Assassinato de Delegado do DHPP – Dr. Francisco de Assis Camargo Magano 78

dr.maganoOlá Dr. Guerra, gostaria de lamentavelmente informar o falecimento do nosso colega, amigo honesto e leal Delegado de Polícia, Francisco de Assis Camargo Magano, o qual dedicou sua vida à nossa profissão e que tanto gostava da Polícia Civil de São Paulo. Não pudemos dar uma salva de tiros, mas demos uma salva de palmas em seu enterro. Que sua alma descanse em paz no Reino do Céu e que seus amigos e familiares sejam consolados.

Faleceu ontem, 13 de setembro de 2.014, vítima de latrocínio no bairro da Penha, o Delegado do DHPP, Francisco de Assis Camargo Magano.
O enterro ocorrerá às 14horas de 14/09.
http://memoriadapoliciacivildesaopaulo.com/policiais-civis-in-memoriam/

42 majores e 84 coronéis disputam os votos dos militares rumo a Brasília 17

Pastores, doutores, militares e professores em busca do voto
14 Set 2014
O GLOBO

Julianna Granjeia
São Paulo

Irmão, pastor, professor, doutor e sargento. Esses serão os nomes representativos de categorias mais encontrados nas urnas no dia 5 de outubro. Tentando ampliar sua influência no Congresso, as igrejas evangélicas promoveram, de 2010 para 2014, um boom de 43,67% no número de candidatos que usam o título de pastor no nome.

Outra categoria que teve um grande aumento foi a de professor: foram 617 candidatos representando a Educação nas urnas em 2010, e este ano, 805. Candidatos ligados à área de Segurança, usando patentes de major e sargentos, também aumentaram. Já os autointitulados “Dr.” somam 799.

Para não perder seus nichos de atuação, Narcizo Minetto Júnior, de 50 anos, pastor da Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo e professor do Centro Paula Souza, registrou sua candidatura a deputado federal pelo PV no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o nome de Professor e Pastor Minetto:

— A questão é de identificação, e acredito que passa maior credibilidade (usar os dois nomes). Por mais que professor possa ser uma profissão desprestigiada, tem aluno meu que não sabe que sou pastor, e acho que na Educação está a solução. E, na igreja, tem gente que não sabe que eu sou professor.

O deputado estadual Major Olimpio (PDT-SP) tenta ser eleito pela terceira vez. Ele acredita que o aumento de policiais que buscam um posto legislativo se deve ao “descaso governamental” com a Segurança Pública:

— A Segurança Pública é o fator de maior preocupação no Brasil. Os profissionais da área acabam se sensibilizando diante do descaso governamental, e aparecem várias lideranças que só podem buscar na política uma representatividade.

Este ano, 42 candidatos identificados como major concorrem nas eleições. Em 2010, foram 38. A patente militar mais usada é a de coronel, com 84 candidatos.

PALHAÇOS ENTRAM NA ONDA

Surfando na onda Tiririca, o número de palhaços candidatos passou de dois, em 2010, para seis, agora. O palhaço Piroleta, candidato a deputado estadual pelo PTB, nega que tenha sido influenciado por seu companheiro que concorre à reeleição.

— Eu já tentei em 2010 e fiz o registro antes dele. Não inventa, vota Palhaço Piroleta — afirma, usando o bordão de campanha.

Cientistas políticos afirmam que, uma vez que o Congresso é visto como o lugar onde leis podem ser feitas segundo a visão de mundo de cada um, categorias que se sentem pouco representadas, como os evangélicos, ou ainda desvalorizadas, como professores e policiais, buscam na política maior legitimidade.

— É natural que, sobretudo os evangélicos de tendência protestante e pentecostal, que foram tradicionalmente considerados minoria, considerem que sua representação no Congresso seja pequena e queiram aumentá-la — afirma o professor Roberto Romano.