Aécio Neves foi flagrado tomando dois milhões da Friboi que foram depositados na conta do senador dono do helicóptero da cocaína 73

Aécio Neves foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley. O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB, numa cena devidamente filmada pela Polícia Federal. A PF rastreou o caminho dos reais. Descobriu que eles foram depositados numa empresa do senador Zeze Perrella (PSDB-MG).

 

Grampo revela que Aécio pediu R$ 2 milhões a dono da JBS

Gravação foi entregue por Joesley Batista à PGR. Entrega de dinheiro a primo do senador foi filmada

POR LAURO JARDIM / GUILHERME AMADO

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) – Valter Campanato/Agência Brasil

Joesley Batista entregou à PGR uma gravação que piora de forma descomunal a tempestade que já cai sobre a cabeça de Aécio Neves. No áudio, o presidente do PSDB surge pedindo nada menos que R$ 2 milhões ao empresário, sob a justificativa de que precisava da quantia para pagar despesas com sua defesa na Lava-Jato.

O diálogo gravado durou cerca de 30 minutos. Aécio e Joesley se encontraram no dia 24 de março no Hotel Unique, em São Paulo. Quando Aécio citou o nome de Alberto Toron, como o criminalista que o defenderia, não pegou o dono da JBS de surpresa. A menção ao advogado já havia sido feita pela irmã e braço-direito do senador, Andréa Neves. Foi ela a responsável pela primeira abordagem ao empresário, por telefone e via WhatsApp (as trocas de mensagens estão com os procuradores). As investigações, contudo, mostrariam para a PGR que esse não era o verdadeiro objetivo de Aécio.

O estranho pedido de ajuda foi aceito. O empresário quis saber, então, quem seria o responsável por pegar as malas. Deu-se, então, o seguinte diálogo, chocante pela desfaçatez com que Aécio trata o tema:

— Se for você a pegar em mãos, vou eu mesmo entregar. Mas, se você mandar alguém de sua confiança, mando alguém da minha confiança — propôs Joesley.

— Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do caralho — respondeu Aécio.

O presidente do PSDB indicou um primo, Frederico Pacheco de Medeiros, para receber o dinheiro. Fred, como é conhecido, foi diretor da Cemig, nomeado por Aécio, e um dos coordenadores de sua campanha a presidente em 2014. Tocava a área de logística.

Quem levou o dinheiro a Fred foi o diretor de Relações Institucionais da JBS, Ricardo Saud, um dos sete delatores. Foram quatro entregas de R$ 500 mil cada uma. A PF filmou uma delas.

No material que chegou às mãos de Fachin na semana passada, a PGR diz ter elementos para afirmar que o dinheiro não foi repassado a advogado algum. As filmagens da PF mostram que, após receber o dinheiro, Fred repassou, ainda em São Paulo, as malas para Mendherson Souza Lima, secretário parlamentar do senador Zeze Perrella (PMDB-MG).

Mendherson levou de carro a propina para Belo Horizonte. Fez três viagens — sempre seguido pela PF. As investigações revelaram que o dinheiro não era para advogado algum. O assessor negociou para que os recursos fosse parar na Tapera Participações Empreendimentos Agropecuários, de Gustavo Perrella, filho de Zeze Perrella.

Não há, portanto, nenhuma indicação de que o dinheiro tenha ido para Toron.

Leia mais: https://oglobo.globo.com/brasil/grampo-revela-que-aecio-pediu-2-milhoes-dono-da-jbs-21353924#ixzz4hNa42hE4
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“Michê” Temer é chefe de organização criminosa e deverá ser preso sem delongas…ELEIÇÕES JÁ! 61

Dono da JBS gravou e revelou  conversa com o “presidente” tratando de assuntos pouco republicanos: PROPINAS!

 

Dono da JBS grava Temer dando aval para compra de silêncio de Cunha

Joesley Batista e o seu irmão Wesley confirmaram a Fachin o que falaram a PGR

POR LAURO JARDIM

Dono da JBS grava Temer dando aval para compra de silêncio Cunha – Ailton de Freitas / Agência O Globo

RIO — Na tarde de quarta-feira passada, Joesley Batista e o seu irmão Wesley entraram apressados no STF e seguiram direto para o gabinete do ministro Edson Fachin. Os donos da JBS, a maior produtora de proteína animal do planeta, estavam acompanhados de mais cinco pessoas, todas da empresa. Foram lá para o ato final de uma bomba atômica que explodirá sobre o país — a delação premiada que fizeram, com poder de destruição igual ou maior que a da Odebrecht. Diante de Fachin, a quem cabe homologar a delação, os sete presentes ao encontro confirmaram: tudo o que contaram à Procuradoria-Geral da República em abril foi por livre e espontânea vontade, sem coação.

É uma delação como jamais foi feita na Lava-Jato: Nela, o presidente Michel Temer foi gravado em um diálogo embaraçoso. Diante de Joesley, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS). Posteriormente, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. Temer também ouviu do empresário que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: “Tem que manter isso, viu?”.

Aécio Neves foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley. O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB, numa cena devidamente filmada pela Polícia Federal. A PF rastreou o caminho dos reais. Descobriu que eles foram depositados numa empresa do senador Zeze Perrella (PSDB-MG).

Joesley relatou também que Guido Mantega era o seu contato com o PT. Era com o ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma Rousseff que o dinheiro de propina era negociado para ser distribuído aos petistas e aliados. Mantega também operava os interesses da JBS no BNDES.

Joesley revelou também que pagou R$ 5 milhões para Eduardo Cunha após sua prisão, valor referente a um saldo de propina que o peemedebista tinha com ele. Disse ainda que devia R$ 20 milhões pela tramitação de lei sobre a desoneração tributária do setor de frango.

Pela primeira vez na Lava-Jato foram feitas “ações controladas”, num total de sete. Ou seja, um meio de obtenção de prova em flagrante, mas em que a ação da polícia é adiada para o momento mais oportuno para a investigação. Significa que os diálogos e as entregas de malas (ou mochilas) com dinheiro foram filmadas pela PF. As cédulas tinham seus números de série informados aos procuradores. Como se fosse pouco, as malas ou mochilas estavam com chips para que se pudesse rastrear o caminho dos reais. Nessas ações controladas foram distribuídos cerca de R$ 3 milhões em propinas carimbadas durante todo o mês de abril.

Se a delação da Odebrecht foi negociada durante dez meses e a da OAS se arrasta por mais de um ano, a da JBS foi feita em tempo recorde. No final de março, se iniciaram as conversas. Os depoimentos começaram em abril e na primeira semana de maio já haviam terminado. As tratativas foram feitas pelo diretor jurídico da JBS, Francisco Assis e Silva. Num caso único, aliás, Assis e Silva acabou virando também delator. Nunca antes na história das colaborações um negociador virara delator.

A velocidade supersônica para que a PGR tenha topado a delação tem uma explicação cristalina. O que a turma da JBS (Joesley sobretudo) tinha nas mãos era algo nunca visto pelos procuradores: conversas comprometedoras gravadas pelo próprio Joesley com Temer e Aécio — além de todo um histórico de propinas distribuídas a políticos nos últimos dez anos. Em duas oportunidades em março, o dono da JBS conversou com o presidente e com o senador tucano levando um gravador escondido — arma que já se revelara certeira sob o bolso do paletó de Sérgio Machado, delator que inaugurou a leva de áudios comprometedores. Ressalte-se que essas conversas, delicadas em qualquer época, ocorreram no período mais agudo da Lava-Jato. Nem que fosse por medo, é de se perguntar: como alguém ainda tinha coragem de tratar desses assuntos de forma tão descarada?

Para que as conversas não vazassem, a PGR adotou um procedimento inusual. Joesley, por exemplo, entrava na garagem da sede da procuradoria dirigindo o próprio carro e subia para a sala de depoimentos sem ser identificado. Assim como os outros delatores.

Ao mesmo tempo em que delatava no Brasil, a JBS mandatou o escritório de advocacia Trench, Rossi e Watanabe para tentar um acordo de leniência com o Departamento de Justiça dos EUA (DoJ). Fechá-lo é fundamental para o futuro do grupo dos irmãos Batista. A JBS tem 56 fábricas nos EUA, onde lidera o mercado de suínos, frangos e o de bovinos. Precisa também fazer um IPO (abertura de capital) da JBS Foods na Bolsa de Nova York.

Pelo que foi homologado por Fachin, os sete delatores não serão presos e nem usarão tornozeleiras eletrônicas. Será paga uma multa de R$ 225 milhões para livrá-los das operações Greenfield e Lava-Jato que investigam a JBS há dois anos. Essa conta pode aumentar quando (e se) a leniência com o DoJ for assinada. (Colaborou Guilherme Amado)

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TOGAS DE OURO 6

TOGAS DE OURO

Supersalários e desigualdade de gênero entre os magistrados paulistas

POR SÉRGIO SPAGNUOLO
 
GRÁFICO: SÉRGIO SPAGNUOLO_VOLT DATA LAB

Em 2016, os 2 591 juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo ganharam, em média, 42 mil reais líquidos por mês. Ainda que o teto salarial da magistratura paulista fosse de 30,4 mil reais, muitos deles conseguiram ultrapassar o limite legal de vencimentos porque somaram vantagens extras – como subsídios, indenizações e gratificações –, que não entram na conta.

A maior bolada mensal foi recebida pelo desembargador José Carlos Gonçalves Xavier de Aquino. Apenas em novembro, ele embolsou 130 mil reais.

A desigualdade salarial entre gêneros também é visível na Corte que, até hoje, jamais foi presidida por uma mulher. Juízes homens ganham em média 44 mil reais por mês – 13,5% a mais do que as mulheres (38 mil reais mensais). No caso de desembargadores, a diferença é maior: homens faturaram 55 mil reais por mês, 16,5% a mais do que as mulheres, que ganham em média 46 mil reais.

Dez anos da “Crônica do 1530”, publicada no Fórum da ADPESP…( Ao menos os vencimentos dos delegados são um pouco melhores do que em 2007; as prerrogativas funcionais, também ) 25

Originalmente  publicada no site da ADPESP no dia 17 de maio de 2007 ,  esta manifestação  resultou primeiramente na minha remoção compulsória pelo “nosso próprio bem” de Santos para Hortolândia e, depois , um verdadeiro inferno funcional até a nossa demissão em maio de 2011. Só agora , passados 10 anos , me livrei de todos os processos administrativos e criminais em nosso desfavor desde então. Para quem ainda não sabe: 1530 dizia respeito às quinzenas de cada dia 15 e 30 do mês ( o pixuleco policial). O Flit embora criado no dia 26 de março daquele ano – pois já se vislumbrava o fim do canal de conversação  criado na ADPESP – se tornou visível ao público apenas no dia 21 de maio; como resposta ao nosso afastamento do 7º DP , as intimidações  e, também,  da notícia da remoção compulsória para “plagas menos inóspitas “. O resto é história!

CRÔNICA DO 1530

por robertocguerra em 17/05/2007 às 17:52

Não é amor pela cadeira, muito menos pela carreira…

É amor pelos 1530 limpinhos que os respectivos chefes de investigadores providenciam religiosamente.

Não fosse isso a maioria já estaria encostada em suas confortáveis poltronas residenciais, em vez de incrustada nas titularidades em geral.

Se bem que, policialmente falando, a maior parte sempre foi do encosto… Encosto no sofá…No balcão…Nos subalternos…Nas bolas dos superiores…

E um encosto na vida dos colegas sérios e competentes, os quais deixam para trás rapidinho.

Pois quem trabalha não tem tempo para roubar e fazer politicalha.

Gostaria de lembrar o nome de um colega que por volta de 1998, distribuiu um manifesto acerca da venda da Carreira, em face das promoções imerecidas, alertando para os efeitos deletérios em curto prazo. ( na verdade promoções vendidas )

Quem lembrar e buscar cópia favor publicar… eu não encontro o documento.

Sempre assim… quando quero não acho; só não procuro dinheiro já que não tenho guardado em lugar algum…risos.

O amor a cadeira é tanto que a Seccional de Santos se acha esculhambada; todos aqui se dizem afilhados do Coronel Erasmo Dias ou de familiares do Mário Covas; além de familiares de deputado recentemente eleito. ( Nem mencionei o nome, mas era o atual prefeito de Santos Paulo Barbosa ( PSDB ) , genro do então delegado seccional Elpídio Laércio Ferrarezzi, demitido pelo Geraldo Alckmin em 2014, quando da solicitação de sobrestamento do PAD  )  

Então fazem aquilo que bem entendem: titular do Guarujá acumula o município com o Curso Superior de Polícia… nesse ínterim seu tira favorito bêbado – que foi, por pouco tempo, nosso encarregado em CIRETRAN – mata carcereiro.

Pouco antes o titular vindo da Academia estava despachando em botequim na companhia do “chefe de confiança”.

E falo do Dr. Spagna Laporte sem nenhum rancor pessoal.

Está acumulando o Curso para classe especial e a sede do Guarujá com o consentimento de outrem… como sou um sujeitinho pérfido… vislumbro, também, o acúmulo de dinheiro.  ( Na verdade, meu próprio Titular nos revelou um acertamento relativo à divisão de propinas )

O Guarujá “é boca rica”.

Aqui nada é de graça; é a regra… às exceções, desde já, o meu perdão.

Ou será que o Curso Superior de Polícia foi tão avacalhado que não há necessidade de dedicação exclusiva por cerca de oito meses?

O meu perdão aos cegos, inclusive.

Em Cubatão o Titular do Município acumula a CIRETRAN… coisa impensável e abominável anos atrás. ( Ciretran , legalmente é de classe inferior à classe do município ; assim não seria admissível um delegado de 1a. classe ocupar cumulativamente uma delegacia de 2a. )

Mas implementada sob a batuta do Dr. Tanganelli…autoridade muito rigorosa: com os “zezinhos” como eu. ( Todas as Ciretrans foram negociadas, mesmo as pequenas )

Deve ter quase dois metros ( força de expressão ) , mas não me chamou para dizer na minha cara “que eu chefiava uma quadrilha”. ( Segundo nos foi dito  pelo delegado Pedro dos Anjos quando de nossa remoção de Cubatão para Santos eu – segundo o Tanganelli – seria chefe de uma quadrilha no 2º DP daquela cidade; sem esquecer que depois de eu providenciar o fechamento de um Bingo intrujaram drogas na delegacia  fazendo-se uma denuncia anônima para o Diretor. Uns dias antes eu havia encontrado outro pacote sob o beiral da janela do meu banheiro privativo…Quem seria o Zorro ? )

Quadrilha esse Senhor trouxe e deixou por cá; e depois, ainda, levou gente boa para o Denarc ( o tempo mostrou que alguns não eram lá tão gente boa; até um delegado filho de ex-DGP foi demitido na forma qualificada  ) …levando ( de volta ) parcela do seu lixo também.

Gente séria… muito profissional “em merchandising”. ( muita média para pouco resultado e muita arrecadação )

E, especialmente, na concussão via GERCO ( resultante na demissão de vários policiais vindos do DENARC para Santos )

Dirão: despeitado filho de uma puta e cagüeta…

Se fosse, ainda sim, seria natural da minha parte.

Pois se é para roubar: a todos a parte que lhes é devida.

As minhas razões não importam, interessam os fatos.

Não querem greve   e muito menos “o chio”.( o nosso grupo de delegados deu início às discussões que resultaram no movimento grevista de 2008 )

E, menos ainda, que se desmontem os grandes esquemas de corrupção.

Por isso  acabaram com o Fórum ( espaço da ADPESP reservado a debate entre Delegados )  mentindo desavergonhadamente.

E velho mentiroso e sem vergonha é o fim da picada…digo velhos….A palavra idoso emprego para gente respeitável. ( A velhacaria da ADPESP ficou na bronca; mentiram sobre os motivos do encerramento do Fórum  )

E Santos é sede de Departamento… presumindo-se seguir o uso e costume da DGP, posto a legislação não seja obedecida.

Assim, posso acreditar não ser diferente noutros Departamentos.

O Senhor Governador deveria conhecer a Polícia, ou então deixar o seu suposto projeto de chegar a Presidência para outra encarnação.

E como há diletantes nesta Carreira…

Trabalhando por amor….

Por espírito público….Gente rica….Empresários bem sucedidos….Herdeiros….herdeiros de Delegados.

Mas qual o tipo de Delegado que deixa fortuna para os filhos?

Podem me fornecer a receita?

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Com o passar dos anos acabei descobrindo que os que mais me prejudicaram não foram os homens maus , foram os supostos honestos ( os corregedores ) que se diziam atingidos pelas minhas revelações, posto terem sido jogados na vala comum .

Expressamente afirmaram que eu deveria ter pensado neles ( os bons ) antes de dar publicidade a certas práticas internas.  Conversa!

Não sem motivo se diz que o inferno está lotado de gente boa, né ?

Japoneis Kagonemim , bonzinho e blavo , no ?

Sakana i mentiloso , né ?

Galantido plomoçom  ?