Prostituição é uma atividade digna: merece ser regulamentada , descriminalizada e moralmente respeitada 34

Prostituição legalizada: princípio da dignidade da pessoa humana

 As atividades pertinentes à  compra e a venda de serviços sexuais , urgentemente, deve ser legalizada e regulada, objetivando-se a proteção  de todas as pessoas que –  por opção ou falta de – dedicam-se à prostituição ;  criando-se, com isso, direitos trabalhistas, securitários e previdenciários além de amplo acesso `a justiça e segurança. 

Com efeito, nas palavras do Prof. Dr. Marcos Fernandes G. da Silva  quando postas em discussão a legalização de drogas e jogo:  “os argumentos contrários dividem-se entre os moralistas e os restritos `as análises de não especialistas nas áreas de ciências sociais. Isso é um erro. No caso de entorpecentes e de jogos ilegais, normalmente médicos contrários à legalização analisam o problema dentro de um arcabouço restrito, puramente clínico; os moralistas nada acrescentam.”

Indo além , diz o eminente professor de Economia , “no caso da prostituição, os argumentos nesse sentido resumem-se a condenar a possibilidade de legalização usando-se opiniões de difícil sustentação. Seria ela uma premiação `a indústria do sexo, fomentaria o tráfico de pessoas, expandiria os negócios do sexo, aumentaria a prostituição clandestina, incentivaria a prostituição infantil, não protegeria a mulher e prejudicaria a saúde pública.”

Ora, tais argumentos são falsos e desmontados com facilidade.

A descriminalização com ampla legalização jurídica da atividade ,  colaboraria para o bem-estar das prostitutas, prostitutos e dos clientes, garantindo direitos trabalhistas básicos do mesmo modo como se garante a quaisquer trabalhadores .

Por outro aspecto, extinguiria-se  os exploradores ( cafetões e cafetinas )  e a corrupção de agentes públicos corruptos, tais como policiais , políticos e fiscais municipais.

A dignidade humana desses profissionais restaria jurídica e socialmente asseguradas, acarretando o fim dos preconceitos e falsos julgamentos morais.

Diga-se , neste pais é preferível um filho ou filha dedicar-se à prostituição do que se tornar um político ou funcionário público corrupto.

Motivo de vergonha, aparentemente,  é possuir um filho ou filha deputados ou senadores

Quem vende seu corpo, seus carinhos  ou o seu tempo ( simples companhia ) não faz mal a ninguém .

Prostitutas não colaboram para vícios ,  não roubam dinheiro e nem maridos.

De outra via,  a legalização não aumenta a oferta e a procura, tampouco estimularia o  tráfico de pessoas. Sendo certo que o tráfico para fins de prostituição é comum nos países que a reprimem.

A legalização não causaria crescimento da prostituição; aliás , muito mais influenciada pela economia interna.

O estabelecimento de boates e locais para encontros deve ser reconhecido como atividade empresarial. Não como exploração de mulheres , desde que assegurados os direitos dos profissionais.

E sendo constatada eventual exploração – escravização ou menores –  por parte de aproveitadores , tais condutas seriam questões justiça trabalhista e criminal específica.

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Prostituição legalizada: em defesa da dignidade. Foto: Feedbackmag

Verdadeiramente, a prostituição não deve ser regulada pelo Direito Penal.

Deve ser regulada pela legislação civil e trabalhista.

Com efeito, certo é que desde 2002, a prostituição é uma profissão reconhecida pelo Ministério do Trabalho e permitida para pessoas a partir dos 18 anos.Profissionais do sexo podem recolher contribuições previdenciárias e garantir direitos comuns a todos os trabalhadores, como aposentadoria e auxílio-doença.

Todavia , não podem ter vínculos ,  garantias trabalhistas e direitos derivados, tais como: férias, fundo de garantia, 13º , etc.

Também, há o  Projeto Lei do deputado Wyllys que prevê o funcionamento regular de casas de prostituição desde que, por exemplo, o agenciador não fique com mais de 50% dos ganhos de um programa, entre outras formas de impedir a exploração do trabalho. “O projeto traz a distinção, que eu acho fundamental, entre exploração sexual e prostituição em si. O que as pessoas entendem por ‘cafetinagem’ são as situações de exploração sexual, ou seja, aquelas que envolvem tráfico de pessoas, violência, ameaça”, diz o parlamentar.

Por outro lado, como em alguns países, não se deve criminalizar a busca do sexo , ou seja, a clientela.

Não há sentido em aumentar-se os riscos para os prostitutos e prostitutas que acabam condenados a uma vida de submundo .

Certamente, o Brasil deve reconhecer os  direitos desses e dessas profissionais .

E as únicas causas de prevenção à prostituição devem ser: FALTA DE FORMAÇÃO BÁSICA,  a  EXCLUSÃO SOCIAL  e EXCLUSÃO ECONÔMICA. Isso é que deve ser combatido; nunca a liberdade de escolha pessoal.

Nesse sentido assiste razão à feminista Maria Fernanda Marcelino, militante da Marcha Mundial das Mulheres:

“A forma de você combater a prostituição é você melhorar a qualidade de vida das mulheres. Primeiro, um incremento nas políticas sociais de assistência, você tem que dar condições para que as mulheres possam trabalhar, estudar, escolher uma profissão de fato. Se você melhora as condições de vida social, oferece creche para os filhos das mulheres, dá condições para que elas estudem, haverá uma redução absurda no número de mulheres que se prostituem”.

Todavia, como bradam as feministas, não é correta a afirmação de que : a prostituição é uma forma de violência e exploração das mulheres, do conjunto dos homens sobre o conjunto das mulheres. Portanto, não traz liberdade, autonomia e benefícios para as mulheres”.

Certamente, há violência ,  opressores e exploradores, mas nunca foi a regra no Brasil.

Prostituta não é coisa; não é objeto com o qual se pode fazer o que bem desejar em troca de algum dinheiro.

A prostituição é um empreendimento; dentro do qual pactua-se livremente preços e serviços.

É  uma troca!

E antes de tudo, um ramo de entretenimento – uma terapia – para adultos de cabeça feita ( sem preconceitos )  .

No qual ganham as prostitutas, os garçons, os seguranças, os manobristas, camareiras  e todos os demais profissionais envolvidos .

Exemplo: numa boa casa do ramo a cada R$ 380,00 reais, R$ 220,00 pertence a mulher

Obviamente, o empreendedor ganha pelo capital investido que assegura toda essa cara estrutura.

Deixemos de hipocrisias religiosas e falsos moralismos sociais.

A prostituição corporal  é  uma atividade saudável e plenamente honesta.

Enfim, nefasta é a prostituição moral e funcional dos agentes políticos e públicos, os quais – no Brasil – vendem e se apropriam daquilo que pertence à Sociedade.

Delegacia Seccional de Santos deflagra operações para fechar prostíbulos na Baixada Santista 6

Polícia fecha prostíbulo e prende cafetina em flagrante em SP

Oito mulheres foram encontradas em uma casa, onde funcionava o estabelecimento irregular.


Local funcionava como um bar em um imóvel na Ponta da Praia, em Santos, SP (Foto: Divulgação/Polícia Civil)Local funcionava como um bar em um imóvel na Ponta da Praia, em Santos, SP (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Local funcionava como um bar em um imóvel na Ponta da Praia, em Santos, SP (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Uma casa de prostituição foi desmantelada e uma mulher, de 41 anos, responsável pelo estabelecimento, foi presa em flagrante em Santos, no litoral de São Paulo. Policiais encontraram no imóvel, que tinha mesa de sinuca e simulava um bar, oito mulheres.

O estabelecimento funcionava em uma casa na Avenida Coronel Joaquim Montenegro, na Ponta da Praia. Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) foram ao imóvel, que não tinha letreiros ou placas e apresentava ser uma residência, após denúncias anônimas.

No local, eles encontraram a autônoma Maria Eleika Pereira da Silva, apontada como a responsável pelo prostíbulo e por coordenar o trabalho de oito mulheres de 18 a 32 anos que também estavam na casa. Ela foi presa em flagrante pela equipe de investigação da DIG.

Casa de prostituição funcionava em área residencial de Santos, SP (Foto: Divulgação/Polícia Civil)Casa de prostituição funcionava em área residencial de Santos, SP (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Casa de prostituição funcionava em área residencial de Santos, SP (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Maria Eleika foi indiciada por rufianismo (aquele que lucra pela exploração sexual alheia) e por manter uma casa de prostituição, crimes que englobam a dignidade sexual. Levada para a delegacia, foi encaminhada à Cadeia Pública depois de prestar depoimento.

As oito mulheres encontradas no local também foram indiciadas, mas responderão em liberdade. Os policiais ainda apreenderam os equipamentos de som, máquina de cartão de crédito e 42 preservativos. O imóvel foi lacrado para perícia da polícia científica.

Em depoimento, as mulheres disseram que a responsável pelo imóvel ficava com 60% do valor cobrado dos clientes, segundo informações do investigador-chefe da DIG, Paulo Carvalhal. O trabalho foi coordenado pelo delegado Luiz Ricardo Lara Dias Júnior.

Imóvel localiza-se na Ponta da Praia de Santos, SP, em uma área residencial (Foto: Divulgação/Polícia Civil)Imóvel localiza-se na Ponta da Praia de Santos, SP, em uma área residencial (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Imóvel localiza-se na Ponta da Praia de Santos, SP, em uma área residencial (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Empresários e policiais da Baixada Santista são condenados por envolvimento com casas de prostituição 3

Réus foram denunciados em 2013 e respondem aos crimes em liberdade.


Empresários mantinham casas de prostituição com aval de policiais (Foto: Divulgação/Ministério Público)Empresários mantinham casas de prostituição com aval de policiais (Foto: Divulgação/Ministério Público)

Empresários mantinham casas de prostituição com aval de policiais (Foto: Divulgação/Ministério Público)

Dois empresários e dois policiais foram condenados pela Justiça por envolvimento com casas de prostituição em três cidades da Baixada Santista, em São Paulo. Eles são réus desde 2013, após denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), mas respondem ao processo em liberdade.

Segundo a Promotoria, os empresários ficavam com parte do lucro obtido pelas mulheres que atuavam em prostíbulos localizados em Santos, São Vicente e Cubatão. Para que os locais funcionassem sem problemas, a dupla pagava propina a um policial civil e a um policial militar.

“Eles atuavam tanto na segurança dos imóveis como também compartilhando informações privilegiadas [para manter os estabelecimentos abertos]”, explicou o promotor Fábio Fernandes Perez. Ele integra o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do MPE.

Durante a investigação, o Ministério Público ainda verificou que os réus escondiam a origem ilícita do dinheiro adquirindo imóveis e veículos. Os bens eram registrados em nome de terceiros, que eram usados como “laranjas” de todas as ações com envolvimento dos locais de prostituição.

Lucro das mulheres era compartilhado com os empresários (Foto: Divulgação/Ministério Público)Lucro das mulheres era compartilhado com os empresários (Foto: Divulgação/Ministério Público)

Lucro das mulheres era compartilhado com os empresários (Foto: Divulgação/Ministério Público)

Os empresários foram condenados por manterem as casas de prostituição, por corrupção ativa, formação de quadrilha ou bando e lavagem de dinheiro, o que resultou em uma pena de mais de sete anos, em regime semiaberto. Um deles teve a pena aumentada para dez anos em regime inicial fechado, por posse de munição.

Os policiais, identificados como membros da quadrilha, foram condenados pela prática dos crimes de corrupção passiva e formação de quadrilha ou bando. As penas, idênticas, são de mais de cinco anos de reclusão, em regime inicial semiaberto. A punição também acarreta a perda de cargo público para ambos.

Ainda segundo informações do Ministério Público, foi determinada a perda de quantias em dinheiro bloqueadas, de um automóvel, de duas chácaras localizadas em Itanhaém, no litoral paulista, de três imóveis em Santos e, ainda, de um terreno em São Vicente dos réus. O valor é destinado ao Tesouro do Estado.

Munição atribuída a um empresário foi apreendida (Foto: Divulgação/Ministério Público)Munição atribuída a um empresário foi apreendida (Foto: Divulgação/Ministério Público)

Munição atribuída a um empresário foi apreendida (Foto: Divulgação/Ministério Público)

Essa vai pro GAECO/CORREGEDORIA DE CAMPINAS. Se forem os mesmos, lá, escreveu não leu o pau comeu 4

Essa vai pro GAECO/CORREGEDORIA DE CAMPINAS. Se forem os mesmos, lá, escreveu não leu o pau comeu. Tem uma “chapelzinho vermelho” que foi em cana por ter mordido uma maçã envenenada com combustível adulterado que conhece muito de Lobão. Não é o Lobão mal, é o Lobão “bão”, aquele que molhava a mão de muito “majura” de terno Armani que pregava honestidade e vocação profissional e nunca passou de ladrão, inclusive Delta Golf.
O MP poderia propor uma delação premiada tanto a ela quanto ao Lobão, caso se trate do mesmo contrabandista de cigarros.
Acabar com essa hipocrisia do cara ser um “puta” corrupto e ficar pagando moral com o saco de fora.
Esses ícones de lixo, não devem ser paradigmas pra ninguém, muito menos para os jovens que estão ingressando nessa árdua profissão que é ser policial em terra de ladrão.por: amigo da Rua Brigadeiro Tobias, nº 527

TRAFICANTES INFILTRADOS NO DENARC – NOTA À IMPRENSA 22

NOTA À IMPRENSA

Atualizado às 14:42

Em relação às denúncias sobre corrupção, o Denarc e a Polícia Civil informam que se tratam de casos passados e amplamente divulgados pela mídia. Acrescentam também que não toleram desvios de conduta e todo agente que comprovadamente se envolve com ilícitos é exemplarmente punido. Todos os casos são rigorosamente investigados pela Corregedoria da Polícia Civil. Só em 2017, foram demitidos ou expulsos 44 policiais civis e 35 estão presos. Desde 2011, foram presos 546 e expulsos ou demitidos 645 agentes.

O Denarc ressalta que a operação na Cracolândia teve êxito e resultou na prisão ou apreensão de 163 pessoas por causa de investigações relacionadas ao tráfico na região da Nova Luz, desde o dia 21 de maio. Foram 101 pessoas presas em flagrante e 45 por mandado, além de 17 menores infratores apreendidos. Cabe ressaltar que não houve vazamento em 21 de maio e os casos relacionados são de operações anteriores. Com investigações em andamento ou concluídas e a devida punição aplicada aos infratores.

Quanto à operação desencadeada pelo Denarc no Cine Marrocos, em agosto de 2016, o policial responsável pelo vazamento de informações foi preso e o episódio não impediu o sucesso completo da operação, com todos os alvos das investigações presos até a presente data. Durante a operação, foram presas 60 pessoas suspeitas da prática de tráfico de drogas e apreendidos a quantia de R$ 21 mil, além de fuzis, espingardas, revólveres e pistolas.

O Denarc tem adotado diversas medidas visando dar transparência em suas atividades, como a instalação de 10 câmeras de monitoramento, a partir de 02/04/16, no interior do cofre onde são armazenadas drogas. As imagens gravadas são mantidas para eventual consulta.

Com relação ao caso específico divulgado pelo Ministério Público sobre pretensa substituição de entorpecentes apreendidos, a medida adotada pelo departamento possibilitou que as imagens do cofre fossem analisadas, não sendo comprovado que qualquer funcionário tivesse acessado o conteúdo dos sacos que acomodavam as drogas em todo o período em que esteve ali depositado (entre 06/06/16 e 05/09/16). Todas as imagens serão encaminhadas junto com documentos à Corregedoria da Polícia Civil, a fim de que sejam adotadas as providências cabíveis, inclusive para apurar se houve qualquer irregularidade na conduta do policial acusado em relação ao manuseio das drogas custodiadas nas dependências do cofre.

Assessoria de Imprensa e Comunicação da Secretaria da Segurança Pública