Tensão nos comitês de PT e PSB
06 Set 2014 – O GLOBO
Ex-diretor da Petrobras depõe e vincula pelo menos 25 políticos de 5 partidos à corrupção na estatal
Jailton de Carvalho, Simone Iglesias,
Luiza Damé e José Casado
A revelação de parte do conteúdo dos depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa provocou, ontem à noite, muita tensão nos comitês das campanhas da presidente Dilma Rousseff (PT) e da ex-senadora Marina Silva (PSB). Numa série de depoimentos iniciados semana passada, o ex-diretor apontou o envolvimento de deputados e senadores, governadores e de pelo menos um ministro com os desvios de dinheiro de contratos da estatal com grandes empresas.
Costa denunciou pelo menos 25 políticos vinculados a cinco partidos (PT, PMDB, PP, PR e PTB). A maioria é de parlamentares federais em campanha pela reeleição. Outros ocupam cargos executivos no governo federal e em governos estaduais. Costa apontou, entre outros, um “operador do PMDB”, político fluminense, atribuindo-lhe o papel de intermediário de aliados do governo em negociações com empresas fornecedoras de bens e serviços à Petrobras. A atuação desse político se estenderia à distribuição de propinas a partir de contas no exterior.
Costa aceitou fazer acordo de delação premiada e, desde então, passou a dar detalhes aos procuradores federais sobre a estrutura de corrupção e lavagem de dinheiro entre políticos e empresas contratadas pela Petrobras em negócios intermediados pelo doleiro Alberto Youssef. O ministro Thomas Traumann, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), que viria ao Rio ontem, desistiu da viagem e ficou em Brasília para monitorar os desdobramentos da situação. A presidente Dilma Rousseff e o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), por sua vez, reuniram-se à noite no Palácio da Alvorada.
– A crise é séria – desabafou um assessor do Planalto.
Em São Paulo, o comando da campanha de Marina convocou ontem uma reunião de última hora. Assessores e colaboradores chegaram ao comitê da candidata sem esconder um certo clima de tensão. Marina, que inicialmente não participaria, chegou ao local depois do vazamento de informações sobre a delação premiada de Costa. Oficialmente, o assunto da reunião foi a estratégia para rebater ataques dos adversários. No partido, chegou-se a prever que Marina poderia cancelar compromissos de campanha no fim de semana, mas os eventos acabaram sendo todos mantidos.
Ao final da reunião, perguntada sobre o assunto, Marina desconversou:
– Não li a matéria.
Diante da insistência dos jornalistas que queriam saber se há envolvimento de políticos do PSB, a candidata apenas comentou:
– Vou ler a matéria.
Walter Feldman, coordenador-geral da campanha, falou sobre a expectativa do PSB:
– Este deve ser o grande assunto da eleição daqui para a frente.
O ex-presidente Lula, que participou de encontro estadual do PT paulista, também comentou o possível envolvimento de petistas na corrupção denunciada por Costa:
– Dentre nós, se alguém cometer algum erro, que pague.
Com o depoimento iniciado na quarta-feira da semana passada, Costa deixou os procuradores com a impressão de que o mecanismo de cobrança e partilha de propinas em contratos da Petrobras funcionou para políticos e partidos aliados ao governo como uma espécie de continuação do mensalão. As investigações já atingiram parlamentares da base governista e podem respingar também na campanha do PSB. Um dos principais focos da investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal são contratos de empreiteiras com refinaria a Abreu e Lima, em Pernambuco.
A refinaria foi o centro de uma queda de braço entre petistas e socialistas durante a criação de duas CPIs da Petrobras no Congresso Nacional no primeiro semestre. O PSB se opôs fortemente à inclusão das obras da refinaria entre os alvos de uma das comissões de inquérito.
Durante uma década, Costa foi responsável direto por empreendimentos importantes da estatal. O maior foi o Abreu e Lima, onde a empresa gastou nove vezes mais do que previa inicialmente – depois de mais de uma centena de aumentos de preços nos contratos originais, a refinaria deverá ser inaugurada a um custo estimado em US$ 20,1 bilhões, recorde mundial no setor.
Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, todos os nomes dos políticos mencionados por Costa serão enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF). O procurador-geral não quis confirmar nomes e nem mesmo o número de políticos mencionados. Ele argumenta que o sigilo faz parte do acordo de delação premiada, que pode ou não ser mantido até o final da apuração das novas acusações.
– Todos os termos da delação premiada serão encaminhados ao Supremo. Cabe ao Supremo decidir o que é e o que não é (consistente) – disse Janot ao GLOBO.
O relator do caso no STF é o ministro Teori Zavascki. Na primeira etapa da investigação, bem antes do início das negociações com Costa, o ministro decidiu abrir inquérito contra os deputados André Vargas (sem partido-PR) e Luiz Argôlo (SD-BA) e o senador Fernando Collor (PTB). Relatório da Polícia Federal aponta que os três receberam vantagens da organização de Youssef. Pelas investigações da polícia, Youssef pagou um voo em um jato para André Vargas.
O voo teria custado mais de R$ 100 mil. Vargas teria ajudado o Labogen, um laboratório comprado por Youssef, com o Ministério da Saúde. Argôlo já admitiu que recebeu entre R$ 180 mil e R$ 200 mil, mas negou qualquer ligação com os negócios do doleiro. Collor teria sido agraciado com R$ 50 mil em oito parcelas. Vargas e Argôlo já estão sendo processados por quebra de decoro.
Os depoimentos de Costa mas estão sendo encarados com reserva pelos procuradores. Ao final de cada interrogatório, as declarações são criptografadas e guardadas num computador sem internet. Os depoimentos começaram semana passada e ainda não há prazo para conclusão da nova etapa da Operação Lava-Jato. Segundo uma autoridade que está à frente do caso, a cautela é necessária porque as informações podem comprometer o processo eleitoral.
– A eleição é daqui a um mês. Essa investigação vai durar muito mais tempo. É um caso complexo, que exige muito cuidado. Temos que checar todas as informações – disse o investigador, que pediu para não ter o nome revelado.
Pelo acordo de delação premiada, o ex-diretor terá que apresentar provas ou indicar aos investigadores os caminhos para comprovar cada uma das acusações. Segundo uma das autoridades que está à frente do caso, só ao final da apuração será possível definir os benefícios a serem concedidos a Costa. A redução das penas depende da comprovação das denúncias.
Pelas investigações da Polícia Federal, empreiteiras com contratos com a Petrobras fizeram pagamentos suspeitos ao doleiro Alberto Youssef e a Paulo Roberto Costa a partir de transações com empresas laranjas. Ainda na primeira fase, a Receita Federal apontou o repasse de mais de R$ 90 milhões de empreiteiras com contratos com a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, para a MO Consultoria, empresa de Youssef, entre 2009 e 2013.
A suspeita é que, a partir daí, o dinheiro teria abastecido campanhas eleitorais de deputados, senadores, governadores e até de um ministro. Um dos supostos chefes da estrutura de desvio seria Paulo Roberto. Durante as investigações, a polícia recebeu a informação de que o ex-diretor mantinha US$ 23 milhões em 12 contas na Suíça. O dinheiro foi bloqueado e o ex-diretor passou a ser investigado por autoridades suíças pelo crime de lavagem de dinheiro.
Se gritar “pega ladrão”, não fica um meu irmão…
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É tudo MUITO vergonhoso!!!!!!!! Total indignação!!!!!! Enriquecimento ilícito às custas do povo brasileiro!!!!!! O que, de fato, solucionaria a questão de tanta corrupção no país…..UMA REVOLUÇÃO OU UMA GUERRA…..MAIS UMA VEZ INCONFORMADA COM TANTA PODRIDÃO. SER POLÍTICO É FAZER DO POVO BRASILEIRO VERDADEIROS ESCRAVOS.OU, SE PREFERIR. INSETOS. MEU DEUS!!!!! É UMA VERGONHA NACIONAL!!!!!! COMO RESGATAR A CREDIBILIDADE POLÍTICA PERANTE AOS ADOLESCENTES. JOVENS!!!!! POR ISSO, GRANDE PARTE DELES SEQUER
QUEREM OUVIR FALAR DE POLÍTICA!!!!!!! ACORDA NAÇÃO!!!!!!!
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A Veja esta esquecendo de mais, pelo menos, de 30 pessoas. Seletividade é mato na imprensa golpista. Ainda tem 6 governadores. Fazer o que se setores da PF junto a Veja, é aquela do Policarpo do Carlinhos Cachoeira. O que a revista esconde?
Lance todos os nomes, da forma que foi é mero denuncismo politico, de fins eleitoreiros. De um denunciante que pode pegar 50 anos de cadeia. Agora ver pelo menos metade fora da lista da grande revista Veja é uma afronta a verdade. Se é que seja o caso. É o golpe?
NUNCA ATINGIREMOS SOBERANIA, SOMENTE INTERESSES INDIVIDUAIS.
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06/09/2014 14h11 – Atualizado em 06/09/2014 17h21
Ex-diretor da Petrobras citou políticos que receberam propina, diz revista
Paulo Roberto Costa fez acordo de delação premiada para reduzir a pena.
Segundo ‘Veja’, o ex-dirigente citou deputados, senadores e governadores.
Do G1, em Brasília
Reportagem da edição deste final de semana da revista “Veja” afirma que o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa revelou em depoimentos à Polícia Federal (PF) que três governadores, seis senadores, um ministro e pelo menos 25 deputados federais foram beneficiados com pagamentos de propinas oriundas de contratos com fornecedores da estatal.
Segundo a publicação, o ex-dirigente citou, entre outros políticos, os nomes da governadora Roseana Sarney (Maranhão) e dos ex-governadores Sérgio Cabral (Rio) e Eduardo Campos (Pernambuco); do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR) e Ciro Nogueira (PP-PI); e dos deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Cândido Vacarezza (PT-SP), Mário Negromonte (PP-BA) e João Pizzolatti (PP-SC).
OPERAÇÃO LAVA JATO
PF investiga lavagem de dinheiro.entenda a operação
acusações contra cada um
a prisão de paulo roberto costa
notícias da operação
Citados em depoimentos negam
À revista, o ex-governador Sérgio Cabral informou que sua relação com Paulo Roberto Costa sempre foi institucional e que nunca recebeu dinheiro dele. Roseana Sarney, por meio de nota divulgada por sua assessoria, disse repudiar, “de forma veemente e com grande indignação”, as referências feitas a ela pelo ex-diretor e publicadas pela “Veja”. A governadora afirmou no comunicado que tomará “todas as medidas jurídicas cabíveis” para sua “honra e dignidade”. “Nunca participei de nenhum esquema de corrupção e muito menos solicitei ao ex-diretor da Petrobras recursos de qualquer natureza”, enfatizou.
Substituta de Eduardo Campos na corrida presidencial, a ex-senadora Marina Silva (PSB) defendeu o ex-governador. “O fato de ter um empreendimento da Petrobras feito no seu estado não dá o direito, a quem quer que seja, de colocá-lo na lista dos que cometeram qualquer irregularidade”, afirmou a presidenciável do PSB.
Mais tarde neste sábado, durante campanha em Vitória da Conquista (BA), Marina voltou a falar sobre o assunto e disse que é preciso aguardar as investigações sobre o caso para evitar que Campos seja vítima de uma “injustiça.”
“Nesse momento, qualquer julgamento, qualquer acusação sobre uma pessoa que não está mais aqui para se defender, pode ser uma grande injustiça. Nós estamos aguardando as investigações porque queremos a verdade e não queremos ver Eduardo morrer duas vezes, por uma fatalidade ou por qualquer tipo de leviandade em relação ao seu nome, à sua memória”, disse Marina.
Segundo “Veja”, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou, por meio de assessoria, que sua relação com Costa sempre foi “institucional”. Ele negou à revista ter recebido dinheiro do ex-diretor da Petrobras.
Renan Calheiros não se manifestou para a reportagem sobre a acusação de Paulo Roberto Costa. Líder do governo no Senado nos governos Lula e Dilma, o senador Romero Jucá distribuiu nota, por meio da sua assessoria, para rechaçar a menção a seu nome. Na nota, o senador diz que conhecia Costa de forma institucional e “repudia as insinuações” feitas pela reportagem. “O senador nega ter recebido qualquer recurso por meio do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e que conhece o diretor de maneira institucional. Presidente do PP, o senador Ciro Nogueira disse à revista que conheceu o ex-diretor da Petrobras em eventos do partido e negou ter recebido dinheiro dele.
O deputado Henrique Alves, presidente da Câmara, informou, por meio de nota, que nunca pediu nem recebeu “quaiquer recursos” de Costa. “As insinuações publicadas pela revista Veja, de forma genérica e sem apresentar evidências sobre o meu nome, não podem ser tomadas como denúncia formal nem fundamentada”, disse o deputado.
Ex-líder do governo na Câmara, Vaccarezza afirmou em nota que, na ocasião em que foi procurado pela revista, negou “peremptoriamente” qualquer tipo de negociação com Paulo Roberto Costa. O deputado petista, no entanto, alega que a reportagem publicou apenas que ele se encontrou “por duas vezes” com o ex-dirigente da estatal. “Reafirmo que nunca fiz qualquer negociação com o Sr. Paulo Roberto Costa; Sempre atendi e vou continuar atendendo a imprensa de forma honesta e verdadeira”, diz Vacarezza na nota. Pizzolatti e Negromonte não responderam, informou a revista.
O secretário nacional de Finanças do PT, João Vaccari Neto, foi citado no texto da revista como responsável pela ponte entre o partido e o esquema de pagamento de propina na Petrobras. Não há detalhes na reportagem sobre como funcionaria essa intermediação. Vaccari divulgou nota na qual nega a acusação. “É absolutamente mentirosa a declaração de que tenha havido qualquer tratativa, seja pessoal, por e-mail ou mesmo telefônica, com o referido senhor a respeito de doações financeiras ou qualquer outro assunto”, disse na nota.
O suposto esquema
Integrante da diretoria da Petrobras entre 2004 e 2012, Costa foi preso pela Polícia Federal (PF) durante as investigações da Operação Lava Jato, que revelou um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões. Devido às acusações, ele está preso no Paraná.
O ex-diretor da estatal do petróleo fez um acordo de delação premiada. Os depoimentos de Costa à PF têm ocorrido diariamente, na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. A PF não revela o conteúdo dos depoimentos.
A reportagem de “Veja” não detalha o papel que cada um dos políticos mencionados por Costa teve na suposta fraude. O texto diz que, pelo acordo firmado com o Ministério Público Federal, o ex-dirigente teria se comprometido a detalhar o envolvimento de cada um dos políticos no esquema. A reportagem também afirma que os policiais federais e procuradores da República estimam que levará mais três semanas para o ex-diretor da Petrobras esgotar o que tem a dizer.
Outra informação relatada pela revista é de que Paulo Roberto Costa teria admitido pela primeira vez, durante os depoimentos da delação premiada, que as empreiteiras contratadas pela Petrobras tinham, obrigatoriamente, de contribuir para um caixa paralelo que era distribuído a partidos e políticos da base governista. O ex-diretor teria dito, informou “Veja”, que cada partido tinha seu encarregado de fazer a intermediação com o esquema de corrupção.
saiba mais
Oposição quer levar à CPI denúncias de Paulo Roberto Costa Dilma quer saber mais sobre delação; Aécio e Marina cobram apuração Ex-diretor da Petrobras delata políticos em depoimentos à PF Governo Lula
Segundo a revista, durante os depoimentos dados na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, Paulo Roberto Costa afirmou que o esquema na Petrobras funcionou ao longo dos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também nos dois primeiros anos da gestão Dilma Rousseff.
Ainda conforme a reportagem, Costa afirmou que, a exemplo do que ocorria no esquema do mensalão, a distribuição do dinheiro obtido com os fornecedores da Petrobras servia para garantir que as legendas aliadas continuassem a apoiar o governo federal no Congresso.
A publicação relata ainda que Costa disse, já em seus primeiros depoimentos, que conversava frequentemente com o ex-presidente Lula e que costumava tratar com o petista sobre assuntos da Petrobras. “Veja” diz que o ex-diretor se comprometeu com o Ministério Público Federal a detalhar posteriormente o conteúdo das conversas com o ex-presidente. Procurada pelo G1, a assessoria do Instituto Lula informou que o ex-presidente da República não comentará a reportagem da revista.
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Maldito Cagueta, GOLPISTA, REACIONÁRIO E REVANCHISTA!
(risos)
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Caso dos sanguessugas entra para a Rede de Escândalos
Seis anos após uma operação policial expor a máfia das ambulâncias, apenas cinco ex-deputados foram condenados, todos em primeira instância, e os processos envolvendo parlamentares da atual legislatura ainda se arrastam
Luiz Antônio Vedoin, da Planam: propina em troca de emendas
Luiz Antônio Vedoin, da Planam: propina em troca de emendas (Beto Bsarasta/AE/VEJA)
O caso dos sanguessugas, que estourou em meados de 2006, foi o escândalo que enlameou de vez a 52ª legislatura do Congresso Nacional – a mesma dos vampiros, mensaleiros e que tais. Em 4 de maio de daquele ano, uma operação da Polícia Federal revelou um esquema rústico de pagamento de propina a parlamentares em troca de 10% do valor das emendas. A fraude ocorreu na compra de mais de 1.000 ambulâncias para prefeituras de seis estados e ao longo de cinco anos causou prejuízos de 110 milhões de reais, segundo as investigações. O escândalo entra hoje para a Rede de Escândalos, de VEJA.com. Com isso, a ferramenta lançada em 9 de dezembro, Dia Mundial de Combate à Corrupção, passa a colecionar 61 casos envolvendo quase 330 parlamentares, chefes do executivo, burocratas, lobistas, empresários, juízes, entre outros personagens.
O escândalo dos sanguessugas se desdobrou em CPI, que se arrastou ao longo de um ano eleitoral e lançou suspeita sobre nada menos que 87 deputados e 3 senadores de 10 partidos – cerca de 15% dos parlamentares em exercício. Na Justiça, o caso tem ainda hoje mais de 500 réus, incluindo parlamentares, prefeitos, servidores e empresários. A grande maioria das ações penais tramita no Mato Grosso, sede da empresa Planam, de Darci e Luiz Antonio Vedoin. Conforme levantamento feito pela Justiça Federal, a pedido de VEJA.com, apenas 66 processos foram julgados, com 39 condenações, incluindo a de cinco ex-deputados, todas em primeira instância. Só duas sentenças estão em fase de execução, uma contra uma funcionária da Planam e outra contra um assessor parlamentar – ambas as penas são de prestação de serviço, em regime aberto, além de indenização.
Nenhum político foi punido por seus pares no Congresso, mas a imensa maioria sumiu de Brasília. Uma minoria resistiu ao escândalo e se reelegeu em 2006 ou 2010. Da atual legislatura, há 11 deputados e 1 senador alvos de inquéritos ou ações penais, que em sua maioria correm no STF sob segredo de Justiça. São eles: os deputados Josué Bengtson (PTB-PA), Benjamin Maranhão (PMDB-PB), Heleno Silva (PRB-SE), Eduardo Gomes (PSDB-TO), Jefferson Campos (PSD-SP), Paulo Feijó (PR-RJ), José Airton (PT-CE), Pedro Henry (PP-MT), Wellington Fagundes (PR-MT), Wellington Roberto (PR-PB), Nilton Capixaba (PTB-RO) e o senador Magno Malta (PTB-ES).
Mais do que entender como funcionavam os esquemas por trás de cada um dos casos, a rede vai esclarecer o destino que tiveram seus personagens. O compromisso não é apenas o de revisitar o passado, ressaltando as lições que o país aprendeu (ou desperdiçou) em cada episódio. É também o de manter o leitor informado sobre o desenrolar de investigações e julgamentos – e sobre o destino daqueles que em algum momento, ou repetidamente, atentaram contra o bem público. A corrupção, infelizmente, está longe de ser refreada no Brasil.
fonte-http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/caso-dos-sanguessugas-entra-para-a-rede-de-escandalos
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06/09/2014 14h11 – Atualizado em 06/09/2014 17h21
Ex-diretor da Petrobras citou políticos que receberam propina, diz revista
Paulo Roberto Costa fez acordo de delação premiada para reduzir a pena.
Segundo ‘Veja’, o ex-dirigente citou deputados, senadores e governadores.
Do G1, em Brasília
Reportagem da edição deste final de semana da revista “Veja” afirma que o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa revelou em depoimentos à Polícia Federal (PF) que três governadores, seis senadores, um ministro e pelo menos 25 deputados federais foram beneficiados com pagamentos de propinas oriundas de contratos com fornecedores da estatal.
Segundo a publicação, o ex-dirigente citou, entre outros políticos, os nomes da governadora Roseana Sarney (Maranhão) e dos ex-governadores Sérgio Cabral (Rio) e Eduardo Campos (Pernambuco); do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR) e Ciro Nogueira (PP-PI); e dos deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Cândido Vacarezza (PT-SP), Mário Negromonte (PP-BA) e João Pizzolatti (PP-SC).
OPERAÇÃO LAVA JATO
PF investiga lavagem de dinheiro.entenda a operação
acusações contra cada um
a prisão de paulo roberto costa
notícias da operação
Citados em depoimentos negam
À revista, o ex-governador Sérgio Cabral informou que sua relação com Paulo Roberto Costa sempre foi institucional e que nunca recebeu dinheiro dele. Roseana Sarney, por meio de nota divulgada por sua assessoria, disse repudiar, “de forma veemente e com grande indignação”, as referências feitas a ela pelo ex-diretor e publicadas pela “Veja”. A governadora afirmou no comunicado que tomará “todas as medidas jurídicas cabíveis” para sua “honra e dignidade”. “Nunca participei de nenhum esquema de corrupção e muito menos solicitei ao ex-diretor da Petrobras recursos de qualquer natureza”, enfatizou.
Substituta de Eduardo Campos na corrida presidencial, a ex-senadora Marina Silva (PSB) defendeu o ex-governador. “O fato de ter um empreendimento da Petrobras feito no seu estado não dá o direito, a quem quer que seja, de colocá-lo na lista dos que cometeram qualquer irregularidade”, afirmou a presidenciável do PSB.
Mais tarde neste sábado, durante campanha em Vitória da Conquista (BA), Marina voltou a falar sobre o assunto e disse que é preciso aguardar as investigações sobre o caso para evitar que Campos seja vítima de uma “injustiça.”
“Nesse momento, qualquer julgamento, qualquer acusação sobre uma pessoa que não está mais aqui para se defender, pode ser uma grande injustiça. Nós estamos aguardando as investigações porque queremos a verdade e não queremos ver Eduardo morrer duas vezes, por uma fatalidade ou por qualquer tipo de leviandade em relação ao seu nome, à sua memória”, disse Marina.
Segundo “Veja”, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou, por meio de assessoria, que sua relação com Costa sempre foi “institucional”. Ele negou à revista ter recebido dinheiro do ex-diretor da Petrobras.
Renan Calheiros não se manifestou para a reportagem sobre a acusação de Paulo Roberto Costa. Líder do governo no Senado nos governos Lula e Dilma, o senador Romero Jucá distribuiu nota, por meio da sua assessoria, para rechaçar a menção a seu nome. Na nota, o senador diz que conhecia Costa de forma institucional e “repudia as insinuações” feitas pela reportagem. “O senador nega ter recebido qualquer recurso por meio do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e que conhece o diretor de maneira institucional. Presidente do PP, o senador Ciro Nogueira disse à revista que conheceu o ex-diretor da Petrobras em eventos do partido e negou ter recebido dinheiro dele.
O deputado Henrique Alves, presidente da Câmara, informou, por meio de nota, que nunca pediu nem recebeu “quaiquer recursos” de Costa. “As insinuações publicadas pela revista Veja, de forma genérica e sem apresentar evidências sobre o meu nome, não podem ser tomadas como denúncia formal nem fundamentada”, disse o deputado.
Ex-líder do governo na Câmara, Vaccarezza afirmou em nota que, na ocasião em que foi procurado pela revista, negou “peremptoriamente” qualquer tipo de negociação com Paulo Roberto Costa. O deputado petista, no entanto, alega que a reportagem publicou apenas que ele se encontrou “por duas vezes” com o ex-dirigente da estatal. “Reafirmo que nunca fiz qualquer negociação com o Sr. Paulo Roberto Costa; Sempre atendi e vou continuar atendendo a imprensa de forma honesta e verdadeira”, diz Vacarezza na nota. Pizzolatti e Negromonte não responderam, informou a revista.
O secretário nacional de Finanças do PT, João Vaccari Neto, foi citado no texto da revista como responsável pela ponte entre o partido e o esquema de pagamento de propina na Petrobras. Não há detalhes na reportagem sobre como funcionaria essa intermediação. Vaccari divulgou nota na qual nega a acusação. “É absolutamente mentirosa a declaração de que tenha havido qualquer tratativa, seja pessoal, por e-mail ou mesmo telefônica, com o referido senhor a respeito de doações financeiras ou qualquer outro assunto”, disse na nota.
O suposto esquema
Integrante da diretoria da Petrobras entre 2004 e 2012, Costa foi preso pela Polícia Federal (PF) durante as investigações da Operação Lava Jato, que revelou um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões. Devido às acusações, ele está preso no Paraná.
O ex-diretor da estatal do petróleo fez um acordo de delação premiada. Os depoimentos de Costa à PF têm ocorrido diariamente, na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. A PF não revela o conteúdo dos depoimentos.
A reportagem de “Veja” não detalha o papel que cada um dos políticos mencionados por Costa teve na suposta fraude. O texto diz que, pelo acordo firmado com o Ministério Público Federal, o ex-dirigente teria se comprometido a detalhar o envolvimento de cada um dos políticos no esquema. A reportagem também afirma que os policiais federais e procuradores da República estimam que levará mais três semanas para o ex-diretor da Petrobras esgotar o que tem a dizer.
Outra informação relatada pela revista é de que Paulo Roberto Costa teria admitido pela primeira vez, durante os depoimentos da delação premiada, que as empreiteiras contratadas pela Petrobras tinham, obrigatoriamente, de contribuir para um caixa paralelo que era distribuído a partidos e políticos da base governista. O ex-diretor teria dito, informou “Veja”, que cada partido tinha seu encarregado de fazer a intermediação com o esquema de corrupção.
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Oposição quer levar à CPI denúncias de Paulo Roberto Costa Dilma quer saber mais sobre delação; Aécio e Marina cobram apuração Ex-diretor da Petrobras delata políticos em depoimentos à PF Governo Lula
Segundo a revista, durante os depoimentos dados na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, Paulo Roberto Costa afirmou que o esquema na Petrobras funcionou ao longo dos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também nos dois primeiros anos da gestão Dilma Rousseff.
Ainda conforme a reportagem, Costa afirmou que, a exemplo do que ocorria no esquema do mensalão, a distribuição do dinheiro obtido com os fornecedores da Petrobras servia para garantir que as legendas aliadas continuassem a apoiar o governo federal no Congresso.
A publicação relata ainda que Costa disse, já em seus primeiros depoimentos, que conversava frequentemente com o ex-presidente Lula e que costumava tratar com o petista sobre assuntos da Petrobras. “Veja” diz que o ex-diretor se comprometeu com o Ministério Público Federal a detalhar posteriormente o conteúdo das conversas com o ex-presidente. Procurada pelo G1, a assessoria do Instituto Lula informou que o ex-presidente da República não comentará a reportagem da revista.
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Em março de 2001, um relatório do grupo especial criado para investigar irregularidades na Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia) indicou o desvio de R$ 108,6 milhões em 29 dos 95 projetos analisados – o que corresponde a 30% do total avaliado. O presidente Fernando Henrique Cardoso decidiu pelo afastamento de toda a diretoria da Sudam e pela nomeação de um interventor, José Diogo Cyrillo da Silva, que conduziria o processo de extinção da autarquia.
INDICADOS
Parte significativa das irregularidades apontadas pela comissão aparece em projetos que foram desenvolvidos ou aprovados durante a gestão de indicados do ex-senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que governou o Pará de 1983 a 1987 e depois de 1991 a 1994. Entre eles, estão José Arthur Guedes Tourinho (preso ontem) e Maurício Vasconcelos, ex-superintendentes da Sudam, demitidos por serem acusados de envolvimento em várias irregularidades.
DOCUMENTOS FALSOS
Os R$ 108,6 milhões seriam apenas parte dos desvios ocorridos na Sudam sob a forma de documentos fiscais falsos (nota fria, nota calçada ou bloco paralelo), contratos de bens e serviços forjados, transações comerciais entre empresas incentivadas e seus acionistas e superavaliação da capacidade financeira dos empreendedores (pessoas físicas e jurídicas). O total poderia chegar a R$ 1,7 bilhão.
OSMAR BORGES
Entre os outros rombos da Sudam, estariam os mais de R$ 100 milhões repassados a José Osmar Borges, suspeito de ser o maior fraudador da extinta Sudam. Em maio de 1996, o empresário adquiriu a Agropecuária Campo Maior em sociedade com a atual mulher de Jader, Márcia Cristina Zahluth Centeno. Em 1998, a sociedade foi desfeita, e uma empresa do ex-senador comprou a parte do sócio. Nos inquéritos, há o registro de seis depósitos de Borges em favor do jornal ?Diário do Pará?, de Jader.
ACM
A devassa na Sudam começou a partir de acusações do ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) sobre irregularidades na superintendência. ACM e Jader foram adversários quando os dois estavam no Senado. O paraense substituiu ACM na presidência do Congresso, no início de 2001, mas ambos acabaram renunciando no ano passado – o baiano por seu envolvimento no escândalo da violação do painel eletrônico do Senado e Jader pelas irregularidades na Sudam, no Banpará e na venda de TDAs (Títulos da Dívida Agrária).
RANÁRIO
Nas apurações das irregularidades, a mulher de Jader, Márcia Cristina, aparece como suspeita de ter desviado verba liberada pela Sudam para seu ranário. Em abril de 2001, interventores da Sudam abriram um processo de cancelamento do projeto. Alegavam que apenas 44% dos recursos liberados foram utilizados no empreendimento. Os interventores corrigiram os valores liberados entre 1991 e 1993 e chegaram à cifra de R$ 9,6 milhões. Havendo decisão pelo cancelamento do projeto, a mulher de Jader teria que devolver R$ 4,2 milhões.
IMUNIDADE
O caso Sudam é somente uma das acusações que pesam contra Jader. Depois de sua renúncia ao mandato de senador, com o fim da imunidade parlamentar, as investigações foram aceleradas. Há mais de 200 inquéritos sobre irregularidades na Sudam conduzidos pela Polícia Federal no Amazonas, no Pará, em Mato Grosso e no Tocantins.
BANPARÁ
Outra acusação que pesa contra Jader tem relação com o Banco do Estado do Pará (Banpará). Em 1984, quando Jader era governador do Pará, cheques administrativos do Banpará que deveriam ser destinados ao pagamento de rendimentos de correntistas do banco são aplicados em títulos de renda fixa em uma agência do Itaú, no Rio. Em 1990, um relatório do BC conclui que rendimentos dos correntistas do banco foram desviados para aplicações de renda fixa na agência do Itaú. Parte do dinheiro foi depositada na conta de Jader na mesma agência. AF
fonte-http://www.odiario.com/politica/noticia/32308/entenda-o-caso-sudam/
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E não vai dar PORRA NENHUMA !!!!!!
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Mensalão tucano, também denominado mensalão mineiro e tucanoduto, é o escândalo de peculato e lavagem de dinheiro que ocorreu na campanha para a eleição de Eduardo Azeredo (PSDB-MG) – um dos fundadores, e presidente do PSDB nacional – ao governo de Minas Gerais em 1998, e que resultou na sua denúncia pelo Procurador Geral da República ao STF, como “um dos principais mentores e principal beneficiário do esquema implantado”,1 baseada no Inquérito n.o 2280 que a instrui, denunciando Azeredo por peculato e lavagem de dinheiro 2
O valerioduto tucano foi um esquema de financiamento irregular—com recursos públicos e doações privadas ilegais—à campanha à reeleição em 1998 então governador mineiro e atual senador Eduardo Azeredo (PSDB), montado pelo empresário Marcos Valério3
Novas apurações devem envolver, entre outras, cinco pessoas ligadas à Cemig (estatal de energia mineira), quatro à Comig (estatal de infra-estrutura mineira, atual Codemig), uma à Copasa (estatal de saneamento mineira) e dois à gráfica Graffar, que teriam desviado recursos da Cemig para a campanha de Azeredo.3
Em denúncia apresentada dia 20 de novembro de 2007 ao Supremo Tribunal Federal, o Procurador Geral da República denunciou que o esquema criminoso, que veio a ser chamado pela imprensa de “mensalão tucano”, foi “a origem e o laboratório” do episódio que ficou conhecido como Mensalão.
“Vários delitos graves foram comprovados, sendo que parte deles integra a presente imputação, enquanto os demais deverão ser apreciados nas instâncias adequadas.”
“Além disso, inúmeras provas residentes nestes autos reforçam o já robusto quadro probatório que amparou a denúncia apresentada no bojo do Inquérito n.o 2245 (Mensalão).”
“A inicial penal em exame limitar-se-á a descrever os delitos que tiveram o comprovado envolvimento do Senador da República Eduardo Azeredo e do Ministro de Estado Walfrido dos Mares Guia, bem como os crimes intimamente a eles vinculados.” 1
Antonio Fernando denunciou 15 políticos por peculato e lavagem de dinheiro e afirmou que o esquema montado pelo publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza para injetar dinheiro público na campanha do tucano Eduardo Azeredo (PSDB-MG) foi “o laboratório” do mensalão nacional – cuja denúncia foi aceita pelo STF, em quase sua totalidade, em agosto de 2007. As investigações atingem o secretário do governador mineiro tucano Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à presidência da república em 2010.4
Segundo a denúncia do Procurador Geral da República, ficou claro que o modus operandi dos fatos criminosos apurados nos processo do mensalão teve a sua origem no período da campanha de Eduardo Azeredo (PSDB-MG) para Governador do Estado de Minas Gerais no ano de 1998″. p. 4 1
Embora negue conhecer os fatos, as provas colhidas desmentem sua versão defensiva. Há uma série de telefonemas entre Eduardo Azeredo, Marcos Valério, Cristiano Paz e a empresa SMP&B, demonstrando intenso relacionamento do primeiro (Eduardo Azeredo) com os integrantes do núcleo que operou o esquema criminoso de repasse de recursos para a sua campanha.p.26 1
Em 3 de novembro de 2009, Azeredo começou ser julgado no Supremo Tribunal Federal. Em 3 de dezembro de 2009, por cinco votos contra três, o plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu abrir ação penal contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e torná-lo réu por envolvimento em um esquema de caixa dois durante sua campanha para reeleição ao governo de Minas Gerais, em 1998, que ficou conhecido como mensalão mineiro.
Índice [esconder]
1 O braço privado do mensalão mineiro
2 O que dizem os acusados
3 Notificação dos acusados
4 Acatamento do Supremo Tribunal Federal
5 Referências
6 Ver também
7 Ligações externas
O braço privado do mensalão mineiro
De acordo com a polícia, seis empreiteiras doaram R$ 8,2 milhões para a campanha de Azeredo sem declarar essas doações à Justiça Eleitoral, o que é obrigatório por lei. O jornal Folha de S. Paulo revelou que essas seis empresas receberam R$ 296 milhões em pagamentos por obras na gestão de Eduardo Azeredo. A apuração da existência de um eventual “braço privado” do valerioduto tucano pode aumentar ainda mais o rol de denunciados.3
O que dizem os acusados
O senador Eduardo Azeredo, em sua página oficial na internet, afirma que não houve mensalão em Minas Gerais e que as questões financeiras da campanha eleitoral de 1998 não eram de sua responsabilidade e nem delas possuia conhecimento.5
Notificação dos acusados
O ministro do STF Joaquim Barbosa determinou no dia 19 de dezembro de 2007 a notificação das 15 pessoas que são alvo da denúncia criminal do valerioduto mineiro para que elas apresentem sua defesa prévia.6
Os acusados terão 15 dias para prestarem explicações sobre a prática de peculato e lavagem de dinheiro.
Entre os denunciados estão Eduardo Azeredo (PSDB) e Walfrido dos Mares Guia (PTB), que pediu demissão quando a denúncia foi divulgada pelo procurador-geral da República.6
Acatamento do Supremo Tribunal Federal
Deliberando acerca do requerido pelo Ministério Público Federal contra o senador Eduardo Azeredo, o Supremo Tribunal Federal decidiu aceitar a denúncia criminal proposta contra o senador, por cinco votos a três. A corrente que se sagrou vitoriosa no Supremo foi integrada por Ricardo Lewandowski, Cezar Peluso, Carlos Ayres Britto e Marco Aurélio, que acompanharam o voto do relator Joaquim Barbosa, tornando Eduardo Azeredo réu pelos crimes de peculato (roubo de dinheiro público) e lavagem de dinheiro.
…há provas documentais, provas testemunhais, perícias, evidências de que tudo se passou. Caixa dois é um modelo mais do que espúrio. É um modelo maldito de financiamento de campanha em nosso País
—Ministro Carlos Ayres Britto 7
Em nota ofical à imprensa, o PSDB citou:
A bancada do PSDB no Senado acata a decisão da mais alta Corte do país, porém reafirma sua plena confiança na honradez e na lisura desse companheiro.
—Senador Arthur Virgílio – Líder do PSDB 8
Fonte-http://pt.wikipedia.org/wiki/Mensal%C3%A3o_tucano
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Operação Navalha na Carne: STJ afasta diretor da PF e mais dois delegados por vazamento e fraudes
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ANDREZA MATAIS
ANDRÉA MICHAEL
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Fontes da Polícia Federal confirmaram o afastamento de três delegados da instituição pelo prazo de 60 dias por determinação da ministra Eliana Calmon, do STJ (Superior Tribunal de Justiça). São eles: Zulmar Pimentel, César Nunes e Paulo Bezerra.
Pimentel, diretor-executivo da PF, é considerado o segundo homem dentro da instituição, atrás somente do diretor-geral, Paulo Lacerda. Nunes é superintendente da PF na Bahia e Bezerra, delegado da PF, havia se afastado do cargo para comandar a Secretaria de Segurança Pública da Bahia.
Folha Imagem
Diretor-executivo da Polícia Federal, delegado Zulmar Pimentel é afastado do cargo
Diretor-executivo da Polícia Federal, delegado Zulmar Pimentel é afastado do cargo
Eles são investigados por vazamento de informações sigilosas e suposto envolvimento com a quadrilha que fraudava licitações para realização de obras públicas na Bahia.
Segundo investigações da PF, Pimentel teria avisado João Batista Paiva Santana, ex-superintendente da Polícia Federal no Ceará, que ele estava sendo investigado pela Operação Octopus (polvo).
Nunes e Bezerra, por sua vez, teriam ligação com a suposta quadrilha que fraudava licitações na Bahia. Os dois teriam sido avisados por Pimentel das investigações.
O vazamento das informações prejudicou a operação da PF, que acabou sendo congelada. Numa das ocasiões, Nunes e Bezerra mandaram prender agentes do setor de inteligência da PF que estavam investigando os dois.
Reportagem da Agência Folha desta terça-feira informa que a PF voltou a investigar oito empresários da área de segurança na Bahia que atuariam nos mesmos moldes da Gautama para fraudar licitações públicas realizadas pelo governo. A construtora Gautama é comandada pelo empresário Zuleido Veras, acusado de corromper políticos para vencer licitações. Veras foi preso durante a Operação Navalha.
Pimentel, que está fora de Brasília, já foi informado sobre o afastamento. Ele deve retornar ainda hoje para a capital federal e dar explicações sobre o caso.
No caso de Bezerra, as fontes da PF não souberam se a determinação de afastamento dada pelo STJ afeta a Secretaria de Segurança Pública da Bahia. É que ele já está afastado do cargo de delegado da PF.
Intimação
Eliana Calmon intimou na noite de ontem o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau e os governadores de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), e do Maranhão, Jackson Lago (PDT), a prestarem depoimento sobre o esquema de fraudes em licitações para a realização de obras públicas, desmontado pela Operação Navalha, da Polícia federal.
Os depoimentos foram marcados para amanhã. Além deles, no mesmo dia, a ministra deve ouvir o deputado distrital Pedro Passos (PMDB) e Ulisses César Martins de Sousa, conselheiro federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
fonte-http://tudorondonia.com/noticias/operacao-navalha-na-carne-stj-afasta-diretor-da-pf-e-mais-dois-delegados-por-vazamento-e-fraudes-,2423.shtml
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Detectado comentário repetido; parece que você já disse isso!
E ATÉ AGORA NÃO APARECEU NENHUM, DESCULPEM FLITANTES, CASO SEJAM TODAS AS MESMAS POSTAGENS DESABUZIDAS NO MESMO INSTANTE.
06/09/2014 14h11 – Atualizado em 06/09/2014 17h21
Ex-diretor da Petrobras citou políticos que receberam propina, diz revista
Paulo Roberto Costa fez acordo de delação premiada para reduzir a pena.
Segundo ‘Veja’, o ex-dirigente citou deputados, senadores e governadores.
Do G1, em Brasília
Reportagem da edição deste final de semana da revista “Veja” afirma que o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa revelou em depoimentos à Polícia Federal (PF) que três governadores, seis senadores, um ministro e pelo menos 25 deputados federais foram beneficiados com pagamentos de propinas oriundas de contratos com fornecedores da estatal.
Segundo a publicação, o ex-dirigente citou, entre outros políticos, os nomes da governadora Roseana Sarney (Maranhão) e dos ex-governadores Sérgio Cabral (Rio) e Eduardo Campos (Pernambuco); do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR) e Ciro Nogueira (PP-PI); e dos deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Cândido Vacarezza (PT-SP), Mário Negromonte (PP-BA) e João Pizzolatti (PP-SC).
OPERAÇÃO LAVA JATO
PF investiga lavagem de dinheiro.entenda a operação
acusações contra cada um
a prisão de paulo roberto costa
notícias da operação
Citados em depoimentos negam
À revista, o ex-governador Sérgio Cabral informou que sua relação com Paulo Roberto Costa sempre foi institucional e que nunca recebeu dinheiro dele. Roseana Sarney, por meio de nota divulgada por sua assessoria, disse repudiar, “de forma veemente e com grande indignação”, as referências feitas a ela pelo ex-diretor e publicadas pela “Veja”. A governadora afirmou no comunicado que tomará “todas as medidas jurídicas cabíveis” para sua “honra e dignidade”. “Nunca participei de nenhum esquema de corrupção e muito menos solicitei ao ex-diretor da Petrobras recursos de qualquer natureza”, enfatizou.
Substituta de Eduardo Campos na corrida presidencial, a ex-senadora Marina Silva (PSB) defendeu o ex-governador. “O fato de ter um empreendimento da Petrobras feito no seu estado não dá o direito, a quem quer que seja, de colocá-lo na lista dos que cometeram qualquer irregularidade”, afirmou a presidenciável do PSB.
Mais tarde neste sábado, durante campanha em Vitória da Conquista (BA), Marina voltou a falar sobre o assunto e disse que é preciso aguardar as investigações sobre o caso para evitar que Campos seja vítima de uma “injustiça.”
“Nesse momento, qualquer julgamento, qualquer acusação sobre uma pessoa que não está mais aqui para se defender, pode ser uma grande injustiça. Nós estamos aguardando as investigações porque queremos a verdade e não queremos ver Eduardo morrer duas vezes, por uma fatalidade ou por qualquer tipo de leviandade em relação ao seu nome, à sua memória”, disse Marina.
Segundo “Veja”, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou, por meio de assessoria, que sua relação com Costa sempre foi “institucional”. Ele negou à revista ter recebido dinheiro do ex-diretor da Petrobras.
Renan Calheiros não se manifestou para a reportagem sobre a acusação de Paulo Roberto Costa. Líder do governo no Senado nos governos Lula e Dilma, o senador Romero Jucá distribuiu nota, por meio da sua assessoria, para rechaçar a menção a seu nome. Na nota, o senador diz que conhecia Costa de forma institucional e “repudia as insinuações” feitas pela reportagem. “O senador nega ter recebido qualquer recurso por meio do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e que conhece o diretor de maneira institucional. Presidente do PP, o senador Ciro Nogueira disse à revista que conheceu o ex-diretor da Petrobras em eventos do partido e negou ter recebido dinheiro dele.
O deputado Henrique Alves, presidente da Câmara, informou, por meio de nota, que nunca pediu nem recebeu “quaiquer recursos” de Costa. “As insinuações publicadas pela revista Veja, de forma genérica e sem apresentar evidências sobre o meu nome, não podem ser tomadas como denúncia formal nem fundamentada”, disse o deputado.
Ex-líder do governo na Câmara, Vaccarezza afirmou em nota que, na ocasião em que foi procurado pela revista, negou “peremptoriamente” qualquer tipo de negociação com Paulo Roberto Costa. O deputado petista, no entanto, alega que a reportagem publicou apenas que ele se encontrou “por duas vezes” com o ex-dirigente da estatal. “Reafirmo que nunca fiz qualquer negociação com o Sr. Paulo Roberto Costa; Sempre atendi e vou continuar atendendo a imprensa de forma honesta e verdadeira”, diz Vacarezza na nota. Pizzolatti e Negromonte não responderam, informou a revista.
O secretário nacional de Finanças do PT, João Vaccari Neto, foi citado no texto da revista como responsável pela ponte entre o partido e o esquema de pagamento de propina na Petrobras. Não há detalhes na reportagem sobre como funcionaria essa intermediação. Vaccari divulgou nota na qual nega a acusação. “É absolutamente mentirosa a declaração de que tenha havido qualquer tratativa, seja pessoal, por e-mail ou mesmo telefônica, com o referido senhor a respeito de doações financeiras ou qualquer outro assunto”, disse na nota.
O suposto esquema
Integrante da diretoria da Petrobras entre 2004 e 2012, Costa foi preso pela Polícia Federal (PF) durante as investigações da Operação Lava Jato, que revelou um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões. Devido às acusações, ele está preso no Paraná.
O ex-diretor da estatal do petróleo fez um acordo de delação premiada. Os depoimentos de Costa à PF têm ocorrido diariamente, na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. A PF não revela o conteúdo dos depoimentos.
A reportagem de “Veja” não detalha o papel que cada um dos políticos mencionados por Costa teve na suposta fraude. O texto diz que, pelo acordo firmado com o Ministério Público Federal, o ex-dirigente teria se comprometido a detalhar o envolvimento de cada um dos políticos no esquema. A reportagem também afirma que os policiais federais e procuradores da República estimam que levará mais três semanas para o ex-diretor da Petrobras esgotar o que tem a dizer.
Outra informação relatada pela revista é de que Paulo Roberto Costa teria admitido pela primeira vez, durante os depoimentos da delação premiada, que as empreiteiras contratadas pela Petrobras tinham, obrigatoriamente, de contribuir para um caixa paralelo que era distribuído a partidos e políticos da base governista. O ex-diretor teria dito, informou “Veja”, que cada partido tinha seu encarregado de fazer a intermediação com o esquema de corrupção.
saiba mais
Oposição quer levar à CPI denúncias de Paulo Roberto Costa Dilma quer saber mais sobre delação; Aécio e Marina cobram apuração Ex-diretor da Petrobras delata políticos em depoimentos à PF Governo Lula
Segundo a revista, durante os depoimentos dados na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, Paulo Roberto Costa afirmou que o esquema na Petrobras funcionou ao longo dos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também nos dois primeiros anos da gestão Dilma Rousseff.
Ainda conforme a reportagem, Costa afirmou que, a exemplo do que ocorria no esquema do mensalão, a distribuição do dinheiro obtido com os fornecedores da Petrobras servia para garantir que as legendas aliadas continuassem a apoiar o governo federal no Congresso.
A publicação relata ainda que Costa disse, já em seus primeiros depoimentos, que conversava frequentemente com o ex-presidente Lula e que costumava tratar com o petista sobre assuntos da Petrobras. “Veja” diz que o ex-diretor se comprometeu com o Ministério Público Federal a detalhar posteriormente o conteúdo das conversas com o ex-presidente. Procurada pelo G1, a assessoria do Instituto Lula informou que o ex-presidente da República não comentará a reportagem da revista.
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Anões do Orçamento foi o nome pelo qual ficou conhecido um grupo de congressistas brasileiros que no final dos anos 80 e início dos anos 90 se envolveram em fraudes com recursos do Orçamento da União até serem descobertos e investigados, em 1993, perante uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de grande repercussão. A denominação de “anões” deveu-se ao fato de que os principais envolvidos no caso eram deputados sem grande repercussão nacional, ou seja, “anões de poder” no Congresso Nacional.
CPI e cassação[editar | editar código-fonte]
Em 1993, a CPI dos Anões do Orçamento investigou 37 parlamentares por suposto envolvimento em esquemas defraudes na Comissão de Orçamento do Congresso Nacional. O relatório final de Roberto Magalhães (PFL-PE), pediu a cassação de 18 deles, mas apenas 6 foram para a degola:
Carlos Benevides (PMDB-CE)
Fábio Raunhetti (PTB-RJ)
Feres Nader (PTB-RJ)
Ibsen Pinheiro (PMDB-RS)
José Geraldo (PMDB-MG)
Raquel Cândido (PTB-RO)
Quatro outros, no entanto, renunciaram antes:
Cid Carvalho (PMDB-MA)
Genebaldo Correia (PMDB-BA)
João Alves (sem partido-BA)
Manoel Moreira (PMDB-SP)
Oito foram absolvidos:
Aníbal Teixeira (PTB-MG)
Daniel Silva (PPR-RS)
Ézio Ferreira (PFL-AM)
João de Deus (PPR-RS)
Flávio Derzi (PP-MS)
Paulo Portugal (PP-RJ)
Ricardo Fiúza (PFL-PE)
Ronaldo Aragão (PMDB-RO)
Os envolvidos roubaram mais de R$ 100 milhões públicos, com esquemas de propina, para favorecer governadores, ministros, senadores e deputados. Em 2000, o Supremo Tribunal Federal arquivou o processo contra Ibsen Pinheiro, que retornou à política em 2004, ao eleger-se vereador em Porto Alegre. Em 2006, elegeu-se para a Câmara Federal.
Foi atribuído ao deputado João Alves a articulação do esquema, que conhecia desde 1972, quando passou a integrar a Comissão de Orçamento do Congresso, colaborando com o Executivo ao impedir que seus colegas parlamentares fizessem mudanças em projetos. Em troca, acertava a inclusão e aprovação de emendas parlamentares entre os gastos oficiais, cujas verbas eram direcionadas para seus redutos eleitorais.
Com a promulgação da nova Constituição, em outubro de 1988, os poderes da Comissão de Orçamento foram ampliados, o que resultou na formação do grupo dos “sete anões”.
Segundo a Folha de São Paulo, o grupo operava com três fontes de recursos. A primeira era formada pelas propinas pagas pelos prefeitos para incluir uma obra no Orçamento ou conseguir a liberação de uma verba já prevista. A execução dessas tarefas era realizada pela Seval, uma empresa criada pelo deputado João Alves, que cobrava uma “taxa” para fazer o serviço.
História[editar | editar código-fonte]
Os “Anões do Orçamento” foram descobertos em outubro de 1993, a partir das denúncias do economista José Carlos Alves dos Santos, integrante da quadrilha e chefe da assessoria técnica da Comissão do Orçamento do Congresso.
As revelações levaram à realização de uma CPI no Congresso Nacional que durante três meses esmiuçou o esquema de propinas montado por deputados que atuavam na comissão. Foram 18 acusados. Seis foram cassados, oito absolvidos e quatro preferiram renunciar para fugir da punição e da inelegibilidade.
O rastreamento das contas bancárias acabou derrubando o presidente da Câmara, Ibsen Pinheiro (PMDB), o líder do PMDB, deputado Genebaldo Corrêa (BA) e o deputado baiano João Alves de Almeida (falecido em 2004), suposto chefe do esquema. Alves lavava o dinheiro comprando cartões de loteria premiados.
Havia dois esquemas fraudulentos. No primeiro, parlamentares faziam emendas remetendo dinheiro para entidades filantrópicas ligadas a parentes e laranjas. Mas o principal eram os acertos com grandes empreiteiras para a inclusão de verbas orçamentárias para grandes obras, em troca de polpudas comissões.
O ex-chefe da Assessoria de Orçamento do Senado, José Carlos Alves dos Santos, ao denunciar as irregularidades, fez desmontar o esquema. Mas ele próprio foi preso e acusado de assassinar a esposa, Ana Elizabeth Lofrano, que ameaçava denunciar os podres da máfia. Na casa dele foi achada uma mala com mais de US$ 600 mil.
A situação de José Carlos se complicou com a prisão de dois cúmplices, que mostraram o local onde enterraram o corpo de Ana Elizabeth, após a terem matado a golpes de pedra e picareta em novembro de 1992, na presença do marido. O assessor foi condenado a 20 anos de prisão. Em sua defesa, acusou os ex-deputados João Alves e Ricardo Fiúza como os verdadeiros mandantes do assassinato de sua mulher.
Na cadeia, José Carlos tentou o suicídio, mas foi salvo. Quase dez anos depois, já em liberdade condicional, amarga uma vida solitária e sem atrativos. Não frequenta mais as altas rodas a que estava acostumado e teve a aposentadoria cortada pelo Senado. Mas, ao contrário do que ocorreu com a CPI do PC, onde os personagens revelaram os bastidores dos crimes financeiros, muitos segredos dos “Anões do Orçamento” continuam guardados. José Carlos até hoje se nega a falar sobre o assunto.
fonte-http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%B5es_do_Or%C3%A7amento
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É não foram desabduzidas, talvez nem serão, pois sequer apareceu “seu comentário está aguardando moderação”; pois foge a interesses dos até então pseudos dominantes. Boa noite a todos que têm coração puro.
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O Escândalo foi denunciado em 1998 e 10 anos depois continua tendo desdobramentos e ações protelatórias na Justiça. O ex-juiz Nicolau dos Santos Neto (à esq.) — ex-presidente do TRT-SP — foi condenado a 26 anos de prisão pelo desvio de R$ 170 milhões na construção do Fórum Trabalhista de São Paulo. Em 1992, o TRT-SP abriu uma licitação para construir o Fórum Trabalhista de São Paulo, na Barra Funda (zona oeste). O Grupo OK perdeu a licitação para a Incal Alumínio por apenas três pontos, mas não recorreu à Justiça –apenas à comissão administrativa comandada pelo ex-presidente do TRT. A Incal repassou os direitos sobre a obra ao empresário Fábio Monteiro de Barros Filho.
Barros Filho, por sua vez, criou as empresas Incal Incorporações e Ikal Construções especificamente para construir o fórum, nunca concluído. Mais tarde, a CPI do Judiciário passou a investigar a obra e quebrou os sigilos de Nicolau e de Fabio Monteiro de Barros. Foram achados 68 telefonemas de Santos Neto e 2.651 de Monteiro de Barros para o senador cassado Luiz Estevão e suas empresas.
A quebra do sigilo bancário do empresário mostrou a realização de pagamentos vultosos, de 1992 a 1999, das empresas de Monteiro de Barros para as de Luiz Estevão. A soma total alcançou US$ 39,6 milhões.
O passo a passo
1. Em 1992, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo abriu uma licitação para construir o Fórum Trabalhista de São Paulo.
2. O Grupo OK perdeu a licitação para a Incal Alumínio por apenas três pontos, mas não recorreu à Justiça _apenas à comissão administrativa comandada pelo ex-presidente do TRT Nicolau dos Santos Neto.
3. A Incal Alumínio repassou os direitos sobre a obra ao empresário Fábio Monteiro de Barros Filho, que criou as empresas Incal Incorporações e Ikal Construções especificamente para construir o fórum, nunca concluído.
4. A CPI do Judiciário passou a investigar a obra e quebrou os sigilos de Santos Neto e de Fabio Monteiro de Barros. Foram achados 68 telefonemas de Santos Neto e 2.651 de Monteiro de Barros para Estevão e suas empresas.
5. A quebra do sigilo bancário do empresário mostrou a realização de pagamentos vultosos, de 1992 a 1999, das empresas de Monteiro de Barros para as de Luiz Estevão. A soma total alcançou US$ 39,6 milhões.
6. Para a CPI do Judiciário, esse dinheiro (R$ 74 milhões em valores atuais) constituía uma parte dos R$ 169,5 milhões desviados pela Incal Incorporações da construção
7. Para explicar os pagamentos, Monteiro de Barros mostrou à CPI contratos particulares, sem registro em cartório, relacionando três negócios com Estevão, e 18 empréstimos tomados do Banco OK, do senador.
8.A CPI encontrou diversas procurações que davam às empresas de Estevão poder para movimentar contas das empresas de Monteiro de Barros. O senador diz que eram apenas garantias aos empréstimos.
9. Os documentos não tiveram sua veracidade comprovada. O procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, pediu a abertura de inquérito contra o senador por sonegação fiscal e falsidade ideológica.
10. Em fevereiro deste ano, os empresários Fábio Monteiro de Barros e José Eduardo Teixeira Ferraz (sócio de Monteiro de Barros na Incal) tiveram sua prisão decretada. Os dois estavam foragidos. Monteiro de Barros foi preso no dia 10 de maio. Teixeira Ferraz, no dia 30. No dia 4 de maio, a Justiça decreta a prisão preventiva de Santos Neto, que está foragido.
11. No dia 24 de abril, a Justiça determinou o bloqueio de bens de Estevão e de seus sócios suficientes para o ressarcimento de até US$ 34,3 milhões. No dia 29 de maio, o Ministério Público pediu que o bloqueio seja ampliado para R$ 169 milhões.
12. Em junho, foi descoberto um contrato que sugere que Estevão é o dono da Incal. O contrato transfere 90% das ações da Incal para o Grupo OK. Estevão diz que o contrato não foi registrado e não é válido.
13. Geraldo Brindeiro entregou ao Supremo Tribunal Federal os documentos que comprovariam que Luiz Estevão é dono da Incal
A prisão e os processos:
1º julho
– Estevão é solto depois de passar 24 horas preso na PF, em Brasília. O Tribunal Regional Federal considerou que não havia motivo para sua prisão preventiva
– O advogado de Estevão afirma que ele vai depor na PF dois dias depois (3)
3 de julho
– Os advogados de Estevão tentam impedir o indiciamento do ex-senador pela PF por meio de uma petição que pede a transferência de seu processo do STF para a 1ª Vara da Justiça Federal em São Paulo, onde outros envolvidos no caso do Fórum Trabalhista estão sendo processados
– A alegação é que, ao ter o mandato cassado, ele perdeu o privilégio de ser julgado pelo STF e deve ser submetido às instâncias inferiores. Como o processo envolve dinheiro da União, o foro seria a Justiça Federal _no caso, a de São Paulo
– A PF informa que o depoimento do ex-senador havia sido suspenso por causa da petição
– À tarde, uma nota oficial é divulgada informando que a solicitação dos advogados foi indeferida, e o depoimento foi remarcado para terça-feira (4)
4 de julho
– Estevão não comparece ao depoimento marcado na PF em Brasília
– A PF emite o mandado de condução coercitiva que determina que ele seja conduzido à força a Brasília para prestar depoimento
– Os advogados de Estevão afirmam que a PF havia concordado com a transferência do processo de seu cliente para São Paulo, e que, quando voltou atrás, Estevão já estava em São Paulo para se apresentar à Justiça
– O STF cassa à noite o mandado de condução e determina que a PF em Brasília paralise as investigações e devolva os autos ao Supremo
6 de julho
– O ex-senador presta depoimento na PF e discute com procurador
As conexões:
Fábio Monteiro de Barros
Dono da Incal, responsável pela obra do fórum, foi preso no dia 10. A CPI encontrou ligações dele para Estevão e Santos Neto
José Eduardo Teixeira Ferraz
Preso pela Polícia Federal, é sócio da Incal, do empresário Monteiro de Barros (ou do senador Luiz Estevão)
Nicolau dos Santos Neto
Ex-presidente do TRT de São Paulo. A Justiça quer que ele devolva US$ 3,4 milhões depositados na Suíça. O total corresponde a depósitos feitos entre 92 e 94 que, segundo a decisão judicial, “ocorriam poucos dias após o pagamento do Tesouro Nacional mediante ordens bancárias à Incal”
José Maria Teixeira Ferraz
Irmão de José Eduardo, foi preso pelo FBI nos Estados Unidos, sob acusação de lavagem de dinheiro. A PF suspeita que José Maria cuidasse da verba desviada do fórum. Os irmãos negam.
Luis Estevão
Dono do Grupo OK, de BSB, então senador que tinha um contrato de gaveta onde era dono de 90% da Incal. Fez empréstimos fictícios para receber dinheiro desviado da obra.
fonte-http://www.muco.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=56:escandalo-do-forum-do-trt-de-sao-paulo-&catid=34:sala-dos-escandalos&Itemid=53
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C.A. disse:
06/09/2014 às 18:15
Escriludida disse:
06/09/2014 às 18:25
………………………………………………………………………………………………….
Poderá aparecer no horário entre um ou outro comentário acima, nunca se sabe o horário da “desabdução”. Dá para colocar muita coisa em dez minutos.
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SÃO PAULO e RIO — Após um processo que já dura 13 anos, o juiz Ênio Laércio Chappuis, da 22 Vara Federal do Distrito Federal, condenou por improbidade administrativa e ao ressarcimento de uma soma bilionária aos cofres públicos os principais envolvidos no escândalo que ficou conhecido como “Marka e FonteCindam”. As condenações decorrem de duas ações civis, uma pública, ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF), e outra popular, e atingem sete pessoas, entre elas ex-dirigentes do Banco Central, como Francisco Lopes, Cláudio Mauch, Tereza Grossi e Demóstenes Madureira de Pinho Neto, e o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que já havia sido condenado criminalmente e cumpriu pena de prisão.
As sentenças, proferidas no último dia 13, atingem também o Banco Central, a BM&F Bovespa, o BB Banco de Investimentos e o Marka, e determina que os réus terão de ressarcir danos ao erário de cerca de R$ 895,8 milhões, em valores de fevereiro de 1999. O magistrado ainda declarou nula “a operação de socorro feita pelo Banco Central do Brasil ao banco Marka”.
Na esfera criminal, os principais envolvidos no escândalo já foram condenados a penas que variam de seis a 15 anos de prisão, mas aguardam decisão de recursos. No caso de Cacciola, que foi condenado a 13 anos por crime de gestão fraudulenta e desvio de dinheiro público, ele cumpriu três anos e 11 meses de prisão no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. Desde agosto do ano passado, ele está em liberdade condicional.
Em comunicado divulgado ontem, a BM&F Bovespa informou que, atualizado, o valor da condenação somaria R$ 7,005 bilhões, que seria acrescido ainda de R$ 1,418 bilhão de multas, totalizando R$ 8,423 bilhões. Segundo a Bolsa, porém, desse total poderiam ser deduzidos cerca de R$ 5,43 bilhões, referentes a “ganhos que o BC obteve em razão da não utilização das reservas”, para socorrer o Marka.
As sentenças não fazem menção a tal compensação, nem informam qual o valor atualizado do ressarcimento a que condenou os réus. Especialistas advertem, no entanto, que esta soma pode ser bem maior que a estimativa da BM&F, podendo superar os R$ 25 bilhões.
Na crise cambial deflagrada em janeiro de 1999 pela mudança do sistema de câmbio no país, quando o regime de bandas fixas deu lugar ao da “banda diagonal hexógena”, o Banco Central saiu em socorro do Marka e do FonteCindam, ao vender dólares a R$ 1,25 para as duas instituições, quando a moeda americana era cotada a R$ 1,30 no mercado. Com a operação, os bancos puderam cobrir as posições vendidas que tinham no mercado futuro de câmbio da Bovespa e escaparam de ser liquidados pelo BC.
Ex-presidente do BC: juiz foi contra avaliação do perito
Na sentença da ação civil pública, de 94 páginas, o juiz Chappuis anexa um bilhete de Cacciola pedindo ajuda a Francisco Lopes, que presidia o BC. Nele, Cacciola trata Lopes na primeira pessoa e diz textualmente: “Preciso da tua ajuda… é muito importante para mim, para você e para o país. Caso você não consiga me receber, preciso de uma, muito maior, interferência sua no sentido do Mauch (diretor de Fiscalização do BC à época) ser menos rigoroso e aceitar a negociação em um preço razoável. O ideal, mesmo assumindo um prejuízo enorme, seria R$ 1,25, porém, está distante da vontade do diretor”.
Sobre o teor dessa correspondência, o juiz acrescenta em sua sentença o seguinte comentário: “Considerando o pronome de tratamento utilizado e tendo em vista que foi dirigido a uma autoridade pública, este bilhete, de fato, revela a existência de uma relação de intimidade entre Cacciola e Francisco Lopes, chegando à promiscuidade”. Procurado para falar sobre a sentença da 22ª Vara Federal, Francisco Lopes ironizou, comentando que “decisões de primeira instância costumam ser midiáticas”:
— As expectativa dos advogados era de que o juiz levaria em conta a avaliação feita pelo perito, que foi favorável aos réus. Mas já que o juiz decidiu ir contra a avaliação feita pelo perito, que ele mesmo nomeou, só nos resta agora recorrer.
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Ao justificar a condenação da BM&F Bovespa, o juiz argumenta que “dentro das regras, a BM&F possuía mecanismos de garantia que teriam possibilitado ao banco Marka honrar as suas operações… para evitar prejuízo ao mercado”. E em vez de usar “mecanismos lícitos”, o BC optou por “prestar um socorro ilegal”, que também beneficiava a BM&F, escreveu o juiz. “A BM&F também deve ser responsabilizada uma vez que, por seus agentes, agiu de forma fraudulenta quando do encaminhamento da carta ao BC, além disso também foi beneficiada pelo socorro dado ao banco Marka”.
— A bolsa tem convicção de que não deveria ser incluída como ré no processo, na medida em que foi apenas o local onde a operação foi realizada — disse ontem o presidente da BM&F Bovespa, Edemir Pinto, informando que a instituição recorrerá.
Além da pena financeira, a sentença suspende os direitos políticos dos réus por oito anos e determina a perda dos cargos públicos. E no caso de Claudio Mauch e Tereza Grossi, funcionários aposentados do BC, o juiz estende “a sanção de perda de cargo público às aposentadorias”. Os dois e o advogado de Cacciola não foram encontrados pela reportagem para comentar a sentença.
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A Operação Vampiro, na época, levou à prisão empresários, lobistas e servidores, acusados de manipular compras de medicamentos para o Ministério da Saúde, então chefiado pelo petista Humberto Costa.
O Ministério Público Federal no Distrito Federal denunciou em abril de 2008 por improbidade administrativa sete pessoas e três empresas envolvidas na máfia dos vampiros, que fraudava licitações para aquisição de hemoderivados no Ministério da Saúde. Na ação, o Ministério Público pede a devolução de R$ 27,4 milhões aos cofres públicos e a anulação de contratos celebrados com as empresas suspeitas.
Os contratos anulados são decorrentes de concorrências internacionais destinadas à aquisição de hemoderivados para o tratamento de hemofílicos. O Ministério Público aponta várias irregularidades nos processos, como violação do sigilo das propostas e combinação prévia dos preços ofertados.
Segundo a ação, três empresas faziam acordos para garantir a divisão do mercado de hemoderivados. Os preços eram previamente combinados, assim como a parte que cada uma ganharia nas concorrências. O esquema envolvia servidores do Ministério da Saúde, lobistas e representantes das empresas. Como não havia uma real concorrência, as empresas apresentavam propostas com preços bem acima dos valores de mercado.
A Operação Vampiro, na época, levou à prisão empresários, lobistas e servidores, acusados de manipular compras de medicamentos para o Ministério da Saúde, então chefiado pelo petista Humberto Costa. O alvo principal da quadrilha eram as compras de hemoderivados, daí a inspiração para o nome.A manipulação das compras ocorreria mediante o pagamento de propina, e o centro da fraude seria a Coordenadoria Geral de Recursos Logísticos, que ainda hoje comanda as compras do ministério. A coordenadoria era comandada pelo coordenador Luiz Cláudio Gomes da Silva, homem-chave da quadrilha, levado para a Pasta pelo ministro Humberto Costa.
A Polícia Federal ao concluir o inquérito enviou ao Ministério Público Federal pedido para indiciar42 pessoas, entre elas o ex-ministro da Saúde e candidato ao governo de Pernambuco, Humberto Costa, e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares por corrupção. Eles se juntaram aos 18 presos em 2004, quando a Operação Vampiro desmantelou a quadrilha. As provas de envolvimento dos dois surgiram com o cruzamento dos dados obtidos nas buscas e apreensões e os depoimentos tomados ao longo da investigação.
fonte-http://www.muco.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=259:operacao-mafia-dos-vampiros-&catid=37:operacoes-da-pf&Itemid=56
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Banestado (Banco do Estado do Paraná) foi um banco estatal pertencente ao estado brasileiro do Paraná. Foi um dos bancos mais sólidos do sistema financeiro público do país até meados dos anos 90.1 A partir de então, o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso estimulou a privatização do banco, como fez com os demais bancos estaduais brasileiros. Assim, em outubro de 2000, o Banco do Estado do Paraná foi desnacionalizado e adquirido pelo Banco Itaú em leilão, por R$ 1,6 bilhão.
As decisões de agentes públicos que antecederam a privatização do Banestado foram objeto de processos na Justiça brasileira.2 Existem acusações de que a privatização foi danosa aos cofres públicos, gerando um prejuízo de 42 bilhões.3
Entre 1996 e 2002, foram desviados cerca de trinta bilhões de reais para contas CC5 em paraísos fiscais, de modo a sonegar impostos. O Banestado foi o principal mediador do desvio de recursos. A ação, apurada pela CPI do Banestado, resultou no Escândalo do Banestado, quando o caso veio a público. O relatório final da CPI, de autoria de José Mentor, pedia o indiciamento de Gustavo Franco, Celso Pitta, Samuel Klein, entre outros nomes, num total de 91 envolvidos.4
Fonte-http://pt.wikipedia.org/wiki/Banestado
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A Privataria Tucana é um livro de autoria do jornalista brasileiro Amaury Ribeiro Jr.1 , ex-repórter especial da revista Isto É e do cotidiano O Globo e ganhador de diversos prêmios Esso de jornalismo. O título do livro (“privataria”) é um neologismo que combina privatização a pirataria, criado pelo jornalista Elio Gaspari, e “Tucano” é um apelido comum dado a membros do PSDB, a partir de um dos símbolos do partido, o pássaro tucano.
Índice [esconder]
1 Sinopse
1.1 Possível propina de Jereissati, comprador da Telemar[8]
1.2 Comprador da Vale diz que Ricardo Sérgio lhe cobrou comissão[13]
1.3 Ricardo Sérgio ganhou dinheiro em negócios com fundos de pensão[15]
1.4 Banco do Brasil perdoa dívida de Gregório Preciado, ex-sócio de Serra[17]
1.5 Verônica Serra & Verônica Dantas
1.6 Os 2,5 bilhões de dólares que na verdade são 1,2 milhão
1.7 Uso de arapongas por José Serra
2 Produção e publicação
3 Repercussão e comentário
3.1 Cronologia
4 CPI da Privataria
5 Reação no PSDB
6 Notas
7 Referências
8 Ver também
9 Ligações externas
Sinopse
O livro, resultado de 12 anos de investigação sobre as “privatizações no Brasil”,2 , destaca documentos que apresentam indícios e evidências de irregularidades nas privatizações que ocorreram durante a administração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, além de amigos e parentes de seu companheiro de partido, José Serra. Os documentos procuram demonstrar que estes políticos e pessoas ligadas a eles realizaram, entre 1993 e 2003,3 movimentos de milhões de dólares, lavagem de dinheiro através de offshores – empresas de fachada que operam em Paraísos Fiscais – no Caribe.4 5
Privataria Tucana contém cerca de 140 páginas de documentos fotocopiados que evidenciam que o então Ministro do Planejamento e futuro Ministro da Saúde de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), José Serra, recebeu propina de empresários que participaram dos processos de privatização no Brasil.6
O autor revela que iniciou as investigações sobre lavagem de dinheiro quando fazia uma reportagem sobre o narcotráfico a serviço do Correio Braziliense (CB). Depois de sofrer um atentado, foi transferido para o jornal O Estado de Minas, do mesmo grupo do CB, e lá incumbido de investigar uma suposta rede de espionagem mantida por José Serra.7
As denúncias do livro citam uma série de casos em que propinas teriam sido pagas a Ricardo Sérgio de Oliveira e outras pessoas ligadas a José Serra em troca de benefícios pessoais.
Possível propina de Jereissati, comprador da Telemar8
O livro mostra que uma empresa de Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil e amigo de Serra, recebeu 410 mil dólares de outra empresa chamada Infinity Trading. Essa offshore das Ilhas Cayman, depositou os 410 mil dólares em favor da empresa Franton Interprise, no MTB Bank, de Nova York. Oliveira é o dono da Franton, e o empresário cearense Carlos Jereissati, proprietário da Infinity9 . A transferência foi feita dois anos depois do leilão em que um grupo controlado por Jereissati arrematou o controle da antiga Telemar.10 Segundo um documento da Secretaria de Acompanhamento Econômico, o Grupo Jereissati é dono de uma Infinity Trading.11 Os 410 mil seriam propina em troca de favorecimento na compra da Telemar. Aventou-se a possibilidade de que se esteja apenas diante de duas Infinity Trading homônimas, mas isto nunca foi confirmado.
Em outro caso, publicado também na revista Veja, em 2002, uma empresa de consultoria financeira, de Ricardo Sérgio, que em 1996 faturou apenas 60 mil reais, recebeu 1,8 milhões de reais em 1999 de uma empresa de Carlos Jereissati a título de consultoria em internet, o que parece também afirmar-se como indício do pagamento de propina durante o processo de privatização.12
Comprador da Vale diz que Ricardo Sérgio lhe cobrou comissão13
Em outro possível caso de dinheiro ilícito ligado às privatizações, o livro relata que dois ministros de FHC disseram ter ouvido do líder do consórcio comprador da Vale que Ricardo Sérgio exigiu dele uma comissão. A história já foi capa da revista Veja.14
Ricardo Sérgio ganhou dinheiro em negócios com fundos de pensão15
Enquanto era diretor do Banco do Brasil com influência na gestão dos fundos de pensão estatais, o faturamento das empresas de Ricardo Sérgio cresceu muito, principalmente em negócios com os próprios fundos de pensão. Para a Previ, as empresas dele venderam um prédio por 62 milhões de reais. Da Petros, compraram dois prédios por 11 milhões de reais. Tudo isso também foi publicado na já mencionada edição da revista Veja de 2002,16 exceto por um dado a mais: o dinheiro da compra do prédio da Petros veio de uma offshore caribenha.
Banco do Brasil perdoa dívida de Gregório Preciado, ex-sócio de Serra17
O valor exato do perdão diverge segundo a versão, mas está na casa das dezenas de milhões de reais. Depois do perdão, Preciado, mesmo falido, conseguiu representar a espanhola Iberdrola em privatizações do setor elétrico. O próprio Preciado não nega a história. A Folha de S. Paulo publicou o caso em 2002.18
Verônica Serra & Verônica Dantas
O livro traz ainda evidências de que a Verônica Serra, filha de José Serra, e Verônica Dantas, irmã do banqueiro que fora acusado por inúmeros crimes de corrupção, Daniel Dantas, usaram três empresas chamadas Decidir para trazer 5 milhões de dólares do Citibank ao Brasil pelo trajeto Miami-Caribe-São Paulo.19 Esta teria sido uma outra forma de pagamento de propina cujo o intuito era receber favorecimento nas privatizações, já que o Citibank comprou parte da Telebrás em associação com o acima citado, Daniel Dantas.
Em 2003, Verônica Serra foi indiciada pela Polícia Federal pelo crime de quebra de sigilo, o processo está lavrado na 3ª Vara Criminal de São Paulo.20 Em nota à imprensa, Verônica Serra desmentiu as informações do livro e apresentou certidão sobre tal processo, da Terceira Vara Criminal de São Paulo, de 23 de dezembro de 2011, onde se atesta que ela “não prestou declarações em sede policial, não foi indiciada nos referidos autos, tampouco houve oferecimento de denúncia em relação à mesma.” A filha de José Serra afirmou ainda nunca ter sido indiciada ou ré em qualquer processo junto à Polícia Federal, e que irá abrir processo de calúnia e difamação contra o autor do referido livro.21 nota 1
Mais adiante, o livro relata que o marido de Verônica Serra, Alexandre Burgeois, usou uma empresa do Caribe para injetar 7 milhões de reais em outra no Brasil.22 As duas empresas se chamam IConexa. As transferências não chegaram a ser comprovadas documentalmente, mas há indícios de que foram feitas por meio da compra de ações da empresa brasileira pela sua homônima caribenha: a ata de uma assembleia de acionistas da IConexa de São Paulo, assinada duas vezes por Alexandre Burgeois, sendo uma como pessoa física e outra como representante da IConexa do Caribe.23 Isso leva a crer que o marido de Verônica e a IConexa do Caribe eram os únicos acionistas da IConexa de São Paulo. O capital da empresa na data da assembleia era de 5,4 milhões de reais. Não há como saber qual era a porcentagem de cada sócio. Em sendo a IConexa do Caribe amplamente majoritária, é possível que tenha comprado a maior parte do capital da IConexa de São Paulo como meio de remeter o dinheiro para o Brasil. Mais tarde, o capital da IConexa de São Paulo foi aumentado para 7 milhões de reais, totalizando a soma que, segundo o livro, foi trazida do Caribe pelo marido de Verônica. Esse aumento de capital aparece em documentos da Junta Comercial,24 que, contudo, não mostram quem injetou o dinheiro.
Os 2,5 bilhões de dólares que na verdade são 1,2 milhão
O livro diz que Gregório Preciado, primo de Serra, depositou 2,5 bilhões de dólares numa empresa de Ricardo Sérgio, a Franton, por meio da conta Beacon Hill, que ficou famosa no caso Banestado.25 Mas esse valor não bate com os extratos da Beacon Hill publicados na página 150. Eles mostram que esse total é de 1.204.000 dólares, valor que bate com o que autor do livro divulgou um ano antes.26
Uso de arapongas por José Serra
O livro afirma ainda que José Serra, desde o seu período à frente do Ministério da Saúde, utilizou o serviços de arapongas, pagos com dinheiro público, para criar dossiês contra adversários políticos.27 O grupo de Serra faria grande uso da tática da contra-inteligência, isto é, manobras diversionistas, antecipação e esvaziamento de possíveis denúncias e vitimização perante a opinião pública.28 O livro também destaca como adversários políticos do mesmo partido praticaram guerras de espionagem e contra-espionagem entre si nos bastidores, tanto no PSDB (no caso, entre José Serra e Aécio Neves no capítulo 2) como no PT (entre Fernando Pimentel e Rui Falcão no capítulo 16).
Produção e publicação
A ideia do livro surgiu em 2009, quando Aécio e Serra disputavam acirradamente a indicação tucana para concorrer à presidência. O mineiro defendia prévias e o paulista se colocava como “o primeiro da fila”. O jornal Estado de S. Paulo, articulado com José Serra, publicou um texto intitulado “Pó pará, governador?”29 que insinuava, já no título, que Aécio seria um cocainômano e que, portanto, não poderia sonhar com a presidência. Amaury já havia sido transferido para Belo Horizonte e foi incumbido pelo dono do jornal Estado de Minas, Álvaro Teixeira da Costa, de produzir reportagem em resposta a “São Paulo” (referência as mídias do estado de São Paulo polarizada com o PSDB).30 Amaury sugeriu, então, que se investigassem as privatizações, pela fragilidade que as conexões com desvio de verbas públicas provocava em Serra. A investigação o levou a encontrar as contas usadas por Ricardo Sérgio, Alexandre Bourgeois e pela filha de Serra, Verônica Serra.31
Foi em ação judicial onde Amaury Ribeiro Junior era réu que ele obteve grande parte dos documentos constantes no livro. Uma reportagem na revista “Istoé”, na qual mencionava Ricardo Sergio, motivou o ex-caixa de campanha de Serra e FHC a entrar com o processo judicial contra o jornalista. Para se defender, o autor recorreu ao instrumento judicial, conhecido como “exceção da verdade”, que obrigou a entrega de documentos da CPI do Banestado a Amaury, fato que contribuiu muito para a investigação jornalística seguir a trilha do dinheiro das privatizações que comprovam as movimentações feitas entre os envolvidos.
O autor conta que o título inicial seria “No Porões da Privataria”; depois pensou em “Os Privatas do Caribe”, em alusão aos paraísos fiscais no Caribe, mas desistiu-se desse segundo para evitar confusão com o filme ” piratas do Caribe”. Foram 12 anos de produção do livro até chegar às livrarias.32
A primeira edição, de 15 mil exemplares, esgotou-se no dia do lançamento, 9 de dezembro. No dia 12, a Geração Editorial decidiu reimprimir 30 mil. No dia 14 de dezembro, Luiz Fernando Emediato, da Geração Editorial, subiu para 80 mil cópias.33 O jornal O Estado de S.Paulo noticiou apenas no dia 15 de dezembro, depois de ampla repercussão em blogs e redes sociais. A notícia de que “(…) 15 mil exemplares vendidos em menos de uma semana, (…)” já estava defasada.34
Repercussão e comentário
Excetuando a revista CartaCapital e a Rede Record a grande imprensa brasileira ignorou o lançamento do livro até o dia 15 de dezembro.35 Posteriormente, a revista CartaCapital a Rede Record e diversos blog de esquerda acusaram a imprensa de ter boicotado o livro para não prejudicar José Serra. Uma defesa para o silêncio inicial foi o fato de só a revista Carta Capital ter tido acesso ao livro antes da publicação. O motivo alegado pela editora para o sigilo foi o receio de que alguma ordem judicial impedisse a publicação.36
A ombudsman da Folha de S. Paulo, Suzana Singer, trouxe outro ponto que deixou de ser observado pelos que acusaram a grande imprensa de boicotar “A Privataria Tucana”: o fato de durante o governo Fernando Henrique Cardoso tanto a própria Folha quanto a Veja terem dado, respectivamente, manchete e capa para denúncias relacionadas às privatizações, uma das quais presente no livro.37 Outras denúncias do livro foram publicadas em 2002 pela Veja ou pela Folha de S. Paulo.
De qualquer modo, o livro teve uma enorme repercussão em blogs identificados com a esquerda, e nas redes socias. Ele provocou uma grande reação negativa do PSDB e motivou o requerimento de uma Comissão Parlamentar de Inquérito.
Cronologia
No dia 11 de dezembro de 2011, aparece a primeira manchete sobre o livro em língua inglesa: “Boycotted by Brazil’s Mainstream Media Book on Opposition’s Corruption Becomes Instant Bestseller. “38 e no dia 22 de dezembro o livro está na capa do jornal argentino “Página 12″.39
No dia 13 de dezembro, a assim-dita grande midia continuou a ignorar o “best-seller” e o jornalista Gilberto Maringoni (Carta Maior) escreveu: ” Um curioso espírito de ordem unida baixou sobre a Rede Globo, a Editora Abril, a Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e outros. Ninguém fura o bloqueio da mudez, numa sinistra brincadeira de “vaca amarela” (…) ” 40 O jornal “Folha de S. Paulo” quebrou o seu silêncio no dia 15 de dezembro, publicando a opinião do ex-governador:
“Trata-se de uma coleção de calúnias que vem de uma pessoa indiciada pela Polícia Federal. Isso é crime organizado fingindo ser jornalismo.41 ” José Serra
No mesmo dia, a Folha de São Paulo publicou que: “Jornalista acusa tucanos de receber propina”, que dá notícias sobre a repercussão do livro.42
O jornalista Luis Nassif, classificou a obra como “A reportagem investigativa da década”.43 Os jornalistas Luiz Carlos Azenha e Luis Fausto afirmaram que os 15 mil exemplares da 1ª edição foram esgotados no primeiro dia.44 45 O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a cancelar um evento de autógrafos de seu novo livro de memórias 46 , e cancelou todos seus eventos para o fim de ano, adiantando suas férias 47 Como medida de comparação, o livro de não-ficção mais vendido no Brasil em 2011, “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil”, lançado em 2009 pelo jornalista Leandro Narloch, vendeu 71 mil cópias em todo o ano segundo o site Publish News.48
O jornalista Paulo Henrique Amorim — conhecido ferrenho opositor do PSDB — defende que o conteúdo do livro seria suficiente para que figuras como José Serra e Fernando Henrique Cardoso sejam presos, a exemplo de outros ex-presidentes latino-americanos que também comandaram privatizações fraudulentas em seus países, como Alberto Fujimori do Peru, Gonzalo Sánchez de Lozada da Bolívia, Carlos Salinas de Gortari do México.
No dia 21 de dezembro, o autor do livro participou de um debate sobre “o silêncio da mídia” com o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), autor do pedido de CPI sobre o tema, e o jornalista e blogueiro Paulo Henrique Amorim.49 Em sua edição online do mesmo dia, a revista Veja, da Editora Abril, publicou uma notícia sobre a obtenção por Protógenes, com base no livro, das assinaturas para a CPI.
No dia 23 de dezembro a matéria deixou existir 50 naquele espaço virtual. Desde o lançamento do livro, a revista Veja, que publica semanalmente uma lista dos livros mais vendidos e comenta os sucessos populares, não fez nenhuma resenha sobre a obra e barrou a matéria online sobre os reflexos políticos que ela está provocando. O silêncio generalizado dos veículos tradicionais de comunicação — exceção feita a uma crítica no jornal Folha de S. Paulo, em 15 de dezembro — perdurou por semanas. 51
Passados 19 dias da chegada de “A Privataria Tucana” a livrarias do país, a publicação foi inserida na lista dos livros mais vendidos de não ficção da semana da Veja na internet, no dia 28 de dezembro.52
A Globo, no caderno, Prosa & Verso, colocou o livro em primeiro lugar, seguido em segundo pelo livro, Steve Jobs – A biografia53 Somente no dia 28 de dezembro, que a Globo publicou comentários sobre o conteudo do livro. Com o título “Querem impor a mordaça”, Marco Antonio Villa afirma que “o panfleto de Amaury Ribeiro é apenas um produto da máquina petista de triturar reputações. Foi produzido nos esgotos do Palácio do Planalto”. Nada foi comentado, no artigo, sobre as acusações de tucanos receberem propina, nem sobre a venda de 15 mil exemplares da 1ª edição do “best-seller”.54
Fábio de Oliveira Ribeiro, no dia 3 de janeiro de 2012, foca na “importância do capítulo 16”. Ribeiro justifica a importância dizendo que o capítulo 16 “(…) mostra aos interessados (especialmente aos jornalistas) como é perigoso deixar o campo jornalístico submergir inteiramente no campo político.” Ele conclui que este capítulo do livro é exemplo de “(…) um poderoso paradigma que certamente ajudará a melhorar a atuação de policiais, jornalistas e políticos nas próximas eleições presidenciais…” 55
“A privataria tucana”, com 120 mil exemplares vendidos, chegou ao topo da lista geral de vendas da primeira semana do ano 2012. “Steve Jobs” e “As esganadas”, de Jô Soares, fecharam em segundo e terceiro lugar, respectivamente. 56
Amaury Ribeiro Jr. lançou o livro, no dia 18 de janeiro, no Rio de Janeiro e cerca de 300 pessoas, incluindo o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) e grande número de lideranças sindicais, lotaram o auditório do Sindicato dos Bancários para o debate e a noite de autógrafos do livro.57 58
Mais de 300 pessoas na noite de 19 de janeiro no auditório do Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Municipais de Curitiba, participaram do lançamento do livro no Paraná59 60 e no dia 26 de janeiro Ribeiro Jr. participou de um debate promovido pelo Sindicato dos Bancários (SindBancários) dentro da programação do Fórum Social Temático (FST), fazendo o lancamento do livro em Porto Alegre.61 O debate contou também com a participação do deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) e do governador Tarso Genro (PT). Ribeiro Jr. disse que pensa em lançar o “Privataria 2” e adiantou que seu novo livro vai abordar o envolvimento de estatais no pagamento de campanhas eleitorais, como Furnas, e empresas do setor elétrico, como a Cemig. Também vai se debruçar sobre o movimento de privatização da saúde em vários estados brasileiros, como Paraná, Rio de Janeiro e Pará.62 63
O livro foi lançado no dia 1º de março em Salvador (Bahia). Um debate foi proposto pelo deputado estadual Joseildo Ramos (PT) e reuniu, além do autor do livro, o deputado Protógenes (PcdoB-SP), proponente da CPI da Privataria e Emediato, publisher da Geração Editorial. Na Bahia, dois temas chamaram atenção no livro: A privatização da Coelba e o caso da doação de terrenos na Ilha do Urubu, em Porto Seguro. 64 65 66 67 68
‘A Privataria Tucana’ foi um dos finalistas 54ª edição do Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, o prêmio mais prestigiado da literatura brasileira, na categoria Reportagem.69 70 71
Em fevereiro de 2013, Amaury Júnior e a Geração Editorial foram condenados a pagarem R$ 1 mil ao ex-governador José Serra a título de indenização por eventual dano moral e eleitoral pela publicação do livro.72 73 74
CPI da Privataria
No dia 15 de dezembro de 2011, O deputado federal Delegado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) conseguiu recolher 185 assinaturas de deputados para a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI). Protógenes disse que a motivação veio do livro do jornalista Amaury Ribeiro Junior, que o deputado classificou como um “importante documento”. O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), recebeu um pedido de abertura de (CPI) para investigar o processo de privatizações realizado durante o governo Fernando Henrique, apurar os supostos casos de lavagem de dinheiro e a realização de uma audiência pública para debater as denúncias do livro.
Brizola Neto (PDT-RJ) foi à tribuna da Câmara e pediu ao seu partido mais assinaturas para o pedido de CPI apontando que “No livro, só de documentos, são mais de 100 páginas, que mostram claramente o que aconteceu durante o processo de privatizações do governo FHC” e o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) pediu a realização de audiências públicas para apurar as denúncias feitas pelo jornalista. 75
Os deputados Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS), Antônio Imbassahy (PSDB-BA) e Fernando Francischini (PSDB-PR) surpreenderam aos líderes tucanos ao assinarem a CPI da Privataria.
Francischini, apesar do apelo de Fernando Henrique Cardoso para considerarem o livro como uma “coleção de calúnias” e “crime organizado fingindo ser jornalismo”, esclareceu sua posição ao Jornal do Brasil, dizendo: “Acho que tudo deve ser investigado e, se as denúncias forem verdadeiras, os culpados devem ser punidos. Se provarem tudo o que estão falando, vou ser o primeiro a pedir punição. Ao mesmo tempo, se elas forem falsas, os responsáveis pelo livro terão que pagar”.76 No dia 16 de dezembro, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff afirmou não ter lido o livro e, segundo ela, “CPI é para caso extremo”.77
Cristine Prestes opiniou no dia 2 de janeiro de 2012, no Valor Econômico, que apesar de muitos governistas terem assinado o pedido de CPI, “(…) ainda não se conhece o interesse do governo e do PT na instalação efetiva desta investigação.” 78
O desinteresse de ambos na abertura de uma investigação poderia ser explicado pela informação que consta da página 75 do livro: “Os arquivos ocultavam informações capazes de constranger tanto o governo Lula quanto o de FHC”.Cristine Prestes
O deputado Protógenes conseguiu o número de assinatura (186) suficientes para requerer a abertura da CPI. Mas ele disse que “A comissão só será mesmo aberta se houver pressão popular”.79
No dia 21 de dezembro, Protógenes protocolou o pedido de abertura da CPI da Privataria. Logo depois, a Secretaria Geral da Mesa Diretora da Câmera conferiu as assinaturas dos parlamentares que faziam o pedido e atestou a validade de 185 delas, 14 além da quantia mínima necessária para validar o requerimento.80 O ex-governador José Serra disse que desconhecia a existência de pedido de CPI na Câmara para investigar veracidade das acusações contidas no livro, no dia 10 de janeiro. Mais tarde, no mesmo dia, ele qualificou como “palhaçada” o pedido de instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito.81
Reação no PSDB
O ex-governador José Serra (PSDB-SP) falou que não leu, mas afirma que livro é um “lixo”.82 O senador Aécio Neves (PSDB-MG) também classificou a publicação como “literatura menor”.83 35
Em uma nota, o ex- presidente, Fernando Henrique Cardoso, no dia 15 de dezembro, disse que o livro “É infâmia!”.
(…) quero deixar registrado meu protesto e minha solidariedade às vítimas da infâmia e pedir à direção do PSDB, seus líderes, militantes e simpatizantes que reajam com indignação. Chega de assassinatos morais de inocentes. Se dúvidas houver, e nós não temos, que se apele à Justiça, nunca à infâmia.84 Fernando Henrique Cardoso
Em nota oficial, o PSDB classificou o livro como “uma leviana tentativa de atribuir irregularidades aos processos de privatização no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso e acusa o Partido e os seus líderes de participar de ações criminosas”.85 O partido ainda reforça que as privatizações viabilizaram a modernização da economia brasileira, com investimentos em serviços essenciais e a geração de milhares de empregos, e que todas as privatições foram auditadas pelo Tribunal de Contas da União, Ministério Público Federal e outros órgãos de controle, onde nenhuma irregularidade foi constatada.86 Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, declarou que entrará com um processo contra o jornalista e a editora que publicou a obra.
No dia 22 de dezembro, Verônica Allende Serra respondeu às acusações feitas a ela no livro. Ela colocou que são as “(…) insinuações e acusações totalmente falsas a meu respeito.” e lembrou que se houve “(…) qualquer tipo de movimentação ilegal de recursos (…)” ela não esteve envolvida “nem remotamente”:
“Não fui sócia de Verônica Dantas (…) Não fundamos empresa juntas, nem chegamos a nos conhecer” Verônica Allende Serra
Sobre as insinuações e acusações que têm sido publicadas e republicadas, na imprensa escrita e eletrônica, ela disse que “Nunca fui ré em processo nem indiciada pela Polícia Federal; fui, isto sim, vítima dos crimes de pessoas hoje indiciadas.” A nota de Verônica detalha a sua participação na empresa Decidir, segundo ela, em respeito a todas as normas legais em vigor.87
O governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral Filho, saiu em defesa de FHC, no dia 30 de dezembro, sobre as denúncias sobre desvios bilionários durante o processo de privatização de empresa brasileiras.88
“O presidente Fernando Henrique fez muito bem ao Brasil ao abri-lo para investidores nacionais e estrangeiros, ao permitir, no caso da exploração do petróleo e do gás, a entrada de empresas nacionais e multinacionais, acabando com o monopólio da Petrobras, acabando com o monopólio da Telebrás (…)”Sérgio Cabral Filho
No dia 3 de dezembro, o presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra, que prometeu processar Amaury Ribeiro Jr., em entrevista à Rádio Folha, afirmou que o livro não passa de um “jogo publicitário” feito pela internet para enfraquecer a grande Imprensa. Disse o tucano que “Isso foi para diminuir o tamanho da imprensa na formação da opinião pública”. Sérgio Guerra classificou a publicação de “farsa” repleta de “calúnias”, produzida com integrantes e agentes do PT.89
O Presidente Nacional do PSDB, Dep. Sérgio Guerra, no dia 1 de fevereiro enviou uma carta para a ministra da Cultura, Ana Maria Buarque de Hollanda repudiando as acusações e insinuações veiculadas pela Revista de História.90 Ele disse que “o verdadeiro alvo dessa vilania (…) ” é o PSDB.
A pretexto de exaltar o livro “A Privataria Tucana”, o site da Revista de História, ligada à Biblioteca Nacional, publicou um artigo assinado por um de seus editores, Celso de Castro Barros, atacando o ex-governador e outros “tucanos”, não nominados, da forma mais grosseira e descabida. Dep. Sérgio Guerra
fonte-http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Privataria_Tucana
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Senhores
Nós caipiras, atiramos e soltamos o cão na fumaça, então, está tudo ai, quem tiver paciência que leia, quem não tiver, basta a lembrança do POLICIAL ANTIGO……INFORMAÇÃO É TUDO!!!
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Senhora Escriludida
Por favor, paciência (risos), as abduções não são dolosas e sim por congestionamento do sistema!
C.A.
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Essa Escriludida é muito exigente.
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Põ só tomei posse no cargo que “conquistei” no ano de 1998, após o EP1997, onde eram 1500 vagas ofertadas para Escrivão de Polícia para ingresso na 5ª classe. Pois bem 5ª e 4ª classe já estão extintas na PC. Como estão, em que alsse estão, os que já estão há mais de 15 anos, que ingressaram quando não se exigia o NU, mas na grande totalidade, conseguiam aprovação pois não possuiam tão somente o ensino médio. No meu concurso EP/1997, que se exigia ensino médio, apenas um com essa esxloridade foi “aprovado”. Rapidinho foi ser Escrevente do TJ, e a última notícia que tenho dele, passou no concurso para ser Promotor de Justiça (isso há mais de dez anos). Perdi contato, mas fiquei felicíssima pelas conquistas dele, por saber de onde veio. E; é. so isso nada mais. Que qualquer ser superior se é que existe, continue te iluminando Luiz(o mascotinho da turma EP/001/1997- REGIONAL SOROCABA/ATUAL DEINTER 1)
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OPS ATUAL DEINTER 7
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putz CADE O LUIZ
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POR MUITO MENOS, EM 64 A COBRA FUMOU!
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tá … mas desde que eu nasci ( e já faz tempo ) eles criam CPI , Força Tarefa , etc. vão até parar no Supremo e o resultado é sempre o mesmo , condenam 2 ou 3 testa ou laranjas que depois ficam em ” prisão domiciliar ” ou a mais ridícula “, “regime aberto”, nunca vi ninguém pagar os 30 anos ou devolver o $ para o povo. E depois de um tempo esses mesmos fdp tem a cara de pau de aparecer na TV pedindo voto. Tô com o saco cheio dessa m… , estamos né ! eu acho.
Nessa hora bom mesmo é lá na China.
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E O ESCÂNDALO DE PASSADilma? FICOU PEQUENINHO PERTO DE TANTA SURRUPIAGEM.
ERA PRA ISSO QUE A TIURMA DA ESQUERDA QUERIA TANTO O PUDER, ERA PRA F_DER OS TUPINIQUINS?
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QUANDO TUDO ESTIVER BEM DESVALORIZADO, PODE ENTREGAR PROS IRMÃOS CASTRO DE PORTEIRA FECHADA, NÉ?
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Cade o retroativo a marco que e a data base?
Cade o URV?
Ajuda ai Escriludida
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E AQUELA ESTORINHA SURRADA DE QUE OS PERSEGUIDOS DA DITADURA LUTAVAM PARA RESTABELECER A DEMOCRACIA – ELES LUTARAM PARA IMPOR UMA DITADURA DE ESQUERDA. ISSO É TÃO CLARO, MAS VIRA E MEXE TEM UMA REPORTAGEM CANHESTRA FALANDO QUE A LUTA ARMADA ERA PELA DEMOCRACIA.
E TEM TROUXA QUE ACREDITA E AINDA FICA REPASSANDO A XAROPISSE !
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não vai dar em nada .. se o cara for deputado ou outro politico maior…………………….
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o nabo vai sobrar pra quem éra diretor . gerente, ou cargos de confiança , duvidam ??
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vendo estes escandalos vergonhosos, chego a ficar com dó do presidente COLLOR.
que por menos de 1% destes buxixos foi expulso do planalto….como um bandidão……
isso é uma vergonha…………..
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PassaDILMA
PassaDILMA
PassaDILMA
PassaDILMA
PassaDILMA
PassaDILMA
PassaDILMA
PassaDILMA
PassaDILMA
PassaDILMA
PassaDILMA que o PT já era: FRACASSOU em todos os sentidos !!
PassaDILMA !!!
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Ex-diretor da Petrobras depõe e vincula pelo menos 25 políticos de 5 partidos à corrupção na estatal 37
TODO ALCAGUETA É ASSIM MESMO, QUANDO O BICHO PEGA PARA O LADO DELE ELE ENTREGA ATÉ A MÃE !
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Por muito menos, o Collor sofreu impeachment.
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Depois as Polícias é que são corruptas. (são no máximo batedores de carteira)
Se o brasil fosse um país sério, 85% dessa cambada estaria em cana.
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Quem será que afunda primeiro, a PC de São Paulo com mais 4 anos de PSDB ou o Brasil inteiro com mais 4 de PT?
Nem o chapolin poderá nos defender.
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E o melhor e quando eles vêem a público dizendo que não tem orçamento para dar um aumento descente as policias….
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O GEORGE HABIB ACABOU DE PERDEU MEU VOTO, JÁ QUE DEFENDE A VELHA POLÍTICA. ESTÁ CONTRA O PLEBISCITO POR UMA CONSTITUINTE QUE ACONTECE ATÉ A DATA DE AMANHÃ. VEJA MINHA RESPOSTA PARA ESSE SUJEITO: Fiquei surpreso meu caro, em saber que acha uma bobeira o plebiscito pela reforma política. Talvez por desconhecimento e não ignorância, você não sabe que o a Lei da Ficha Limpa começou desta forma!? Se essa ato não fosse importante, o MCCE, ou seja, Movimento de Combate a Corrupção, quem elaborou o projeto de lei Ficha Limpa não estaria participando ativamente do movimento. Ainda que a elaboração do texto se contrapondo ao plebiscito não seja de sua autoria, você o compartilhou, hipotecando seu apoio. Então podemos dizer que tanto quanto representante da classe, bem como, candidato a parlamentar é uma farsa, já que pretende continuar com a política tacanha, que sempre levou ao poder oportunistas sem caráter.
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Foram citados os nomes da governadora Roseana Sarney e do ex-governador Sérgio Cabral, além de parlamentares
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa citou o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, o ex-governador Eduardo Campos, morto em acidente aéreo no mês passado, e até o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, como nomes envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras, segundo a revista Veja. Costa depôs em regime de delação premiada na Polícia Federal.
Leia mais: Ex-diretor da Petrobras relata que parlamentares teriam recebido propina
Polícia Federal cumpre sexta fase da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro
Geraldo Magela/Agência Senado
Ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto da Costa
Segundo a publicação, que diz ter tido acesso às gravações contendo o depoimento, a lista de envolvidos tem 25 deputados federais, seis senadores e três governadores, além do ministro Lobão.
De acordo com a revista, o ex-diretor citou nomes do PMDB, PT e PP entre os envolvidos. Estão na lista nos nomes dos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros e o senador Romero Jucá, todos do PMDB. O senador Ciro Gomes, presidente nacional do PP, também aparece na lista. Além deles, Costa também delatou os deputados Cândido Vacarezza (PT) e João Pizzolatti (PP) e Mario Negromonte (PP), que já foi ministro das Cidades.
Esquema de corrupção
Segundo a publicação, os esquemas de corrupção começaram nos dois últimos anos do governo do ex-presidente Lula e foi perpetuado no governo Dilma Rousseff. Costa teria afirmado que Lula sabia de tudo.
Costa teria explicado que as empresas contratadas pela estatal eram obrigadas a contribuir para um caixa dois, que tinha como beneficiários os partidos políticos da base de sustentação do governo. A revista não cita valores.
O ex-diretor optou pela delação premiada no último dia 22. Diretor de Pasadena, ele também foi responsável pela obra da refinaria Abreu de Lima, em Pernambuco, que custou US$ 18,5 bilhões (R$ 42,2 bilhões). Segundo a Polícia Federal, os contratos foram superfaturados e o dinheiro era repassado ao doleiro Alberto Youssef.
A publicação afirma que a delação deve durar mais três semanas. os agentes ainda não começaram as perguntas sobre a refinaria de Pasadenha, mas ainda de acordo com a Veja, conversas preliminares já confirmaram que houve fraude na aquisição.
fonte-
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-09-06/ex-diretor-da-petrobras-cita-ministro-e-ate-eduardo-campos-em-lista-de-proprina.html
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Senhor Exescravão
O Senhor Collor passou por isso, justamente por não ter base parlamentar aliada em grande numero, nem quase 40 ministérios, 25 mil cargos de confiança. Sinceramente, não creio que chegue a este ponto na atualidade.
C.A.
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Grande parte dos recursos são desviados, isso não se restringe ao governo federal, tanto os estados e municípios possuem servidores admitidos através do tal cargo de confiança que fazem o trabalho sujo, mas se pensas que é apenas no executivo, esta redondamente enganado, porque o legislativo também possuem os ditos cargos de confiança que são indicados através das negociatas com o executivo, dai temos a formação de quadrilhas ou bandos em ambos poderes. Porque existe uma luta quase mortal para eleger um candidato? a resposta sempre foi e será “grana, money , tutu, bufunfa, cascalho,dinheiro “, não tem nada com patriotismo não, não tem nada com ato republicano não, são pessoas mau intencionadas tentando ficar ricas . Mas o mais indignante é saber que o poder constituído não protege a nação e estão alheios aos interesses da sociedade, exemplos não faltam, basta vermos o comportamento de alguns órgãos que ” poderiam” fazer a lei ser cumprida, e no entanto com um passo de mágica acabam protegente os bandidos . Se formos mencionar o rombo da petrobraz para que fiquemos mais aborrecidos nesse momento eleitoral, é bom que tenhamos consciência que o Brasil tem seus cofres saqueados desde a sua descoberta, fazem 500 anos que roubam o dinheiro público e patrimônios do povo, mas somente agora com a facilidade da informação é que tomamos conhecimento, porque antes a mídia escondia de nós, essa mesma mídia que reclama por direitos de imprensa, ela no passado não trazia a público os fatos verdadeiros com todo teor que deveria reportar ao povo brasileiro, mas graças a internet isso acabou e todos nós ficamos sabendo dos fatos em tempo real, mas não podemos ficar temerosos porque a tendência é sabermos de mais podridão na área política. Senhores(as) , porque vocês acham que tem deputados, senadores, vereadores, prefeitos, governadores disputando todas eleições? rsrsrs claro que é por dinheiro e fama, eles continuam querendo mais e mais, mas os culpados de tudo isso somos nós que votamos em indivíduos que já estão acostumados com as cadeiras cativas, precisamos parar de votar nas mesmas pessoas, precisamos alternar a cada eleição, precisamos quebrar os hábitos dos políticos que contam como certo sua reeleição. Que tal votarmos em candidatos que nunca foram eleitos nem para vereadores? acho que é essa a oportunidade que temos em fazer revelar todas sujeiras que estão debaixo do tapete tanto do executivo como no legislativo, porque se não resolver, pelo menos vai atenuar, vai diminuir as malandragens dos políticos, porque ele já não poderá mais contar como certo sua reeleição. Isso é o que eu penso !
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C.A. disse: 06/09/2014 às 23:51
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Verdade!
A maioria no Congresso já é comprometida com o “Partido”.
Será que o povo vai às ruas?
Os políticos ainda não perceberam o significado daqueles 20 centavos.
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A diferenca entre esquerda e direita eh a visibilidade que se da ao roubo. Vcs ja viram, por exemplo, alguma grande reportagem na Veja sobre os roubos do mettro?????
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E parabéns mais uma vez a PF q quando não tem suas reivindicações aceitas pelo governo vai lá e prende meio mundo de gente graúda. Não fica de chororo.
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Esses Partidos e seus Políticos, e fosse aplicar lei que vigora no Egito ou genéricamente Oriente Médio, esses Partidos seriam banidos da face da terra e seus políticos, bem como seus parentes acendentes, descendentes e colaterais, bem como, a bandidagem do PCC e demais marginais, seriam todos gradeados, julgados e enforcados publicamente como exemplo as demais pessoas. Parece que só para dar jeito nessa roubalheira e marginália brasileira, e só adotar a legislação ampla, geral e irrestrita do Oriente Médio (pena de morte), vejam, e Eles são democratas e suas leis são aplicadas corretamente.
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Denunciados em esquema da Petrobras não vão a desfile
A presidente Dilma Rousseff chegou há pouco ao desfile do Sete de Setembro no Rolls Royce presidencial, na Esplanada…
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A presidente Dilma Rousseff chegou há pouco ao desfile do Sete de Setembro no Rolls Royce presidencial, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. No palanque tomado por autoridades, nota-se a ausência de pessoas supostamente beneficiadas pelo esquema de desvio de verbas na Petrobras, segundo teria revelado o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa em depoimento à Policia Federal e ao Ministério Público.
Não está presente o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB AL) que, segundo revelou o portal Estadão.com na tarde da última sexta feira, foi citado por Costa. Também não veio o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão que, segundo a revista Veja, também teria sido mencionado.
O governo montou um esquema de segurança para o desfile do Sete de Setembro que também serviu para minimizar o risco de vaias. O Rolls Royce no qual a presidente Dilma Rousseff chegou foi precedido por um grupo de motocicletas com as sirenes ligadas. Além disso, a estrutura física dos palanques mantém os populares longe. O palanque presidencial fica blindado, nas laterais, pela instalação de “camarotes vip”. O acesso por trás é fechado pelo esquema de segurança. À frente, ficam os palanques da imprensa e mais um para convidados, cercados por tapumes que impedem a chegada de pessoas a um raio de aproximadamente 50 metros.
fonte-http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/denunciados-em-esquema-da-petrobras-n%C3%A3o-v%C3%A3o-a-desfile
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Senhor Crowley
Quer dizer então, que em Governos anteriores ao da Sra. Dilma, quando atendidos em seus reclamos ficavam pianinho e com braços de horácio?
C.A.
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Senhor Zé Corioso,
Concordo com o Senhor, e digo mais, é a mesma visibilidade que tem a noticia do Policial que mata bandido e do bandido que mata Policial.
A MULHER DE CESAR, NÃO BASTA APARENTAR HONESTIDADE, HÁ DE SER HONESTISSIMA, TRANSPIRAR VIRTUDES!
C.A.
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Quem aqui acredita em político honesto ???????????????????????????
Está sacramentado………….para a Presidente da República, não se vota no PT, certo ????
Agora vamos arrumar a nossa casa…………..e focar nos nossos interesses ………….
Quem está fodendo a Polícia Civil do Estado de SP ?????????????????????????
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PSDB é o partido mais sujo do Brasil, revela ranking da justiça eleitoral
Análise dos 317 políticos brasileiros que foram impedidos de se candidatar pela lei Ficha Limpa traz uma descoberta interessante: o PSDB é o partido político mais sujo do Brasil. Veja o ranking
Os TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) barraram até agora a candidatura a prefeito de 317 políticos com base na Lei da Ficha Limpa, de acordo com levantamento feito nos 26 Estados do país.
O número deve aumentar, já que em 16 tribunais ainda há casos a serem julgados. Entre esses fichas-sujas, 53 estão no Estado de SP.
Na divisão por partido, o PSDB é o que possui a maior “bancada” de barrados, com 56 candidatos –o equivalente a 3,5% dos tucanos que disputam uma prefeitura. O PMDB vem logo atrás (49). O PT aparece na oitava posição, com 18 –1% do total de seus postulantes a prefeito.
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/09/psdb-partido-mais-sujo-brasil-ranking-justica-eleitoral.html
Esta constatação é de 2012………..talvez hoje, o PT tenha passado………………..
Então………vamos parar de defender político A ou B……………..e vamos escolher aquele que acene com algo que nos interessa……………..
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em suma em época de campanha é que descobrem os corruptos , não vai dar em nada , acompanhem o resultado se alguem for condenado e preso será o motorista deles , como sempre a impunidade reina .para os mais afortunados $$$$$$$$$$$$$$$
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POR UMA MERRECA INSIGNIFICANTE DERRUBARAM O COLLOR EM 1992.
O PRESIDENTE COLLOR. foi expulso do planalto em 1992 porque , o partido dele era minusculo,(nanico)
e não tinha poder nenhum. ( representantes no congresso ) .ele andou atacando os marajás e os grupos poderosos na época. e isso deixou muitos enrraivecidos…
estava governando por decretos. ai os poderosos não gostaram e aliados aos grandes partidos. PT- PMDB-
PDS-.PSDB …ETC… FIZERAM AQUELE golpe de estado….
QUANDO SE VÊ ESSE MONTE DE GENTE NA RUA PEDINDO A SAIDA DE ALGUM POLITICO.
ESSAS PESSOAS ESTÃO SENDO PAGAS POR ALGUM PARTIDO POLITICO , SÃO OS MILITANTES QUE QUEREM TOMAR O PODER PARA VER SE SOBRA ALGUMA BOCA PARA ELES…..
ATUALMENTE AQUI NO BRASIL , SÓ JESUS PARA FAZER UMA INTERVENÇÃO DE VERDADE E MANDAR ESSA
CAMBADA DE SAFADOS PARA QUE QUEIMEM NO INFERNO …………..
POIS NÃO TEMOS NINGUEM… QUE NOS AJUDE……
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É claro que essas acusações são um golpe do PIG… cadê o Hugo Chaves que não manda fechar essa bosta de Revista Veja, Flit Paralisante e que tais?
.
Querem acabar com a carreira dos maiores brasileiros que já existiram em toda a história do mundo. Tem inveja porque o Lula acabou com a fome e a miséria dos brasileiros. O Lula também acabou com o lucro dos banqueiros. Até o Obama disse que o Lula é “o cara”.
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O patriarcado paulista tem ódio da presideaNTA Dilma. Esse povo paulista é ignorante, católico, atrasado, torcedor do corintchas, reaça e só dão prejuízo pro país. Povo maldito que não elege o Padilha!!!
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Nós petistas não vamos esmorecer!
.
Estamos mudando a história do Brasil! Nós do PT, Marcha das Vadias, Movimento dos Baitolas em Geral, Movimento de extermínio de fetos, vamos transformar o país em país de primeiro mundo!
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Vamos eleger Padilha governador desse estado atrasado que é São Paulo. Vamos reeleger Dilma. Vamos reeleger Suplicy senador.
.
E não adianta o iluminati do Dr. Guerra dizer inverdades contra o PT.
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Vamos lá, policiais civis de SP! Somos iguais! Lutemos juntos contra esses atrasados!!!
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Cascatinha,
Collor só “caiu” porque bloqueou o dinheiro do povo…
Se não fosse isso…
FHC só não fez sucessor porque a crise do câmbio (todo mundo comprou carro no leasing atrelado ao dólar) ferrou a economia…
Lulla só não caiu porque tava todo mundo comprando carro novo e viajando de avião…
Enfim, tanto faz se roubam e quanto roubam… Para ser tolerante, o bolso do brasileiro tem de estar forrado…
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exescravão,
Aquela história dos R$ 0,20 foi um erro de percurso…
Engraçado…. A moda agora é falar de plebiscito… E o Par/ Tido tá se esforçando. Segunda-feira estava o vereador Paulo Fiorillo (PT) “discursando” em frente ao Teatro Municipal com alguns cabos (remunerados) eleitorais da Dilma e falando de plebiscito. Na outra ponta, na Patriarca, um sindicato falando do plebiscito. Entre os dois extremos, o Viaduto do Chá, sujo, ruas imundas, edifícios ocupados pelo MTST (cujo mentor é filho da mais legítima classe média) e moradores de tênis Nike, smartphones e motos 125 c.c… Ainda no asfalto, trânsito, ciclofaixas e ônibus indecentes.
Mas no alto do Ed. Matarazzo, o helicóptero do Sr. Haddad ligado e esperando o nosso Prefeito…
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Digníssimo CA, vou levar sua pergunta como brincadeira…
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Sr. Crowley
É um direito vosso, obrigado!
C.A.
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Boa Noite!
Senhoras e Senhores.
É tanta roubalheira que já estou até tonto. Haja cadeia para todos este bandidos.
E o dinheiro alguém já devolveu aos cofre públicos?
R – É claro que não seu abestado.
Eu não vou mais aceitar àquele cafezinho no Bar do Mané, porque senão eu é que vou acabar pagando esta conta milionária.
Caronte.
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