João Alkimin: O LEGADO DE FERREIRA PINTO…( Corregedor bate continência para a PM, impede Delegado do DEIC de ter acesso aos subordinados e “dá voz de prisão em flagrante” aos dois policiais que foram recebidos a bala por policial militar ) 164

O LEGADO DE FERREIRA PINTO.

Soube hoje de uma história que me deixou atônito! Primeiro peço desculpas por voltar a escrever, pois já publiquei uma matéria essa semana, mas,  sabendo do que soube,não posso me omitir.

Dois investigadores de Policia da 4ª Delegacia de Crimes contra o Patrimônio do DEIC em diligência oficial, dirigindo uma viatura descaracterizada oficial foram deter um ladrão de carga. O individuo ao perceber os Policiais evadiu-se do local, incontinente um outro cidadão de dentro do bar sacou sua arma e atirou contra os Policiais Civis, baleando duas vezes um deles. O outro, reagiu a injusta agressão e lamentavelmente veio a matar o atirador que posteriormente se soube ser um policial militar.

Tudo isso é profundamente lamentável e demonstra o caos que o ex Secretário Ferreira Pinto lançou São Paulo.

Agora começa a parte tragicômica da história…

Os dois Policiais Civis foram conduzidos para a Corregedoria e lá autuados em flagrante por homicídio. Seu Delegado como deve fazer qualquer autoridade policial, para a Corregedoria se dirigiu e pasmem senhores, teve sua entrada impedida na sala onde seus subordinados eram autuados em flagrantes, por um Delegado do DOP. Mas inexplicavelmente dentro dessa sala, encontravam-se um Major e um Tenente PM acompanhando os atos de Policia Judiciária. O Delegado Diretor do DEIC somente compareceu a Corregedoria muito tempo depois e, segundo consta, instado pelo Delegado Geral. Isso é uma palhaçada!

Ocorreu uma tragédia e ninguém vai aqui negar. Mas essa tragédia ocorreu, tenham certeza, pelo medo que assola a cidade. pelo caos a que fomos lançados pelo Governador e pelo medo que os Diretores tem da Corregedoria, se preocupando somente em defender suas próprias cadeiras e cargos. Os outros…bom, cada um se vire como puder.

Ao fim e ao cabo, temos três famílias enlutadas, a de um policial que morreu e a de dois policiais autuados em flagrante.

Agora o que me causa espanto, o que queria o Delegado Corregedor? Que os Investigadores tivessem saído correndo e gritando “socorro mamãe” ? E não me venham falar a besteira que já ouvi de alguns “ah mas eles estavam em carro descaracterizado!”. Lembro aos senhores que em qualquer país sério desse planeta e cito alguns: EUA, Inglaterra, França, Itália,Canadá e até na América do Sul, Chile, Paraguai e Argentina, policiais que fazem investigação, usam carros descaracterizados. O Brasil é o único país do mundo em que se quer investigações com carros onde se escrevem “Roubo a Banco”, “Crimes contra o Patrimônio”… Isso demonstra a falta de conhecimento daqueles que se dizem “especialistas em segurança pública”.

Triste final dos tempos em que vivemos, volto a repetir meu velho mantra: demite-se o Delegado Guerra por repercutir noticia, o Delegado Frederico por prender um Juiz bêbado, o Delegado Bibiano mesmo absolvido por inexistência do fato não consegue voltar, policiais que se suicidaram por não aguentarem mais a pressão da Corregedoria e agora, policiais presos por cumprirem seu dever legal.

Palmas para aqueles que dirigem a Segurança Pública no Estado e para o Governador.

João Alkimin

Mais uma vítima do terror imposto pela bandidagem: POLÍCIA mata POLÍCIA…Hoje tem festa no PCC! 310

03/12/2012-23h47

Policiais civis matam PM à paisana a tiros na zona sul de SP

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Atualizado em 04/12/2012 às 00h02.

Investigadores da Polícia Civil mataram um policial militar à paisana a tiros na noite desta segunda-feira (3), no Grajaú, zona sul de São Paulo. O PM chegou a ser socorrido ao PS do hospital do Grajaú, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo policiais do 50º Batalhão de Polícia Militar, onde a vítima trabalhava, o caso ocorreu por volta das 21h40, na altura do número 2.300 da rua Jequirituba.

De acordo com informações iniciais, o PM estava de folga diante de um mercado quando foi abordado por três policiais do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado) à paisana em uma Parati. Pensando que fosse um ataque, o PM teria sacado sua arma e iniciado uma troca de tiros.

O caso será investigado por policiais do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).

Colaborou ANDRÉ CARAMANTE

Eduardo Anizelli/Folhapress
Policiais militares isolam local onde PM à paisana foi morto por policiais civis na rua Jequirituba, no Grajaú, zona sul de SP
Policiais militares isolam local onde PM à paisana foi morto por policiais civis na Grajaú, zona sul de SP

João Alkimin: E SE FOSSE UM POLICIAL? 17

E SE FOSSE UM POLICIAL?

A partir de agora, os juízes de todo o País não deverão mais conceder liminares que garantam a exploração de jogos de azar, como bingos e caça-níqueis, com base em leis estaduais. Também não poderão ser criadas novas loterias estaduais – hoje, nove Estados têm extrações. O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) editou ontem uma súmula vinculante, estabelecendo que apenas a União pode autorizar esse tipo de estabelecimento. Os ministros do Supremo esperam que a decisão detenha as liminares judiciais favoráveis a empresários de jogos de azar. Essa providência se tornou ainda mais necessária após a deflagração da Operação Hurricane (Furacão, em inglês) pela Polícia Federal. De acordo com as apurações, havia uma rede de venda de decisões judiciais pró-bingos e máquinas caça-níqueis. Entre os suspeitos estão juízes e até o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Medina. Na prática, a existência da súmula vinculante facilitará a cassação de eventuais decisões favoráveis a jogos de azar. Se algum juiz conceder uma liminar permitindo o funcionamento de bingos, a parte inconformada poderá apresentar uma reclamação diretamente ao STF. Anteriormente, a parte inconformada tinha de recorrer em todas as instâncias da Justiça até chegar ao Supremo. O texto prevê expressamente que ‘é inconstitucional a lei ou ato normativo estadual ou distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias’”
Comecei com essa informação pois um de meus repórteres de rua soube que na cidade de Caçapava existe um bingo em funcionamento. Depois de checada a informação e confirmada, fui questionar o Seccional de Polícia de São José dos Campos, Dr.Roberto Martins de  Barros e o Diretor do DEINTER I Dr. João Barbosa Filho, sobre qual motivo o bingo encontra-se funcionando quando a legislação não permite e tive a seguinte informação : “Realmente existe um bingo em funcionamento em Caçapava, mas o mesmo possui uma medida liminar concedida pelo Juiz de Direito da Comarca, Dr. José Benedito Rabello. Portanto, não nos cabe e nem podemos tomar nenhuma atitude, pois existe uma ordem judicial”.

Fui procurar saber quais medidas teriam sido tomadas pelo Ministério Público e soube que o mesmo ingressou com recurso junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Ora senhores, medida anódina, pois bastaria uma reclamação diretamente ao Supremo Tribunal Federal que certamente seria mais rápido.
Por outro lado, uma indagação se faz necessária: É sempre a Policia a culpada por todos os males que assolam nosso Estado, se esse bingo estivesse funcionando sem autorização judicial, efetivamente inúmeros policiais já estariam sendo processados e sindicados e, provavelmente alguns já estariam presos. Portanto, é bom que saibamos que não é a policia a culpada de todos os males,mas nesse caso específico o Poder Judiciário, que age em clara afronta a decisão do Supremo Tribunal Federal.
Comuniquei o fato oficialmente ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, fiz matéria também sábado passado em nosso programa de rádio, agora aguardo confortavelmente sentado, as providências que devem ser tomadas pela Corregedoria Geral de Justiça.
Gostaria de esclarecer também o seguinte, alguns dias atrás um Advogado de meu círculo de relacionamento, foi a um Distrito e ouviu da Autoridade Policial “ora, agora o João Alkimin está defendendo a Polícia Civil?”, quero deixar muito claro que nunca ataquei ou critiquei a Instituição Policia Civil, mas critiquei, critico e continuarei criticando maus policiais que venham a denegrí-la, pois entendo que a Instituição é mais importante que todos e talvez seja eu a única pessoa a ter contra si dois inquéritos em andamento á época, por crime contra a honra, movido por 22 Delegados de Polícia de São José dos Campos e ter sido indiciado na Sede do DEINTER I pelo Delegado Diretor Waldomiro Bueno Filho, quando se sabe que a sede do Departamento não faz Policia Judiciária. Também havia um inquérito em curso na DIG que deve atuar em crimes de autoria desconhecida e que tinha como Presidente do Inquérito o Delegado José Henrique de Paula Ramos. Saliente-se que os dois inquéritos firam arquivados a requerimento de dois Promotores de varas diferentes e nem por isso critico a Instituição, critico sim aqueles que dela fazem uso para satisfazer interesses particulares, aqueles que usam a instituição com fins políticos para demitirem policiais sem motivos justos ou justificados como fizeram com o Delegado Conde Guerra, aqueles que a usam para demitir Delegados afim de ficar bem com o Poder Judiciário como fizeram com o Delegado Frederico, ou ainda aqueles que a usam para demitir ou punir inúmeros policiais do mais importante ao mais humilde para jogarem para a platéia, aplacarem a imprensa ou fazerem sua média com o Ministério Público. Pois já tivemos na região, Delegados Seccionais que instauravam procedimentos disciplinares, pediam prisão preventiva de policiais, levavam promotores para oitiva de policiais na Corregedoria em viaturas policiais e depois se envolveram num mega escândalo que abalou e desacreditou à época toda Policia Civil de São José dos Campos.
Continuarei a escrever e falar  até que as injustiças sejam reparadas, principalmente as feitas contra o Delegado Guerra, Frederico e Bibiano. E entendo que a partir daí minha ira contra as injustiças estará aplacada e talvez não tenha mais motivo para continuar escrevendo ou falando. Mas enquanto isso  não acontecer, continuarei clamando, ainda que sozinho, para que seja corrija a imoralidade da demissão desses citados e de inúmeros outros policiais.
João Alkimin