Chefe exige uso de uniformes que PF ainda não forneceu 12

Doutor Guerra segue uma matéria sobre a Policia Judiciária Nacional, a nossa Policia Federal onde os homens e mulheres andam fardados, fazem trabalho ostensivo e não deixam de fazer o investigativo com um efetivo de apenas 15000.

Chefe exige uso de uniformes que PF ainda não forneceu »

http://www.fenapef.org.br/fenapef/noticia/index/41517

Todos os policiais federais que trabalham na Ponte Internacional da Amizade (PIA), na Ponte Tancredo Neves (PTN) e no aeroporto de Foz da Iguaçu deverão trabalhar com o uniforme operacional completo (bota, calça e camisa preta), sob pena de serem realocados para outros setores e de responderem procedimentos disciplinares. Nem a falta do uniforme pode ser alegada como desculpa para não usá-lo.

A ordem ameaçadora, dada “pela última vez”, no último dia 4, pelo chefe da unidade da PF em Foz do Iguaçu, Ricardo Cubas Cesar, foi dirigida aos policiais que atuam no Núcleo de Imigração. Ele argumentou que o trabalho ostensivo externa melhor a imagem da Policia Federal para a população. “Alguns policiais estão indo trabalhar sem o uniforme ostensivo, não obstante já terem sido cientificados da obrigação do uso do uniforme completo”, advertiu o delegado Cubas.

Em ofício ao chefe, encaminhado no dia 6, a representante do Sindicato dos Policiais Federais no Estado do Paraná (Sinpef/PR) em Foz, Bibiana de Oliveira Orsi Silva, que também é agente de Polícia Federal e trabalha na PIA, lembrou que a maioria dos policiais lotados não recebeu os conjuntos de uniformes. Várias peças foram enviadas em tamanhos incompatíveis, impossibilitando o uso.

Bibiana de Oliveira informou que os policiais estão dispostos a usar botas, calças e camisetas padronizadas pela PF, desde que órgão forneça o material. Ela destacou que, embora o uso de uniforme padronizado pelos policiais federais esteja previsto em instrução normativa interna, não existe lei que obrigue servidores – de qualquer órgão – a custear a administração pública.

Em instituições em que o uso de fardamento é obrigatório, como nas polícias militares e Forças Armadas, o material é fornecido ou o servidor recebe uma indenização pelas despesas com uniforme. A representante sindical explicou que os policiais federais estão trabalhando sem uniforme porque a aquisição do material é deficitária no órgão, que também não dá auxílio-fardamento

Quanto às ameaças de relotação e abertura de procedimentos disciplinares contra aqueles que não adquirirem o uniforme com recursos próprios, a representante sindical lembrou que os servidores não podem ser discriminados ou penalizados, já que a aquisição do fardamento não é subsidiada ou indenizada e a lei não prevê essa obrigação.

“Os policiais devem ser lotados de acordo com seu perfil, especialização e experiência profissional, já que o fim da Administração é a prestação de um serviço público de qualidade”, finaliza Bibiana de Oliveira.

A representante do Sinpef/PR aproveitou a oportunidade para reiterar pedido já feito à chefia da PF em Foz, para que sejam tomadas providências quanto às condições de trabalho no posto da PIA,  que se encontra em precárias condições de funcionamento.

Seria uma ótima matéria para postar no Flit, para ouvir a opinião dos Colegas Policias Civis. Em especial aqueles que levantam a bandeira contra quem gosta de se “Uniformizar”.

Um Comentário

  1. Na PC aconteceu coisa semelhante quanto ao uso do “bolachão”, eu não conheço ninguem aque recebeu o suporte do mesmo gratuitamente. Queria aproveitar e perguntar se o pessoal do GARRA e do GOE recebem seus uniformes gratuitamente. Alguém pode me responder?…

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  2. olá colega, os policiais destes setores ao se apresentarem recebem um kit contendo duas camisetas (de péssima qualidade e que geralmente se desfazem e desbotam ainda nas primeiras lavagens), duas calças e uma jaqueta. Não recebem mais nada (bota, capa de colete tático, coldre, etc), o restante custeiam do próprio bolso, e olha que o salário deles não presa nem perto do salário de um agente da federal.
    Abraço do Dunha
    1*

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  3. Pingback: " F I N I T U D E "

  4. Algo parecido com o que acontece aqui em SP, assédio moral institucionalizado, Os “Doutores” fazem qq coisa para se segurar na cadeira. Só que na PF o sindicato grita, aqui ……….

    Sindicato Unico já !!!!!!!

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  5. SÓ MUDA O BOLO, AS MOSCAS SÃO SEMPRE AS MESMAS. OS PAUS MANDADOS PRA SE AGARRAREM ÀS CADEIRAS, EXERCEM PRESSÃO TOTALMENTE ARBITRÁRIA, SOBRE SEUS SUBORDINADOS, E CADÊ A MALDITA DA “CASA CENSORA” NESSES MOMENTOS??? FAZEM OLHO DE VIDRO E OUVIDOS MOUCOS, POIS TAMBÉM ESTÃO ARGOLADOS COM O SISTEMA MALDITO DOS SENHORES MANDATÁRIOS. ESSE PAÍS É UMA MERDA NO QUE DIZ RESPEITO A JUSTIÇA.

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  6. Nunca consegui entender a função investigativa no goe e no garra! Até simpatizo com as unidades, assim que eu não tiver mais saco de investigar irei me encostar em um grupo desses para passear de barca bonitona

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  7. 19/02/2013 16:57
    Da Tribuna
    Da Redação

    Promessa governamental

    Olimpio Gomes (PDT) informou que, no dia 18/2, o governo do Estado fez o crédito dos vencimentos dos policiais militares da Operação Delegada, atrasado em 8 dias. Gomes agradeceu as entidades que se empenharam na fiscalização da execução do convênio e enfatizou que completam 123 dias que o governador de São Paulo prometeu reajuste no valor do seguro de vida dos policiais e que até o momento não chegou à Assembleia o projeto de indenização a famílias de policiais mortos. “É lamentável ver as famílias na expectativa e o governador mal assessorado”, concluiu o deputado. (SC)

    Apoio a projetos

    Carlos Giannazi (PSOL) solicitou o apoio dos deputados da Casa a dois projetos. O primeiro trata da revogação da lei que estipulou a categoria zero para professores, que não dá direito ao uso do Hospital do Servidor e diminui direitos previdenciários e trabalhistas em relação a outras categorias. O segundo projeto concede aposentadoria especial para professores readaptados, ou seja, que foram remanejados de suas funções por motivos de saúde. (SC)

    Solidariedade a policiais

    José Bittencourt (PSD) mostrou-se solidário à causa defendida pelo deputado Olimpio Gomes em favor dos policiais militares. O deputado exemplificou como funciona o seguro de vida no setor empresarial e salientou a importância e a necessidade de uma lei que assegure ao policial morto, em serviço ou não, a cobertura do seguro de vida a seus familiares. O parlamentar afirmou ainda que a bandeira em defesa do policial é apartidária. (SC)

    Se fosse na Assembleia…

    Jooji Hato (PMDB) mencionou reportagem veiculada pelo jornal O Estado de S.Paulo no caderno Cidades e Metrópoles, sobre projeto de lei de sua autoria, apresentado na câmara paulistana enquanto vereador, que visa a obrigatoriedade de UTI móvel (ambulância) em danceterias. “Não foi votado até hoje. Se fosse aqui na Assembleia já teria sido. A Casa aprova projetos importantes e a imprensa diz que os deputados não fazem nada”, concluiu o parlamentar. (SC)

    Primeira participação

    Alcides Araújo (PCdoB), em sua primeira manifestação na tribuna, falou sobre a história de seu partido. Lembrou que o PCdoB foi fundado em 1922 e é o partido mais antigo do país, tendo enfrentado a ditadura, sempre na busca do melhor para o povo. Alcides Araújo citou nomes importantes da história do partido como João Amazonas e comentou projetos em diversos âmbitos sociais que pretende apresentar, com ênfase na questão de transporte. (SC)

    Preservação de vidas

    Baleia Rossi (PMDB) comentou assuntos debatidos na Câmara Municipal de Ribeirão Preto. O deputado rebateu o fechamento do setor pediátrico do Hospital das Clínicas e apelou ao secretário da Sáude, Giovanni Guido Cerri, e ao governador Geraldo Alckmin para que reavaliem o encerramento das atividades da pediatria. Rossi também criticou o fechamento de dois distritos policiais na cidade de Ribeirão Preto e destacou os problemas nas rodovias, pedindo melhorias no trecho de Sertãozinho até Pontal. “A obra neste trecho é importante para preservar vidas”, disse. (GA)

    Chuvas

    Luis Carlos Gondim (PPS) comentou os danos causados pela chuva em uma escola de Mogi das Cruzes, no bairro Santa Branca. Agradeceu a eficiência da Defesa Civil no caso. O deputado criticou a falta de policiamento nas estradas que ligam São Paulo ao Rio de Janeiro e falou ainda do plano de carreira para os médicos, aprovado pela Assembleia em dezembro. Segundo o parlamentar, os médicos não sabem qual benefício a lei trouxe. “É preciso uma cartilha para informar quais melhorias a lei oferece.” (GA)

    Parabéns Itapevi!

    João Caramez (PSDB) parabenizou Itapevi pelos 54 anos de emancipação política e comentou sessão solene em comemoração à data. “Não pude conter as lágrimas”, disse o parlamentar ao se referir à menção feita ao seu pai, Rubens Caramez, primeiro prefeito daquela cidade. (GC)

    MP 595

    Luciano Batista (PSB) disse estar apreensivo sobre os efeitos da MP 595, que estabelece nova legislação para os portos e gera preocupação na população santista. Informou que a invasão de um navio pelos portuários como ato de protesto contra a medida é pacífica. Segundo o deputado, decisões foram tomadas sem consenso dos interessados. (GC)

    Questão portuária

    Telma de Souza (PT) discorreu sobre a questão portuária de Santos e a aprovação da MP 595. Afirmou que “o grande desafio para o governo federal é justamente trazer para o conjunto da nação brasileira um marco de competitividade, fazendo com que os chamados gargalos portuários deixem de existir”. (GC)

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  8. Pesquisa confirma má gestão na segurança pública1
    19/02/201315h22

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    Brasília – Uma série de pesquisas divulgada nesta terça-feira pelo Ministério da Justiça comprovou em números e dados científicos o que a sociedade já desconfiava. A segurança pública do País “sofre de graves problemas de gestão” e é aplicada “de forma empírica” e muitas vezes caótica nos Estados, segundo informou, em entrevista, o ministro José Eduardo Cardozo. “O empirismo (derivado) da falta de informações precisas resulta em ações malsucedidas e desperdício de dinheiro público. Historicamente, gasta-se mal o pouco dinheiro que se tem”, afirmou.
    As pesquisas, divulgadas pela primeira vez em conjunto, fazem parte do Sistema Nacional de Estatísticas em Segurança Pública e Justiça Criminal (Sinesp), que vai balizar a definição de políticas públicas no País de agora em diante. Os Estados que não preencherem corretamente as informações sobre criminalidade vão ser punidos com a suspensão dos repasses de recursos federais, que somam mais de R$ 600 milhões ao ano. “O dinheiro federal não vai mais sair pelo ladrão, mas só com base em planejamento e em situações demonstráveis com toda transparência”, avisou Cardozo.

    Apenas 15 Estados, segundo o levantamento, já produzem informações de boa qualidade sobre criminalidade. Em sete outros, a informação é de baixa ou quase nenhuma qualidade, sendo que quatro deles não alimentam o Sinesp. São eles Santa Catarina, que enfrenta uma onda de violência nas últimas semanas, Amapá, Piauí e Roraima. Outros cinco produzem boa informação, mas se recusam a repassá-las ao sistema federal.

    Disparidade entre Estados

    Os dados das pesquisas revelam profunda disparidade na estruturação da segurança dos Estados, nas condições de trabalho e nas ações de enfrentamento ao crime. A mais emblemáticas delas (Perfil das Instituições de Segurança Pública) revela que em 11 Estados há mais armas do que policiais. Mais da metade das delegacias do País não realiza ações integradas com as polícias militares, contrariando uma norma definida em lei há mais de cinco anos.

    As condições de atuação policial também são distintas. Em São Paulo, a Polícia Militar, com o maior efetivo (85 mil policiais), tem 136,2 mil armas. Nos demais ocorre o contrário. No Rio Grande do Norte e no Amazonas, por exemplo, existe uma arma para cada dois policiais. Em quatro unidades federativas (Espírito Santo, Paraná, Distrito Federal e São Paulo) há mais coletes à prova de bala do que policiais. No outro extremo, nos Estados do Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Piauí e Paraíba, há um colete para cada quatro policiais.

    Em Roraima, nenhuma unidade da PM tem acesso à internet. Em Mato Grosso e Piauí, 56% das unidades policiais não possuem acesso à rede. Em Alagoas, Amazonas, Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte, esse índice chega a 50%. Em Santa Catarina, há apenas 20 unidades de polícia comunitária. São Paulo, que também passou por grave crise de violência recentemente, lidera o ranking, com mais de 480 unidades da chamada polícia de proximidade.

    Sucateamento da polícia técnica

    Um dos estudos (Diagnóstico da Perícia Forense no Brasil) mostra o sucateamento da polícia técnica – a unidade responsável pela qualidade da prova nos processos criminais – na maioria dos Estados. Em quase todos eles, o Instituto Médico Legal (IML) fica exclusivamente na capital. “Por que isso, quem definiu que tem de ser assim?” indagou a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, coordenadora da série de pesquisas.

    O estudo mostrou a existência de 22 mil processos sem laudos criminais e de mais de 30 mil laudos de necrópsia não concluídos. Em 14 Estados cerca de 8 mil armas apreendidas estão acauteladas em locais inadequados, com risco de muitas delas retornarem às ruas. “É preciso saber como a perícia impacta na impunidade”, observou Regina.

    A Pesquisa Mulheres em Segurança Pública revela que os assédios moral e sexual permanecem quase uma rotina nos quartéis militares e delegacias de polícia. Já outro estudo mostra que os problemas psiquiátricos e o elevado índice de suicídio são dois fantasmas que rondam o dia a dia da atividade policial, mas são mascarados nas estatísticas.

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  9. Putz, quando eu entrar para PF, terei o maior prazer em comprar uma camiseta para poder trabalhar. Deve custar quanto? Uns 50 contos? Pagando os meus 6 mil todo mês, compro até o boné da PF. Aqui na Civil tem nego que ganha 2 contos e compra lanterna tática, bota tática, camisa tática, calça tática, bateria pra viatura, munição, distintivo igual ao da polícia de Miami, Nextel, glock… na PF a glock é fornecida de graça!!!

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  10. 19/02/2013 – 07h20
    Associação de magistrados defende férias de 60 dias de juízes
    RENATO HENRY SANT’ANNA
    PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MAGISTRADOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
    DE BRASÍLIA (DF)

    Em resposta ao editorial “Injustiça nas férias”, faço os seguintes esclarecimentos:

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    1) Os juízes do Trabalho vão defender por todos os meios legítimos a manutenção do sistema de 60 dias de férias. Trata-se de direito legalmente previsto para os juízes e membros do Ministério Público, justificando-se sua inclusão no sistema de vantagens e obrigações dos magistrados brasileiros, que impõe aos juízes limitações que não existem para outros trabalhadores;

    2) Só para ficar no exemplo dado no editorial, o hipotético neurocirurgião não leva serviço para casa e, como todo empregado, está protegido por normas de limitação do horário de trabalho, o que não ocorre com os juízes. Além disso, o citado neurocirurgião, se estiver insatisfeito ou tiver uma proposta melhor de trabalho, pode mudar de emprego e continuar a ser neurocirurgião em outro hospital. Já o juiz, por força do artigo 95 da Constituição, se deixar a magistratura, ainda que por aposentadoria, terá que cumprir três anos de quarentena, afastando-se de sua área de especialização;

    3) Sobre a previsão feita no editorial de uma “forte reação corporativa”, os juízes só podem contar com suas associações para a defesa de seus interesses, já que a Constituição também veda ao magistrado exercer qualquer atividade político-partidária, outra restrição do sistema peculiar da magistratura;

    4) Os juízes do Trabalho esperam que o debate do assunto siga por caminhos menos simplistas, permitindo-se o livre fluxo de ideias e que o objetivo seja a melhoria da atividade judicial.

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  11. Aqui no GARRA onde trabalho em uma cidade qualquer do interior, para dar a dica, na região da Alta Paulista, ocorre exatamente como o colega DUNHA descreveu, é quase exatamente o que recebemos de vez em quando, e nada mais, apenas acrescento as bolachas do GARRA, uma jaqueta vagabunda e nada mais:

    “olá colega, os policiais destes setores ao se apresentarem recebem um kit contendo duas camisetas (de péssima qualidade e que geralmente se desfazem e desbotam ainda nas primeiras lavagens), duas calças e uma jaqueta. Não recebem mais nada (bota, capa de colete tático, coldre, etc), o restante custeiam do próprio bolso, e olha que o salário deles não presa nem perto do salário de um agente da federal.
    Abraço do Dunha”

    Mas tem isso também como disse o colega “FODIDO E MAL PAGO”:

    “Aqui na Civil tem nego que ganha 2 contos e compra lanterna tática, bota tática, camisa tática, calça tática, bateria pra viatura, munição, distintivo igual ao da polícia de Miami, Nextel, glock… na PF a glock é fornecida de graça!!!”

    Só não comprei essas inutilidades excessivas, para andar parecendo arvore de natal. Mas capa para colete, coturno, camisetas novas (as fornecidas são uma B%$#@), calças eu as vezes utilizo jeans mesmo. E que mané Glock, essa pistola embuste é para que tem dinheiro. Eu mau consegui pagar a minha IMBEL. Deixo o Nextel, Glock e as coisas “táticas” para os embusteiros. Tem colega que desfila de Capacete balístico, colete importado e etc… Para quem gastar do seu bolso com algo que o Estado nos deferia fornecer de graça? Já gastei comprando a porra das camisetas a mais e outras coisas realmente necessárias e que o Estado deveria me fornecer na faixa.

    Quer saber de uma coisa, caguei… ¬¬

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