80 tabem mais sabe porque hoje o crime organizado perdeu completamente o respeito pelas policias civil e militar? Porque as duas policias fazem parte da folha de pagamento do crime organizado. Só por isso
Os grandes tubarões do trafico perceberam que o policial brasileiro é calça frouxa e que tudo que ele fala na frente das cameras no programa do Dapena é balela. Quando as cameras desligam o policial vai fazer a recolha do bingo, bicho, pirataria e ate do trafico.
O grande traficante que paga a propina para uma policia corrupta sabe que o corrupto é tão bandido e tão lixo quanto ele.
Ta cheio de policial honesto prestando concurso para outras areas porque nao aguenta mais trabalhar numa instuiçao desacreditada pela grande midia e pela sociedade
Toda semana voce entra nos maiores portais de noticias e ve um PM ou um PC que fez merda, que cometeu algum crime ou foi flagrado com drogas ou com ligação com criminosos.
O Brasil se tornou a Colombia dos anos 80. Assistam a serie Pablo Escobar o Senhor do Trafico que voces vão ver o Brasil de hoje.
Pablo pagava propina para todas as delegacias da Colombia. Ele tinha toda a polícia na palma da mão.
Infelizmente quem manda no Brasil hoje é o crime organizado
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Depois de tudo o que eu vi, arrisco dizer que a PM está mais suja que a PC em São Paulo.
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Não tenha dúvidas disso, a diferença é que a PM ainda consegue manter um verniz de “honestidade” com o apoio de cidadãos que são fãs da teologia do CPF cancelado, mas que não aceitam ser submetidos a um teste do bafômetro.
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eu pagaria por um teste nacional em todos os cristãos de direita, contra o aborto, contra as drogas, a favor da família. 180 dias para todas as drogas possíveis.
Quem estiver limpo ganha sozinho a mega da virada.
kkkkk
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Sem ganhador…kkk
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