O GLOBO
05 Jan 2014
Sérgio leite discorda de tese de assassinato e decide processar gilberto natalini
Chico Otavio
chico@oglobo.com.br
Convicção. Natalini: “Temos o direito de fazer o contraditório dos laudos dele”
Aílton de Freitas
O perito Sérgio de Souza Leite, um dos responsáveis pelo laudo original sobre o acidente de trânsito que matou o ex-presidente Juscelino Kubitschek, em agosto de 1976, decidiu processar o presidente da Comissão da Verdade de São Paulo, vereador Gilberto Natalini (PV), por calúnia, injúria e difamação. Ele se insurgiu contra versão sustentada pela comissão, de que JK teria sido assassinado. Sérgio garantiu que a morte do ex-presidente foi provocada mesmo pelo acidente, conclusão que diz ter sido acolhida na época pelo Ministério Público e pela própria viúva, Dona Sarah.
A versão oficial sustenta que Juscelino e seu motorista, Geraldo Ribeiro, morreram na Rodovia Presidente Dutra (Rio-São Paulo) quando o carro em que estava o ex-presidente colidiu com uma carreta, após ter sido fechado por um ônibus. Porém, a morte ganhou nova explicação em dezembro do ano passado, após uma série de audiências na Comissão da Câmara. Natalini disse que uma das evidências de que houve crime está em outra perícia que menciona a existência de um fragmento metálico no crânio do motorista.
– Fiz um trabalho perfeito, do qual me orgulho. Portanto, não vou ficar ouvindo tudo isso calado – contesta o perito.
Sérgio, ao recordar o trabalho, afirmou que os testes feitos na época por uma empresa especializada demonstraram que houve troca das tintas do ônibus (cor prateada) e do Opala que levava JK (dourada), que vinham no mesmo sentido (RJ). O peritou explicou que a raspagem ocorreu a 50 metros do final de uma curva, na altura do quilômetro 165, quando o ônibus 3.148 da Viação Cometa, com as rodas em frenagem plena (quando ficam travadas, deixando marcas de borracha na pista), tocou a dobradiça da sua porta dianteira no para-lama traseiro esquerdo do carro do presidente.
Em decorrência do impacto, disse o perito, o Opala se desviou para a esquerda, ultrapassando o ônibus e invadindo a pista de sentido contrário, onde foi atingido pela carreta, de 52 toneladas, que seguia a 90 quilômetros por hora.
Sérgio, depois de se reunir ontem com dois peritos da Comissão Nacional da Verdade, disse que os colegas se pronunciarão sobre o episódio em duas semanas.
– Meu trabalho é incontestável porque foi empregada a técnica produzida pela Academia de Patrulha Rodoviária da Califórnia. O laudo já foi estudado por criminalistas do mundo inteiro, sem nunca ter havido críticas.
A advogada do perito, Tomomi Dumans, ainda estuda se, antes de ajuizar a queixa-crime, interpela extrajudicialmente o vereador paulista. Ela disse que, em 1976, o Ministério Público chegou a denunciar o motorista do ônibus, mas a Justiça o absolveu nas duas instâncias. Lembrou ainda que, além do MP, a tese do acidente foi acolhida pela família de JK.
– Se fosse assassinato, eles teriam tomado as precauções necessárias para se proteger. Mas não tiveram dúvida sobre a seriedade do trabalho. Esta novidade agora é puro sensacionalismo.
Natalini disse que o perito tem todo o direito de acionar a Justiça caso se sinta prejudicado, mas ponderou que a comissão está convicta de que há erros nos laudos feitos não só por Leite mas por outros peritos no caso da morte de JK.
– Democraticamente, ele pode proceder como julgar melhor. Nós, democraticamente, temos o direito de fazer o contraditório dos laudos dele e de outros peritos. Somos sete vereadores à frente desse trabalho e estamos convictos do que assinamos – disse Natalini. ( Colaborou: Silvia Amorim)
Ah Tá !! Chamamos isso de “BRIGA DE EGOS”, melhor, quem se acha a pica das galáxias …
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Essa CSI tupiniquim só faz-me rir!
Ao meu ver ele focou seu laudo demais no trajeto, agora me diz se foi feita alguma perícia no motor, barra de direção, freios, câmbio, etc? Ele queria o que para atestar um laudo de assassinato no presidente, um tiro à la JFK?
Além do mais as fotos na época malemale eram branca e preta portanto falar em cor na maçaneta, sobrecarrega a fé que temos de colocar na sua própria palavra.
Nessa época, SMJ, perito era Nível Fundamental, e se limitava a bater fotos e descrevê-las no papel, aliás, coisa que continua fazendo até hoje, só que sobre a foto batida pelo Fotógrafo Policial, o que mudou?
Além do Word já ter um modelinho ninja para laudo onde se muda a descrição e data, obviamente o dedo que bate a foto que agora é do Fotógrafo!
Economia de trabalho do cacete meu parceiro…..hehehe….
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Depois de ler o texto acima….
Eu nunca mais viajo de COMETA!!!!!
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Comissão com resultado ja pronto antes de começar, estes políticos não tem nada o que fazer!
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Que comissão da verdade é essa? A verdade esta inserida no tempo e no espaço, aquilo que era verdade na época dos fatos não é a mesma verdade de hoje. Roubar banco ainda é crime, sequestrar também, homicídio e tortura nem se fala e os dois lados praticaram esses crimes, só que um representava a ordem e o outro o crime. Não existe vitimas, todos são culpados.
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Em 1977, poucos meses após o acidente, o IC de São Paulo, fez pesquisa de tinta do ônibus em uma das partes do carro ocupado pelo ex Presidente e nada foi encontrado, em suma: o ônibus nem tocou no Opala. Agora essa!! Deus nos acuda dessas mentes artificiais!!!!
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Poucos meses?
Meu caro , meses depois já elvis a tinta e quaisquer outros vestígios!
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Como dar credibilidade à um Instituto de Criminalística que num passado recente atestou um “Suicídio por Enforcamento” que diz ter se dado, através de uma corda na grade que era de estatura inferior à do suicida?
Herzog….
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“Riva Antigão Saudosista disse: Como dar credibilidade à um Instituto de Criminalística que num passado recente atestou um “Suicídio por Enforcamento” que diz ter se dado, através de uma corda na grade que era de estatura inferior à do suicida?”
E vc ainda acredita que o enforcado tem que ficar pendurado????? Atualize-se!
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É verdade da Silva como diz o ditado ajoelhou tem que rezar, como ele não era São Paulino e não rezou resolveu soltar o próprio corpo e ainda fazer uma força para baixo para poder se auto-enforcar!
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Essa “começão da verdade” foi instituída pelos revanchistas ladrões, assassinos e sequestradores do passado. Com a missão de revisar o passado estão mudando todos os livros de história do Brasil, inclusive, questionando amplas matérias e jornais da época. Este governo esquerdista tem ódio do futuro e querem mudar o passado fazendo com que canalhas se tornem heróis.É só isso!!!
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Parabéns Marcelo Rubens Paiva, por ter conseguido dar a volta por cima. Saudades das festas da Unicamp, depois do teu acidente em 1979, as festas já não eram mais tão divertidas, faltava a sua presença.
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Biografia[editar | editar código-fonte]Nascido em São Paulo em 1959, mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro em 1966, depois que seu pai, o ex-deputado federal socialista Rubens Paiva, foi cassado e exilado pelo Golpe de Estado no Brasil em 1964.
Em 1971, aos onze anos de idade, Marcelo sofreu o primeiro grande trauma da sua vida: o “desaparecimento”‘ do pai, que, depois de preso, foi torturado e morto na cidade do Rio de Janeiro.
Voltou a morar em São Paulo em 1974. Estudou no tradicional Colégio Santa Cruz. Depois, estudou engenharia agrícola na Universidade Estadual de Campinas. E então, aos vinte anos de idade, sofreu o segundo grande trauma: após saltar em um lago, fraturou uma vértebra (a quinta cervical) do pescoço ao chocar a cabeça em uma pedra, ficando tetraplégico. Após tratamento de fisioterapia e terapia ocupacional, voltou a locomover as mãos e os braços, relatando os fatos em seu primeiro livro, Feliz Ano Velho. Publicado em 1982, foi traduzido para muitos idiomas e se converteu no livro nacional mais vendido da década de 1980, contando com mais de quarenta edições. O livro virou peça dirigida por Paulo Betti e também filme, dirigido por Roberto Gervitz. Ganhou os prêmios Jabuti e Moinho Santista.
Formou-se em comunicação pela Universidade de São Paulo e em teoria literária pela Universidade Estadual de Campinas1 .
Em 1986, lançou seu segundo romance: “Blecaute”.
Desde 1989, depois que estudou dramaturgia no Centro de Pesquisa Teatral do Serviço Social do Comércio, na cidade de São Paulo, passou a escrever para teatro. Estreou com a peça 525 Linhas, dirigida por Ricardo Karman.
Em 1990, lançou o romance “Ua:brari”. Em 1992, lançou “As Fêmeas”, um ensaio sobre sexualidade2 .
No começo da década de 1990, apresentou o “Fanzine”, um programa de entrevistas na TV Cultura3 . Em 1996, lançou o romance “Não És Tu, Brasil”, baseado no episódio histórico da Guerrilha do Vale do Ribeira.
Em 1994, lançou o romance “Bala na Agulha”.
Em 1998, montou E aí, Comeu?, peça dirigida por Rafael Ponzi, que, depois, mudou de nome pra Da Boca pra fora. Com ela, ganhou o Prêmio Shell de melhor autor em 2000.
Os livros Feliz Ano Velho e Blecaute foram publicados inicialmente pela Editora Brasiliense. Atualmente, Marcelo é contratado da Editora Objetiva.
Rafael Ponzi ainda dirigiu suas peças Mais-que-Imperfeito (2001) e Closet Show (2003).
Marcelo Paiva adaptou o livro As Mentiras que Os Homens Contam para o teatro. Em 2003, estreou a peça No Retrovisor, com Marcelo Serrado e Otávio Müller, dirigida por Mauro Mendonça Filho. Em 2003, lançou o romance “Malu de Bicicleta”, o qual Flávio Tambellini transformou em filme em 20101 . Em 2006, fez a peça Amo-te, dirigida por Mauro Mendonça. No mesmo ano, lançou o livro de contos “O Homem que Conhecia as Mulheres”4 . Em 2008, lançou o romance “A Segunda Vez que Te Conheci”4 .
A partir de 2009, passou a dirigir suas próprias peças. A primeira experiência foi com A Noite Mais Fria do Ano, com Hugo Possolo, Paula Cohen, Alex Gruli e seu amigo e também dramaturgo Mário Bortolotto. Em 2010, dirigiu O Predador Entra na Sala, com Raul Barreto, Anna Cecília Junqueira e Celso Melez e o texto teatral da autora Priscila Nicolielo, Lá Fora, Algum Pássaro Dá Bom Dia.
Participou de projetos teatrais como a Mostra de Teatro do Serviço Social da Indústria com a peça Os Marcianos, do Festival de Um Minuto no Espaço Parlapatões, Teatrokê, Terça Insana. Escreveu também para a Rede Globo episódios com Pedro Cardoso para o Fantástico e, com João Falcão, para a série Guerra dos Sexos.
Trabalhou também muitos anos na imprensa escrita. Começou na revista Veja, em que foi crítico literário, passou pela Vogue, Folha de São Paulo, como colunista, articulista e repórter e, desde 2004, é colunista aos sábados do Caderno 2 do jornal O Estado de São Paulo, onde também mantém o blogue premiado pelo TopBlog de 2009 como “Melhor Blogue de Comunicação” no portal http://www.estadao.com.br.
Paiva também escreveu os roteiros do documentário “Fiel”, “Polanski” e dos filmes baseados em seus livros “Malu de Bicicleta” e “E Aí… Comeu?”, parceria com Bruno Mazzeo. Recebeu o prêmio em 2012 da Academia Brasileira de Letras pelo roteiro de “Malu de Bicicleta”.
Obras publicadas[editar | editar código-fonte]Feliz Ano Velho (1981)
Blecaute (1986)
Ua:brari (1990)
As Fêmeas (1992)
Bala na Agulha (1994)
Não És Tu, Brasil (1996)
Malu de Bicicleta (2004)
O Homem que Conhecia as Mulheres (2006)
A Segunda Vez que Te Conheci (2008)
E Aí Comeu? (2012)
As Verdades Que Ela Não Diz (2012)
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Marcelo Rubens Paiva, colega universitário, as festas da Unicamp, após vc ter mergulhado de cabeça em uma lagoa e batido a cabeça, nunca mais teve o mesmo brilho. Mas creio que vc, de certa forma venceu o trauma de ter teu pai Rubens Paiva (Deputado Federal Socialista) ter sido assassinado pela DITAdura, e vc aos 20 anos de idade…….
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcelo_Rubens_Paiva
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Bom Dia!
Senhoras e Senhores.
Enfiar o dedo no bolo dos outros é fácil, pois não requer prática muito menos capacidade.
Agora meus caros, a pergunta que não quer se calar:
A quem realmente interessa esta questão?
Bem Senhores! Imagino que diante de tantas questões, seguramente muitos estarão fadados a se comprometerem ou até se prejudicarem, pois depois de anos, vir a público e criar qualquer suspeita relativa àquela triste ocorrência, é realmente comprometedor.
Quem conseguirá contradizer, se de fato até a família do prejudicado à época, apesar da perda irreparável, sentiram-se confortados e conformados com a triste situação.
Perícia nos dias de hoje, mesmo com todas as aparelhagens sofisticadas e das pessoas devidamente diplomadas, dependendo do momento, da situação e das pessoas envolvidas, dificilmente se admitirá o fato, pois o ser humano tem como hábito e frequência, a permanência da dúvida e da desconfiança.
Se questionarem todos os laudos oficiais elaborados pelos profissionais em tela, sejam de qual época forem, sem a devida materialidade ou comprovação, possivelmente estarão sendo levianos, pois não estarão agindo com a razão, a lógica e o respeito, mas sim e, me questionem se eu estiver errado, smj, alguns somente se aterão aos fatos, ora baseados no maledicente dinheiro, ora no interesse político
Infelizmente ainda existem algumas almas que vivem diuturnamente criando situações, algumas delas inclusive até constrangedoras e que no final somente buscam se locupletar do tempo, do erro, do induzimento à dúvida para e tão somente para o ganho de algumas moedas a mais na conta de algum embaraçado.
Dizem que o tempo cura qualquer coisa. Mas digo:
Pode até curar, desde que não mexa no bolso de alguém.
Se formos analisar caso a caso, chegaremos a uma triste conclusão:
Quantas ações são impetradas na Justiça do Trabalho e que na realidade a sua grande maioria já foi anteriormente homologada ou rescendida dentro de um órgão devidamente autorizado pela própria Justiça Trabalhista, tendo inclusive como supervisão e acompanhamento de um representante da sua categoria profissional?
Quantos trabalhadores agem de má fé e depois de certo tempo de vinculo trabalhista, fazem de tudo para serem dispensados para somente se beneficiarem do seguro desemprego?
Quantas falsas vítimas de acidente automobilístico se locupletam de laudos duvidosos para se beneficiarem do seguro obrigatório?
Quantas Entidades Financeiras se beneficiam das falhas do sistema e que na maioria das vezes, insistem em não fazer ou investir na segurança para o bem estar dos seus clientes, pois no final as perdas são aglutinadas no famoso fundo perdido?
Quantas ações tramitam pelos Órgãos Competentes ou que estão atravancadas e que não se dão a devida atenção ou solução?
Quantos inquéritos policiais estão tramitando pelas repartições investigativas e cartorárias, que por falta de tempo e de profissionais devidamente habilitados, são infrutíferos ou permanecem inconclusivos?
Quantas almas adoram levantar dúvidas sobre o serviço de alguém somente para buscar no final algum acerto ou vantagem?
Bem meus caros, são tantos casos e tantos problemas e, caso haja interesse em levantar dúvidas com relação a qualquer fato, antes de qualquer coisa, é necessário que se conheça quem acusa e quem é o prejudicado e que tenha grande número de subsídios favoráveis, pois certamente e na pior das hipóteses, estarás levantando um falso testemunho e consequentemente no final, além de ter que reparar as perdas sofridas pela parte ofendida, ainda assim, terá de provar do próprio veneno.
Caronte.
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Recentemente foram mostradas as fotos do opala de JK ainda no local do acidente e não haviam marcas de impacto no paralama traseiro. Já as fotos tiradas Posteriormente pelo perito com o carro em outro local, realmente mostravam o paralama amassado. Quero ver o Sr perito ter uma explicação “científica” para explicar o inexplicável.
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Marcelo Rubens PaivaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
As referências deste artigo necessitam de formatação (desde setembro de 2011).
Por favor, utilize fontes apropriadas contendo referência ao título, autor, data e fonte de publicação do trabalho para que o artigo permaneça verificável no futuro.
Marcelo Rubens Paiva
Paiva em novembro de 2010
Nome completo Marcelo Rubens Paiva
Nascimento 1 de maio de 1959 (54 anos)
São Paulo
Nacionalidade Brasileira
Ocupação Escritor, Jornalista
Marcelo Rubens Paiva (São Paulo, 1 de maio 1959) é um escritor, autor teatral e jornalista brasileiro.
Índice [esconder]
1 Biografia
2 Obras publicadas
3 Referências
4 Ligações externas
Biografia[editar | editar código-fonte]Nascido em São Paulo em 1959, mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro em 1966, depois que seu pai, o ex-deputado federal socialista Rubens Paiva, foi cassado e exilado pelo Golpe de Estado no Brasil em 1964.
Em 1971, aos onze anos de idade, Marcelo sofreu o primeiro grande trauma da sua vida: o “desaparecimento”‘ do pai, que, depois de preso, foi torturado e morto na cidade do Rio de Janeiro.
Voltou a morar em São Paulo em 1974. Estudou no tradicional Colégio Santa Cruz. Depois, estudou engenharia agrícola na Universidade Estadual de Campinas. E então, aos vinte anos de idade, sofreu o segundo grande trauma: após saltar em um lago, fraturou uma vértebra (a quinta cervical) do pescoço ao chocar a cabeça em uma pedra, ficando tetraplégico. Após tratamento de fisioterapia e terapia ocupacional, voltou a locomover as mãos e os braços, relatando os fatos em seu primeiro livro, Feliz Ano Velho. Publicado em 1982, foi traduzido para muitos idiomas e se converteu no livro nacional mais vendido da década de 1980, contando com mais de quarenta edições. O livro virou peça dirigida por Paulo Betti e também filme, dirigido por Roberto Gervitz. Ganhou os prêmios Jabuti e Moinho Santista.
Formou-se em comunicação pela Universidade de São Paulo e em teoria literária pela Universidade Estadual de Campinas1 .
Em 1986, lançou seu segundo romance: “Blecaute”.
Desde 1989, depois que estudou dramaturgia no Centro de Pesquisa Teatral do Serviço Social do Comércio, na cidade de São Paulo, passou a escrever para teatro. Estreou com a peça 525 Linhas, dirigida por Ricardo Karman.
Em 1990, lançou o romance “Ua:brari”. Em 1992, lançou “As Fêmeas”, um ensaio sobre sexualidade2 .
No começo da década de 1990, apresentou o “Fanzine”, um programa de entrevistas na TV Cultura3 . Em 1996, lançou o romance “Não És Tu, Brasil”, baseado no episódio histórico da Guerrilha do Vale do Ribeira.
Em 1994, lançou o romance “Bala na Agulha”.
Em 1998, montou E aí, Comeu?, peça dirigida por Rafael Ponzi, que, depois, mudou de nome pra Da Boca pra fora. Com ela, ganhou o Prêmio Shell de melhor autor em 2000.
Os livros Feliz Ano Velho e Blecaute foram publicados inicialmente pela Editora Brasiliense. Atualmente, Marcelo é contratado da Editora Objetiva.
Rafael Ponzi ainda dirigiu suas peças Mais-que-Imperfeito (2001) e Closet Show (2003).
Marcelo Paiva adaptou o livro As Mentiras que Os Homens Contam para o teatro. Em 2003, estreou a peça No Retrovisor, com Marcelo Serrado e Otávio Müller, dirigida por Mauro Mendonça Filho. Em 2003, lançou o romance “Malu de Bicicleta”, o qual Flávio Tambellini transformou em filme em 20101 . Em 2006, fez a peça Amo-te, dirigida por Mauro Mendonça. No mesmo ano, lançou o livro de contos “O Homem que Conhecia as Mulheres”4 . Em 2008, lançou o romance “A Segunda Vez que Te Conheci”4 .
A partir de 2009, passou a dirigir suas próprias peças. A primeira experiência foi com A Noite Mais Fria do Ano, com Hugo Possolo, Paula Cohen, Alex Gruli e seu amigo e também dramaturgo Mário Bortolotto. Em 2010, dirigiu O Predador Entra na Sala, com Raul Barreto, Anna Cecília Junqueira e Celso Melez e o texto teatral da autora Priscila Nicolielo, Lá Fora, Algum Pássaro Dá Bom Dia.
Participou de projetos teatrais como a Mostra de Teatro do Serviço Social da Indústria com a peça Os Marcianos, do Festival de Um Minuto no Espaço Parlapatões, Teatrokê, Terça Insana. Escreveu também para a Rede Globo episódios com Pedro Cardoso para o Fantástico e, com João Falcão, para a série Guerra dos Sexos.
Trabalhou também muitos anos na imprensa escrita. Começou na revista Veja, em que foi crítico literário, passou pela Vogue, Folha de São Paulo, como colunista, articulista e repórter e, desde 2004, é colunista aos sábados do Caderno 2 do jornal O Estado de São Paulo, onde também mantém o blogue premiado pelo TopBlog de 2009 como “Melhor Blogue de Comunicação” no portal http://www.estadao.com.br.
Paiva também escreveu os roteiros do documentário “Fiel”, “Polanski” e dos filmes baseados em seus livros “Malu de Bicicleta” e “E Aí… Comeu?”, parceria com Bruno Mazzeo. Recebeu o prêmio em 2012 da Academia Brasileira de Letras pelo roteiro de “Malu de Bicicleta”.
Obras publicadas[editar | editar código-fonte]Feliz Ano Velho (1981)
Blecaute (1986)
Ua:brari (1990)
As Fêmeas (1992)
Bala na Agulha (1994)
Não És Tu, Brasil (1996)
Malu de Bicicleta (2004)
O Homem que Conhecia as Mulheres (2006)
A Segunda Vez que Te Conheci (2008)
E Aí Comeu? (2012)
As Verdades Que Ela Não Diz (2012)
(SERPA QUE AGORA, NÃO SERÁ ABDUZIDO??????)
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Abduzido de novo:::::::::::::???????????
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Mais um pouco de história …
Prisão de Ênio Silveira irrita Castello Branco
Editor da Civilização Brasileira foi preso por promover feijoada para o ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes
Quase um ano depois do golpe de 1964, foi preso o editor Ênio Silveira, proprietário de uma das maiores editoras do país, a Civilização Brasileira. De política editorial agressiva, responsável pela edição de vários livros de autores considerados de esquerda, a casa nunca fora bem-vista pelo novo regime.
Em março de 1965, Ênio Silveira foi encarcerado. Motivo: tudo o que fazia, e também por ter oferecido uma feijoada ao ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes, um dos primeiros alvos dos militares após tirarem Jango do poder. O editor foi preso junto com duas empregadas e o porteiro do prédio onde morava. O Inquérito Policial-Militar que cuidou do caso ficou conhecido, ironicamente, como “IPM da Feijoada”.
Disponível em: http://arquivosdaditadura.com.br/documento/galeria/prisao-enio-silveira-irrita-castello#pagina-5
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Senhores
Quanto a estas tais comissões disso ou daquilo, só tenho uma coisa a dizer, sou favorável, desde que o porrete seja do mesmo tamanho para “Francisco” e para “Chico” também. Os mais novos, sabem da maioria dos fatos pelos escritos ou relatos, gostaria de ponderar, a situação global e não apenas regional, em nossa terra tupiniquim.
Década de 60, as ilhas do Caribe, que recentemente se libertaram de uma oligarquia, patrocinados pela gigante URSS, criava embaraços para os EUA, vários dos tais revolucionários, por não ter o que fazer, desceram da linha do Equador para o cone sul do continente, com o intuito de desestabilizar os regimes e implantar o “comunismo”, salientando que alguns de nossos parlamentares e outras pessoas hoje influentes, faziam cursinhos com os mestres de Cuba, China e URSS, todos paises de Democracia, ampla, total e irrestrita. (cursinho de culinária).
Os melhores informados, sabe o que significam as palavras “Sendero Lumisoso”, “Tupamaros” e outros que agora não me recordo.
Não digo, que o regime politico vigente na epoca em nosso torrão, ou nos vizinhos, era o melhor, mas, se não contentes, havia o recurso da “Eleição”, mas, alguns descontentes, enebriados com o vigor do “Vermelho do Oriente”, um regime popular, no qual as decisões eram tomadas pelo povo, onde não havia repressão, nepotismos, corrupção e tão pouco Autoritarismo, se preparavam para refetir o feito dos outros e tomar o poder, implantando pelo poder de armas, o radicalismo de esquerda.
Me pergunto, se fosse o inverso, com os “Vermelhos” no poder, a reação seria em igual força e proporção ao que ocorreu eu nosso passado recente?
Só não saiu de Cuba, os pobres e aqueles que de alguma forma se beneficiaram da revolução.Com o tempo, até os pobres, oprimidos pelo sistema, por décadas, em pequenas embarcações clandestinas, lotadas, inseguras, passando fome e sede e muitas vezes com perda de vidas, tentavam a todo custo, atravessar o Golfo do México e aportar na Florida.
De certo, em sua terra Natal, esses famigerados refugiados Cubanos, eram bem tratados, tinham emprego, alimento e apoio do estado, como eram cidadãos ingratos, que com nada se satisfazem, corriam um risco imenso, para refugio em uma terra estranha e com idioma diverso.
Até os dias atuais, ainda existem campos de concentração na Sibéria.
Isto sem mencionar, a gigante China, local aprazível para o povo viver, converse o senhor com algum chinês que vive no Brasil e que o senhor tenha amizade, ficará sabendo de coisas horríveis.
Mas claro, isto não ocorreria em nossa terra, pois os “Vermelhos” aqui, estavam preocupados mesmo em invadir casa de Governador de Estado, Assaltar Bancos, cometer “Justiçamentos”, adesões forçadas a tal “Revolução”.
Um certo Deputado hoje condenado no processo do “mensalão”, foi um dos honestíssimos e bem intencionados “Guerrilheiros do Araguaia”, que quando capturado, segundo consta, colaborou “Dedurando” os pares, no pio.´
Há também, uma senhora Deputada, que também participou deste evento, dentre outros e outros.
Desculpem o longo texto, mas foi um prefácio para que eu fizesse indagações:
Querem revogar a lei da anistia, se ocorrer, os dois lados do conflito serão punidos pelos seus crimes, ou apenas o lado que representava o estado?
As familias dos prejudicados pelos “Revolucionários”, também receberão dos mesmos, gordas indenizações e pensão vitalicia como pretendem alguns “Defensores da Democracia”?
O Estado será ressarcido pelos danos materiais causados pelos “Revolucionários”?
O Povo será informado, do que realmente pretendiam os “Guerrilheiros do Araguaia”, de onde vinham os recursos e armas?
O Povo será informado, de reuniões secretas entre revolucionarios, e senhores de idioma Espanhol, com reputação não muito louvável e meio de vida reprovável?
Se alguém souber me responder, ficarei imensamente grato, pois há décadas procuro estas respostas.
C.A.
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havia desacostumado, há tempos um comentário meu não aguardava moderação.
C.A.
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Escriludida disse:
06/01/2014 às 9:47
Marcelo Rubens Paiva, colega universitário, as festas da Unicamp, após vc ter mergulhado de cabeça em uma lagoa e batido a cabeça, nunca mais teve o mesmo brilho. Mas creio que vc, de certa forma venceu o trauma de ter teu pai Rubens Paiva (Deputado Federal Socialista) ter sido assassinado pela DITAdura, e vc aos 20 anos de idade…….
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcelo_Rubens_Paiva
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Ministros do STF começam ano com aumento de R$ 1,4 mil
Imagem: DivulgaçãoOs 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) começaram o ano com aumento de aproximadamente R$ 1,4 mil nos salários. De acordo com uma portaria publicada na sexta-feira (3) no Diário da Justiça, desde o dia 1º de janeiro, o salário dos ministros passou de R$ 28.059,29 para R$ 29.462,25, um reajuste de cerca de 4,9%.
O aumento provocou efeito cascata nos subsídios dos demais membros da magistratura, como juízes e desembargadores dos tribunais federais e estaduais. O salário dos ministros do STF é o teto constitucional, valor máximo pago aos servidores públicos, e serve de parâmetro para o cálculo dos vencimentos dos demais magistrados do país.
O aumento está previsto na Lei nº 12.771, de 28 de dezembro de 2012, que definiu o valor dos vencimentos dos ministros até 2015, quando os membros do STF terão um novo reajuste. A partir de 1º de janeiro do ano que vem, o salário será R$ 30.935,36. Conforme a norma, a partir de 2016, os salários serão fixados pelo próprio STF, por meio de projeto de lei, com base na previsão orçamentária, e em comparação com os ganhos dos demais servidores públicos.
De acordo com a folha de pagamento disponibilizada pelo STF, o salário líquido de um ministro da Corte, com descontos de imposto de renda e outras deduções legais, varia entre R$ 18 mil e R$ 20 mil.
Em dezembro, com o pagamento de férias aos ministros, o valor líquido ficou entre R$ 23 mil e R$ 28 mil. No mês passado, por exemplo, o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, recebeu R$ 40.498,91 de salário bruto, mas ficou com R$ 26.298,24. O ministro Celso de Mello, membro mais antigo da Corte, recebeu R$ 40.498,91, mas, com os descontos, recebeu R$ 23.363,75. Luís Roberto Barroso, ministro mais novo na Corte, recebeu R$ 37.412,39 de salário bruto e R$ 26.130,33, com descontos.
* com informações da Agência Brasil
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MODERAÇÃO
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Ministros do STF começam ano com aumento de R$ 1,4 mil
Imagem: DivulgaçãoOs 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) começaram o ano com aumento de aproximadamente R$ 1,4 mil nos salários. De acordo com uma portaria publicada na sexta-feira (3) no Diário da Justiça, desde o dia 1º de janeiro, o salário dos ministros passou de R$ 28.059,29 para R$ 29.462,25, um reajuste de cerca de 4,9%.
O aumento provocou efeito cascata nos subsídios dos demais membros da magistratura, como juízes e desembargadores dos tribunais federais e estaduais. O salário dos ministros do STF é o teto constitucional, valor máximo pago aos servidores públicos, e serve de parâmetro para o cálculo dos vencimentos dos demais magistrados do país.
O aumento está previsto na Lei nº 12.771, de 28 de dezembro de 2012, que definiu o valor dos vencimentos dos ministros até 2015, quando os membros do STF terão um novo reajuste. A partir de 1º de janeiro do ano que vem, o salário será R$ 30.935,36. Conforme a norma, a partir de 2016, os salários serão fixados pelo próprio STF, por meio de projeto de lei, com base na previsão orçamentária, e em comparação com os ganhos dos demais servidores públicos.
De acordo com a folha de pagamento disponibilizada pelo STF, o salário líquido de um ministro da Corte, com descontos de imposto de renda e outras deduções legais, varia entre R$ 18 mil e R$ 20 mil.
Em dezembro, com o pagamento de férias aos ministros, o valor líquido ficou entre R$ 23 mil e R$ 28 mil. No mês passado, por exemplo, o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, recebeu R$ 40.498,91 de salário bruto, mas ficou com R$ 26.298,24. O ministro Celso de Mello, membro mais antigo da Corte, recebeu R$ 40.498,91, mas, com os descontos, recebeu R$ 23.363,75. Luís Roberto Barroso, ministro mais novo na Corte, recebeu R$ 37.412,39 de salário bruto e R$ 26.130,33, com descontos.
* com informações da Agência Brasil
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E, eu,euzinha aqui mesmo tentado fazer os “direitos pseudos adquiridos. Quais são mesmos?????????????????????
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Riva: não me referia ao fato histórico de que o Herzog “foi enforcado”, mas ao fato comprovado que a vítima de enforcamento não precisa necessariamente estar em suspensão.
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muita calma nessa hora.
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