O que Nova York pode ensinar a São Paulo no combate à violência? 23

Enviado em 11/12/2012 as 12:27 – RON

Metrópole americana registrou significativa redução na criminalidade e dia inédito ‘sem crimes violentos’; veja as táticas e se elas servem de exemplo para capital paulista

BBC Brasil | 11/12/2012 09:02:13

 Nova York já foi vista como uma das metrópoles mais perigosas do mundo, alcançando em 1990 seu pico de homicídios: 2.262 em um ano, média de 188 por mês. Mas esse cenário mudou: a cidade de 8 milhões de habitantes apresentou uma das maiores reduções de crimes registradas nos EUA. E recentemente, em 26 de novembro, teve um dia inédito, sem nenhum registro de crimes violentos.

Algo assim é extremamente incomum, mas reflete uma tendência de queda na criminalidade. O número de homicídios em Nova York caiu para 515 em 2011 – uma redução de quase 80% em relação à década de 1990. São Paulo teve queda equivalente nos casos de homicídio desde os anos 1990. A estatística mais antiga disponibilizada pelo governo é de 1996, quando 4.682 casos foram registrados. Em 2011, foram 1.019 – uma queda aproximada também de 80%.

Já em São Paulo, diferentemente de Nova York, os números da violência voltaram a subir neste ano. A cidade americana contabilizou 376 homicídios entre janeiro e 26 de novembro deste ano, queda de 21% em relação ao mesmo período de 2011. Na capital paulista, segundo os dados mais recentes, os assassinatos subiram 33% entre 2011 e 2012, no período entre janeiro e outubro (dado mais recente disponível). Foram 870 mortes no ano passado e 1.157 neste ano.

 O aumento dos homicídios foi puxado por uma onda de violência entre polícia e facções criminosas que começou em maio e se intensificou em setembro. Só entre agosto e outubro, São Paulo registrou 433 homicídios, mais do que Nova York deve registrar durante todo o ano.

Em crimes contra o patrimônio, a redução foi muito maior em Nova York na série histórica, em comparação com São Paulo. Não há consenso entre especialistas quanto a quais pontos da “receita” de Nova York tiveram mais impacto na redução da criminalidade. Mas analistas ouvidos pela BBC Brasil e estudos apontam as medidas que acreditam ter sido mais eficazes.

Será que a cidade americana tem algo a ensinar sobre redução da violência?

Camila Dias, pesquisadora do NEV (Núcleo de Estudos da Violência da USP), considera “interessantes” algumas iniciativas de Nova York, mas critica a “base ideológica da política de segurança pública americana, de encarceramento massivo e segregação”.

O especialista em segurança pública Guaracy Mingardi cita diferenças cruciais entre os sistemas judiciais e policiais entre Brasil e EUA – lá, por exemplo, as polícias são de controle municipal; aqui, estão sob os Estados e divididas entre PM, Polícia Civil e perícia. Mas os dois comentam como as medidas adotadas em Nova York se comparam a São Paulo.

Confira:

Modelo da ‘janela quebrada’

Nos anos 1990, a prefeitura de Nova York pregava o combate a crimes pequenos e a prevenção do vandalismo (“janelas quebradas”), para impedir uma espiral de violência que levasse a crimes mais graves.

“A questão foi intervir na (degradação do) espaço urbano, que contribui para a instalação de gangues”, explica a brasileira Elenice Souza, da Universidade Rutgers (Nova Jersey), autora de estudos sobre violência no Brasil e nos EUA.

“Em Nova York, houve a restauração de áreas públicas onde problemas de violência eram visíveis”, agrega. Também foram fechados “mercados abertos” de drogas, onde o tráfico atuava livremente.

E em SP?

Para Mingardi, o modelo tem validade em locais como a Cracolândia , em São Paulo – área central e urbanizada, mas degradada pela ação do tráfico -, mas não em bairros periféricos, áreas enormes e pouco urbanizadas onde as dificuldades da polícia são maiores.

Camila Dias considera “importante” a recuperação de espaços públicos, mas critica a ação já feita na cracolândia: “Recuperar o espaço não significa limpá-lo, afastando dele alguns segmentos sociais.”

Identificar focos de criminalidade e patrulhá-los preventivamente

Para alguns observadores, o modelo da “janela quebrada” foi superestimado em Nova York. O mais importante, dizem, foi identificar focos de criminalidade para concentrar, ali, ação preventiva.

“Foi possível assinalar áreas pequenas onde criminosos mais atuavam, onde sabia-se que crimes iam ocorrer”, diz Tom Reppetto, ex-policial e autor de livros sobre a polícia nova-iorquina. Ele sugere que essas áreas tenham presença visível e constante da polícia.

“O mais importante é a localização da polícia”, complementa Frank Zimring, professor da Escola de Direito da Universidade da Califórnia e autor de artigos sobre a criminalidade em Nova York.

Segundo ele, as patrulhas preventivas – e em grande número – em focos de crime foi essencial para reduzir a violência. “O crime é mais situacional do que se pensa, inclusive homicídios. Com a patrulha policial, pessoas que iam cometer crimes simplesmente foram fazer outra coisa.”

E em SP?

Com efetivo insuficiente para policiamento preventivo, a Polícia Militar paulista “está, na maior parte do tempo, atrás do crime que já ocorreu”, afirma Mingardi. Para Dias, o policiamento preventivo poderia coibir pequenos delitos e servir como parte de uma estratégia mais ampla. “Mas pode levar à migração de crimes para outros locais. Acho que, no longo prazo, os efeitos seriam pífios.”

Revistas frequentes

A polícia de Nova York tem como prática preventiva o stop and frisk, ou “parar e revistar”. “Se policiais veem alguém parado em um beco, se aproximam, perguntam se ele está armado e o revistam”, conta Reppetto.

A medida é polêmica porque muitos a consideram um desrespeito ao cidadão; outros acham muitas revistas “preconceituosas”, por sua tendência a focarem mais pessoas negras e pobres, por exemplo. Para Reppetto, a revista só é válida se for embasada em suspeitas consistentes. Mas ele alega que a medida reduziu o número de armas nas ruas de Nova York.

E em SP?

As revistas já são frequentes em São Paulo, mas também com o foco em traços “raciais” e socioeconômicos, dizem os analistas. Podem ajudar a prevenir alguns tipos de crimes, como brigas de bares, mas não chacinas, afirma Mingardi.

Cortes comunitárias e prisões

Para Souza, teve “papel importantíssimo” a implementação de cortes (tribunais), nos anos 1990, para tratar de crimes menores, mediar conflitos comunitários e violência doméstica e para lidar com usuários de drogas. A ideia é evitar que esses conflitos evoluam e aumentar a confiança dos cidadãos no sistema judiciário e político, diz ela, agregando que aumentou a aplicação de penas alternativas e serviço comunitário.

Quanto aos casos de prisão, não há consenso entre especialistas. Uma tese defendida por Michael P Johnson, que trabalhou na prefeitura nova-iorquina nos anos 90, é de que aumentou na época o número de pessoas presas na cidade, mas elas permaneciam detidas por menos tempo, como “advertência”, para punir e mostrar que o sistema está atuante.

E em SP?

” (A adoção de cortes comunitárias) é uma medida interessante, mas no Brasil a Justiça ainda está muito distante da população mais pobre, é um bem escasso”, afirma Dias. Mingardi cita os tribunais de pequenas causas, mas faz a ressalva de que, diferentemente dos EUA, não há cortes municipais no Brasil.

“E nossa legislação não prevê detenções de curto prazo, que acabam ocorrendo ilegalmente por decisão de delegados”, agrega. “Nos EUA, a pessoa presa é apresentada ao juiz em questão de horas, mas aqui não. E a pessoa presa em flagrante, mesmo que por crimes menores, fica detida à espera da lentidão da Justiça.”

Integração, tecnologia e reforma policial

Segundo especialistas, só houve redução do crime graças à adoção de medidas conjuntas e contínuas, por um longo período de tempo, com apoio da tecnologia – abrangendo o CompStat, serviço de compilação de dados, cumprimento de metas e mapeamento do crime; o sistema de monitoramento (com câmeras) da cidade; o uso de laptops nos carros policiais; o compartilhamento de dados entre polícia, sociedade civil e Poder Judiciário; o trabalho de inteligência e de campo para identificar criminosos que tenham fugido ou que não tenham comparecido a audiências judiciais.

“A atuação passou a ser proativa e aplicada de maneira apropriada e planejada”, defende Reppetto. Souza cita também a reforma policial realizada em Nova York nos anos 1990, para combater a corrupção e a desmotivação na força. Além do expurgo de oficiais corruptos, foram comprados novos uniformes, aumentados os salários e os recursos da corporação.

“A imagem da Polícia de Nova York mudou drasticamente, ainda que não necessariamente para o bem”, afirma Zimring. “O que mostra que mudanças radicais podem acontecer.”

E em SP?

A polícia paulista conta, desde os anos 90, com o Infocrim, sistema computadorizado que mapeia o crime e que, para muitos, ajudou a reduzir as taxas de homicídio. “Mas falta ouvidoria operante, e as pessoas têm medo de denunciar. A criminalidade muda rápido, e o modelo que fez cair os homicídios já venceu”, opina Mingardi.

Para Dias, “não há integração alguma, nem nos níveis mais básicos de instituições que trabalham em áreas próximas”. Quanto à reforma policial, ela considera “essencial para se pensar em qualquer mudança mais profunda na estrutura da segurança pública” de São Paulo.

*Colaborou Luis Kawaguti, da BBC Brasil em São Paulo

Criminalidade, em NY e SP

Homicídios em Nova York:

1990 – 2.265 2011 – 515 2012 (de janeiro a 26 de novembro) – 376

Homicídios em São Paulo:

1996* (dado mais antigo disponível) – 4.682 2011* – 1.019 2012** (de janeiro a outubro) – 1.157 (*Número de casos de homicídio. A Secretaria de Segurança Pública só começou a divulgar o número de vítimas de homicídio a partir de 2005. Até então, homicídios múltiplos eram contados como apenas um caso; **número de vítimas de homicídio)

Roubos em Nova York*:

2001 – 60.965 casos 2011 – 38.437 casos Redução de 37% (*inclui roubos de residências)

Roubos em São Paulo:

2001 – 112.031 2011 – 109.709 Redução de 2% (Fontes: CompStat e Governo do Estado de SP

Um Comentário

  1. PAGAMENTO DE SALÁRIO DIGNO (estamos no momento ganhando menos que no nordeste).

    AUMENTO DO EFETIVO E ABERTURA DE CONCURSO:

    2000 ESCRIVÃES;
    1500 INVESTIGADORES;
    1500 AGENTE DE POLÍCIA;
    500 DEEGADOS;
    200 PERITOS;
    200 AGENTES DE PERÍCIA;
    100 MÉDICOS LEGISTAS;

    AUMENTO NO BASE E RETP DE AO MENOS 50%.

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  2. LUCIO DALLO CARCEPOL :PAGAMENTO DE SALÁRIO DIGNO (estamos no momento ganhando menos que no nordeste).
    AUMENTO DO EFETIVO E ABERTURA DE CONCURSO:
    2000 ESCRIVÃES;1500 INVESTIGADORES;1500 AGENTE DE POLÍCIA;500 DEEGADOS;200 PERITOS;200 AGENTES DE PERÍCIA;100 MÉDICOS LEGISTAS;
    AUMENTO NO BASE E RETP DE AO MENOS 50%.

    Tem um colega dizendo que vão ser 15%, em duas vezes! E ai?

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  3. Não se pode comparar USA com o Brasil , principamente o Estado de Noava York e a cidade de Nova York é um Estado Rico São Paulo também , o que diferencia ?

    Seriedade, respeito e cultura diferentes nos USA o cidadão americano é respeitado educado por Lei, os Policiais são reconhecidos pelo Governo e população tudo por força de LEI , No Brasil São Paulo não existe Lei para ser respeitada ao contrario esta serve aos interesses mais escusos.

    E quando contraiados tais interesses são severamente punidos os Policiais Honestos .

    Em suma, falta vergonha na cara, falta Lei que obrigue o respeito e salarios aos Policiais Civis , bombeiros e ertc.

    POlicia fraca bandido forte, .

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  4. O que pode ensinar é que em Nova York, vagabundo vai pra cadeia e cumpre pena.
    O Governante defende sua polícia e não dá bola pra puxa-saco de bandido ong de direitos dos manos.
    Na cadeia não tem celular, nem cigarro, nem visita íntima, nem saidinha de Natal, Dias das Mães, Dia das Crianças.
    A polícia é bem equipada, bem treinada e bem remunerada.
    Não se importa se é rico ou pobre, fez besteira vai pra cadeia.
    Aqui em São Paulo e no Brasil nada disso é feito.

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  5. caraca, estava vendo os valores do salário mínimo dos anos passados, e quase tive um troço, em 2002, salário de 200,00, eu ganhava dez salários mínimos, agora, salário de 622,00, ganho menos de cinco, que bosta de governo.

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  6. Nova Iorque tem muito a nos ensinar. A questão é, o Estado por intermédio dos governantes quer aprender!!!!!

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  7. O nosso policial é um herói!
    Em 2002, numa reportagem, um chefe policial negro americano ao sobrevoar as favelas de S. Paulo disse ” Eu não saberia como fazer policia aqui!!!
    Se fizeram a conta, quem sabe, verão na verdade que a redução de N. York foi de 77% e S. Paulo de mais de 80%, considerando, que a N. York metropole tem pouco mais de 8 milhões de habitantes e S. Paulo , capital 11 milhões, ou seja, a redução quantitativa, esta aí na matérias foi de mais de 4 mil mortes S. Paulo e N. York quase 1.700, ou seja….muito maior , melhor e qualitativa a despeito de todas as dificuldades!
    Parabéns ao policial paulista, esses dados os Governos deveriam ver, e os policiais dizer!!!
    http://www.ssp.sp.gov.br/estatistica/dados.aspx?id=581, dados de S. Paulo.
    Dr Grella, pense nisso! Mesmo porque a violência voltou a cair DE NOVO!!! só não ver quem não conta…os corpos!

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  8. Policial sem salário, falido! :

    LUCIO DALLO CARCEPOL :PAGAMENTO DE SALÁRIO DIGNO (estamos no momento ganhando menos que no nordeste).
    AUMENTO DO EFETIVO E ABERTURA DE CONCURSO:
    2000 ESCRIVÃES;1500 INVESTIGADORES;1500 AGENTE DE POLÍCIA;500 DEEGADOS;200 PERITOS;200 AGENTES DE PERÍCIA;100 MÉDICOS LEGISTAS;
    AUMENTO NO BASE E RETP DE AO MENOS 50%.

    Tem um colega dizendo que vão ser 15%, em duas vezes! E ai?

    15% em duas vezes não vale nada!!! Devia ao menos igualar aos salários do nordeste, PSDB = PIOR SALÁRIO DO BRASIL, ai meu Deus, quando isso vai mudar.

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  9. Como tem pesquisador e especialista em segurança aqui nesse miserável país. E como eles são contra o ” encarceramento ” de vagabundos. Também sou, acho que os bandidos devem ser levados para um spa, com banhos de sol na praia, visitas íntimas e saidinhas diárias para praticarem crimes. A grande diferença é que lá, em Nova York, a lei é rigorosa, as penas são severas e cumpridas e os policiais não são tratados como lixo. Porém, aqui ninguém quer modificar nada. Ninguém quer leis mais rigorosas. É fácil jogar a culpa dessa bandalheira na polícia. É o lado mais fraco. Poupam-se assim, os políticos corruptos que aproveitam para meter a mão nos cofres públicos, o judiciário que dorme em berço esplêndido e todos aqueles demagogos que vivem e sobrevivem sob o discurso da proteção aos direitos de quem não presta.

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  10. Gente!! as polícias de sp acabaram, é só acordar pra realidade. Quem em sã consciência presta um concurso hoje em dia para entrar e levar as instituições a sério com o “soldo” oferecido. Sem falar no povo, leis benevolentes, corrupção espalhada em todos os poderes e na mídia governista.

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  11. Assunto: Fwd: POLICIAIS CIVIS SÃO INOCENTES
    Para:

    10/12/2012 08h00 Agnaldo O Estado de S.P.

    AS FALHAS DA POLICIA CIVIL – FATALIDADES NÃO DEVEM SER PUNIDAS ASSIM
    CORONEL MANDA E DESMANDA NA POLICIA CIVIL
    Policiais Civis que mataram PM em São Paulo estão presos

    Os policiais civis José Antonio Migliorini e Roberto dos Santos
    Tassinari foram presos na terça-feira (4) pela Corregedoria da
    corporação, suspeitos de matar o policial militar Geraldo Alves da
    Cruz durante tiroteio na noite de segunda-feira (3), no Grajaú, zona
    sul de São Paulo. Eles estão detidos em uma unidade prisional especial
    para policiais. No dia dos fatos policiais militares acompanharam em
    peso a ocorrência diferente de Delegado de Policia principalmente o
    Diretor do Deic Dr. Nelson Guimarães que se quer deu acesso a
    Policiais Civis para acompanharem o caso.

    Registrar caso como resistência à prisão quando policial está de folga
    é ilegal, dizem especialistas O caso foi registrado no plantão da
    Corregedoria como homicídio simples (sem agravantes) e irregularidade
    de função, policiais civis faziam diligencias e o policial militar
    estava em um bar com amigos dentre eles o ladrão procurado pelos
    civis.

    De acordo com informações do boletim de ocorrência, os agentes presos
    estavam realizando uma investigação sobre carga roubada em um veículo
    descaracterizado, viatura, quando avistaram um suspeito conhecido como
    Gordinho conversando com outras cinco pessoas na rua – entre elas o PM
    Cruz.

    MAPA DE HOMICÍDIOS LEVANTA SUSPEITA DE GRUPOS DE EXTERMÍNIO

    Segundo testemunhas ouvidas pela polícia, os investigadores não usavam
    distintivos nem se identificaram durante a abordagem. O veículo se
    aproximou e os policiais pediram para que ninguém se movesse. Algumas
    pessoas do grupo correram, e Migliorini e Tassinari dispararam para o
    alto. Em circunstâncias ainda não esclarecidas, Cruz sacou sua arma, e
    teve início o tiroteio.

    Tassinari foi atingido duas vezes na perna. Baleado inúmeras vezes, na
    cabeça, tórax e membros, Cruz chegou a ser levado até o hospital geral
    do Grajaú, mas não resistiu aos ferimentos e morreu pouco depois Pms
    de varias batalhões acompanharem a ocorrência na corregedoria o que
    não ocorreu com os civis, desamparados por seus subordinados.
    Uma fatalidade ocorreu mais a prisão em flagrante dos policiais é um
    absurdo e o diretor do DEIC mais uma vez com medo de perder seu cargo
    se omitiu.

    Policiais do DEIC afirmaram a reportagem que estarão mantendo operação
    padrão até a queda de NELSON GUIMARÃES.

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  12. Pena capital :
    Gente!! as polícias de sp acabaram, é só acordar pra realidade. Quem em sã consciência presta um concurso hoje em dia para entrar e levar as instituições a sério com o “soldo” oferecido. Sem falar no povo, leis benevolentes, corrupção espalhada em todos os poderes e na mídia governista.

    NEGUIM ENTRA PENSANDO NO RECOLHA. HAHAHAHAHAHAHAHAHAAHAHAHAH

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  13. 20 anos deste Psdb ……………..espero que em 2014 ..o pessoal do interior se ligue……………..

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  14. Enquanto isso um soldado demora mais de vinte anos para ser promovido,praças sem um plano de carreira digno,sem salários,sendo sangrados por um regulamento disciplinar arcaico,que beneficia as vaidades humanas,policiais sendo mortos,alias mais um hoje,após ser identificado em um suposto roubo foi executado.Oficiais sedentos por poder e dinheiro,vendem a tropa em troca de apadrinhamento político,criam cargos de major operacional para que a carreira dos oficiais fluam,assumem as Subprefeituras em troca dessa subserviência,oficiais superiores sem função,RETP acrecidos de décimos enquanto quem trabalha na rua nada ganha,ALE modificado para ser pago devido ao posto,não ao número de habitantes(adicional local de exercício)na VERDADE vcs acham que a tropa é idiota e que vão perpetuar os seus mal feitos sangrando a tropa com o R.QUERO (RD PM),porém a tropa vai derrubar o comando,com suas denuncias,sabemos tudo que acontece dentro dos quarteis,e não é as punições que vão nos segurar,seria a valorização da nossa classe,já que não existe,vamos a público denunciar os senhores feudais do sistema.

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  15. Diretoria do Sindpesp se Reúne com Delegado Geral de Polícia.

    Delegado Geral de Polícia, Dr. Luiz Maurício de Souza Blazeck, recebeu, ontem (10/12/2012)) em seu gabinete, no Palácio da Polícia, os diretores do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo – Sindpesp, George Melão (presidente) e Luiz Carlos de Almeida (secretário-geral).

    Dentre vários temas tratados de interesse da Polícia Civil, e, em especial dos Delegados de Polícia, destacamos os seguintes:

    – Campanha de valorização do cargo de Delegado de Polícia – Foi entregue ao Delegado Geral um exemplar do trabalho realizado pelos professores de Administração da Universidade de São Paulo, “Avaliação Comparativa entre o cargo de Delegado de Polícia e os demais Cargos que integram a Carreira Jurídica do Estado de São Paulo”;

    – A enorme falta de policiais civis, uma vez que o Governo do Estado não cria cargos desde 1.994, sendo que Dr. Maurício Blazeck informou que terá como prioridade a contratação de Escrivães de Polícia, e que pleiteará ao Governo a criação de 6.000 (seis mil) cargos para atender a demanda;

    – Sobre a necessidade de melhorar a distribuição de policiais entre os departamentos da Polícia Civil, comprometeu-se a realizar um estudo e equacionar o problema da melhor maneira possível;

    – Campanha Salarial – O Delegado Geral destacou que o Governo pretende conceder reajustes a todas as carreiras policiais indistintamente, com possibilidade de ser anunciado, ainda este ano, o primeiro percentual a ser aplicado;

    – Decap e Central de Flagrantes – O Sindpesp apresentou ao Delegado Geral inúmeras reclamações sobre o sistema adotado e imposto aos Delegados de Polícia, aos policiais civis e a toda sociedade, principalmente as pressões por parte da administração superior para tentar “salvar” o atual sistema, oportunidade em que o Delegado Geral afirmou ter ciência da situação e que haverá um estudo para melhorar as condições de trabalho e de atendimento nos Distritos Policiais da capital, mas, esclareceu que a maior dificuldade hoje em dia é a grande falta de policiais, principalmente escrivães de polícia;

    – Reestruturação – Dr. Maurício Blazeck informou que pretende retomar o estudo da reestruturação das carreiras policiais civil;

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  16. Conversando com um policial do EUA, foi perguntado pq as pessoas que estão no corredor da morte ficam anos ali, sendo que, se tem a prova matéria, a colheita do sêmen, as filmagens etc? – ele respondeu: nós usamos uma meio chamada difusão, ou seja, a mãe vai a cadeia, repassa, para a vizinha a triste história, esta repassa a seus filhos, os filhos repassam para outros, e vira uma difusão por todos os lados, difusão esta, falada há anos, por conta do corredor da morte ou a prisão perpetua. – Aqui no BRASIL, o ladrão tem status, dentro e fora da cadeia, ganha dinheiro dentro e fora da cadeia, os Dtos Humanos não apita nada lá fora, ai acha este país de cordeirinhos e quer apitar para todos os cantos, o engraçado é que todos levam a risca as metas dos Dtos dos Manos. Com a Operação Delegada o policial não prende mais ninguém, vai ficar pior, pq se o policial prender, o mala sai na hora, quando ocorre a audiência que sempre é no dia do Bico Operação delegada, o policial perde dinheiro com a audiência, passa nervoso e não resolve nada, pq aqui a impunidade anda vento em poupa, passa nas periferias e pode ver as crianças vendendo drogas a rodo(cadê o ECA?), e o policial passa e não pode fazer nada, por conta da fragilidade da lei e dos nossos mecanismos arcaicos, as criançadas curtindo o FANK só com letras nocivas e ninguém faz nada, a juventude esta perdida e seus ídolos são velhos conhecidos traficantes, as favelas cada vez aumentam mais sem controle algum.
    Conselho de amigo “faz um pé de meia e vaza daqui” pq isto vai ficar muito pior, vai virar terra de ninguém, pior que o Velho Oeste, só par ter ideia o nosso CP é de 1940, para amenizar algo para daqui10 10 anos, não é preciso gastos astronômicos e sim uma “CANETADA” no congresso “Prisão Perpétua Já” para crimes hediondos ou assemelhados, sem saidinhas, sem Dto dos Manos, sem Fones, sem visita intima, países mais velhos e experientes já sabem a formula há muito tempo como tratar Bandido e o Brasil já passou da hora de aprender.
    Acorda senhores do CONGRESSO!!!

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  17. Onde está o pessoal com as informações do dia. A “DANÇA DAS CADEIRAS”, como ficam as seccionais do DECAP, e outros Deptos. Alguém tem novas informações?

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  18. O QUE O MINGARDI SABE DE POLICIA, NADA, NADA É UM BAIACU, SE TRAVESTIU UMA VEZ DE POLICIAL, NAO AGUENTOU A PUXADA POR INCOMPETENCIA ESCREVEU UM LIVRO GANSO E POLICIA… GANSO ELE SEMPRE FOI, ACEITARIA OPINIÃO DE JORNALISTAS SERIOS, FAUSTO, PERCIVAL, LOMBARDI E OUTROS MAIS DE UM TRAVESTIDO A AGORA SOCIOLOGO NAO DÁÁÁ…..

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  19. Em 58 cidades de SP crack supera álcool em pedidos de tratamento na rede pública
    Pesquisa que será divulgada nesta quinta-feira revela a dimensão das dificuldades impostas pela expansão do crack segundo os profissionais de saúde das cidades paulistas

    Ricardo Galhardo – iG São Paulo | 12/12/2012 17:42:23

    Em pelo menos 58 municípios paulistas o crack superou o álcool em número de pedidos de tratamento na rede pública de saúde. A constatação é da pesquisa Mapa do Crack, elaborada pela Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack da Assembleia Legislativa de São Paulo.

    Leia também:
    País tem 2,6 milhões de usuários de crack e cocaína
    Crack: os dramas de dependentes químicos ricos e pobres
    Em meio à epidemia de crack, Brasil fracassa em tratamento para dependentes

    Frâncio de Holanda
    Usuários de crack no centro de São Paulo, na região conhecida como Cracolândia
    A pesquisa que será apresentada nesta quinta-feira (13) na Alesp ouviu profissionais da área de saúde em 299 municípios paulistas que concentram 32 milhões de habitantes, cerca de 74% da população do Estado.

    De acordo com responsáveis pela pesquisa, foram enviados questionários aos profissionais de saúde pedindo que classificassem em uma escala de 1 a 6 qual a droga mais presente na cidade. Nestas 58 cidades o crack recebeu nota 6, superando o álcool.

    Segundo os coordenadores da pesquisa, a tendência já havia sido percebida em estudos anteriores mas até agora não havia sido quantificada.

    Infográfico: Os efeitos do crack no corpo
    Zoom: As imagens da Cracolândia
    Veja cenas da Cracolândia antes e depois da ocupação
    Pesquisa mostra que crack começa a substituir bebidas alcoólicas

    Em resposta a um pedido de informações feito pelo deputado Donizete Braga (PT), coordenador da Frente Parlamentar, o secretário estadual de Saúde, Giovani Guido Cerri, informou que o governo paulista criou um grupo para agilizar a adesão do governo paulista ao programa “Crack, é possível vencer”, do governo federal, lançado em dezembro do ano passado e que permite o uso do sistema SUS no tratamento de dependentes químicos. Na resposta, o secretário diz que a tarefa do grupo é solucionar problemas burocráticos e informa ainda que o governo já formou mais de 7 mil agentes multiplicadores de ações preventivas nos últimos dois anos.

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  20. Vocês estão de brincadeira, não? Querer comparar um povo que cresceu sendo o País mais rico do mundo, devido ao povo com sangue de guerreiro que tem, que consegue se indignar diante de barbaridades políticas, com um povo que odeia qualquer coisa que o fiscalize, e quer saber apenas de um taco de bilhar e um copo de cerveja no bar da esquina, que é malandro até com idosos na fila de um banco?
    Se fosse instituida a política da tolerancia zero aqui nesse país onde o malandro é o “modelo de pessoa”, essas pessoas iriam invadir delegacias, crucificar policiais em praça pública, tomar as cadeias e abrir todas as celas, e convidar os bandidos pra suas reuniões com vizinhos.
    Nós não somos um povo que admira ORDEM. Nós gostamos do que é ERRADO.

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  21. 2014 ESTA PERTO, DAREMOS O TROCO NAS URNAS, PSDB E GERALDO ALCKIMIM QUE NOS AGUARDEM, ESTAREMOS VIVOS PARA ASSOMBRAR LEGAL A PRÓXIMA CAMPANHA ELEITORAL. NUNCA MAIS GERALDO ALCKIMIM SERÁ GOVERNADOR DO ESTADO DE SP. DA MINHA PARTE TRABALHAREI INCANSAVELMENTE FAZENDO CAMPANHA CONTRA O PSDB, LEVAREI A INFORMAÇÃO PARA OS MENOS INFORMADOS QUE OS MEMBROS DESSE PARTIDO ADORAM OS PEDÁGIOS, CONSTRUTORAS, EMPREITEIRAS E FERRAM OS SERVIDORES PÚBLICOS E CONSEQUENTEMENTE FERRAM A SOCIEDADE EM GERAL. EM 2014 IREMOS A FORRA, DEMOCRATICAMENTE É CLARO, FAREMOS O MÁXIMOS POSSíVEL PARA ESCLARECER O ELEITORADO. GERALDO ALCKIMIM E PSDB ESQUECERAM QUE ALÉM DE SERMOS VALENTES NO COMBATE AO CRIME, SOMOS TAMBÉM EXCELENTES FORMADORES DE OPINIÃO. SERÁ QUE ELE JÁ ESQUECEU A FUMADA QUE O SERRA TOMOU DO HAADAD DO PT?

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