Arquivo diário: 04/01/2013
Departamento de Inquéritos Policiais e Corregedoria da Polícia Judiciária – DIPOCOR 48
COMO FUNCIONA?
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo mantém na capital paulista o Departamento de Inquéritos Policiais e Corregedoria da Polícia Judiciária (DIPOCOR), como órgão para oferecer na esfera criminal o Juiz das garantias. Sua competência é garantir que os direitos e garantias fundamentais, bem como toda legalidade condizente ao indiciado, sejam observados durante a investigação criminal. Cabe também a esse departamento o controle da polícia civil pela Corregedoria da Polícia Judiciária.
Não compete ao juiz das garantias conduzir a ação penal futura e sim, o curso da investigação preliminar nos atos submetidos à atuação judicial. Trata-se de um trabalho meticuloso, haja vista, que é nesta fase que ocorrem as medidas cautelares tanto de prisão quanto de soltura. A alteração do Código de Processo Penal em relação às prisões em flagrante fez com que os trabalhos dos magistrados ficassem mais árduos.
Atualmente, o DIPOCOR é capitaneado pelo juiz Kleber Leyser de Aquino, que além de coordená-lo acumula a função de corregedor da polícia judiciária. Para tanto, conta com uma equipe de oito juízes auxiliares. Até o fechamento da presente edição existiam 94.000 (noventa e quatro mil) feitos em trâmite com a entrada média de 200 flagrantes novos por dia, fora os inquéritos de indiciados soltos.
Diante do volume de feitos autuados, o tamanho dos cartórios do DIPOCOR impressionam. Embora com uma grande equipe de serventuários, informa o Dr. Kleber que há uma grande defasagem diante da demanda. Em suas próprias palavras: – Nossos serventuários dão prioridade aos réus presos, mas em relação aos réus soltos a falta de funcionários já está atrapalhando”. Compreensível, em uma cidade onde a criminalidade é tão farta e fértil.
A função de corregedoria da polícia judiciária é outra das importantes funções do departamento. Com a ajuda de uma juíza auxiliar o corregedor visita os Distritos Policiais da capital e verifica as condições dos presos provisórios. Estes ficam em média de um (a maioria) à trinta dias na Delegacia, excepcionalmente sessenta dias, nas hipóteses de “pensão alimentícia”. Basicamente esses presos são os provisórios (flagrantes, prisão temporária etc), dentre eles são separados aqueles que precisam de proteção, e presos por dívidas alimentícias.
Um dos novos projetos do corregedor do DIPOCOR é conseguir junto ao Tribunal de Justiça um ícone no site do TJSP para que as pessoas possam fazer denúncias contra policiais civis. Entende o magistrado que com tal recurso, o número de denúncias hoje reduzidas, aumentaria em virtude da possibilidade das denuncias serem feitas sem que os denunciantes temessem eventuais represálias.
Para resolver algumas questões, o coordenador acredita na diplomacia e na boa relação com as autoridades que comandam outras instituições. Segundo ele, muitas vezes uma ligação telefônica de alguns minutos pode resolver um problema que a burocracia atrasaria meses a solução.
O DIPOCOR funciona vinte e quatro horas por dia, todos os dias ano. No período noturno, sempre há um juiz de plantão, que decide as solicitações das autoridades policiais através do Centro de Comunicações e Operações da Polícia Civil – CEPOL. O Delegado de permanência no CEPOL recebe o pedido, que é transmitido para um membro do Ministério Público dar seu parecer e após isso encaminha-o ao magistrado, que decide e devolve a decisão pelo sistema até a autoridade policial requisitante. Nos finais de semana, há um plantão com três juízes criminais e um cível que ficam no fórum, das 09:00 hs às 13:00 hs. Normalmente, devido ao grande volume de atendimentos o horário de expediente se estende até por volta das 17 horas, após isso, esses juízes atendem o CEPOL por um telefone funcional, proferindo decisões urgentes até o outro dia.
Em uma cidade como São Paulo, onde a criminalidade só cresce, existe uma equipe pronta para decidir ainda no calor dos acontecimentos. De forma ágil, precisa deliberar entre retirar da sociedade de imediato alguém que oferece ameaça, ou corrigir a arbitrariedade do Estado numa eventual injustiça praticada contra um cidadão e o Estado Democrático de Direito. Realmente, não é uma tarefa nada fácil!
Em alusão a François Andrieux, que no conto do moleiro proclamava “Ainda há juízes em Berlim”, em se tratando de garantias e direitos fundamentais na esfera criminal, podemos afirmar que com o trabalho do DIPOCOR “Ainda há juízes em São Paulo”!
TREINAMENTO PARA COPA 2014: turista que busca a Baixada Santista é vítima de várias espécies de ladrões; além dos ladrões por profissão: dos hoteleiros, dos proprietários de bares e restaurantes e dos garçons…( Venha morrer esfaqueado em restaurante da Baixada Santista ) 30
Mirjo :
Esse aí levou ao pé da letra a expressão “enfiar a faca no cliente”.
Aproveito a deixa , com todo respeito pela família do rapaz barbaramente assassinado , para dizer que infelizmente o turista que busca a Baixada Santista é vítima de várias espécies de ladrões; além dos ladrões por profissão: os assaltantes a mão armada e punguistas que assolam as praias.
Falo dos hoteleiros, dos proprietários de bares e restaurantes e dos garçons.
Se quiser ser roubado e mal tratado basta sentar em mesa dessas espeluncas chamadas restaurantes de Praia Grande, São Vicente, Santos e Guarujá.
Garçons despreparados , fedidos e mal encarados dipostos a lhe enganar de todas as formas, especialmente aproveitando-se dos dias movimentados para tentar cobrar a despesa sem exibir a comanda; assim uma mesa que paga em dinheiro pode beber 20 chopps e pagar 25, beliscar um prato de camarão de R$ 20,00 e pagar o mais caro de R$ 60,00.
E quando a clientela reclama ainda fecham a cara e logo partem para as ofensas do tipo : BEBADO PERDE A MEMÓRIA.
Esse dono do restaurante Casa Grande representa muito bem a classe a qual pertence.
Vamos ajudar a família do jovem Mario dos Santos Sampaio, de 22 anos, morto a facadas após uma discussão por R$ 7 em um restaurante no Guarujá 52
ME AJUDEM”
“Coração, eu não tenho mais”, diz mãe de estudante morto por R$ 7
Maria Helena dos Santos Sampaio faz apelo a testemunhas do crime.
Universitário de Campinas foi morto com três facadas em restaurante. EPTV Campinas – G1
“Coração, eu não tenho mais. Eu não tive nem sequer a chance de dar um último abraço no meu filho”, desabafou emocionada, nesta quinta-feira (3), Maria Helena dos Santos Sampaio, a mãe do universitário de Campinas (SP) Mario dos Santos Sampaio, de 22 anos, morto a facadas após uma discussão por R$ 7 em um restaurante no Guarujá (SP). Os suspeitos de assassinar o jovem confessaram o crime na quarta-feira (2) e alegaram ter agido em legítima defesa.
“Pai que é pai vai socorrer o filho e não golpear outra pessoa”, disse a mãe sobre o depoimento de Diego Souza Passos, de 23 anos, que diz ter desmaiado durante a briga no estabelecimento. Diego é gerente do restaurante e filho de José Adão Pereira Passos, que confessou ser o responsável por golpear o estudante.
“Me ajudem”
Em um apelo, Maria Helena pede para que as testemunhas do crime vão à polícia. “Me ajudem, vão até a delegacia e falem que querem dar um depoimento. Para que eu possa deitar minha cabeça no travesseiro e falar ‘filho, a mãe não tava lá para socorrer, mas a mãe pediu por justiça e a justiça foi feita’”, disse a mãe do estudante.
“Ele tirou totalmente minha paz de espírito. É tanta mentira”, falou a estudante Patrícia Bonan, que era namorada do estudante e estava com a vítima no restaurante. Ela afirmou que o grupo de amigos exigiu os direitos como clientes de forma educada e que Diego respondeu agressivamente. “Ele bateu na mesa e disse: ‘vocês vão pagar isso, mas eu pego vocês lá fora molecada”, disse Patrícia.
Segundo relato de Patrícia, a discussão começou em seguida e o universitário disse que ligaria para a polícia. Ela conta que ao tentar fazer a ligação, o dono do estabelecimento, José Adão, o gerente e um garçom começaram a agredir Mario. De acordo com a estudante, ela e os amigos tentavam separar a briga, quando o dono do restaurante foi para a cozinha e retornou com uma faca.
“Do jeito que ele veio [da cozinha], ele deu as facadas. Ele foi frio e ele foi cruel”, afirmou a estudante. Segundo Patrícia, o dono do restaurante atingiu a primeira facada nas costas do universitário, que tentou se proteger mas foi golpeado na altura do abdômen “Ele não teve nenhum tipo de dó”, desafabou ela.
“Passeata”
A família e os amigos do estudante universitário Mario dos Santos Sampaio organizam uma passeata marca para as 15h deste domingo (6) na Praça Arautos da Paz, no bairro Taquaral, em Campinas para pedir justiça pela morte do jovem. O evento criado em uma rede social já conta com pelo menos 700 confirmações de presença.
“A gente não pode ficar parado. Está tudo certo? Não, não está. A dor não vai passar, mas não podemos ficar parados. A gente quer justiça e isso não pode se repetir com outras pessoas”, afirmou Valéria Sampaio, irmã do estudante.
O caso
O crime aconteceu na noite da última segunda-feira (31). O grupo de estudantes de Campinas escolheu o restaurante para jantar. Na hora de pagar a conta, uma diferença de R$ 7 provocou a discussão entre os jovens e os comerciantes. De acordo com a polícia, ao ver a briga, o dono do restaurante foi até a cozinha pegar uma faca e golpeou o turista com três facadas nas costas.