Polícia Civil desmonta mais uma farsa PM e indicia por homicídio doloso soldado que matou filho de tenente-coronel em Araçatuba 5

Polícia conclui inquérito sobre morte de estudante baleado por PM em churrasco

Policial militar foi indiciado por homicídio doloso. Vítima é filha de tenente-coronel da PM. O caso ocorreu em Araçatuba (SP), em julho de 2017.


Por G1 Rio Preto e Araçatuba

Polícia conclui inquérito sobre morte de estudante baleado por PM em churrasco

Polícia conclui inquérito sobre morte de estudante baleado por PM em churrasco

O policial militar Vinícius Oliveira Coradim foi indiciado por homicídio doloso e por dificultar a defesa da vítima. A polícia também pediu a prisão preventiva do PM. Ele está preso temporariamente no presídio da Polícia Militar, na capital paulista. Agora, o caso será encaminhado ao Ministério Público, que vai analisar a denúncia contra o PM.

Diogo Belentani foi atingido no peito e morreu antes de chegar ao pronto-socorro em Araçatuba (Foto: Reprodução/Facebook)Diogo Belentani foi atingido no peito e morreu antes de chegar ao pronto-socorro em Araçatuba (Foto: Reprodução/Facebook)

Diogo Belentani foi atingido no peito e morreu antes de chegar ao pronto-socorro em Araçatuba (Foto: Reprodução/Facebook)

Entenda o caso

Os dois participavam de um churrasco em uma chácara de Araçatuba, no dia 15 de julho de 2017, quando a pistola do policial disparou e atingiu o peito do estudante, que morreu a caminho do hospital. No dia do crime o policial – que atuava na região de Botucatu – foi preso, mas, liberado depois de pagar fiança de R$ 1,5 mil.

De acordo com informações da polícia, o disparo tinha sido acidental e o policial respondia ao crime de homicídio culposo, sem intenção de matar. A polícia, no entanto, descobriu que as testemunhas mentiram nos primeiros depoimentos e revelaram que era o policial quem segurava a arma no momento do disparo e não a vítima.

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Nota do Flit: A polícia civil também apurou que houve mudança na cena do crime e deve indiciar os policiais militares que acorreram ao local do homicídio. 


Matéria triste para todos, principalmente para as famílias envolvidas, as quais eu conheço muito bem, por ser Tenente da Polícia Militar e por ter trabalhado com os pais dos dois envolvidos.

Por palavras tão mal colocadas que a participação conjunta das Polícias segue da maneira que está, sei que é um policial civil o responsável pelo Flit, mas acredito que este não é o momento para fomentar ainda mais discórdia com uma chamada tão tendenciosa e desnecessária para um fato que poderia acontecer com qualquer familiar de policial, seja civil ou militar.

Será que tais erros ou fatalidades só acontecem com os policiais militares, será que as outras forças policiais estão tão qualificadas que seus agentes nunca erram?

A MATÉRIA ESTÁ ISENTA DE QUALQUER PARCIALIDADE, JÁ A CHAMADA, COMO DISSE, FOI COMPLETAMENTE DESNECESSÁRIA E TENDENCIOSA….

Leandro Mendes,

Com todo o respeito, a chamada não tem nada de tendenciosa; muito menos teve quaisquer objetivos de insuflar a animosidade entre policiais civis ou militares. A matéria é triste para todas as pessoas, especialmente para quem é pai e teme todos os dias pela sorte dos filhos.
Não me venham falar de que acidentes acontecem com qualquer um e que qualquer agente policial pode errar. Mentira!
Eventos como esse só acontecem onde abundam o despreparo intelectual, psicológico e técnico.
Por favor não queira assassinar o mensageiro.
A Polícia Militar que escolha e treine melhor seus soldados; não adianta ficar se jactando de pretensos cursos superiores para policiais se, rotineiramente, verificamos tantos idiotas armados matando inconsequentemente.
Chega de por culpa na Taurus, arma não sai do coldre e da cintura por ação do espírito santo.
Aliás, se o evento foi como narrado pelos jornais, o “idiota” além de tudo deveria estar bêbado; merecendo ser preso por homicídio doloso.
Por fim, que os familiares da vítima encontrem conforto ; o pai do homicida – já que também é PM – que chore bastante por muitos anos, pois não deve ter ensinado regras elementares sobre armamentos.
Arma não pode ser fetiche!

Um Comentário

  1. Bom, entendo perfeitamente a crítica jornalistíca e tua necessidade em demostrar e fiscalizar a atuação do poder público para a sociedade. Para mim, e isso serve para mim, afinal ninguém é centro de todas as medidas, acredito que cada um deve respeitar a opinião do outro independente de concordar, ou não, só assim construiremos uma sociedade melhor. No primeiro momento não vejo como tentativa de macular a imagem da instituição Polícia Militar, pois afinal, se houve um, ou, uma sucessões de erros, por um de seus membros em horário de folga, cabe a investigação apurar e indicar os culpados a Justiça, e essa por sua vez julgar o caso concreto, e o erro se foi cometido, foi por essa pessoa, quando nós pessoas fora do sítio criminal apontamos culpados sem ter competência para isso, estamos usurpando da função pública e ainda ferindo um pressuposto Constitucional, no mínimo de respeitar o princípio do respeito ao devido ao processo legal, e isso sim, é perigoso! Pois agiremos com julgamentos por si só tendenciosos. Já no rebate a crítica do leitor, percebe-se uma tendência sim em apontar como causa, o fato do acusado ser policial militar, como se fosse da natureza de todo policial militar, agir de modo a causar tragédias, e ainda culpar a instituição por treinar mal seus integrantes, eu sou policial militar e me orgulho muito disso, pois sei que fiz e farei a diferença na vida de alguém, agimos senhor, a luz da lei e da transparência, nossos bancos escolares são de alta qualidade e saiba que há estados da federação que como último recurso, com a intenção de trilhar outros caminhos para nossos jovens, que não os da violência, a criação de colégios mitares, do ensino fundamental ao médio, e bons frutos ja são colhidos dessa experiência. Não nos culpe se nossa sociedade talvez seja vítima da ditadura do politicamente correto, e muitas condutas indesejáveia ocorrem com maus frequência do que o que seria normal, mas mesmo assim, não o condenarei, não por isso, como disse no início, cada um pensa de uma forma, cabe a mim respeitar o seu lado, se cada um age de acordo com a sua formação e vivência, e todos nós podemos nos arrepender e amadurecer com as experiências, apenas peço que considere o fato de que o erro advém da natureza humana, e não institucional, felicidades.

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    • David,

      Respeito todas as suas palavras, mas paradoxalmente seu texto é carregado de expressões politicamente corretas em defesa da PM. E não poderia ser diferente. Uma sociedade vítima do politicamente correto – como você diz – só poderia mesmo ter instituições politicamente corretas que doutrinam que o órgão é infalível, sendo a culpa sempre individual .

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  2. Pelo exposto, este ‘arredondamento’ vai por muita gente em cana e/ou na rua.
    Pior para a família dos infelizes.

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  3. Boa tarde!

    Senhoras e Senhores.

    Assunto polêmico, de difícil compreensão e que pode criar insatisfações e até manchar a imagem das Famílias dos envolvidos bem como até da Instituição Policial da qual seus genitores pertençam!

    Tecer comentários no tocante à necessidade e ao cumprimento dos ditames correlatos à segurança nunca é demais, mas, sabemos e temos ciência que o profissional por mais que seja habilidoso e zeloso, um dia poderá falhar e eventualmente se tornar vitima de si próprio.

    O homem não é uma máquina de ligar e desligar. É suscetível às mais variadas intempéries do momento e da natureza e, sua atitude por mais coerente e dinâmicas que se apresentem sempre estará ou poderá vir a ser vítima das suas próprias emoções e de seus desacertos.

    Leis e regras de segurança devem ser cumpridas e exaustivamente praticadas, mas, infelizmente, sabemos que alia-se a certos desabores, questões de foro íntimo que pode variar de pessoa para pessoa e muitas vezes essas questões fogem à nossa vã filosofia!

    Acredita -se que tende muito à fatores inerentes ao comportamento do agente no exato momento!

    É necessário que haja reflexão e a devida apuração. Não é seguro, neste momento, ficar levantando hipóteses e conjecturas. A investigação há que ser feita e sua conclusão ser devidamente apurada sempre de maneira imparcial e estritamente profissional.

    Todos indistintamente estão sujeitos à falhas e tentações e cabe agora somente ao profissional do feito, detectar o verdadeiro infortúnio que desencadeou essa tragédia.

    Caronte

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