Policial armado que ameaçou jovem negro foi acusado de agressão contra mãe
Do UOL, em São Paulo
16/11/2023 16h55
O policial civil flagrado em vídeo apontando uma arma para um adolescente negro em frente à estação do metrô Carandiru, zona norte de São Paulo, já foi acusado de ter agredido a mãe em 2013, deixando hematomas no antebraço direito dela.
Tiros e ameaças
À época, a irmã do investigador Paulo Hyun Bae Kim o acusou ainda de ter atirado no apartamento da mãe deles. Ela afirmou que se escondeu no banheiro e que elefugiu do local — o policial civil respondeu ao processo no Juizado de Violência Doméstica de São Paulo. A reportagem não conseguiu localizar a defesa dele.
A Corregedoria da Polícia Civil encontrou vestígios de disparo de arma de fogo e um projétil na escada de emergência de acesso ao 12º andar. A irmã do investigador disse em depoimento que ele foi ao local, em outubro daquele ano, após uma discussão entre os dois.
O policial também foi acusado de ter feito ameaças por telefone contra a irmã e contra outras duas testemunhas que relataram o caso em uma delegacia. Na ocasião, a arma de Paulo Kim chegou a ser recolhida.
A irmã dele também encaminhou à Justiça um áudio no qual constavam as ameaças. “Agora, o bicho pegou para você e para [cita as outras duas testemunhas da agressão].” O material foi usado como prova para solicitar medida protetiva, impedindo que Paulo Kim se aproximasse dela.
Apesar dos relatos e das provas, o policial civil foi beneficiado por um habeas corpus. O caso foi revelado pelo Alma Preta e confirmado pelo UOL. O Movimento Negro UNEafro Brasil diz acompanhar o caso. O Tribunal de Justiça de São Paulo afirma que processos envolvendo violência doméstica tramitam em sigilo.
O policial está sendo investigado pela corregedoria por ter apontado a arma contra um jovem negro no domingo (12). A Ouvidoria das Polícias informou que vai sugerir o afastamento do investigador de suas atividades e que ele seja desarmado, “como medida de proteção da sociedade”.
São agentes do Estado praticando crimes de abuso de autoridade, ameaça, lesão corporal e prevaricação. Eles precisam ser retirados de serviço e desarmados imediatamente.Afonso de Oliveira, advogado e membro do Núcleo UNEafro de Educação em Direitos e Acesso à Justiça

PM que se recusou a ajudar jovem negro foi premiada
Tamires Borges recebeu em março de 2021 a medalha do Mérito Comunitário pelo apoio prestado a um homem que ficou quatro dias sem comer no Terminal Rodoviário Tietê. “São atitudes como essa que enobrecem o bom nome da nossa gloriosa Polícia Militar do Estado de São Paulo”, disse a corporação ao justificar a medalha.
A policial militar alegou estar de folga ao se recusar a ajudar o jovem negro. O vídeo divulgado pela Ponte Jornalismo mostra que, quando o jovem se aproxima em busca de proteção, ela chega a agredi-lo com um chute. O UOL não localizou os representantes legais da policial.
Ela está afastada dos serviços operacionais até a conclusão do inquérito militar. “A atitude [dos policiais] é considerada grave, uma vez que não condiz com os procedimentos operacionais e preceitos fundamentais da Instituição. Todo policial militar deve agir prontamente sempre que presenciar um crime, estando ou não em serviço”, disse a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo.
Entenda o caso
As imagens mostram que o homem é impedido de atirar pela esposa, que fica entre o jovem negro e ele. Duas crianças com o casal parecem assustadas e veem toda a cena.
Entenda o caso
As imagens mostram que o homem é impedido de atirar pela esposa, que fica entre o jovem negro e ele. Duas crianças com o casal parecem assustadas e veem toda a cena.Continua após a publicidade
A pessoa que grava as imagens se aproxima de uma policial militar e avisa que o homem está armado. Ela faz um sinal de telefone com as mãos e diz: “Liga 190”.
A pessoa que grava o vídeo volta a questionar a policial e eles discutem. Ele se identifica como profissional da imprensa e ela ameaça prendê-lo.
No vídeo uma confusão se formou na rua, envolvendo um cidadão não identificado com uma pistola nas mãos e um jovem sendo segurado por outras pessoas, o cidadão armado estaria acompanhado da mulher e filha (supostamente) e por pouco o pior não acontece em meio a muitas pessoas. No mesmo vídeo, também é possível ver, que havia uma policial militar do estado de São Paulo, com uniforme oficial da corporação e se recusou a atuar na solução do caso e ainda afastou o jovem negro com os pés. Agora a justiça vai apurar os fatos e tomar as devidas providências contra todos os envolvidos, inclusive a policial militar, lamentável.
Moça , lhe desejo boa-sorte…
Obviamente , se já não conhecia o investigador, apenas não quis se envolver na quizila do nosso Jackie Chan !

Achei a charge da Folha de São Paulo muito pertinente. “Coisas que não servem pra nada: capa de chuva no sol, piscina vazia e PM de folga”.
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Não tem essa de “jovem negro”! Era um jovem (branco, preto, pardo, ou amarelo não importa!) que muito provavelmente havia acabado de praticar um crime (ou ato infracional, como queiram!). O investigador fez uma cena danada, gritou, xingou, apontou a arma, recolheu a arma, correu, parou, enfim, só não fez o que deveria ter feito sem muito alarme: “deter o indivíduo”. O investigador – está evidente – não iria atirar no rapaz; não queria atirar no rapaz, e não foi a mulher dele que conseguiu impedir isso; aliás, a conduta dela serviu unicamente para complicar ainda mais a situação do marido, pois não vai faltar quem impute a ele “tentativa de homicídio”. A policial militar, por sua, vez é uma “geladeira”. A tudo assistia sem esboçar nenhum gesto, nada. O rapaz foi ligeiro; queria se livrar da confusão que havia arrumado e se saiu melhor: tornou-se vítima, graças a um suposto “jornalista” de um blog denominado “PONTE”, formado por “jornalistas” que não conseguem emprego e fazem alguma coisa por lá. Resultado de tudo, o jovem escapou e exatamente por isso o investigador e a policial militar merecem uma punição de média gravidade. O “jornalista” da “PONTE” provocou a policial e merecia uns “sopapos”, mas de fato nem para isso ela “serve”. Mas conhecendo, como conheço, a PM, vão “fritar” a moça; a PC também vai de alguma forma punir o investigador; pelo menos que o façam por uma raz~;ao justa: porque não foram competentes sequer para “segurar” o rapaz “negro”.
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Dr. TOVANI,
Certamente, a esposa repetidamente grita: “ele não fez nada” ! Assim presumo que o “pivete” não tentou furtar nada. O “rapaz oriental” já meteu bala na casa da própria mãe; assim também presumo seja um dedo-mole ( desequilibrado) . 90 dias aqui e , possivelmente, demissão na antecedente. Salvo seja eleitor do Sr. Derrete! A policial feminina será expulsa. Tivesse matado o “pivete ” poderia dormir sussa. Enfim, Vossa Exa. conhece a PM como ninguém. Tá na cara que ela viu que era “fita” envolvendo “Charlie” . Foi omissa por compadrio!
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Meu Caro Dr. GUERRA! Tenha ou não o rapaz feito alguma coisa de mal, com a mulher do investigador gritando ao marido que “ele não fez nada” e o rapaz pedindo reiteradamente “desculpas” (que que?!), o fato é que a “ocorrëncia” foi muito mal enfrentada tanto pelo investigador quanto pela policial militar, pois acima de tudo não “prenderam” ou “apreenderam” o “suspeito”, inclusive para que ele, no ambiente arejado do contraditório, pudesse se defender. Por isso, Caro Dr. GUERRA, tanto o investigador quanto a militar merecem ser punidos, MAS NÃO COM A RIGIDEZ QUE SE AVIZINHA E QUE É DESEJADA PELA TAL “IMPRENSA” do tipo “PONTE”. Uma “suspensão” para cada um deles dois cairia bem, CONFORME vC MESMO,, EM PARTE, SUGERIU. E quanto aos alegados “tiros” na casa da mãe, se verdade, aí são outros “quinhentos”.
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Dr. TOVANI, concordo integralmente . Acrescento apenas que se fosse o responsável pelas apurações, tanto na esfera da PC como na PM, opinaria por ” advertência verbal ” por escrito” . Assinalando que até hoje penso que advertência , pela sua natureza preventiva e educativa , deveria ser ORAL .
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Não acredito que estou lendo isso… Incrível!
Incrível como dá ênfase ao aspecto da negritude…
Mas como entender certas experiências se não vive estas experiências? Opina sem saber, com base em conceitos já formados.
O primeiro roubo que eu sofri na vida, durante a adolescência, foi um loirinho (e seu comparsa) bem vestidos (cara de boyzinhos anos 90) e todos ficaram espantados (mas inertes) por causa da “boa aparência” dos rapazes… Mas o intrigante (a vida ensina por experiências, exemplos) foi que naquele mesmo dia eu estava transitando no Brooklin e dois “neguinho” em cima de uma CG 125 parada no cruzamento vazio com Santo Amaro (aguardando semáforo) foram abusivamente constrangidos por um “opalão” da PM (anos 90). Mas qual o motivo de estarem ali? Era uma rua de comércio de moda jovem nos anos 90, estavam gastando o “salário mínimo” nas lojas da região, para. Horas depois, os boyzinhos (que poderiam ser confundidos com moradores do Brooklin) me roubam com um 38…
No episódio atual, a única autoridade (o Estado) evidente era a Polícia Militar, que negou socorro ao garoto (se trombadinha ou não é outra história que agora não importa mais) e um homem armado que poderia muito bem ser só um “CAC” abusado. Ali o Estado ostensivo não fez nada duas vezes…
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Eduardo, verdade absoluta! Trabalhei como delegado por quase 24 anos , posso afirmar que a maioria dos criminosos cruéis são “branquinhos ” angelicais. E negro de verdade , brasileiro , digo da cor bonita original da África, nunca constatei cometer crimes violentos. Quanto a refugiados que aqui buscam a sua terra prometida, são trabalhadores, educados e sem maldade nos olhos. Assim como os Venezuelanos! Eu tenho medo de loiros e de ibéricos! Gente má!
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Parabéns pelos comentários, perfeito!
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Você policial, provavelmente novato(a), quer esperar o papai ou a mamãe pra te buscar? NUNCA, JAMAIS fique na porta externa do lugar que for, exposto e com qualquer roupa ou farda que remeta à Polícia. Fique sentado(a) no café, no banco, em qualquer lugar INTERNO e ABRIGADO, de preferência com movimento constante, até que o papai ou a mamãe liguem, para só aí você ir ao encontro deles – de preferência em lugar ABRIGADO e não ao ar livre. Isso vai ajudar a garantir sua segurança e diminuir as possibilidades de situações pintarem na sua frente.
Quanto à ocorrência em si, nunca opino sobre uma em que não estive.
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Não sei porque esse sensacionalismo de escreverem: policial aponta arma para negro…..ele apontou arma para um ladrão que tentou subtrair o celular de sua esposa, seja ele branco, pardo, negro, etc…..Não o conheço mas se tentou furtar apontaria o que pra ele??? Uma flor??? Se nao tem uma arma, fácil fácil tem uma faca….nao dá pra pagar prá ver. Quanto a reação da esposa dele, da atitude da fox…..isso ja nao é problema nosso.
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Enquanto a esposa de um dos chefões da facção circula livremente nas repartições do ministério da justiça.
É incrível como o silêncio do Doctor War é ensurdecedor!
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Papa Charlie, qual o problema? Se ela está em liberdade possui o direito de ingressar em quaisquer repartições públicas!
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Contra fatos não há argumentos:
O investigador não soube conduzir a ocorrência.
A policial militar prevaricou.
Sem vítima, não há flagrante.
O bolsonarismo contaminou as polícias a ponto de exigir demissões e recomeço.
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Não vai rolar postagem sobre as fraudes nos concursos?
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O Super Tira Não teve a Capacidade de Prender um Menor?
Como esse investigador conheço muitos, na grande maioria Se Acham Demais, mas São Demenos.
Só tem a Carteira Escrita Investigador quando na verdade quem carrega a Polícia Civil São os Escrivães e Agentes, e os Delegados pra arredondar, que tem que provar que são melhores na investigação e Azarado no concurso.
Se a Sociedade Soubessem que seus impostos são pagos a Investigadores ou melho
r Impostor de Polícia
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Recalcado demais você heim!!!
Deve ser um puta policial.
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