Kassab e Serra. Essa parceria dá certo, mas só pra “coroné” O vale alimentação dessa farra toda eles tiram com a “Operação Delegada” 25

Enviado em 04/08/2012 as 8:06 – Moralidade Administrativa e Justiça Social Tucana

Nome do Filme: “Quem quer ser um milionário”

Kassab e Serra. Essa parceria dá certo, mas só pra “coroné” O vale alimentação dessa farra toda eles tiram com a “Operação Delegada”

Ailton Araújo Brandão, conforme reportagem abaixo,. é o “coroné” do módico salário de junho no valor de R$260.000,00. O coroné marajá, como outros tantos, em razão das dificuldades financeiras que enfrentam, exercem ou exerceram os cargos de subprefeitos ou chefes de gabinete da administração municipal de São Paulo, com direito ao acúmulo de vencimentos para fins de aposentadoria. Vamos cruzar as relações com os nomes dos “coroné” marajás com super salários com a relação de subprefeitos e chefes de gabinete das subprefeituras para sabermos quem e quantos são os bem afortunados.

O coroné marajá, ex subprefeito de santo amaro, salvo engano, deixou o cargo em razão de notícias sobre desvios havidos na mencionada subprefeitura. Para não cometer injustiças vamos pedir aos flitadores que apurem a veracidade da informação e, em caso positivo, repercutam a noticia.

25 subprefeitos da capital paulista vão receber aposentadoria 07 de Julho de 2011 – 08h40Estadão

Vinte e cinco subprefeitos que são oficiais da reserva da PM vão acumular vencimentos mensais superiores ao do prefeito Gilberto Kassab (sem partido), que passará a R$ 24 mil a partir de janeiro. Com base na regra da Lei Orgânica do Município que iguala o status de secretário e de subprefeito, Kassab vai estender aos 31 chefes de subprefeituras o salário de R$ 19.294,10 aprovado para os 29 secretários municipais pela Câmara na segunda.

Os coronéis e tenentes-coronéis da reserva, entretanto, já acumulam hoje aposentadorias mensais brutas que variam de R$ 9 mil a R$ 12 mil, como oficiais, ao salário mensal de cerca de R$ 7 mil no holerite da Prefeitura, como mostra o site De Olho nas Contas. Com o salário de R$ 19,2 mil e a aposentadoria de R$ 12 mil, os policiais aposentados vão ter vencimento mensal de até R$ 31,2 mil.

Ao todo, 25 dos 31 subprefeitos são oficiais da reserva da PM. Segundo a Assessoria de Imprensa da Prefeitura, o oficial da ativa que é chamado para função na administração tem de optar pelo salário da corporação ou da Prefeitura. No caso dos policiais da reserva, é permitido acumular os dois pagamentos.

Acúmulo. Mesmo no caso dos tenentes-coronéis da reserva que são subprefeitos, o acúmulo dos R$ 19,2 mil da Prefeitura com os R$ 9 mil da PM vai resultar em um vencimento de R$ 28,2 mil, superior ao do chefe do Executivo. Em 2010, o Congresso aprovou proposta de emenda constitucional que estabelece o salário do prefeito como teto do funcionalismo municipal.

Para o major da PM e deputado estadual Olímpio Gomes (PDT) não existe conflito no acúmulo. “São fontes pagadoras diversas. Uma é a Previdência, a outra é a Prefeitura. Então, eles podem acumular aí uns R$ 30 mil”, argumentou o deputado. “Acontece que eles (oficiais da reserva) estavam no sacrifício todo o tempo, com a responsabilidade de serem prefeitos de regiões com 200 mil habitantes, e agora vão recompensá-los.”

O coronel da reserva Rubens Casado, por exemplo, subprefeito da Mooca, na zona leste, recebe R$ 6.936,63 da Prefeitura. Agora, seu salário no governo vai saltar para R$ 19,2 mil.

Com o acumulado sobre sua aposentaria de R$ 12 mil brutos da PM, o ganho mensal de Casado será de R$ 31,2 mil. O mesmo pode ocorrer com Ailton Araújo Brandão, subprefeito de Santo Amaro, na zona sul.

Como subprefeito, Brandão recebe R$ 6.827,14, mais R$ 12 mil como oficial da reserva. Com o novo salário, seu vencimento mensal acumulado também vai chegar a R$ 31,2 mil. O coronel é um dos 78 oficiais que trabalham no governo, que tem adotado a política de chamar ex-comandantes da PM para exercer cargos de chefia nas subprefeituras desde 2007.

Em ano eleitoral não se fecha base da PM…”Especialista” diz que o policial não pode ser “atendente de balcão” 5

04/08/2012- 05h30

Fechamento de base da PM não dura 1 dia em Ribeirão Preto (SP)

JOÃO ALBERTO PEDRINI DE RIBEIRÃO PRETO

O governo do Estado determinou na manhã desta sexta-feira (3) a reabertura imediata das cinco bases da Polícia Militar desativadas em Ribeirão Preto (313 km de SP), no dia anterior nos bairros Ipiranga, Sumarezinho, Campos Elíseos e Lagoinha, além da existente no distrito de Bonfim Paulista.

A decisão policial gerou polêmica com os moradores dos bairros envolvidos e virou motivo de disputa política entre a prefeita Dárcy Vera (PSD), candidata à reeleição, e Duarte Nogueira, que concorre ao cargo pelo PSDB, partido do governador Geraldo Alckmin, que definiu pela reativação.

A Folha percorreu as bases ontem de manhã e constatou a desativação anunciada no dia anterior. À tarde, todas já funcionavam.

Edson Silva/Folhapress
Policiais na base de Bonfim Paulista, reaberta ontem
Policiais na base de Bonfim Paulista, reaberta ontem

O comando da PM alegou na quinta-feira que os policiais escalados para ficarem fixos nas cinco bases poderiam ser utilizados nas ruas para a segurança de toda a cidade. Ao menos 20 trabalham nas cinco bases.

Nas redes sociais, a prefeita divulgou carta ao governador, após o anúncio feito pela PM. “O fechamento das bases em nada ajuda o grande esforço feito até agora para combater a criminalidade nesta cidade”, disse Dárcy.

Embora ela tenha feito o pedido na quinta-feira (2) na internet depois do anúncio da PM, a Folha apurou que a prefeita sabia do objetivo da polícia desde o mês de junho.

Já Nogueira afirmou que telefonou no mesmo dia à noite para o governador, com a intenção de debater a questão e reverter o quadro.

“Ele [Alckmin] achou melhor manter tudo como está e discutir com a comunidade quaisquer mudanças posteriores”, afirmou o tucano. Segundo ele, Alckmin não sabia da decisão da PM.

OBRAS

Por meio de uma nota encaminhada pela assessoria de imprensa, o comando da Polícia Militar de São Paulo informou somente que as bases agora reativadas passarão por reformas, visando aprimorar a qualidade no atendimento à população.

Na quinta-feira (2), o capitão Mauricio Rafael Jeronimo justificou a medida dizendo que o objetivo com o fechamento era reestruturar as unidades de policiamento para funcionar em conjunto com o Corpo de Bombeiros e a GCM (Guarda Civil Municipal).

Ele disse que tratava-se de uma reestruturação para aplicar um “conceito moderno de policiamento”.

Consultada, a Polícia Militar não quis detalhar, ontem, o projeto que seria implementado no município após a desativação das bases.

A Folha procurou ontem a prefeita Dárcy Vera para ouvi-la sobre a decisão do fechamento -e posterior reabertura das bases policiais-, mas não obteve resposta até o fechamento da edição.

COLABOROU EDSON SILVA

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04/08/201205h30

Especialista defende desativação das bases da PM em Ribeirão Preto (SP)

DE RIBEIRÃO PRETO

Ex-secretário nacional de segurança pública e coronel da reserva da PM, José Vicente da Silva Filho afirmou que a decisão de desativar bases da Polícia Militar em Ribeirão Preto (313 km de SP) é correta.

À Folha ele elogiou a medida anunciada na quinta-feira (2) pela corporação -revista ontem pelo governo do Estado.

“A polícia precisa acompanhar a dinâmica do crime. Por meio de um sistema de dados, deve analisar quais delitos estão sendo cometidos, em quais horários, onde estão acontecendo e ir atrás para inibi-los”, disse.

Ele afirma que a instalação de bases faz um grande sucesso político, mas que a maioria delas é ineficiente.

“A polícia precisa ser móvel porque o crime é móvel. A PM precisa estar em condições de mobilidade e flexibilidade, e não estática.”

O coronel disse ainda que o policial não pode ser “atendente de balcão”. “Essas bases empatam a polícia. Só burocratiza”, afirmou.

Já o coordenador do observatório de violência da USP de Ribeirão Preto, Sérgio Kodato, afirmou ontem que o ideal seria o governo anunciar aumento do efetivo. “Quanto mais, melhor.”

Ele também afirmou que o comando da Polícia Militar deve pensar em alternativas para aproveitar melhor seu contingente e usar a tecnologia a favor da segurança.

“É só usar câmeras por toda a cidade e agir onde houver algum tipo de problema.”

Oficialato da Polícia Militar dilapida o dinheiro do POVO 6

Enviado em 03/08/2012 as 22:37 – Gennarino Mangiagnocchi

Últimos julgamentos do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo: REPRESENTAÇÃO

01 TC-003012/026/08 Representante(s): Alan Zaborski Representado(s): Departamento de Suporte Administrativo do Comando Geral da Secretaria da Segurança Pública. Assunto: Possíveis irregularidades no Pregão Presencial nº 512/160/07, instaurado pelo Departamento de Suporte Administrativo do Comando Geral da Secretaria da Segurança Pública, objetivando a aquisição de suprimentos de informática. Justificativas apresentadas em decorrência da(s) assinatura(s) de prazo, nos termos do artigo 2º, inciso XIII, da Lei Complementar nº 709/93, pelo Conselheiro Antonio Roque Citadini, publicada(s) no D.O.E. de 12-02-09, 23-06-10 e 05-05-11. Fiscalizada por: GDF-10 – DSF-II. Fiscalização atual: GDF-9 – DSF-I.

Resultado: PARCIALMENTE PROCEDENTE.

INSTRUMENTOS CONTRATUAIS

02 TC-029579/026/08 Contratante: Departamento de Suporte Administrativo do Comando Geral da Secretaria de Segurança Pública. Contratada: Sistécnica Comércio e Assistência Técnica Ltda. Autoridade(s) Responsável(is) pela Abertura do Certame Licitatório, pela Homologação e Autoridade(s) que firmou(aram) o(s) Instrumento(s): Kooki Taguti (Tenente Coronel PM Dirigente). Objeto: Aquisição de suprimentos de informática. Em Julgamento: Licitação – Pregão Presencial. NE nº2008NE00229 de 08-05-08. Valor – R$38.400,00. Justificativas apresentadas em decorrência da(s) assinatura(s) de prazo, nos termos do artigo 2º, inciso XIII, da Lei Complementar nº 709/93, pelo Conselheiro Antonio Roque Citadini, publicada(s) no D.O.E. de 12-02-09, 23-06-10 e 05-05-11. Fiscalizada por: GDF-10 – DSF-II. Fiscalização atual: GDF-9 – DSF-I.

Resultado: IRREGULAR.

REPRESENTAÇÃO

03 TC-003052/026/08 Representante(s): Alan Zaborski Representado(s): Departamento de Suporte Administrativo do Comando Geral da Secretaria da Segurança Pública. Assunto: Possíveis irregularidades no Pregão Presencial nº 513/160/07, instaurado pelo Departamento de Suporte Administrativo do Comando Geral da Secretaria da Segurança Pública, objetivando a aquisição de suprimentos de informática. Justificativas apresentadas em decorrência da(s) assinatura(s) de prazo, nos termos do artigo 2º, inciso XIII, da Lei Complementar nº 709/93, pelo Conselheiro Antonio Roque Citadini, publicada(s) no D.O.E. de 12-02-09, 23-06-10 e 05-05-11. Fiscalizada por: GDF-10 – DSF-II. Fiscalização atual: GDF-9 – DSF-I.

Resultado: PARCIALMENTE PROCEDENTE.

INSTRUMENTOS CONTRATUAIS

04 TC-029576/026/08 Contratante: Departamento de Suporte Administrativo do Comando Geral da Secretaria de Segurança Pública. Contratada: Sistécnica Comércio e Assistência Técnica Ltda. Autoridade(s) Responsável(is) pela Abertura do Certame Licitatório, pela Homologação e Autoridade(s) que firmou(aram) o(s) Instrumento(s): Kooki Taguti (Tenente Coronel PM Dirigente). Objeto: Aquisição de suprimentos de informática. Em Julgamento: Licitação – Pregão Presencial. NE nº2008NE00230 de 08-05-08. Valor – R$65.636,00. Justificativas apresentadas em decorrência da(s) assinatura(s) de prazo, nos termos do artigo 2º, inciso XIII, da Lei Complementar nº 709/93, pelo Conselheiro Antonio Roque Citadini, publicada(s) no D.O.E. de 12-02-09, 23-06-10 e 05-05-11. Fiscalizada por: GDF-10 – DSF-II. Fiscalização atual: GDF-9 – DSF-I. Resultado: IRREGULAR.

05 TC-036305/026/09 Contratante: Secretaria da Segurança Pública – Polícia Militar do Estado de São Paulo – Centro de Suprimento e Manutenção de Material de Intendência. Contratada: Capricórnio S/A. Autoridade(s) Responsável(is) pela Abertura do Certame Licitatório e pela Homologação: Álvaro Batista Camilo (Coronel PM – Dirigente). Ordenador(es) da Despesa e Autoridade(s) que firmou(aram) o(s) Instrumento(s): Olavo de Castilho Júnior (Tenente Coronel PM – Dirigente). Objeto: Aquisição de calças, jaquetas, culotes e saias. Em Julgamento: Licitação – Pregão Presencial. Ata de Registro de Preços celebrada em 17-08-09. Contrato celebrado em 22-09-09. Valor – R$2.151.645,00. Justificativas apresentadas em decorrência da(s) assinatura(s) de prazo, nos termos do artigo 2º, inciso XIII, da Lei Complementar nº 709/93, pelo Conselheiro Antonio Roque Citadini, publicada(s) no D.O.E. de 06-04-10. Fiscalizada por: GDF-10 – DSF-I. Fiscalização atual: GDF-9 – DSF-I.

Resultado: IRREGULAR.

06 TC-012918/026/10 Contratante: Secretaria da Segurança Pública – Polícia Militar do Estado de São Paulo – Centro de Suprimento e Manutenção de Material de Intendência. Contratada: Capricórnio S/A. Ordenador(es) da Despesa e Autoridade(s) que firmou(aram) o(s) Instrumento(s): Olavo de Castilho Júnior (Tenente Coronel PM – Dirigente). Objeto: Aquisição de calças e culotes. Em Julgamento: Licitação – Pregão Presencial e Ata de Registro de Preços (analisadas no TC-036305/026/09). Contrato celebrado em 03-03-10. Valor – R$2.408.081,35. Fiscalizada por: GDF-10 – DSF-I. Fiscalização atual: GDF-9 – DSF-I. Resultado: IRREGULAR

Funcionários públicos não gozam dos mesmos direitos relativos à privacidade que cidadãos privados 5

03/08/2012- 03h00 – Folha de S. Paulo

Análise: Não podemos pagar ‘no escuro’ pelo salário dos nossos servidores

CLAUDIO WEBER ABRAMO ESPECIAL PARA A FOLHA

Em condições normais, ninguém paga uma conta sem saber o que está pagando. Até a promulgação da lei de acesso a informação, as condições no Brasil não eram normais quanto a isso, em particular no que se refere aos salários dos funcionários públicos. Pagávamos no escuro.

Oito coronéis da PM receberam mais de R$ 50 mil em junho Nas fundações, 113 funcionários ganham mais que Alckmin

A nova regulamentação traz o assunto à normalidade. Não é esse o entendimento de muitas associações e sindicatos de servidores públicos. Tais entidades têm procurado frustrar o direito de informação do contribuinte com base em dois argumentos: a divulgação violaria a privacidade dos servidores; além disso, colocaria em risco a sua segurança.

Nada disso se sustenta.

Em primeiro lugar, funcionários públicos não gozam dos mesmos direitos relativos à privacidade que cidadãos privados.

Não apenas salários, mas outras informações a respeito da vida funcional dizem respeito ao seu papel como servidores do público, ou seja, nossos empregados. Não faz sentido que eles nos escondam qualquer informação relativa ao seu desempenho.

Quanto ao argumento da segurança, é pueril, uma vez que a atenção de criminosos não é despertada por listas, mas pelos hábitos de vida de seus alvos: o tipo de comércio que frequentam, automóveis que dirigem, as casas em que vivem etc.

As entidades que têm contestado a divulgação dos salários pagos a servidores públicos descumprem a sua principal obrigação, que é defender os interesses de seus associados.

Afinal, a exibição de diferenças salariais marcantes entre funcionários que exercem atividades semelhantes e que tenham percorrido carreiras parecidas serve, entre outras coisas, para evidenciar favorecimentos indevidos.

CLAUDIO WEBER ABRAMO é diretor executivo da Transparência Brasil.

157 ao erário protagonizado pelo oficialato : A Associação dos Cabos e Soldados da PM afirmou que não ia comentar a disparidade entre os salários pagos aos praças e aos oficiais por se tratar de “assunto interno”. 19

03/08/2012-03h00

Oito coronéis da PM receberam mais de R$ 50 mil em junho

ANDRÉ CARAMANTE DE SÃO PAULO

Apenas oito coronéis da Polícia Militar de São Paulo receberam juntos, em junho deste ano, R$ 773,5 mil de pagamento do governo estadual, entre salários e benefícios.

Os vencimentos líquidos desses oficiais variaram de R$ 51.689,33 a R$ 254.099,57.

O valor pago a cada um deles ultrapassa o teto do serviço público, de R$ 26,7 mil. Também supera o que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) recebeu no mês: R$ 14.019,84, com descontos.

Um soldado em início de carreira na capital ganha, em média, R$ 2.530 por mês.

Há uma semana, por causa da lei de transparência assinada em maio pela presidente Dilma Rousseff (PT), a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) passou a divulgar no Portal da Transparência Estadual os vencimentos dos servidores do Estado.

Os valores pagos em junho podem incluir benefícios como férias, adiantamento do 13º salário e indenizações, “além de benefícios acumulados ao longo de uma carreira”, diz nota da secretaria.

Salários acima do teto, de acordo com o governo, só são pagos por ordem judicial.

O policial mais bem pago em junho foi o coronel da PM Ailton Araújo Brandão, que recebeu R$ 254.099,57. A Secretaria da Segurança Pública não explicou como foi possível chegar a esse valor -o governador pediu que o caso do coronel fosse averiguado.

No site, estão os salários de todos os servidores da área da Segurança Pública, como os dos 166 delegados de classe especial da Polícia Civil, o topo da carreira no Estado.

Em junho, Oswaldo Arcas Filho foi o delegado de classe especial que recebeu o maior vencimento líquido: R$ 20.609,39. A Folha tentou ouvir os dois policiais, mas a assessoria da secretaria não atendeu a esse pedido.

‘RISCO DESNECESSÁRIO’

Para o delegado George Melão, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia de São Paulo, a exposição dos salários dos policiais pelo governo tem dois lados: “a comprovação da disparidade entre o que recebem policiais militares e civis e a exposição desnecessária dos servidores da segurança pública”.

A Associação dos Cabos e Soldados da PM afirmou que não ia comentar a disparidade entre os salários pagos aos praças e aos oficiais por se tratar de “assunto interno”.

Editoria de Arte/Folhapress
Editoria de Arte/Folhapress


PC – Instituição sendo dirigida por caguetas burocratas, que só sabem apontar o dedo e ficar atrás de uma mesa!!! 20

Enviado em 03/08/2012 as 14:40 – EU SEI QUEM SOU

    Resp – Amo ser policial, sempre quis desde os 5 anos de idade, mas nossa Instituição é uma porcaria, dirigida por burocratas.     Quem não tem sangue de polícia nas veias não sabe o quanto nós policiais de verdade estamos sentidos vendo essa falência da Polícia, com briguinhas ridículas entre PM e PC, com demissões em massa sem nem transito em julgado do processo, com novos policiais chegando na PC com outra mentalidade, sem saber nada de rua, sem informantes, com antigos sendo caçados como marginais pela atual administração, a Instituição sendo dirigida por caguetas burocratas, que só sabem apontar o dedo e ficar arás de uma mesa!!!

Novo comandante do Comando de Policiamento do Interior (CPI-6): coronel Marcelo Afonso Prado 13

Sexta-feira, 3 de agosto de 2012 – 11h04

Entrevista

“Nossa tropa tem sido alvo de ataques e homicídios”

Michella Guijt

Durante quase 28 anos dedicados à Polícia Militar, o coronel Marcelo Afonso Prado trabalhou em todos os batalhões da região e passou pelo comando do policiamento das zona Sul e Central da Capital. O novo comandante do Comando de Policiamento do Interior (CPI-6), unidade responsável pela Baixada Santista e Vale do Ribeira, assume o posto ocupado, desde março de 2010, pelo coronel Sérgio Del Bel, que deixou a função para se aposentar.
Como o senhor classifica o seu retorno ao CPI-6, agora na função de comandante? Para mim é uma realização pessoal ser indicado pelo coronel Sergio Del Bel, figura pela qual estendo o meu agradecimento a todos os outros ex-comandantes, que tiveram importante papel na minha formação como PM e na evolução do policiamento da região.
Está assumindo a função antes ocupada pelo seu pai, o coronel PM Nelson Afonso Prado. Como se sente? Honrado e com uma enorme responsabilidade pela frente. Toda a minha formação foi aqui. Cheguei no CPI-6 em 1984, como aspirante a oficial. Passei pelos batalhões de Santos, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, além de Guarujá, Bertioga e Cubatão.
Está no posto há uma semana. Já conseguiu levantar dados a respeito dos problemas relacionados à segurança na região e no Vale do Ribeira? Estive atuando na capital por 1 ano e 5 meses. Mas continuei morando em Santos e acompanhando tudo o que acontece na região. Neste primeiro momento, estou me inteirando mais a fundo das carências de cada cidade. Estou visitando cada batalhão para ter este retorno dos respectivos comandos.
Como pretender utilizar na região sua experiência na capital? Da melhor forma possível. Durante os cinco meses que comandei o policiamento na região central estive à frente de ações de grande repercussão, como a Marcha da Maconha. Neste evento, trouxemos a participação de um promotor público. Foi muito positivo porque, além de fiscalizar as nossas ações, ele pôde orientar os manifestantes sobre o que era permitido na manifestação. O resultado foi muito bom.
Também esteve à frente da desocupação da cracolância, na Capital. Como foi esta experiência? Não participei do início da operação porque coincidiu com o comando do policiamento na Zona Sul. Quando assumi o comando da Zona Central dei continuidade ao apoio policial para o programa, cujo resultado foi positivo. Antes, a área era ocupada por 900 dependentes químicos. Conseguimos reduzir este número para 300 usuários de crack.

Marcelo Afonso Prado assumiu o posto ocupado pelo coronel Sérgio Del Bel

Já definiu algumas ações que serão adotadas na área do CPI-6? Já. O APOIAR é uma delas. Precisamos enxergar o que está em deformidade para aplicar a correção. Minha missão é facilitar o trabalho da tropa. Se o PM não estiver treinado e motivado para servir à população, não conseguiremos atingir nosso objetivo. Temos que valorizar o nosso efetivo neste momento difícil.
O senhor se refere à morte de civis durante ações policiais? Sim. Vamos aplicar outras ferramentas de qualidade, como o APOIAR. É um momento de crise que requer a busca de um diagnóstico completo do problema para traçar as intervenções necessárias.
Este mapeamento também abrange os focos da violência? Certamente. Vamos organizar operações policiais para combater o crime organizado na região. A meta será sufocar a logística dos criminosos, assim como os pontos de venda de drogas e de armas.
Haverá ações focadas no enfrentamento entre o crime organizado e a Polícia?

Sim.

Nossa tropa tem sido alvo de ataques e homicídios. A Corregedoria da Polícia Militar está quadruplicando seu quadro de policiais voltados à investigação destas ações. A meta é se antecipar aos ataques a PMs, identificar os criminosos e efetuar as prisões o mais rápido possível. E a região coberta pelo CPI-6 sentirá os reflexos positivos desta estratégia.

Exército planeja golpe de estado para conter a criminalidade no Brasil 58

Desabafo do Delegado

Caros Colegas;

Se em qualquer cidade americana os índices de criminalidade atingissem os niveis  de São Paulo (Capital, nem vamos falar do interior) estariam discutindo o impeachment do prefeito e a Guarda Nacional já teria sido acionada.
Se em qualquer pais europeu bandidos estivesse matando policiais como moscas, fazendo arrastões em restaurantes e roubando mais de mil carros por mês o presidente estaria se explicando e os responsaveis pela segurança estariam demitidos a muito tempo.
Se nos paises da América Latina o crime já fosse uma carreira e as prisões fossem “faculdades”, a sensação de insegurança da população fosse total, os pequenos delitos fossem ignorados, um grupo de marginais dominassem as cadeias e se denominassem “um partido”, o exército estaria planejando um golpe de estado.
Se em qualquer lugar do mundo os chefes da segurança viessem a público falando boçalidades, mentindo e menosprezando a inteligência média da população, seriam exonerados de suas funções e execrados pela opinião pública.
Pois meus amigos, tudo isso acontece em São Paulo e o responsavel por todo esse caos é prestigiado pelo governador, elogiado pela Revista Veja e mantido no cargo, inobstante ter demonstrado toda sua incompetência, prepotência e incapacidade para garantir a segurança da população.
Já passou da hora do senhor governador explicar porque o mantem no cargo.
Desculpem o desabafo.

Pensamento coletivo na Polícia Militar: “VOCÊS SÃO UM BANDO DE BOSTA”, AFIRMA CEL. P.M.! ( Brevemente na imprensa ) 21

Atentem aos descalabros! PM invade audiência Pública, PMs ostensivos e do P2, tomando costas da mesa diretora e laterais do salão! Filmando, coagindo, ofendendo os presentes, afimando que a sociedade é um bando de bosta, ofendendo dentre os presentes na platéia, juízes, promotores, políticos, delegados, investigadores… “VOCÊS SÃO UM BANDO DE BOSTA”, AFIRMA CEL. P.M.!
ANTES DO INÍCIO, HAVIAM PARQUEJADO DIVERSAS VTRS DA “FORJAS TRÁJICAS” NA PORTA, SOBRE A CALÇADA DO EXTRA, AÍ VEIO A FEDRAL E BOTOU OS CASCOS PRETOS PRA CORREREM! NÃO CONTENTES, INVADIRAM O AUDITÓRIO E OFENDERAM OS PRESENTES! MESMO OS POPULARES MAIS HUMILDES, INCULTOS, NÃO PERDERAM A COMPOSTURA E NEM A EDUCAÇÃO, DANDO UMA AULA DE CIDADANIA. OS PMS REVOLTOSOS E INCITADORES, OFENDERAM OS PRESENTES, TUMULTUARAM E ALGUNS ATÉ FORAM PRA CIMA DOS MEMBROS DA BANCA, OFENDENDO-OS!
ESCUTEM ATÉ O FINAL, DIVERSOS POLÍTICOS MOSTRARAM SUA VERDADEIRA FACE CANALHA E VENDIDA, PMS OFENDERAM PROCURADOR DA REPÚBLICA, PROMOTOR DE JUSTIÇA ESTADUAL, DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL E A CIDADANIA E A DEMOCRACIA!
A SOCIEDADE, A IMPRENSA E OS PODERES PÚBLICOS SÃO AMEAÇADOS E SILENCIADOS!
SÃO MAIS DE CEM VÍTIMAS DAS BARBÁRIES POLICIAIS!
REGIME DE EXCEÇÃO E ESTADO ANTIDEMOCRÁTICO!
GRUPOS DE EXTERMÍNIO!
LASTIMÁVEL!
TODOS SOMOS VÍTIMAS, SOCIEDADE, POLICIAIS, AGENTES PÚBLICOS, JORNALISTAS E PRINCIPALMENTE AS NOSSAS FAMÍLIAS!
AS MAIORES VÍTIMAS SÃO OS ENTES DOS QUE MATAM, DOS QUE MORREM, DOS QUE SÃO SILENCIADOS, VITIMADOS, PERSEGUIDOS!
DEMOCRACIA JÁ!
CHEGA DE TIRANIA!
BASTA, BOSTA DE DESGOVERNO DO PCCSDBOSTA!
TIRANIA, COVARDIA, OMISSÃO E CRIMINALIZAÇÃO DOS PODERES PÚBLICOS COM VENDAGEM DA SOCIEDADE!

Moral da história: O DHPP NÃO INVESTIGA NADA!…Não fosse o pai de uma das vítimas a versão dos PMs seria oficializada 41

Enviado em 02/08/2012 as 12:08 – COXINHAS ASSASSINAS

02/08/201210h16 Pai manda para a cadeia 5 PMs que mataram seu filho

Em São Paulo

Na segunda-feira, cinco policiais militares do 14.º Batalhão (Osasco) tiveram prisão temporária decretada por suspeita de executar César Dias de Oliveira e Ricardo Tavares da Silva, ambos de 20 anos, na madrugada de 1.º de julho na zona oeste. O pai de César, Daniel Eustáquio de Oliveira, de 50, não acreditou na versão de “resistência seguida de morte”. Pediu licença no trabalho e passou a investigar o caso, dando subsídios para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) pedir a prisão dos PMs. Oliveira contou sua história ao jornal O Estado de S.Paulo. “Trabalhei (na noite do crime) até 1 hora. Sou eletricista da prefeitura de Vargem Grande Paulista. Havia uma festa junina. Pedi para ir embora porque estava com mau pressentimento. Cheguei em casa à 1h30. Naquele sábado, o César e o Ricardo tinham sessões de tatuagem na casa do primo. Precisava ser à noite, porque os dois trabalhavam. O César operava tear em uma indústria têxtil, o Ricardo era repositor em supermercado. Chegariam depois das 3h. Fui dormir. Às 8h30, o vizinho chega desesperado. ‘Ligaram do Hospital Regional de Osasco, o César sofreu acidente.’ Chego ao hospital e me apresento. O atendente fala: ‘A notícia é a pior possível’. Falei: ‘Meu filho morreu’. E comecei a chorar. Perguntei como. ‘Com cinco tiros.’ Além de tentarem roubar meu filho, deram cinco tiros nele. O atendente fala: ‘Peraí, não foi bandido que matou seu filho, foi a polícia’. Olhei para ele, parei de chorar na hora. ‘Como assim a polícia matou?’ Ele disse: ‘Houve perseguição, ele resistiu à prisão, teve troca de tiro e seu filho morreu. Chegou morto e o rapazinho está em coma’. Eu falei: ‘Não, houve um engano muito feio e grave. Vou provar que meu filho não fez isso’. Confio no César. Tinha coração bom, nunca gostou de violência. Saí do hospital indignado e fui para a cena do crime. Como trabalhava com informática, tenho a mente muito analítica. Vi erros grotescos logo de cara. Cheguei perto do policial, na calma, sem acusar ninguém. Perguntei: ‘O que houve aqui? Sou pai do dono da moto’. O PM responde: ‘Segundo os policiais, dois meliantes viram a viatura e empreenderam fuga. O garoto pegou a arma e atirou. Seu filho caiu da moto e levantou atirando’. Olhei para o rapaz e para a cena e falei: ‘Não sou perito. Mas você não acha que tem coisa errada aqui?’ Segundo PMs, meu filho empreendeu fuga. Estranho: se ele tivesse fugido numa CB 300, você acha que a viatura o alcançaria? Segundo: de acordo com a PM, meu filho estava fugindo com o garupa atirando na viatura. A viatura estaria atrás e a moto, na frente. Por que meu filho está com dois tiros no peito, um na lateral do tórax, um na virilha e outro na perna esquerda? E por que o Ricardo estava com três tiros na perna pela lateral e não por trás? Terceiro erro: se eles fugiam, estavam velozes ao perderem o controle quando caíram da moto. Me mostra um arranhão nessa moto. Ela está intacta. Quarto: se meu filho estava fugindo, para perder o controle tem de ter marca da freagem da moto e da polícia. Não tem. Quinto: se os meninos tivessem caído com a moto, estariam machucados. Eles não tinham hematomas. Sexto: os meninos foram supostamente socorridos na hora. Não foram. Pela quantidade de sangue, eles ficaram muito tempo no chão. Sétimo: se ele estivesse fugindo, as marcas de tiros na moto seriam em paralelo ou diagonal. Foram transversais. O PM analisou a cena, olhou para mim e falou: ‘Os policiais fizeram m…’. Chegando ao DHPP, peguei o BO. A cena do crime era incompatível. Os policiais foram burros, nem montar uma cena eles conseguiram. Fui mostrando as divergências. Um investigador veio gritar comigo. ‘P…, você está tirando a polícia? Tem uma testemunha. Um rapaz que mora em Carapicuíba, na Cohab I’. Questionei: o que esse morador de Carapicuíba estava fazendo às 3h no Rio Pequeno? Nos dias seguintes, fui ao DHPP prestar depoimento. Falei que meu filho é inocente e policiais me olharam daquele jeito, pensando ‘todos falam a mesma coisa’. Fui mostrando para eles, na calma, na paciência. Passei cinco dias indo todo dia ao DHPP, levando testemunhas. Uma assistiu à cena do começo ao fim. Com 12 anos, a moça havia perdido um irmão assassinado por policial. Por isso me ajudou. Descobri mais quatro testemunhas, mas elas não foram de jeito nenhum. Fui a uma favela, onde os mesmos PMs estiveram cinco minutos antes. Entrei numa biqueira e colocaram revólver na minha cabeça. Soube que dois traficantes tinham sido feridos. Achei no local um carro que tinha sido atingido pelos disparos. O objetivo era confrontar as cápsulas. Levei tudo ao DHPP. No quinto dia, um investigador falou: ‘Pelo seu depoimento, a gente passou a olhar a perícia e as informações com outros olhos’. Na segunda-feira, meu advogado me telefona: ‘Foram executadas cinco ordens de prisão dos policiais que mataram seu filho’. Meu filho sempre foi tranquilo. Sempre estudou, nunca gostou de bagunça ou farra. Pensava fazer faculdade de Desenho, adiada porque trabalhava em regime de escala há dois anos. Arma, mas nem de brinquedo entrou na minha casa. No videogame, tinha joguinhos bobos, de estratégia, nada de tiros. Quando não estava trabalhando, estava no computador ou vendo desenho. Assistia Bob Esponja, Padrinhos Mágicos. Este era o César que eu criei e eduquei. Sigo com medo de retaliações. Ouço uma moto, já me preparo. Sei que corro risco. Tatuei o rosto do meu filho no braço. Embaixo, escrevi ‘herói’. Aos 20 anos, ele já era homem. Nunca fez nada de errado. Quero olhar para o rosto dele todo dia, até o fim da minha vida.”

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

ESTILO PM DE DEFENDER O POVO – “Eu sinto muito frio na cabeça, por isso ando sempre de gorro. Percebi que o tenente não gostou da minha aparência. Até reconheço que pareço um dependente, um drogado. Mas minha droga é a quimioterapia”… “Me senti como um judeu atacado por soldados da SS. Mas eu não tenho mais nada a perder. Cansei de ficar calado” 41

02/08/2012-07h00

Careca após químio, homem é confundido com criminoso em SP

LAURA CAPRIGLIONE JOEL SILVA DE SÃO PAULO

O fotógrafo Lecio Panobianco Jr., 52, denuncia que, na última segunda-feira, foi obrigado por soldados do Tático Móvel da PM a passar duas horas em pé na avenida Sapopemba (zona leste de São Paulo), diante de seus vizinhos e, segundo ele, com uma submetralhadora apontada para o abdome, sendo xingado aos gritos de “ladrão sem vergonha”, “careca safado”, “vagabundo” e “cara de quem não vale nada”.

O detalhe é que que Panobianco tem um câncer grave na região inguinal. Por causa disso, enfrenta agora a terceira temporada de quimioterapia, na tentativa de reduzir a velocidade de crescimento de um tumor invasivo. Ainda terá de enfrentar uma cirurgia. Tem aspecto doentio, perdeu os cabelos, está fraco.

“Eu sinto muito frio na cabeça, por isso ando sempre de gorro. Percebi que o tenente não gostou da minha aparência. Até reconheço que pareço um dependente, um drogado. Mas minha droga é a quimioterapia”, disse.

O fotógrafo tentou esclarecer os policiais sobre a doença. “Foda-se você e sua quimioterapia”, respondeu-lhe um tenente, afirma ele.

A abordagem da PM foi motivada pela denúncia de uma mulher. Ela e o marido estacionaram o automóvel Gol em que se encontravam na avenida Sapopemba e separaram-se. Ela dirigiu-se ao supermercado Da Praça, enquanto o marido foi a outras lojas na própria avenida.

Quando saía com as compras, a mulher viu um estranho dentro do seu carro. Correu para chamar o marido. A polícia foi acionada. Quatro carros da Força Tática chegaram ao local, exatamente quando Panobianco, que é vizinho do supermercado, conversava com um pedreiro. A mulher apontou para o fotógrafo e disse: “Foi ele”.

Os policiais não perguntaram seu nome e não fizeram verificação de antecedentes.

Funcionários do supermercado e de uma loja de rações animais ao lado tentavam avisar aos PMs de que a denúncia não passava de um engano, que Panobianco era pessoa “de bem”, “não é quem vocês estão pensando”, mas eles não aliviaram.

Quando tentava falar com os policiais, o fotógrafo tinha de, antes de cada frase, chamá-los de “senhores”. O tenente, segundo ele, ainda disse: “Cala a boca. Se eu te levar daqui vai ser muito pior”.

Um segurança do Da Praça disse à Folha que foi falar com os policiais, alegando que “bandido nenhum tentaria roubar um carro e depois ficaria por ali, dando bobeira“. Sem sucesso.

Foi só quando, enfim, a mulher admitiu que não tinha certeza da sua acusação, que os policiais chamaram o Copom e fizeram a pesquisa sobre antecedentes: “Deu nada consta”, lembra o segurança. Soltaram o fotógrafo.

“Não recebi nenhum pedido de desculpas. O sargento mais uma vez me chamou de ‘careca vagabundo’, mandou eu pegar o gorro no chão e me dispensou”, lembra.

Panobianco ainda não foi à Corregedoria por causa do seu estado de saúde. Pretende fazê-lo. “Me senti como um judeu atacado por soldados da SS. Mas eu não tenho mais nada a perder. Cansei de ficar calado”, disse.

Joel Silva/Folhapress
O fotógrafo Lecio Panobianco Jr., confundido com bandidos
O fotógrafo Lecio Panobianco Jr., confundido com bandidos

OUTRO LADO

A Folha procurou a Polícia Militar para que comentasse a denúncia feita pelo fotógrafo Lecio Panobianco.

Por e-mail, o Comando da corporação disse que a Corregedoria da PM “vai averiguar a veracidade dessa denúncia”, mediante “apuração rigorosa e imparcial, peculiar à Corregedoria”.

“Não compactuamos com qualquer tipo de irregularidade praticada por nosso efetivo”, afirmou a mensagem. Segundo o Comando, “comprovada a versão, as ações dos PMs serão devidamente apuradas e, caso confirmadas, os mesmos serão devidamente responsabilizados”.

A PM disse que possui procedimentos operacionais padronizados para a abordagem de suspeitos. E explicou: “Além de técnicos e táticos, é de fundamental importância que seja usada a energia necessária para que a pessoa cumpra a ordem legal, sem cometer excesso e abusos”.

Ressaltou que “a educação é fundamental nesse contexto, já que a abordagem é um momento crítico tanto para a pessoa alvo da ação como para o próprio policial militar”.

A PM afirmou ainda que, além de encaminhar a denúncia à Corregedoria, oferecerá “suporte ao reclamante” para que ele “oficialize o fato”.

Difícil é dar crédito…( Será mais uma “Castelinho” em quintal de marajá da PM ? ) 13

quinta-feira, 2 de agosto de 2012 7:28

Rota mata três em roubo à casa de coronel da PM

Agência Estado

Refém de três criminosos fortemente armados na garagem da própria casa, na Rua Almirante Inhaúma, no Alto da Lapa, zona oeste de São Paulo, o coronel reformado da Polícia Militar (PM) A.B.Z conseguiu avisar a esposa de que era alvo de uma tentativa de assalto. Policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) foram chamados, houve troca de tiros, segundo a Rota, e três suspeitos acabaram mortos na noite desta quarta-feira.

 

O capitão Carvalho, da Rota, contou que ao chegar em casa de carro, por volta das 22h45, o coronel foi abordado por três criminosos encapuzados e armados com pistolas, revólveres e metralhadora. Os bandidos mandaram que ele abrisse a porta, trancada, mas o PM respondeu que apenas a esposa possuía a chave – ele deixou a sua no carro e disse aos assaltantes que estava sem. Teria então sido agredido a coronhadas, socos e pontapés.

 

O coronel bateu na porta de uma forma diferente, chamando a atenção da esposa que estava na residência com o filho. Policiais da Rota foram chamados e cercaram a casa. De acordo com Carvalho houve uma tentativa de negociação, mas os bandidos teriam atirado contra os policiais.

 

Os PMs revidaram e no meio do tiroteio o coronel entrou na casa pela porta aberta pela esposa. Os três assaltantes foram baleados, um deles já dentro do hall da residência. Socorridos no pronto-socorro da Lapa, acabaram morrendo.

 

A PM disse ter apreendido duas pistolas, uma de calibre 380 e outra 9 mm, um revólver calibre 38 e uma metralhadora 9 mm. Um Peugeot 207 roubado em Osasco e com placa clonada, usado pelo grupo, também foi apreendido. Segundo a Polícia Civil, um quarto integrante do bando teria fugido. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Você fez uma merda e agora terá 20 anos para se corrigir – Tenente recém-formado de primeiro colocado no Barro Branco a primeiro encarcerado no Romão Gomes 54

Cento  e cinqüenta alunos do curso de formação de oficiais 2008 da Academia Militar do  Barro Branco receberam, na manhã deste sábado (31), o espadim que simboliza o  patriotismo e a justiça. Após quatro anos de curso, o policial ganha a espada  definitiva de oficial e devolve o espadim que recebeu hoje. O secretário da  Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, o ex-governador Cláudio Lembo e o general  Gabriel Esper entregaram os espadins aos três primeiros colocados. A cerimônia  foi realizada na Academia do Barro Branco, na avenida Água Fria, Tucuruvi, zona  Norte da capital.
O primeiro colocado da turma, Rafael Salviano Silveira, de 26 anos, ficou tão  emocionado durante a cerimônia que nem conseguiu falar e nem lembrar da nota  que tirou na prova da Fuvest realizada em 2007.
Já Diego Mendoza, de 24, mostrou sua determinação e disposição para ingressar  na tão sonhada Academia. Durante três anos, Mendoza foi bombeiro, prestou três  concursos públicos na Fuvest, mas não obteve sucesso. Após dois anos de  cursinho e muito estudo nas horas de folga, Mendoza conseguiu uma das 150  vagas.
O secretário Ronaldo Marzagão lembrou que foi cadete há 40 anos e ressaltou que  “a entrega do espadim não é apenas uma tradição, mas também um comprometimento  de sacrificar-se pela causa pública, representar os elevados ideais de justiça,  lutar pela segurança e pela democracia”. Ele reafirma que os alunos estarão a  serviço do cidadão sempre respeitando os direitos humanos. “O postulado básico  da segurança pública é o equilíbrio entre o respeito ao direito individual e o  direito coletivo”, afirmou.
O espadim da Justiça
O espadim, que é uma réplica em miniatura da espada do Brigadeiro Raphael  Tobias de Aguiar, é uma tradição desde 1936, quando a instituição ainda se  chamava Força Pública. O modelo recebido hoje pelos novos alunos é inspirado no  “espadim de ouro”, doado em 1966. O espadim é usado pelos cadetes do lado  esquerdo do corpo. O modelo original pesa 290 gramas e tem bainha  em ouro e bronze.
A cerimônia contou com a apresentação da guarda, marcha dos formandos ao som de  banda marcial, desfile de cavalarianos do Regimento 9 de Julho, canto dos hinos  nacional e da escola de oficiais e juramento dos alunos frente ao pavilhão  nacional.
Entre as diversas autoridades, estavam o secretário-adjunto da Secretaria da  Segurança Pública, Gulherme Bueno de Camargo, o secretário da Justiça e  Cidadania, Luiz Marrey, o comandante da Polícia Militar, coronel Roberto Diniz,  o delegado geral, Maurício Freire, o coordenador da Superintendência da Polícia  Técnico-Científica, Celso Perioli, o presidente do Tribunal de Justiça Militar,  Fernando Pereira, oficiais graduados da PM e representantes de ONGs e  associações classistas.
Gabriel Rosado

* Matéria publicada originalmente no site da  Secretaria da Segurança Pública

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PMs de Osasco são presos acusados de matar 2 jovens

Os cinco são suspeitos de simular um tiroteio

DE SÃO PAULO

Cinco policiais militares do 14º Batalhão, em Osasco (Grande São Paulo), foram presos ontem sob a suspeita de matar dois jovens e simular um tiroteio para tentar justificar o crime.

O tecelão Cesar Dias de Oliveira e o repositor Ricardo Tavares da Silva, ambos de 20 anos, foram mortos no bairro do Rio Pequeno, zona oeste de São Paulo, fora da área de atuação dos PMs de Osasco.

Os amigos trabalhavam com carteira assinada e não tinham passagens pela polícia.

Cinco testemunhas ouvidas pela Polícia Civil disseram que os policiais, fardados, estavam no Rio Pequeno em dois carros descaracterizados na madrugada do dia 1º.

Os jovens foram baleados, cada um com um tiro, quando estavam na moto de Oliveira. Eles ficaram caídos na calçada até que um carro oficial da PM chegou ao local para ajudar os PMs que estavam nos carros sem identificação.

Uma das testemunhas disse à polícia ter ouvido quando um dos PMs do carro oficial disse aos outros:

“Vocês fizeram uma merda e agora terão de corrigir”.

Após a frase, segundo a testemunha, um dos PMs pegou um rádio, começou a atirar para o alto e a dizer que estava em um tiroteio com dois homens em fuga em uma moto.

Os jovens foram colocados nos carros da Polícia Militar e levados para um hospital em Osasco, distante 12 km de onde estavam. Oliveira chegou ao local com cinco tiros; Silva, com três.

Foram presos os PMs Marcelo Oliveira de Jesus, Raphael de Arruda Bom, Cringer Ferreira Prota, Denis da Costa Martins e Raphael Salviano Silveira.

A reportagem não localizou advogados deles.

(ANDRÉ CARAMANTE)

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Depois de uns 10 meses dentro da jaula, a esposinha já de comportamento mudado, o Tenente começa a perceber que o uniforme que ele usa lá dentro do romão é absolutamente  IGUAL ao dos demais presos…fantástico….mas eu sou OFICIAL, pensa ele…não você era…na realidade…durante todo este tempo você era um simples coxinha, nada mais que isto, não importa muito a cor do seu boné, ou o tamanho do coturno.
Dentro da nova jaula, a farda é igual e você vai começar a pensar que tem lepra, porque toda aquela corja de amestradores que lavaram bem a sua cabecinha vão fugir de você e até falar bem mal….vai ter gente que vai te chamar de laranja podre…veja bem…laranja…você vai começar a pensar…
No fim das contas, você vai entender que se tivesse conseguido fazer uma faculdade…Prestado outro concurso… 
Quem sabe, hoje a vida seria outra, você não estaria amargando já  anos de tranca, virado evangélico, ninguém além de sua mãe,seu pai e seus irmãos vêm te visitar de bem longe e chorar muito. Força irmão, só falta mais 18 aninhos

( adaptação de  comentário do leitor FAZ ME RIR )