Projeto torna hediondo crime praticado contra agente público 56

Para deputado é preciso combater a violência contra os agentes estatais

Fonte | Agência Câmara – Quinta Feira, 04 de Setembro de 2014

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7043/14, do deputado Mendonça Prado (DEM-SE), que torna hediondo o homicídio praticado contra qualquer agente do Estado, tanto no exercício de suas funções quanto em razão de suas atividades. A proposta altera a Lei de Crimes Hediondos (8.072/90).

“Uma das formas que temos de cercear a sensação de impunidade vigente é combater a violência contra os agentes estatais, lembrando que são eles que atuam na vanguarda de proteção social”, argumenta Prado. “Já não aceitamos os ataques a aqueles que laboram incansavelmente para a proteção da sociedade”, afirma o autor.

Atualmente, são considerados hediondos os crimes de homicídio qualificado ou homicídio praticado por grupo de extermínio, de latrocínio, de extorsão qualificada, de extorsão mediante sequestro, de sequestro, de estupro, entre outros, todos esses devidamente tipificados no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40), tentados ou consumados.

Tramitação

O projeto foi apensado ao PL 3131/08, do Senado, que agrava as penas dos crimes cometidos por ou contra agente do Estado e foi rejeitado pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. As propostas tramitam em regime de prioridade e ainda serão analisadas pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania; e pelo Plenário.

Alckmin mantém 53% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha 42

Alckmin mantém favoritismo em SP, mas vantagem cai

FERNANDO CANZIAN
DE SÃO PAULO

04/09/2014 03h00

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) continua como favorito a liquidar no primeiro turno a disputa pelo governo de São Paulo com 53% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha.

Entre o levantamento realizado na primeira quinzena de agosto, antes do início do horário eleitoral, e o concluído nesta quarta (3), Alckmin oscilou dois pontos para baixo, dentro do limite da margem de erro da pesquisa.

Mas seu principal adversário até aqui, Paulo Skaf (PMDB), subiu seis pontos, de 16% para 22%. Em seguida aparecem os candidatos Alexandre Padilha (PT), com 7% (tinha 5% no levantamento anterior), e Gilberto Natalini (PV), Raimundo Sena (PCO) e Laércio Benko (PHS), com 1% cada.

Votos em branco ou nulo somam 8%, abaixo dos 12% registrados no levantamento anterior. A pesquisa foi realizada entre terça (2) e esta quarta (3) com 2.054 eleitores em 56 municípios do Estado de São Paulo.

Editoria de Arte/Folhapress

Após duas semanas de horário eleitoral e dois debates entre os candidatos ao governo do Estado, a vantagem de Alckmin sobre Skaf segue maior entre os eleitores mais velhos (61% a 14%), na fatia dos menos escolarizados (57% a 15%), no interior do Estado (58% a 20%) e nas cidades com menos de 50 mil habitantes (58% a 17%).

Skaf consegue diminuir a diferença para o tucano entre os mais jovens (48% a 27%), na faixa de idade que vai dos 25 aos 34 anos (49% a 26%), entre os que têm curso superior (47% a 28%), entre os mais ricos (46% a 31%) e entre os eleitores da cidade de São Paulo (42% a 24%).

Na capital paulista, Alexandre Padilha tem 11% das intenções de voto, acima da sua média de 7% no conjunto do Estado. Mas a pesquisa mostra que o petista não conseguiu até aqui convencer a maioria dos eleitores que têm o PT como partido de preferência (16% do total) a votar nele.

Entre esses simpatizantes do PT, 40% ainda declaram votar em Alckmin, e os demais se dividem, principalmente, entre Padilha (29%) e Skaf (19%). Padilha também viu a rejeição a seu nome aumentar após o início da propaganda eleitoral. Na primeira quinzena de agosto, 28% dos eleitores declararam não votar de jeito nenhum no candidato, índice que agora é de 37%.

SENADO

Já a disputa para a vaga de senador em São Paulo segue empatada entre José Serra (PSDB), com 35% das intenções de voto, e Eduardo Suplicy (PT), com 32%. Ambos registraram oscilação positiva de dois pontos entre a última pesquisa e a atual. O ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) tem 8%.

Transcrito da Folha de São Paulo ; nos termos do artigo 46 da Lei nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998.‏