Não foi nenhuma ocorrência de assalto, latrocínio, seqüestro ou tiroteio com traficantes que agitou o setor policial na noite de quinta-feira(20) em Rio Claro.
Os comandos das polícias Militar e Civil foram mobilizados em meio a um clima de tensão entre as forças de segurança, para apurar um caso de desinteligência que teria resultado em agressão física, envolvendo o delegado Aroldo Cesário Diniz e um tenente da Rota, que este mês está atuando na cidade com a missão de reduzir os elevados índices de criminalidade.
O delegado que disse ter sido agredido registrou boletim de ocorrência contra os agentes da Rota. A confusão começou depois que policiais da Rota foram à delegacia para apresentar um suspeito. Como ele não constava no sistema como procurado, o delegado se recusou a fazer a prisão. Foi aí que o tenente da PM teria discutido e depois agredido o delegado.
“A ocorrência estava sendo apresentada normalmente até que o oficial que a conduzia começou a debochar e rir, como se tivesse algum circo aqui no plantão, Depois me chamou de bandido e por aí as coisas foram se desencaminhando” – relatou Diniz à reportagem da EPTV Central, ao completar: “Fui agredido. Não houve saque de arma de nenhum Policial Civil, mas dos policiais militares da Rota”.
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Nenhum oficial da Rota quis comentar o assunto. O capitão da Polícia Militar Rodrigo Arena negou a agressão. “Acho que não chegou a esse ponto. A questão está sendo apurada pelos comandos das duas polícias. Tanto o comandando do batalhão quanto o delegado seccional vieram aqui na delegacia verificar o que realmente aconteceu”, informou.
