Altamiro Borges: Protestos contra Alckmin vão crescer – “Fora Alckmin” 18

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publicado em 13 de agosto de 2013 às 15:00

por Altamiro Borges, em seu blog

Nesta quarta-feira, dia 14, estão agendados dois protestos contra o propinoduto tucano, o esquema de corrupção envolvendo os governos do PSDB de São Paulo e poderosas multinacionais do setor de transporte – como Siemens e Alstom.

O primeiro, que sairá do Vale do Anhangabaú às 15 horas, é organizado pelo Sindicato dos Metroviários e pelo Movimento Passe Livre (MPL).

Já o segundo, às 17 horas, é convocado por centrais sindicais e movimentos estudantis e comunitários, ocupará a frente da Assembleia Legislativa e exigirá a instalação imediata de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para averiguar as denúncias de corrupção em licitações do Metrô.

Apesar das diferenças de enfoques – há setores que já pregam o chamado “Fora Alckmin” e outros que centram suas energias na exigência da criação da CPI -, há consenso nos movimentos sociais de que é preciso intensificar a pressão contra o tucanato que hegemoniza o estado há quase duas décadas.

A ideia é não abandonar as ruas nas próximas semanas. Uma plenária de entidades da juventude na semana passada fixou um intenso calendário de mobilizações. A avaliação é de que o PSDB está fragilizado, inclusive com a quebra da blindagem da mídia, e que é necessário reforçar a pressão da sociedade contra os seus desmandos e os seus estragos em São Paulo.

O governador Geraldo Alckmin está na berlinda e será o principal alvo dos protestos. Num primeiro momento, ele negou as denúncias e afirmou que não sabia de nada. Na sequência, ele montou uma comissão de fachada – com entidades que inclusive são financiadas pelas multinacionais envolvidas no esquema de corrupção – para “averiguar” as denúncias de corrupção.

A bancada governista na Assembleia Legislativa tem feito de tudo para evitar a instalação da CPI, mas os deputados morrem de medo da pressão das ruas. A batalha contra o propinoduto tucano será decidida nos próximas dias, o que reforça a urgência de massivas mobilizações populares.

Desde 1995, a agremiação que rouba as cartas em São Paulo é o PSDB. 15

Enrolado, Alckmin se agarra às más companhias

Josias de Souza – UOL

13/08/2013 20:59

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, convocou uma entrevista coletiva para repassar aos jornalistas duas informações sobre o conluio que fraudou licitações para a compra de equipamentos de trens e do metrô:

1. Seu governo não está na chuva sozinho: “Não houve cartel só em São Paulo. […] Há irregularidades em licitações de transporte e energia em diversos outros Estados e também em obras do governo federal.”

2. A delatora Siemens será processada: “A empresa foi chamada duas vezes pela controladoria do Estado de São Paulo para prestar esclarecimentos. E, por duas vezes, se recusou a colaborar com as investigações. Cabe a nós, agora, conseguir o ressarcimento devido ao Estado.” Os contratos serão mantidos.

É curiosa, muito curiosa, curiosíssima a movimentação do tucanato. A plateia fica com a impressão de que as plumas e os bicos só se mexem quando alguém grita “pega ladrão”.

Trocando em miúdos: descobriu-se que os trilhos de São Paulo cheiravam mal em 2008. Naquele ano, noticiou-se no estrangeiro que a fancesa Alstom encontrava-se sob investigação na França e na Suíça. A empresa pagara propinas ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Só no metrô de São Paulo, a Alstom distribuíra por baixo da mesa US$ 6,8 milhões. (Nessa fase, a encrenca também tinha ramificações noutros Estados e no governo federal, então sob Lula).

Uma autoridade envolvida nessa apuração que veio à luz em 2008 relatara que, três anos antes, pessoas responsáveis pelas compras de equipamentos em São Paulo sugeriram à Alstom que desse “um presente político para o caixa do partido”. Que partido? Desde 1995, a agremiação que dá as cartas no Estado é o PSDB.

Surpreendido pela notícia, o tucanato prometera rigorosas apurações. E nada. Num raciocínio de lavadeira, os tucanos imaginaram que bastaria colocar o ferro em cima do escândalo e esperar o tempo passar. Erro. De repente, a alemã Siemens, parceira da Alstom num dos contratos do metrô paulista, propôs ao Cade trocar autodelação por leniência punitiva.

Celebrado o acordo, a Siemens levou à mesa as cartas marcadas de São Paulo, do Distrito Federal e, pelo que diz Alckmin, também de outras praças. O que faz o governador de São Paulo? Finge que 2008 não existiu, declara que seu governo é “vítima”, insinua que o estouro de cartéis é atribuição do Cade, trata o delator a pontapés e liga o ventilador: “Não houve cartel só em São Paulo.” Novo erro.

As más companhias não melhoram nem pioram a alma de ninguém. Judas andava com Cristo. E vice-versa. Na verdade, o que as más companhias –e sobretudo as péssimas companhias— oferecem é a ilusão que faz certas pessoas se imaginarem melhores do que são. O PSDB ainda não se deu conta. Mas as ruas cheias de junho revelaram o surgimento de um Brasil diferente. Um país que já não aceita passivamente o papel de bobo.

13/08/2013 – Acompanhe a estimativa de adesão das delegacias a Operação Blecaute: Até quando? 57

http://www.adpesp.org.br/noticias_exibe.php?id=5612

 

Última atualização: 12h50

1ª SECCIONAL – (Centro – Capital) – 82% de adesão

2ª SECCIONAL (Sul– Capital) – 91% de adesão

3ª SECCIONAL (Oeste– Capital) – 72% de adesão

4ª SECCIONAL (Norte– Capital) – 83% de adesão

5ª SECCIONAL (Leste– Capital) – 74% de adesão

6ª SECCIONAL (Sul– Capital) – 87% de adesão

7ª SECCIONAL (Leste– Capital)  – 90% de adesão

8ª SECCIONAL  (Leste– Capital) – 83% de adesão

SECCIONAL GUARULHOS – 87% de adesão
Guarulhos, Arujá e Santa Isabel

SECCIONAL DE MOGI DAS CRUZES – 83% de adesão

SECCIONAL SANTO ANDRÉ – 95% de adesão

SECCIONAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO – 89% de adesão

SECCIONAL TABOÃO DA SERRA – 79% de adesão

SECCIONAL FRANCO DA ROCHA – 89% de adesão

SECCIONAL DIADEMA – 81% de adesão

SECCIONAL CARAPICUIBA – 79% de adesão

SECCIONAL DE POLÍCIA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – 84% de adesão

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS: Caçapava, Jambeiro e Monteiro Lobato

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE CRUZEIRO – 81 % de adesão

CRUZEIRO: Arapeí, Areias, Bananal, Lavrinhas, Queluz, São José do Barreiro e Silveiras.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE GUARATINGUETÁ – 79% de adesão

GUARATINGUETA: Aparecida do Norte, Cachoeira Paulista, Canas, Cunha, Lorena, Piquete, Potim e Roseira.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE JACAREÍ – 82% de adesão

JACAREÍ: Igarata,  Paraibuna e Santa Branca.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE SÃO SEBASTIÃO – 69% de adesão

SÃO SEBASTIÃO: Caraguatatuba, Ilha Bela e Ubatuba.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE TAUBATÉ – 83% de adesão

TAUBATÉ: Campos do Jordão, Lagoinha, Natividade da Serra, Pindamonhangaba, Redenção da Serra, Santo Antonio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São Luiz do Paraitinga e Tremembé.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE CAMPINAS – 85% de adesão

CAMPINAS: Indaiatuba, Paulínia, Valinhos e Vinhedo

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE BRAGANÇA PAULISTA – 86% de adesão

BRAGANÇA PAULISTA: Águas de Líndóia, Amparo, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Joanópolis, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Nazaré Paulista, Pedra Bela, Pinhalzinho, Piracaia, Serra Negra, Socorro, Tuiuti e Vargem.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE JUNDIAÍ – 77% de adesão

JUNDIAÍ: Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Itatiba, Itupeva, Jarinú, Louveira, Morungaba e Várzea Paulista.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE  MOGI GUAÇU – 89% de adesão

MOGI GUAÇÚ: Estiva Gerbi, Holambra, Itapira, Jaguariúna, Mogi Mirim, Pedreira e Santo Antonio da Posse.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE RIBEIRÃO PRETO – 100% de adesão

RIBEIRÃO PRETO: Altinópolis, Brodosqui, Cajuru, Cravinhos, Cássia dos Coqueiros, Guatapará, Jardinópolis, Luiz Antonio, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa do Viterbo, Santo Antonio da Alegria, São Simão, Serra Azul e Serrana.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE ARARAQUARA – 86% de adesão

ARARAQUARA: Américo Brasiliense, Boa Esperança do Sul, Borborema, Candido Rodrigues, Dobrada, Fernando Prestes, Gavião Peixoto, Ibitinga, Itápolis, Matão, Motuca, Nova Europa, Rincão, Santa Ernestina, Santa Lúcia, Tabatinga, Taquaritingae Trabijú.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE BARRETOS – 77% de adesão

BARRETOS: Altair, Cajobi, Colina, Colômbia, Embaúba, Guaíra, Guaraçi, Jaborandi, Olimpia e Severinia.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE BEBEDOURO – 78% de adesão

BEBEDOURO: Ibituúva, Monte Azul Paulista, Pirangi, Taiaçu, Taiuva, Terra Roxa, Viradouro e Vista Alegre do Alto.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE FRANCA – 77% de adesão

FRANCA: Aramina, Batatais, Buritizal, Cristais Paulista, Guará, Igarapava, Itirapuã, Ituverava, Jeriquara, Miguelópolis, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Ribeirão Corrente, Rifaina e São José da Bela Vista.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE SÃO CARLOS – 79 % de adesão

SÃO CARLOS: Descalvado, Dourado, Ibaté, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito e Santa Rita do Passa Quatro.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE SÃO JOAQUIM DA BARRA – 85% de adesão

SÃO JOAQUIM DA BARRA: Ipuã, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia e Sales Oliveira.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE SERTÃOZINHO – 86% de adesão

SERTÃOZINHO: Barrinha, Dumont, Guariba, Jaboticabal, Monte Alto, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis e Taquaral.

SECCIONAL DE POLÍCIA DE BAURU – 100% de adesão

BAURU: Agudos, Arealva, Avaí, Balbinos, Borebi, Cabrália Paulista, Duartina, Iacanga, Lençois Paulista, Lucianópolis, Macatuba, Paulistania, Pederneiras, Pirajuí, Piratininga, Presidente Alves, Reginópolis e Ubirajara.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE ASSIS – 79% de adesão

ASSIS: Campos Novos Paulista, Cândido Mota, Cruzália, Flórinia, Ibirarema, Lutécia, Maracaí, Palmital, Paraguaçu Paulista, Pedrinhas Paulista, Platina e Tarumã.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE JAÚ – 87% de adesão

JAÚ: Bariri, Barra Bonita, Bocaina, Boracéia, Dois Corregos, Igaraçu do Tietê, Itajú, Itapuí e Mineiros do Tietê.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE LINS – 83% de adesão

LINS: Cafelândia, Getulina, Guaiçara, Guaimbê Guarantã, Pongaí, Promissão, Sabino e Uru.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE MARÍLIA – 86% de adesão

MARÍLIA: Álvaro de Carvalho, Alvinlândia, Echaporã, Fernão, Gália, Garça, Júlio Mesquita, Lupércio, Ocauçu, Oriente, Oscar Bressane, Pompéia e Vera Cruz.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE OURINHOS – 100% de adesão

OURINHOS: Bernardino de Campos, Canitar, Chavantes, Espírito Santo do Turvo, Ipaussú, Óleo, Ribeirão do Sul, Salto Grande, Santa Cruz do Rio Pardo, São Pedro do Turvo e Timburi.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE TUPÃ – 85% de adesão

TUPÃ: Arco Iris, Bastos, Borá, Herculândia, Iacri, Parapuã, Quatá, Queiroz,  Quintana e Rinópolis.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – 100% de adesão

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO: Adolfo, Bady Bassit, Bálsamo, Cedral, Guapiaçú, Ibira, Icém, Ipiguá, Jaci, José Bonifácio, Mendonça, Mirassol, Mirassolândia, Monte Aprazível, Neves Paulista, Nipoã, Nova Aliança, Nova Granada, Onde Verde, Orindiúva, Palestina, Paulo de Faria, Planalto, Poloni, Potirendaba, Tanabi, Ubarana, Uchôa, União Paulista e Zacharias.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE ANDRADINA – 98 % de adesão

ANDRADINA: Castilho, Guaraçaí, Ilha Solteira, Itapura, Lavínia, Mirandópolis, Muritinga do Sul, Nova Indepêndencia, Pereira Barreto, Sud Menucci e Suzanápolis.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE ARAÇATUBA – 89% de adesão

ARAÇATUBA: Alto Alegre, Auriflama, Avanhandava, Barbosa, Bento de Abreu, Bilac, Birigui, Braúna, Brejo Alegre, Buritama, Clementina, Coroados, Gabriel Monteiro, Gastão Vidigal, General Salgado, Glicério, Guararapes, Guzolândia, Lourdes, Luziânia, Nova Castilho, Nova Luzitânia, Penápolis, Piacatú, Rubiácea, Santópolis do Aguapeí, Santo Atonio do Aracangua, São João do Iracema, Turiúba e Valparaíso.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE CATANDUVA- 83% de adesão

CATANDUVA: Ariranha, Catiguá, Elisário, Novais, Palmares Paulista, Paraíso, Pindorama, Santa Adélia e Tabapuã.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE FERNANDÓPOLIS – 78% de adesão

FERNANDÓPOLIS: Estrela D’Oeste, Guarani D’Oeste, Indiaporã, Macedônia, Meridiano, Mira Estrela, Ouroeste, Pedranópolis, Populina, São João das Duas Pontes e Turmalina.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE JALES – 86% de adesão

JALES: Aparecida D’Oeste, Aspásia, Dirce Reis, Dolcinópolis, Marinópolis, Mesópolis, Nova Canaã Paulista, Palmeira D’Oeste, Paranapuã, Pontalinda, Rubinéia, Santa Albertina, Santa Clara D’Oeste, Santa Fé do Sul, Santa Rita D’Oeste, Santa Salete, Santana da Ponte Pensa, São Francisco, Três Fronteiras, Urânia e Vitória Brasil.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE NOVO HORIZONTE – 93% de adesão

NOVO HORIZONTE: Irapuã, Itajobi, Marapoama, Sales e Urupês.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE VOTUPORANGA – 86% de adesão

VOTUPORANGA: Álvares Florence, Américo de Campos, Cardoso, Cosmorama, Floreal, Macaubal, Magda, Monções, Nhandeara, Parisi, Pontes Gestal, Riolândia, Sebastianópolis do Sul e Valentim Gentil.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE SANTOS – 84% de adesão

SANTOS: Bertioga, Cubatão Guarujá, Praia Grande,  São Vicente e Vicente de Carvalho.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE ITANHAÉM – 89% de adesão

ITANHAÉM: Mongaguá, Itariri, Pedo de Toledo e Peruíbe.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE JACUPIRANGA – 82% de adesão

JACUPIRANGA: Barra do Turvo, Cajati, Cananéia, Eldorado Paulista e Pariquera-Açu.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE REGISTRO – 82% de adesão

REGISTRO: Iguape, Ilha Comprida, Juquiá, Miracatú,  Santa Rita do Ribeira e Sete Barras.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE SOROCABA – 86% de adesão

SOROCABA: Alumínio, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Ibiúna, Iperó, Itú, Jumirim, Mairinque, Piedade, Pilar do Sul, Porto Feliz, Salto, Salto de Pirapora, São Roque, Tapiraí, Tietê e Votorantim.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE AVARÉ – 77% de adesão

AVARÉ: Águas de Santa Bárbara, Arandú, Barão de Antonina, Cerqueira César, Coronel Macedo, Fartura, Iaras, Itaí, Itaporanga, Mandurí, Paranapanema, Piraju, Sarutaiá, Taguaí, Taquarituba e Tejupá.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE BOTUCATU – 89% de adesão

BOTUCATU: Anhembi, Areiópolis, Bofete, Conchas, Itatinga, Laranjal Paulista, Pardinho, Pereiras, Porangaba, Pratânia, São Manoel e Torre de Pedra.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE ITAPETININGA – 76% de adesão

ITAPETININGA: Alambarí, Angatuba, Boituva, Campina de Monte Alegre, Capela do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, Guareí, Quadra, São Miguel Arcanjo, Sarapuí e Tatuí.

 

DELEGACIA SECCIONAL DE POLÍCIA DE ITAPEVA – 80% de adesão

ITAPEVA: Apiaí, Barra do Chapéu, Bom Sucesso do Itararé, Buri, Capão Bonito, Guapiara, Iporanga, Itaberá, Itaoca, Itapirapuã Paulista, Itararé, Nova Campina, Ribeira, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul e Taquarivaí.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE PRESIDENTE PRUDENTE – 91% de adesão

ITAPETININGA: Alambarí, Angatuba, Boituva, Campina de Monte Alegre, Capela do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, Guareí, Quadra, São Miguel Arcanjo, Sarapuí e Tatuí.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE ADAMANTINA – 76% de adesão

ADAMANTINA: Flora Rica, Flórida Paulista, Inúbia Paulista, Irapurú, Lucélia, Mariápolis, Osvaldo Cruz, Pacaembú, Pracinha, Sagres e Salmourão.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE DRACENA – 100% de adesão

DRACENA:  Junqueirópolis, Monte Castelo, Nova Guataporanga, Ouro Verde, Panorama, Paulicéia, Santa Mercedes, São João do Pau D’Alho e Tupi Paulista

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE PRESIDENTE VENCESLAU – 79% de adesão

PRESIDENTE VENCESLAU: Caiuá, Euclides da Cunha Paulista, Marabá Paulista, Mirante do Paranapanema, Piquerobi, Presidente Epitácio, Ribeirão dos Indios, Rosana, (Primavera), Santo Anastácio e Teodoro Sampaio.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE PIRACICABA – 87% de adesão

PIRACICABA: Águas de São Pedro, Capivari, Charqueada, Elias Fausto, Mombuca, Rafard, Rio das Pedras, Saltinho, Santa Maria da Serra e São Pedro.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE AMERICANA – 79% de adesão

AMERICANA: Artur Nogueira, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Hortolândia, Monte Mor, Nova Odessa, Santa Bárbara D’Oeste e Sumaré.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA – 100% de adesão

SÃO JOÃO DA BOA VISTA: Aguaí, Àguas da Prata, Divinolândia, Espiríto Santo do Pinhal, Santo Antonio do Jardim, São Sebastião da Grama, Vargem Grande do Sul.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE LIMEIRA – 76% de adesão

LIMEIRA: Araras, Conchal, Cordeirópolis, Iracemápolis, Leme, Pirassununga, Santa Cruz da Conceição.

 

SECCIONAL DE POLÍCIA DE RIO CLARO – 83% de adesão

RIO CLARO: Analândia, Brotas, Corumbataí, Ipeúna, Itirapina, Santa Gertrudes e Torrinha.

 

DELEGACIA SECCIONAL DE POLÍCIA DE CASA BRANCA – 89% de adesão

 

CASA BRANCA: Caconde, Itobi, Mococa, Santa Cruz das Palmeiras, São José do Rio Pardo, Tambaú e Tapiratiba.

Alckmin será alvo de dois protestos em São Paulo 32

13/08/2013 – 03h15

DIÓGENES CAMPANHA
DE SÃO PAULO

O governo de Geraldo Alckmin (PSDB) será o alvo de dois protestos programados para amanhã, em São Paulo, contra o suposto cartel em licitações do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

O principal deles, organizado pelo Sindicato dos Metroviários, terá o apoio do Movimento Passe Livre, da CUT e de militantes do PT.

Os sindicalistas pretendem sair do Vale do Anhangabaú, no centro, a partir das 15h, e entregar uma carta de reivindicações na sede da Secretaria de Transportes Metropolitanos, também na região central, no fim da tarde. A dispersão deve ocorrer às 18h30, na praça da Sé.

O roteiro planejado pelos manifestantes deve incluir também outros órgãos do governo paulista e a sede do Ministério Público do Estado.

Apesar de o material de divulgação elaborado pelos metroviários fazer menção às “negociatas dos governos do PSDB”, os integrantes do MPL evitam classificar o “fora, Alckmin” como principal bandeira dos protestos.

“Não é pontualmente o Alckmin o responsável por esses atos de corrupção, apesar dos indícios de que os governos do PSDB tinham conhecimento de tudo”, disse Nina Capello, uma das representantes do movimento.

Segundo ela, o MPL, que se declara apartidário, se unirá “aos trabalhadores” para denunciar os problemas do transporte público.

O Sindicato dos Metroviários é filiado a uma central ligada ao PSTU. Narciso Soares, diretor da entidade, disse que o protesto será contra “os corruptos e corruptores, não só contra ele [Alckmin]”.

Ele afirmou que “a tendência” é que as palavras de ordem contra o governador sejam puxadas por petistas.

O PT não participa da organização da manifestação, mas seu presidente, Rui Falcão, disse na semana passada que militantes da sigla deverão participar do ato.

Já a CUT, ligada ao partido, deve engrossar não somente a manifestação programada para o centro da cidade, mas também um outro protesto, programado para as 17h na Assembleia Legislativa.

Um grupo da Central de Movimentos Populares quer levar até 500 pessoas para ocupar as galerias e a entrada da sede do Legislativo paulista para cobrar a instalação de uma CPI na Assembleia para investigar as denúncias sobre o suposto cartel. O PT trabalha pela criação da comissão de inquérito na Casa.

Necessidade de repensar as polícias civil e militar ganha força no parlamento, na academia e nas redes sociais 81

Repórter na Segurança  11/08/2013 | 06h02

Ciclo único, corrupção nas corporações e mais eficiência na investigação são temas debatidos

Tema de duas Propostas de Emenda Constitucional (PEC) esquecidas no Congresso, a desmilitarização da Polícia Militar ganhou corpo em episódios como a repressão da PM em São Paulo nos protestos e com o recente desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. Na esteira do debate sobre a desmilitarização, assuntos como ciclo único (polícia responsável tanto pela repressão ao crime quanto pela função judiciária), corrupção nas corporações e mais eficiência na investigação vêm à tona. Para especialistas e defensores dos direitos humanos, seria hora de repensar a polícia.
Na sexta-feira, foi informado o afastamento do coronel César Augusto Morelli do comando da Tropa de Choque da PM paulista, entre outras razões, pela contestada atuação nos protestos. Também surgiu a informação de que um traficante teria matado o pedreiro Amarildo para incriminar a PM.

A discussão sobre a reinvenção das corporações ocorre num contexto de violência em alta. O Brasil só perde para Venezuela e Colômbia em taxa de homicídios na América Latina, conforme a Organização das Nações Unidas (ONU), e tem a maior quantidade de mortes violentas do mundo em números absolutos, com cerca de 50 mil por ano — a Índia, segunda colocada, tem 40 mil homicídios por ano, com população cinco vezes maior que a brasileira. Para piorar, a taxa de solução desse tipo de crime no Brasil é de apenas 8%. E ainda há os cerca de 8,6 mil casos que não entram na estatística, conforme revelou na semana passada o Mapa dos Homicídios Ocultos, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Em maio de 2012, a Dinamarca chegou a recomendar, na reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que o Brasil extinguisse a Polícia Militar. A Anistia Internacional tem a mesma postura, em defesa da unificação das polícias em um padrão civil, com ciclo único (leia entrevista abaixo). O sociólogo Marcos Rolim é adepto da ideia de manter as duas polícias, mas com o ciclo completo em ambas (policiamento e investigação), sendo os casos divididos por tipo de delito.

— O problema é que temos duas metades de polícia que ficam brigando uma com a outra e não compartilham informação — observa Rolim.

Com a estrutura atual, prevista no artigo 144 da Constituição Federal, à PM cabe o policiamento ostensivo e à Civil as funções de polícia judiciária. Na visão do delegado Fábio Motta Lopes, diretor da Divisão de Ensino da Academia de Polícia Civil (Acadepol) e professor de Direito na Unisinos, o ciclo completo nas duas esferas é inviável.

— Policiamento de rua e investigação criminal são funções totalmente distintas — defende Lopes.

À semelhança das Forças Armadas

Por trás do termo desmilitarização há ainda outro aspecto sensível: a PM é constitucionalmente definida como uma força reserva do Exército, portanto, submetida a um modelo organizacional concebido à imagem e semelhança das Forças Armadas em questões de hierarquia e disciplina.

— Na medida em que não estão organizadas como polícias, mas como pequenos exércitos, os resultados são, salvo honrosas exceções, os desastres que conhecemos: ineficiência no combate ao crime, incapacidade de exercer controle interno, insensibilidade no relacionamento com os cidadãos — enumera o antropólogo Luiz Eduardo Soares, ex-secretário nacional de Segurança Pública.

Essa característica estrutural teria reflexos no treinamento dos soldados, voltado para combater o inimigo e não para mediar conflitos sociais. O coronel reformado da Polícia Militar do Distrito Federal Jair Tedeschi diz que o treinamento militar acabou — exceto nas unidades de choque. Durante os protestos no país, foi justamente a tropa de choque que atuou na contenção de multidões e na repressão aos grupos de vândalos infiltrados nos movimentos sociais. Em Estados como Rio e São Paulo, multiplicam-se críticas às corporações. Na Capital, 50 expedientes foram abertos pela Defensoria Pública para apurar supostos excessos na conduta policial.

PÍLULAS PARA DEBATE
Confira algumas propostas, com argumentos a favor e contra

Menos violência: a defesa da desmilitarização ganhou força após a repressão às manifestações de rua, principalmente no centro do país.
* Desvincular a PM das Forças Armadas. Acabaria com a hierarquia militar interna, abrindo mais a instituição.
* Poderia resultar em um enfraquecimento da instituição, calcada em hierarquia e disciplina inspiradas no Exército.

Mais transparência: mais proximidade com as comunidades e mais transparência na prestação de contas de suas ações.
* Aumentaria o índice de confiança popular na polícia.
* Não há contrariedade nesse ponto.

Ciclo completo: A PM começa o que não termina e a Civil termina o que não começa. Polícias devem patrulhar e investigar.
* Seriam solucionados problemas de concorrência entre as duas estruturas hoje existentes e de baixa cooperação mútua.
* As funções são muito distintas. A separação aumentaria os mecanismos de controle, uma estrutura regulando a outra.

Carreira única: delegados da Polícia Civil e oficiais da Polícia Militar têm carreiras distintas de inspetores e soldados.
* Aumentaria a perspectiva de progredir na carreira.
* Criaria uma demanda por recrutas mais especializados já no processo seletivo inicial.

Fontes: Fábio Motta Lopes, delegado e diretor da Divisão de Ensino da Acadepol, Jair Tedeschi, coronel reformado da Polícia Militar do Distrito Federal, Luiz Eduardo Soares, antropólogo e ex-secretário nacional de Segurança Pública, Marcos Rolim, sociólogo e consultor em segurança pública e Maurício Santoro, cientista político e assessor de Direitos Humanos da Anistia Internacional no Brasil.

ENTREVISTA — Jair Tedeschi, coronel da PM e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal
Coronel reformado da PM do Distrito Federal há 17 anos, Jair Tedeschi diz temer que a desmilitarização da polícia enfraqueça a hierarquia e a disciplina que sustentam a instituição há mais de 200 anos. Em entrevista, Tedeschi falou sobre mudanças na formação da polícia brasileira.

Zero Hora — São cada vez mais frequentes os questionamentos sobre a ação policial. O Brasil precisa repensar o seu modelo?
Jair Tedeschi — A sociedade se rebela contra o cerceamento de qualquer direito. E esquece que tem dever. Ela quer ter o direito de se manifestar da forma mais livre possível, então inventou a nova bandeira da desmilitarização. A Polícia Militar recebeu essa denominação por causa da sua criação, mas hoje é muito mais cidadã. É uma força militar reserva do Exército para ser empregada numa situação extrema, mas está à disposição do Estado. Ela vem se transformando cada vez mais numa polícia cidadã.

ZH — Então o senhor é contra a desmilitarização?
Tedeschi — Desmilitarizar é tirar a hierarquia e a disciplina. Você tem uma instituição como a Brigada Militar aí no Sul, e a Polícia Militar, que são bicentenárias e estão vivas até hoje porque são calcadas em hierarquia e disciplina.

ZH — Mesmo no modelo que está posto, o treinamento da polícia poderia ser menos voltado para o enfrentamento?
Tedeschi — O treinamento militar acabou. Se você pegar hoje o currículo de formação de qualquer academia vai encontrar matérias realmente muito mais voltadas para o social. Hoje nos quartéis não existe mais esse negócio de ficar em forma, de fazer educação física, de treinar tiro. À exceção das unidades de choque, que são um pouco mais aquarteladas.

ZH — E qual sua opinião sobre a unificação das polícias civil e militar?
Tedeschi — Falando como cidadão, não como policial, quero uma polícia que me proteja. Quero ter uma entidade que me defenda, que esteja na rua evitando crime e que esteja apurando crime. Se for uma polícia única, tudo bem. Acho bom unificar, mas será que todo mundo aceita? No início de Brasília, nos anos 60, era uma polícia única, a Guarda Especial de Brasília. Depois é que se separou. Poderia ter sido um embrião, mas não foi essa a ideia. Se funciona? Funcionou naquele período.

ENTREVISTA — Maurício Santoro, assessor de Direitos Humanos da Anistia Internacional no Brasil
O cientista político Maurício Santoro, assessor de Direitos Humanos da Anistia Internacional no Brasil, defende a extinção da Polícia Militar e unificação das polícias num padrão civil. Confira trechos da entrevista.

Zero Hora — O atual momento do país gerou questionamentos em torno da estrutura da polícia brasileira. O Brasil precisa repensar o seu modelo de polícia?
Maurício Santoro — É uma pauta que não nasceu agora, mas ganhou um novo gás porque um conjunto muito significativo de pessoas da classe média, que não costuma ser vítima da violência policial, passa a ser, e isso gerou uma revolta. Em alguns lugares, como no Rio, tem havido uma interlocução entre os ativistas de classe média e os moradores das favelas. Isso ficou muito evidente no caso do Amarildo, que está simbolizando de uma maneira muito forte vários problemas que envolvem a Polícia Militar e a segurança pública.

ZH — O que o senhor pensa sobre a unificação das polícias Civil e Militar?
Santoro — Nossa posição (da Anistia Internacional) é de que a polícia brasileira seja unificada num padrão civil. Uma polícia de ciclo único, responsável tanto pelas funções de prevenção e repressão ao crime quanto da polícia judiciária. O modelo policial do Brasil coloca duas polícias num nível de cooperação frágil, isso acaba criando um ambiente que favorece o crime. A persistência da impunidade, a enorme dificuldade de a polícia investigar a si mesma, a existência de uma Justiça Militar dificultam muito qualquer reforma.

ZH — Uma polícia nesse formato seria mais transparente?
Santoro — Sim. Seria mais transparente, teria uma melhor prestação de contas, teria um outro tipo e relação com a sociedade. A lógica da Polícia Militar, sobretudo no Brasil, que é braço das Forças Armadas, é combate. Ela é treinada para enfrentar o inimigo. Só que isso é uma situação de campo de batalha e não de segurança pública, que deveria ter tipo de diálogo, um envolvimento mais forte com o dia a dia das comunidades onde atua. Outra situação que a militarização atrapalha muito no Brasil é que cria uma estrutura hierárquica rígida, de modo que um policial que queira criticar um oficial que esteja numa atitude ilegal, por exemplo, não vai encontrar ambiente favorável. Muito pelo contrário.

ZERO HORA

Operação Blecaute: O apagão continua | 08.08.2013 55

Publicado em 09/08/2013
No dia 08 de agosto, Delegados e Policiais Civis de todo o Estado de São Paulo interromperam as atividades por quatro horas, das 10h00 às 14h00. O movimento, organizado pela ADPESP, contou com a adesão de 98 por cento das mais de 2 mil delegacias do Estado. A Operação Blecaute de 8 de agosto foi o segundo ato de protesto realizado pela Polícia Civil em menos de dez dias. O movimento teve por objetivo conscientizar a população contra as péssimas condições de trabalho, a desvalorização e o sucateamento da Polícia Civil, fatores que impossibilitam a prestação de um serviço de qualidade, gerando investigações improdutivas que deixam de prender os autores de pequenos delitos, estimulando-os a praticar os grandes crimes resultando na impunidade e na progressão criminosa.

TUCANOS E COLABORADORES – Ex-meganha beneficiário de cabide de emprego compara alunos do curso de direito da USP ao PCC 22

Coronel da segurança da USP compara alunos de direito ao PCC

Do UOL, em São Paulo

09/08/201319h35 > Atualizada 09/08/201320h37

O coronel Jefferson Almeida, ex-PM e atual diretor de Planejamento e Ações Comunitárias na Superintendência de Segurança da USP (Universidade de São Paulo) comparou nesta sexta-feira (9) os alunos de direito ao PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que atua dentro e fora das cadeias paulistas.

Os estudantes decidiram entrar em greve nesta sexta (9) para pedir a mudança da grade do curso de direito da USP e eleições diretas para diretor e reitor na universidade.

O DCE Livre da USP postou uma foto de uma assembleia dos alunos e disse na legenda os motivos da greve e que tinha início o “primeiro Comando Aberto de Mobilizações e Greve”. Cerca de uma hora após a postagem, o coronel comentou a foto: “Primeiro Comando… só falta inserir Capital”.

No Facebook, algumas pessoas caracterizaram o comentário como “infeliz”. “Trata-se de um escândalo e absurdo sem precedentes. O suposto responsável pela segurança do conjunto da comunidade universitária uspiana simplesmente comparou estudantes da USP a criminosos!”, disse o DCE um nota publicada em seu site.

Resposta

Em nota enviada por meio da assessoria da USP, o coronel disse que não quis ofender o movimento. “Minha postagem no Facebook não compara os alunos de direito ao PCC. Foi apenas uma simples frase inserida dentro do estado democrático de direito, feito como um cidadão. Ressalto que em nenhum momento quis ofender o movimento estudantil, movimento este que entendo legítimo e necessário para as mudanças políticas em nosso país.”

OUTRA BARBARIDADE : Família de GCM chacinada 44

Enviado em 09/08/2013 as 23:49 – BOZO

Subcomandante da Guarda Civil de Mairinque e esposa são executados

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Laercio de Souza Lanes, subcomandante da Guarda Civil de Mairinque e sua esposa, Lindalva Prado Lanes, foram executados a tiros na noite desta sexta-feira (9). Um dos filhos do casal, de 10 anos, também foi baleado e socorrido em estado grave. Os três foram surpreendidos na casa da família, na rua Maria dos Santos Bernardo, Jardim Vitória. De acordo com as primeiras informações, Laercio foi atingido por um tiro na nuca, Lindalva nas costas e o garoto na cabeça. O menino foi internado no Hospital Regional de Sorocaba.

Os dois carros da família que estavam na casa foram levados. Um Ford Fiesta que seria de Lindalva, utilizado pelos criminosos para a fuga, capotou nas proximidades da residência. O de Laercio, um Pálio, foi incendiado em um bairro próximo. Não há informações sobre presos.

ADPESP – Operação Blecaute: Até Quando? Reage Interior! Dia 13 de agosto em Ribeirão Preto 157

Caros Colegas

Dia 13 de agosto, data que marca os exatos cinco anos da deflagração da primeira greve da Polícia Civil, nada temos a comemorar. Ao contrário, temos muito a lamentar, pois de lá para cá nada mudou: a Polícia Civil continua sendo sucateada e esquecida pelo Governo do Estado.
Cabe a nós, integrantes desta honrada instituição, nos unirmos para reivindicar nosso justo e merecido lugar de destaque junto à sociedade, bem como reagirmos ao sucateamento imposto que resultou no avanço da criminalidade, inclusive para todo o Interior Paulista.
Portanto, na próxima terça-feira (13/08), o Interior do Estado protagonizará uma grande reação contra as precárias condições de trabalho e contra o aumento da criminalidade desencadeando a “Operação Blecaute: Até quando?”, que reunirá Delegados e Policiais Civis de todo o Estado de São Paulo para novo protesto, desta vez na cidade de Ribeirão Preto. O movimento suspenderá as atividades de todas as delegacias do Estado, por cinco horas, das 10h00 às 15h00.
Durante o manifesto, as delegacias permanecerão de portas abertas, mas com as atividades suspensas. Neste período devemos nos dedicar para esclarecer a população sobre o caótico cenário da Polícia Civil: sem infraestrutura, sem investimento, sem valorização, sem motivação.
Convidamos também para adesão à passeata a ser realizada em Ribeirão Preto. A concentração terá início às 15h00, na Praça XV, percorrerá ruas e avenidas até a Câmara Municipal onde realizaremos Ato de Protesto.
A ADPESP disponibilizará transporte para Ribeirão Preto. Para melhor organização do translado, solicitamos aos Delegados e Polícias Civis participantes que se cadastrem em nossa Central de Apoio (tel. 3367-3719). As inscrições devem ser realizadas até às 12h00 do dia 12 de agosto.
 
Marilda Pansonato Pinheiro
Presidente da ADPESP (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo)
Materiais que poderão ser baixados e impressos, para divulgação. O êxito desta ação contará também com a participação de todos na divulgação dos materiais, compartilhamento nas redes sociais e reenvio das imagens por e-mail.
Clique na opção desejada para visualizar e realizar o download do material:CARTAZOUTDOOR

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Polícia Civil faz ‘operação blecaute’ e protesta na porta do DHPP 63

Policiais foram às ruas por melhores salários e condições de trabalho e pediram a saída do governador Geraldo Alckmin

Policiais protestaram em frente ao Palácio da Polícia, onde fica a sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Foto: Vagner Magalhães / Terra
Policiais protestaram em frente ao Palácio da Polícia, onde fica a sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)
Foto: Vagner Magalhães / Terra
  • Vagner Magalhães
    Vagner Magalhães Direto de São Paulo

Cerca de 200 policiais civis fizeram um protesto na tarde desta quinta-feira, pelas ruas da região central de São Paulo. O ato, que começou na avenida Ipiranga, passou pela frente do Palácio da Polícia, onde fica a sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e seguiu para a sede da Secretaria de Segurança Pública. Na pauta, pedidos de melhoria de salários e condições de trabalho nas delegacias do Estado, e críticas contra o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB). Os policiais, inclusive, pediram a saída do tucano do governo.

Dois gritos de “guerra”, gravados e difundidos por um carro de som, deram o tom da manifestação. “Polícia acordou, o povo decidiu, PSDB, pior salário do Brasil” e “Segurança para o povo é paga com tributo, não pode ser usada pra pagar propinoduto.”

A manifestação foi promovida pela Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp), que afirma representar mais de 4 mil delegados de polícia.  Desde segunda-feira há uma grande movimentação em frente ao DHPP por conta das investigações sobre a morte de dois policiais militares e mais três integrantes da família, na Vila Brasilândia, zona norte da capital paulista.

A paralisação ocorreu por quatro horas, das 10h às 14h. Nesta quinta-feira, parte das delegacias permaneceram de portas abertas, mas com as atividades paralisadas. Segundo a entidade, a cada 10 dias um delegado deixa a carreira por conta da má remuneração.

Segundo a Adpesp, 44 DPs em São Paulo aderiram à paralisação nesta quinta-feira. Ao todo, a capital paulista tem 103 distritos policiais.

Além de São Paulo, paralisaram os serviços DPs das cidades de Jundiaí, São José dos Campos, São João da Boa Vista, Presidente Prudente, Campinas, São Joaquim da Barra, Piracicaba, Aguaí, Limeira, Sertãozinho, Águas da Prata, Ribeirão Preto, Casa Branca, Santa Cruz do Rio Pardo, Ourinhos, Monte Alto, Parque São Rafael, Rio Claro, Americana, Monte Aprazível, Bebedouro, Serra Negra, Lindoia, Jaboticabal, Santa Maria da Serra, Avaré, Jaú, Paulínia, Lins, Socorro, Araraquara, Mongaguá, Sumaré, Aguas de Lindóia, Amparo, Presidente Prudente, Ubarana, Zacarias, São Caetano, Registro, Santa Cruz das Palmeiras, Tambaú, Caconde, Tapiratiba, Mococa, Itabi, Barretos, Divinolândia, Ibitinga, Agudos, Torrinha, São Sebastião da Grama, Suzanópolis, Adamantina, Itu, Matão, São Carlos, Santana Passa Quatro, Santana de Parnaíba, Votuporanga, Pitangueiras, Jaboticabal, Guariba, Dumond, Taquaral, Bauru, Barrinha, Pradópolis, Bragança Paulista, Nazaré Paulista, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Joanópolis, Pedra Bela, Pinhalzinho, Piracaia, Tuiuti, Vargem, Peruíbe, Ibirá, Palestina, Orindiúva, Olímpia, Altair, Iracemápolis, Cordeirópolis, São José do Rio Preto e Adamantina.

Terra

RESPOSTA DA SSP AO JORNAL O IMPARCIAL SOBRE AS DECLARAÇÕES DO SIPOL DE PRESIDENTE PRUDENTE E REGIÃO. 29

sipol-prudente.blogspot.com.br

“1 – A SSP informa, por meio de sua Assessoria de Imprensa, que respeita todo tipo de manifestação e acredita que as autoridades responsáveis pelos departamentos e pelas unidades policiais vão assegurar que não haja prejuízos à população.

2 – A SSP informa que tem tido muito empenho na negociação salarial com todas as categorias da polícia. Nos últimos dois anos, policiais civis, militares e científicos, tiveram um reajuste de 27,7% no salário (15% em julho de 2011 e 12,7% em agosto de 2012.
3 – Além do reajuste salarial o Governo do Estado anunciou um pacote de benefícios às carreiras policiais, com medidas para facilitar as promoções e a valorização das carreiras.”
SIPOL TRÉPLICA – resposta aos itens. Em primeiro lugar podem parar de comentar sobre bônus , como viram no item 2 isso ficou bem claro.
1 – ficamos felizes com o respeito da SSP a todo tipo de manifestação. Mas a nossa não é de todo tipo. A nossa é pacífica, ordeira, justa e legal. E não houve nenhum prejuízo ao atendimento ao público visto que o POVO não deixou de ser atendido, como sempre fizemos. Muito pelo contrário, houve um imenso benefício à população que foi ser orientada sobre nosso posicionamento;
2 – nada temos contra a polícia militar, mas fazer referência a ela não é compreensível. Nosso movimento é pela Polícia Civil, a Polícia Judiciária, a Polícia Investigativa, quela que mune o Ministério Público e o Poder Judiciário de Provas contra o criminoso, ou até mesmo que o inocente, pois buscamos, como o Promotor de Justiça, a verdadeira Justiça. Portanto, nossa função não é somente patrulhar as ruas para tentar evitar que crimes sejam praticados. É também, pois somos Policiais. Nossa função vai muito além. É investigativa, é pericial, é de inteligência, e fortemente direcionada, através do Inquérito Policial (competência privativa do Delegado de Polícia) à formação da convicção do Promotor e do MM Juiz. O que por si só mostra a real importância do Delegado e do Escrivão de Polícia (um dos poucos agentes do poder com fé pública);
Agora, se algum Policial Civil recebeu 27% de aumento, eu solicito que alguém me mostre um holerite com valor líquido antes e após esse aumento, e me prove que algum policial recebeu isso. O salário base de um Investigador é 900 Reais. E é somente sobre ele que o Governo, em três anos (porque ele falou em 2011, mas já passou também 2012 e estamos indo para a reta final de 2013). São TRÊS ANOS. O próprio Jornal que tem acesso a sala de imprensa da SSP, e que é um órgão de imprensa sério pode fazer esse pedido;
3 – pacote de benefícios? Quais? Confesso que sempre ouço falar desse pacote. Mas já estamos ficando com medo do que tem dentro, caso ele exista. Porque ninguém nunca viu.
Agradecemos a todos aqueles que estiveram presentes no ato em frente ao CPJ e também àqueles que lá estiveram presentes em espírito, pois certamente não foram para que as delegacias tivessem seu atendimento normal e o povo não sofresse nenhum prejuízo.

E para os céticos: “Quem não apóia seu Sindicato não trabalha contro o Sindicato. Trabalha contra SI próprio, contra os COLEGAS e contra a própria família, pois toda luta sindical, essa sim é pra VOCÊ”. Obs. Não é crítica, é um pedido de conscientização e apoio.