DEPUTADO ESTADUAL – Delegado Tadeu 40.190 51

 

Caro Dr. Guerra: Peço a gentileza de divulgação de minha candidatura a deputado estadual.

Fui Investigador por mais de 10 anos em São Paulo , no DHPP. Delegado há mais de 25 anos na região de Andradina.sp

Casado com a Investigadora e vereadora Nadir. Dois filhos e dois netos.

Em razão da candidatura de Marina como presidente, o partido PSB fará 5 ou 6 deputados estaduais a mais ( voto de legenda ) a exemplo de eleições passadas, sendo assim, minhas chances são reais.

Forte abraço.

Delegado Tadeu – 40.190

 

delegadotadeu40.190

Amigos S.A. – Comandante da PM sofrerá investigação patrimonial sob suspeita de receber R$ 15.000,00 mensais de cada batalhão 19

MP quer investigação sobre atual comandante da PM do Rio

23/09/2014 13h38

Rio de Janeiro – O Ministério Público do Rio (MP-RJ) pediu à Corregedoria Geral Unificada (CGU) das polícias que investigue a evolução patrimonial do atual comandante geral da Polícia Militar do Rio, coronel José Luis Castro Menezes. Em depoimento ao MP-RJ, um dos 24 PMs presos na “Operação Amigos S.A.”, na semana passada, afirmou ter ouvido de oficiais presos na ação que todos os batalhões do Rio eram obrigados a pagar R$ 15 mil ao Estado-Maior da PM.

Em nota, o MP-RJ informou que “a Promotoria de Justiça junto à Auditoria Militar requisitou a instauração de procedimento investigatório e sindicância patrimonial pela CGU, para apurar o declarado pelo colaborador na operação Amigos S.A.”. O depoente, que não teve o nome revelado, foi beneficiado pela delação premiada e solto após o depoimento. O teor do relato foi revelado pelo RJ TV, da TV Globo.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que “o comando da Polícia Militar reiterou a sua indignação com o relato do policial militar e informa que as investigações terão seu total apoio, esperando que os envolvidos sejam punidos com rigor”.

Também em nota, a secretaria estadual de Segurança informou que “sempre pautou suas ações em cima de provas concretas. É importante ressaltar que a investigação foi feita pela Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança e que 24 policiais militares e um mototaxista foram presos. Nós temos total interesse em atribuir culpa a quem realmente a tiver”.

Na semana passada, o governador do Rio e candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão (PMDB), se absteve da decisão de demitir ou não o comandante da PM, após a operação que desarticulou a quadrilha de PMs denunciados por cobrar propina de moradores e comerciantes na zona oeste do Rio. Segundo Pezão, a decisão deve partir de seu secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.

Concessão de auxílio-moradia a juízes federais pode beneficiar todo Judiciário 26

ESTADÃO

23 Set 2014

Em ofício, ministro Luiz Fux, do STF, diz ao presidente da Corte e do Conselho Nacional de Justiça, Ricardo Lewandowski, que intenção é estender benefício a todos os magistrados
BEATRIZ BULLA – Estadão Conteúdo

A concessão de uma medida liminar pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, na semana passada, para estender o benefício do auxílio-moradia aos juízes federais, abre brecha para beneficiar todo o Judiciário brasileiro. Em ofício encaminhado por Fux ao presidente da Corte e também do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ricardo Lewandowski, na última quarta-feira, 17, o ministro esclarece que a intenção é de fato estender a vantagem a todos os magistrados.

Atualmente, já têm direito ao benefício ministros do STF, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), os conselheiros do CNJ, além de juízes estaduais de 18 Estados e do Distrito Federal e membros do Ministério Público, desde que não possuam residência oficial ou imóvel funcional no local de trabalho. Este foi um dos argumentos apontados na decisão da segunda-feira passada, 15, para permitir que a magistratura federal também tivesse acesso ao benefício imediatamente.

Lewandowski questionou Fux a respeito do alcance da decisão. Com o ofício encaminhado ao presidente do CNJ, Fux sinaliza que pretende que todos os Estados incluam o auxílio-moradia como benefício aos magistrados. “Em relação ao alcance da decisão, cumpre destacar que aratio decidendi do provimento é aplicável a todos os ramos do judiciário brasileiro, o que pode ser avaliado pelo CNJ na regulamentação da matéria”, escreveu o ministro. O CNJ divide o Judiciário brasileiro entre os ramos federal, estadual e trabalhista. Os números mais recentes do órgão apontam existência de cerca de 17 mil magistrados no País, além de 82 ministros dos tribunais superiores.

Logo após a liminar, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) entrou com ação no Supremo pedindo a garantia do auxílio-moradia aos magistrados também nos oito Estados que ainda não recebem benefício – como São Paulo -, bem como na Justiça Militar. A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) fez o mesmo movimento, para pedir o benefício aos juízes do trabalho.

Regulamentação. A decisão do relator ainda passará pelo referendo do plenário e caberá ao CNJ regulamentar a questão, de acordo com a decisão. Até que isto ocorra, os juízes federais terão direito ao benefício no valor máximo, de R$ 4.377,73 – valor a que ministros do Supremo têm direito. Para estender o auxílio-moradia a todo o Judiciário será necessária a regulamentação pelo CNJ ou a concessão de liminar em cada uma das ações por Fux, relator dos casos no Supremo.

Dos 14 mil juízes associados à AMB, 7,5 mil já têm direito ao auxílio-moradia e 3 mil não têm direito ao benefício devido à aposentadoria. A entidade pleiteia que os 3,5 mil restantes recebam a indenização, caso morem em locais onde não há residência oficial.

Escalonamento. Lewandowski também questionou o ministro sobre a possibilidade de um escalonamento de valores relativos ao auxílio-moradia equivalente ao existente para os subsídios dos magistrados. O parâmetro estabelecido é de 5% de acordo com as instâncias da magistratura.

Um ministro do STJ, por exemplo, recebe salário correspondente a 95% do vencimento de um ministro do STF. Para Fux, o CNJ pode optar por este tipo de regulamentação, desde que a medida também seja imposta aos membros do Ministério Público.

“Em qualquer hipótese, ainda que o CNJ adote o escalonamento de 5%, um magistrado da União, substituto ou titular, nunca poderá perceber, a título de auxílio-moradia, valor inferior ao pago mensalmente a um membro do Ministério Público no cargo de ingresso da carreira”, estabeleceu o ministro.

Colapso carcerário 28

23 Set 2014

Eloisa de Sousa Arruda

A mesma população que rejeita presídios em suas cidades é a que cobra mais eficiência da Justiça para tirar de circulação o infrator da lei

O cineasta Michael Haneke poderia ter se inspirado em um caso ocorrido neste ano em Santo André (SP) para emocionar as plateias do mundo todo com o longa “Amor”.

No filme e na história do ABC Paulista, um casal de idosos vive um drama quando a mulher adoece e, paulatinamente, vai definhando. Nos dois casos, o marido, sem suportar mais ver o sofrimento da companheira, elege a morte como alívio e mata a mulher. Em “Amor”, o marido se suicida. No ABC, Enrique Gomez, 78, foi preso.

Outro caso para reflexão é o de um pai que, às vésperas do Dia das Crianças, furtou uma boneca para dar à filha e ficou preso por meses. Esses são apenas alguns exemplos que nos levam a concluir que falta um olhar mais humanizado a respeito do encarceramento. Esse pai que furtou uma boneca, assim como o marido que se comoveu diante do padecimento da mulher, deveriam ocupar celas já lotadas do nosso sistema penitenciário?

Em São Paulo, a população carcerária corresponde a 40% dos presos de todo o país. Há hoje mais de 219 mil pessoas encarceradas, o quádruplo desde 1995. Ingressam no sistema prisional, em média, 306 presos por dia. Com a construção de 49 penitenciárias, das quais 16 já foram inauguradas, o governo paulista gerará mais 50 mil vagas.

Haverá, sem dúvida, um impacto muito positivo, mas, se levarmos em conta a progressão do número de presos –São Paulo é o Estado que mais prende no país– seria necessário construir um presídio e meio por mês com capacidade para 500 presos para atender à demanda.

E se a opção do governo paulista fosse a de investir em construções mensais, teríamos ainda de lidar com a resistência da população e das prefeituras em aceitar a construção de presídios em seus municípios. A mesma população que repudia presídios instalados em suas cidades é a que cobra eficiência da polícia e da Justiça para tirar de circulação o infrator da lei penal. Quer vê-lo atrás das grades, de preferência bem distante.

Por outro lado, o Executivo ainda enfrenta diversas ações perpetradas pela Defensoria Pública ou pelo Ministério Público com o objetivo de desativar prisões que não estariam adequadas às normas internacionais. Isso ocorre mesmo considerando que, desde a implosão do Carandiru, o governo vem investindo de forma ininterrupta na melhoria do sistema carcerário. E estamos longe de situações extremas, como a do Complexo de Pedrinhas, no Maranhão, onde presos chegaram a ser decapitados por facções rivais.

Diante do avanço do número de presos a cada dia, onde iremos conter a liberdade de tantos? Podemos, sim, antever um colapso do sistema carcerário, e esse problema não pode ser computado apenas à competência do Executivo.

É necessário que se abra uma discussão que envolva todos os atores desse processo –que inicia com a prisão do acusado de um crime e vai até a sentença definitiva. Esse debate deve envolver uma alternativa penal à privação da liberdade, que permite ao pequeno infrator prestar serviços à comunidade, mantendo o vínculo familiar e social.

As decisões não podem continuar sendo tomadas dentro de espaços restritos e sem um amplo debate.

ELOISA DE SOUSA ARRUDA, 52, procuradora de Justiça, é secretária da Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo

Transcrito da Folha de São Paulo ; nos termos do artigo 46 da Lei nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998.‏