Polícia é tudo igual quando faz cagada; seja PM, PC ou PF quando faz cagada tenta justificar com uma cagada ainda maior: para a PF a Súmula Vinculante 11, do STF, “não vale nada” 27

MULTIDÃO ENSANDECIDA”

Cabral foi algemado para ser protegido do “extraordinário ódio da turba”, dizem PFs

Por Sérgio Rodas – CONJUR 

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB) teve suas mãos e pés algemados ao ser transferido para uma prisão de Curitiba, em janeiro, porque, se ficasse solto, poderia entrar em confronto com uma “multidão ensandecida”, colocando em risco sua integridade física. Isso é o que afirmaram os policiais federais que o agrilhoaram em depoimento ao juiz instrutor Ali Mazloum, auxiliar do Supremo Tribunal Federal, do gabinete do ministro Gilmar Mendes. Mas as fotos da cena analisadas por ele mostram pouquíssimas pessoas no local.

Policiais disseram que Cabral foi algemado como proteção a sua integridade física.
Reprodução/Tv Globo

O juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, determinou a transferência de Cabral para a capital paranaense, por supostas regalias que ele teria recebido no cárcere. Quando Cabral foi transferido para Curitiba, tinha os pés e mãos algemados, usando ainda um cinto que prendia seus pulsos, para que sequer levantasse os braços. Advogados e professores consultados pela ConJurconsideraram abusiva a atitude da polícia, uma vez que não há registro de episódios de violência por parte do ex-governador.

Em abril, a 2ª Turma do Supremo determinou que Cabral retornasse ao Rio. Os ministros também proibiram o uso de algemas no deslocamento. Além disso, o ministro Gilmar Mendes mandou ainda abrir uma investigação para apurar abuso de autoridade no triplo agrilhoamento do emedebista.

Em relatório enviado a Gilmar Mendes, Ali Mazloum cita que, no dia 18 de janeiro, Sérgio Cabral foi algemado na carceragem da Polícia Federal em Curitiba antes de ser levado ao Instituto Médico-Legal para exame de corpo de delito.

O ex-governador protestou, como relatou ao juiz de instrução. Em resposta, ouviu dos policiais que “delatores recebiam tratamento melhor” e que eles estavam apenas seguindo ordens. Triplamente agrilhoado, ele foi colocado no camburão e levado até o local, onde avistou muitos jornalistas.

Lá, o político foi retirado da viatura e começou a andar, com dificuldade. Nesse momento, reclamou de dores causadas pelas algemas. Um dos policiais, então, recomendou que andasse mais devagar, pois assim não se machucaria.

Versão duvidosa
Os sete policiais federais ouvidos pelo juiz alegaram que a região do IML estava tomada por uma “multidão ensandecida”, parecendo uma “zona de guerra”, um “lugar de alto risco”, “sem controle” das pessoas que ali estavam. Os agentes disseram ter recebido informações de que a “turba” tinha “extraordinário ódio” por Cabral. Dessa forma, havia risco de atentados contra ele.

Por essa razão e pelo fato de a equipe da PF estar desfalcada, os policiais decidiram algemar as mãos e pés do ex-governador. O objetivo era reduzir totalmente a sua mobilidade, para ter total controle sobre seus movimentos e, assim, “protegê-lo de possíveis agressões verbais e físicas de terceiros”.

Ao juiz Ali Mazloum, a agente da PF Ana Clara afirmou que, para ela e para seus colegas, a Súmula Vinculante 11, do STF, “não vale nada”. O verbete diz que as algemas só são permitidas em caso de risco de fuga ou perigo, para si ou terceiros, “justificada a excepcionalidade por escrito”.

Já o agente Paulo Rocha contou que delatores realmente têm um “tratamento diferenciado, melhor” do que os demais acusados da “lava jato”. Rocha repetiu o discurso de que as algemas foram necessárias para proteger Cabral de um ódio que “a sociedade sente” por ele. Mas, segundo suas análises, a sociedade não tem a mesma raiva dos delatores.

O agente Jackson Ribas apontou que as algemas buscavam evitar agressões físicas e verbais. Questionado como elas impediriam as agressões verbais, respondeu que o ex-governador poderia ficar nervoso e “correr para o lado errado”, colocando sua integridade física em risco. Para fundamentar o argumento de que Cabral corria risco, alguns policiais citaram um vídeo em que o traficante Marcinho VP o critica, dizendo que o político “é o maior criminoso do Rio de Janeiro”.

Mazloum também analisou diversas fotos do cenário, onde estaria a “multidão ensandecida”, de acordo com os policiais. As imagens mostram cerca de cinco pessoas acompanhando a transferência do ex-governador.

Clique aqui para ler a íntegra do relatório
Inquérito 4.696

Bandido é morto por PM de folga durante assalto a drogaria em Guarujá…( PM de folga tá trabalhando mais do que em horário de serviço ) 9

Bandido é morto por PM de folga durante assalto a drogaria em Guarujá

Crime ocorreu na tarde deste domingo, na Enseada; ação foi flagrada por circuito de monitoramento

De A Tribuna On-line @atribunasantos
13/05/2018 – 17:34 – Atualizado em 13/05/2018 – 19:37

Um assaltante morreu após ter sido baleado por um policial militar de folga, enquanto assaltava uma drogaria no bairro da Enseada, em Guarujá, no início da tarde deste domingo (13). Outro criminoso, que também participou da ação, fugiu. A drogaria fica na Avenida Dom Pedro I, no bairro Enseada, e a pouco mais de 200 metros de uma base da polícia militar.

No vídeo do circuito interno é possível ver toda a ação. Enquanto um dos criminosos segue para o caixa da drogaria e recolhe o dinheiro, o outro segue ameaçando os clientes e funcionários com uma arma em punho.

Desesperada, uma idosa chega a deitar no chão. Depois, um segundo homem armado, um policial que estava de folga, passa pelos corredores da loja e dispara em direção ao assaltante. Nessa hora, o outro assaltante, que estava no caixa, foge com o dinheiro pela porta da frente da drogaria.

O policial se aproxima do rapaz e retira a arma de suas mãos. O assaltante, que não teve o nome divulgado, foi socorrido em estado grave por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), até o Hospital Santo Amaro, onde foi submetido à cirurgia, mas não resistiu. A arma dele foi apreendida. O caso foi registrado na Delegacia Sede da Cidade.

Quem ofender a Polícia Militar corre risco de vida em SP, diz governador 28

Quem ofender a Polícia Militar corre risco de vida em SP, diz governador

Márcio França (PSB) homenageou policial que matou ladrão em SP

Policial reage e mata assaltante em frente à escola da filha em Suzano (Grande SP)
Policial reage e mata assaltante em frente à escola da filha em Suzano (Grande SP) – Reprodução
Kaio Esteves
Araçatuba

O governador Márcio França (PSB) disse nesta segunda-feira (14) que quem ofender a farda da Polícia Militar, ofender a integridade policial, está correndo risco de vida. Ele esteve em Araçatuba (a 540 km de SP) para assinar convênios e entregar unidades habitacionais na região.

Como mostrou reportagem da Folha, França contrariou a Polícia Militar ao organizar uma cerimônia em homenagem à cabo Katia da Silva Sastre, 42, que matou um ladrão durante uma tentativa de assalto em frente a uma escola em Suzano (Grande SP). Toda a ação foi gravada por câmeras de monitoramento.

Governador de São Paulo, Márcio França (PSB) entrega flores à cabo Katia Sastre na zona leste
Governador de São Paulo, Márcio França (PSB) entrega flores à cabo Katia Sastre na zona leste – Gilberto Marques/Divulgação

“As pessoas têm que entender que a farda deles [PM] é sagrada, é a extensão da bandeira do Estado de São Paulo. Se você ofender a farda, ofender a integralidade do policial, você está correndo risco de vida. É assim que tem que ser. É claro que a gente gostaria que não acontecessem casos assim, mas quando acontecem casos como este, eu fiz questão de elogiar. Acima de tudo, como mãe, ela deu um exemplo para a sociedade. Os jornais podem criticar, eu respeito quem critica, mas a maioria de São Paulo elogiou e acha que está correto, que a atitude da moça foi decente”, afirmou.

“Quando um médico, a polícia, um político fazem coisas erradas, a gente não tem que criticar? Do mesmo jeito, quando fazem uma coisa certa, que é acima da obrigação, a gente tem que elogiar. Não custa nada elogiar. A PM é o único setor público em que, quando falham, são identificados. Em qualquer lugar que eles andam, sabem que são policiais. Então são vulneráveis”, acrescentou França.

O governador criticou reportagem sobre ele contrariar a PM. “A Folha está totalmente equivocada porque ela ouviu especialistas em segurança. A meu ver, os especialistas em segurança são os policiais militares”.

Para quem diz que PM ganha “muito pouco: R$ 3.100,00 “, neste mês o POVO PAULISTA pagou para a cabo Katia R$ 15.137,20 , recebendo o salário fixo mensal de R$ 5.666,38 ( mensalmente , mais do que muitos médicos, engenheiros, advogados, enfermeiros, administradores , entre outras profissões públicas e privadas ) 80

Em resposta a Circo Completo

Circo Completo disse:

Será que os super comentaristas deste blog e de outros canais e especialistas em segurança faziam igual ou melhor que essa moça?

Será que coronéis, tenentes, investigadores, delegados etc faziam melhor ou igual a essa moça?

Por isso que eu falo: 3100 reais mensais para esse tipo de ato é pouco. Fora que os malas PODEM fazer campana nessa escola a fim de localizá-la para acerto de contas.

R$3100,00 é MUITO para o risco que essa moça correu (e correrá) e o risco que ela proporcionou às demais crianças/maes?

Parabéns a essa guerreira.

Resposta do FLIT:

Circo Completo,

Não distorça os fatos. Ninguém disse que R$ 3.100,00 é muito ou que é “muito pouco” . O que foi dito é que os soldados não podem ganhar melhor pelo fato de o oficialato ser muito dispendioso. O que se disse, também, é que a carreira de soldado se inicia aos 19 anos e pode ser encerrada aos 49 , no mínimo como 1º Sargento ( se o soldado for muito paradão ), recebendo como aposentado , em média , cerca de R$ 9.000,00. Valor nada ruim! Aliás, a cabo Katia recebeu neste mês: 15.137,20.

KATIA DA SILVA SASTRE PM CABO PM 5.666,38 2.281,77 5.730,73 5.255,18 334,10 0,00 15.137,20