Cidade pobre prefeito rico – PF apreende mais de R$ 5,3 milhões na casa do prefeito de Mongaguá, político histórico do PSDB da Baixada Santista 63

PF apreende mais de R$ 5,3 milhões na casa do prefeito de Mongaguá

Artur Parada Prócida é investigado por suposta ligação com esquema de desvios de verbas da União destinadas à educação

Eduardo Velozo Fuccia – A TRIBUNA DE SANTOS 
09/05/2018 – 16:30 – Atualizado em 09/05/2018 – 21:28
Fontes da PF apontam que Prócida (foto) será autuado
pelo crime de lavagem de dinheiro (Reprodução/Facebook)

Agentes da Polícia Federal (PF) apreenderam R$ 5.391.789,17 na casa do prefeito de Mongaguá, Artur Parada Prócida (PSDB), durante cumprimento de mandado de busca e apreensão decorrente da Operação Prato Feito. Por não saber explicar a origem do dinheiro, ele foi preso pelo crime de lavagem de dinheiro.

No imóvel havia R$ 4.613.610 e US$ 216.763 (R$ 778.179,17 com base na cotação de 3,59 do dólar). A quantia exata foi obtida com ajuda de uma máquina para contabilizar cédulas.

A Operação Prato Feito apura desvios de verbas da União destinadas à educação, em especial, para compra de merenda. Sobre esse esquema, Prócida foi ouvido em declarações na Superintendência Região da PF em São Paulo, na Lapa, ou seja, prestou depoimento sem ser indiciado.

O suposto crime de lavagem de dinheiro, até que não seja apurada a origem dos valores, seria um delito autônomo, sem necessariamente ter eventual vínculo com a Operação Prato Feito. A Tribuna apurou que a maior parte das cédulas achadas na casa do prefeito é em reais, mas também havia uma menor parcela em dólares.

Policiais federais contabilizaram dinheiro encontrado com prefeito de Mongaguá, SP (Foto: G1 Santos)

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Deve ser a poupança que fez enquanto professor e diretor de escolas públicas, né ?  

Folha de São Paulo confirma as denúncias do Dr. Ronaldo Tovani – aqui publicadas no domingo – sobre a roubalheira petista promovida com a invasão do Edifício São Manoel 31

Em áudios, assessora do PT cobra aluguel de sem-teto e anuncia despejo

Pelo WhatsApp, assessora do PT cobra aluguel de sem-teto e ameaça despejo

“Quem está aberto em abril, eu aconselho vir urgente acertar. Quem não vier, à noite estarei na porta. Nem se for 2h da manhã eu vou bater para cobrar.”

“Senhores porteiros da rua Marconi: a Conceição, do 4º andar, o prazo dela acaba no domingo. A partir de segunda ela não entra mais no prédio, só se for para retirar as coisas.”

As frases acima estão no grupo de WhatsApp de moradores e coordenadores do MMPT (Movimento Moradia Para Todos). A autora dos áudios é Ednalva Franco, líder do movimento que controla quatro prédios —na Bela Vista, na Mooca e no Centro (rua Marconi e Capitão Salomão).

Filiada ao PT desde 1990, Ednalva Franco é assessora da deputada estadual Marcia Lia (PT-SP) e conhecida ativista sem-teto de São Paulo. É Ednalva que aparece num episódio de 2013 do “Profissão Repórter” saindo com uma SUV nova da garagem de um prédio na República.

“Porteiros, eu vou passar todos os nomes das pessoas que o prazo acaba até domingo. Inclusive a Luciana, do 309”, diz ela em outra mensagem do grupo. “Vou passar toda a lista pra vocês na portaria assim que eu terminar.”

Depois que escrevi sobre o modelo de negócio dos líderes de movimentos sem-teto, na semana passada, ex-moradores me procuraram denunciando abusos, ameaças e a cobrança de aluguel de R$ 200 a R$ 500 por parte dos coordenadores.

“Além do aluguel, a coordenadora sempre inventa uma taxa nova para o pessoal pagar”, me disse um ex-morador do edifício São Manuel, na rua Marconi, que não se identifica por temer represálias. Ele calcula que os alugueis só desse edifício rendem pelo menos R$ 35 mil por mês ao movimento.

Conta ainda que era obrigado a participar de atos em defesa do ex-presidente Lula. “Quando tinha um ato, eu colocava a camiseta do movimento e ficava perto dela [Ednalva]. Fazia questão que ela me visse várias vezes, para eu marcar presença. Depois trocava a camiseta e ia embora.”

Conversei com Ednalva Franco sobre as denúncias. Ela admitiu a autoria das mensagens e afirma que cobra uma taxa de no máximo R$ 200 por morador. Alega que o dinheiro serve para custear o escritório e a creche do movimento, além do salário de porteiros, a manutenção dos elevadores, extintores e outras despesas. Negou expulsar moradores por falta de pagamento, apesar do conteúdo evidente dos áudios.

“Se o morador não tiver dinheiro para pagar a contribuição, nós chamamos para conversar e parcelamos até ele arranjar um emprego”, diz.

O ex-morador contesta. “Ela e o marido costumavam gritar de madrugada com quem estava devendo. A creche não funciona há muito tempo. E, na Marconi, o elevador quebrava toda hora e ficava meses sem conserto.”

Sobre a exigência de participação em protestos, Ednalva afirma que “cada movimento social tem suas regras. Apresentamos nossa rotina quando a pessoa ingressa no movimento. A partir de então, se quiser continuar, precisa seguir as regras do grupo”.

Invadido em 2012, o edifício São Manuel é considerado uma ocupação-modelo dos sem-teto. Recebe oficinas culturais, reuniões políticas e já abrigou um escritório coletivo de doutorandos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.

O ex-morador, porém, reclama da falta de liberdade (o portão fecha à 0h; depois desse horário só é possível entrar ou sair do prédio às 6h) e da quantidade dos eventos de conscientização política. “Nenhum morador aguenta mais tanta reunião”, diz.

Leandro Narloch

Jornalista, mestre em filosofia e autor do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, entre outros.

 

Carro de PM é incendiado dentro de casa em São Vicente…( PM aqui apenas para segurança de políticos, magistrados, alguns empresários e aplicação de infrações de trânsito na orla da praia ) 13

Policial trabalhava quando recebeu a notícia de que o veículo estava em chamas na garagem

Eduardo Velozo Fuccia
A TRIBUNA DE SANTOS 09/05/2018 – 07:30 – Atualizado em 09/05/2018 – 07:45
Um policial militar teve o carro incendiado na garagem de sua casa, em São Vicente, por volta das 4 horas de terça-feira (8). Ninguém ficou ferido e a autoria do atentado ainda é ignorada.

Lotado na 4ª Companhia do 6º BPM/I (Zona Noroeste de Santos), o policial trabalhava quando recebeu a notícia de que atearam fogo em seu Ford Fiesta na garagem de sua residência, no Jóquei Clube.

Com o auxílio de outros PMs, ele tentou debelar as chamas do automóvel utilizando o extintor de uma viatura da corporação. Porém, apenas com a chegada de uma equipe do Corpo de Bombeiros é que o fogo foi extinto.

Um pedaço de pano foi encontrado na abertura do tanque do Fiesta, que provavelmente foi aberto com uma espátula achada no chão da garagem.

O delegado Lucas Santana dos Santos, da Delegacia de São Vicente, registrou o incêndio.