Opa!
O Flit deu destaque a essa informação?!
Então vamos acrescentar alguns detalhes:
O prédio – que é comercial – compõe-se de 12 andares, cada um deles dividido em pequenas salas comercias.
Por se tratar de um prédio bastante antigo, carece evidentemente de substancial reforma, com destaque para a parte elétrica. Não estava vazio, tinha algumas salas ocupadas por inquilinos e proprietários. No entanto, foi desocupado e trancado com poderosas correntes, para o início da reforma.
Instigados pelo Governo Haddad, em especial pela Secretaria de Habitação do Município e pela Companhia de Habitação, o prédio foi invadido por um desses “movimentos”, que querem morar no centro de São Paulo sem nada pagar para a obtenção de sua casa própria.
O condomínio prontamente ingressou com ação de reitegração de posse, mas a Prefeitura do Sr. Haddad, em criminoso apoio aos invasores, rapidamente baixou decreto manifestando o interesse na expropriação.
Em razão disso, o Poder Judiciário, covarde como quase sempre, indeferiu a liminar de reintegração e, em segunda instância, negou provimento ao agravo de instrumento interposto pelos proprietários.
Ação judicial foi ajuizada por Órgão da Prefeitura, para a desapropriação do imóvel, e o juiz de primeira instância, lento como uma tartaruga aleijada, deu ao processo um ritmo que causa inveja a uma lesma.
O preço oferecido pela Prefeitura a título de indenização dos proprietários foi ridículo, mas mesmo assim, se de fato fosse para o fim social apregoado e não para arrecadação de propina para o PT e alguns de seus integrantes, os proprietários até teriam aceitado o valor oferecido.
As custas iniciais, no valor aproximado de 100 mil reais, foram rapidamente pagas pela Prefeitura, que se prontificou a rapidamente também pagar o preço oferecido pela desapropriação, desde que, veio o recado, fosse retornado ao PT 20% a título de “auxílio para a campanha”.
A exigência foi recusada, e os proprietários, muito embora tivessem tentado fazê-lo, não conseguiram sequer identificar com precisão de quais servidores da Prefeitura tinha partido aquela exigência, resultando no entanto a recusa quanto ao pagamento de propina, no manifesto desinteresse do então Governo do PT, leia-se Fernando Haddad, quanto à continuidade da desapropriação, o que levou a Companhia de Habitação à desistência da ação de desapropriação, perdendo de cara os 100 mil que já havia recolhido como pagamento de despesas processuais e, logicamente, expondo a Prefeitura agora a uma ação indenizatória pelos vultosos prejuízos causados aos proprietários.
O prédio continua invadido, seu interior encontra-se recheado de fios expostos e situações de perigo, inclusive redução significativa nas rotas de fuga no caso de incêncio. É uma tragédia anunciada.
Os proprietários voltaram ao juiz e ao Tribunal, insistindo na reitegração e, moscas mortas, S. Exas. nada decidem, enquanto a Prefeitura, pasmem!, está cobrando os IPTUs dos proprietários..
Torço para que o prédio incendeie e desabe – sem nenhuma morte ou lesão, evidentemente.
Seria uma delícia ver os Prefeitos anterior e atual tentarem se explicar, seus auxiliares sendo processados, e os juízes e desembargadores do caso…bom, estes são imunes a tudo e a todos.
Preparem roupas, água e comida para os desabrigados. E também um aparato para a identificação e pesquisa dos antecedentes deles, coisa boa não devem ser, pelo pelos grande parte deles.
Eu, sinceramente, não estou nem aí para o resultado final disso. Só estou alertando quem, amanhã, não poderá dizer que não sabia: Rua Marconi, 138 – centro de SP.
Dr. RONALDO TOVANI







