Deputado Major Olimpio protocolou duas representações por causa do posicionamento agressivo do procurador da República, Matheus Baraldi e a defensora pública Daniela Albuquerque, contra a Polícia Militar de São Paulo.
Arquivo mensal: agosto 2012
Aquarela do Brasil – Celso Blues Boy ( 5 de janeiro de 1956 – 6 de agosto de 2012 ) 1
Esclarecimentos do Coronel PM Ernesto Vereador – Guarulhos / SP14190 21
Enviado em 06/08/2012 as 13:22 – Coronel ErnestoPrimeiramente, minhas condolências à familia do Delegado Paulo Pereira. A seguir, visto que fui citado nominalmente, alguns esclarecimentos e considerações ao comentário do “Miranda” que deu luzes ao comentário do “Olho Sempre Vivo”. Avisado que fui pelo Serviço de Inteligência da Polícia, que conhece a fundo minha pessoa e minha carreira e que monitora todas as notícias e desadobramentos ligados a policiais, tomei conhecimento do que foi publicado por vocês neste site Com respeito ao dois comentaristas em questão, fica a convicção de que não me conhecem. Seguramente, apenas com informações da Banda Podre da Polícia (a qual abomino e reprimi minha vida inteira), e com a qual devem ter alguma afinidade, praticaram, de forma leviana, a impropriedade de direta ou indiretamente macular publicamente meu nome. Não vou estender o discurso pois os demais internautas nada tem a ver com isso. Vou deixar, porém, publicamente como sempre fiz em uma carreira de 34 anos de serviço na Polícia Militar, os meus contatos. Espero que os dos policiais comentaristas, o Miranda seguramente PM, entrem em contato comigo. Espero também não precisar usar da Inteligência da Polícia para encontrá-los. Rogo que não usem do expediente criminoso de se esconderem atrás de contas de e-mail “fajutas”. Não ajam como os bandidos, da pior classe dos covardes, que se travestiram de uniforme e/ou identidade da Polícia para tentar passar impune aos crimes que praticaram. Todos dessa raça que pude mandei para o Presidio Militar Romão Gomes, para a Cadeia, ou para o além. Quem me conhece sabe disso.
Meu endereço de e-mail é: coronel.ernesto@hotmail.com.
No mais, qualquer pessoa em Guarulhos sabe onde fica meu escritório, na Silvestre de Vasconcelos Calmon n°161, em frente a Guarupass. Aguardo contato. Aos demais comentaristas do site, meus respeitos.
CAMPANHA – SÃO PAULO PEDE PAZ – S.O.S. Segurança Pública 21
São Paulo não aguenta mais tanta violência
CAMPANHA SÃO PAULO PEDE PAZ.
Visando estimular a discussão e busca de alternativas no combate ao crescimento da criminalidade em São Paulo,
o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo lançou uma campanha clamando por paz no Estado
de São Paulo. Em sua primeira etapa, vários outdoors foram fixados nas principais rodovias e spots de 30’ estão
sendo veiculados em emissoras de rádio do interior do Estado, envolvendo uma média superior a 400 municípios.
Com o título S.O.S. Segurança Pública, a campanha destaca alguns dos principais delitos que assolam a sociedade, e
enfatiza “São Paulo não aguenta mais tanta violência”. A seguir sugere que a população reclame diretamente com
o governo do Estado e indica dois meios disponíveis no “site” oficial do Governo: o twitter @geraldoalckmin_ e o
telefone do Palácio 11 2193-8344.
George Melão, presidente do Sindicato, afirma que o crescimento da violência no Estado de São Paulo transmite
insegurança ao cidadão. “Entre tantas mortes de brasileiros, foi necessário a de um italiano (Tomasso Lotto, morto
durante uma tentativa de assalto quando dirigia pela avenida 9 de julho, no dia 21 de julho) para o secretário da
Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, admitir a escalada de violência em São Paulo. Não é preciso ler jornais,
ouvir rádio e assistir telejornais para perceber o crescimento da violência. O medo faz parte do dia a dia de cada
cidadão.” Segundo estudo científico publicado no Journal of Molecular Neuroscience, episódios violentos afetam
90% dos paulistanos e 10% deles tem a saúde mental abalada em razão disso, ou seja, 1 milhão de pessoas. Ônibus
queimados, caixas automáticos de banco são explodidos na capital e no interior, sequestros, furtos e roubos,
homicídios e latrocínios viraram delitos corriqueiros. Pergunto: “qual pai coloca a cabeça no travesseiro para dormir
antes que seu filho chegue em casa?”, destaca. Melão afirma ainda que o governo não investe adequadamente na
Polícia Civil e enfatiza que ela sobrevive apenas porque está inserida na Constituição Federal. “A falência da Polícia
Civil paulista é claramente visível, com prédios que abrigam unidades policiais em péssimo estado de conservação;
com viaturas inadequadas, equipamentos obsoletos e com uma defasagem de pelo menos 6.000 policiais civis
em todo o Estado”, informa. Finalizando, George Melão esclarece que o Sindicato por várias vezes solicitou ao
Governador audiência para discutir o problema da segurança pública e apresentar propostas, entretanto, não obteve
resposta.
Mais Informações:
SINDICATO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
George Melão
Presidente
Cel. 11 97293-6572 e 11 3337-4578
Sindicato dos Policiais Civis de Santos, Região e Vale do Ribeira: ATO ECUMÊNICO PELA PAZ 91
O Silêncio dos Holerites 11
Boa Noite!
Senhoras e Senhores.
Antes que nos condenem por qualquer tipo de comentário, mesmo que o “tema” já tenha sido amplamente debatido através dos meios de comunicação, é necessário que se faça o seguinte:
a) Muitos dizem e se intitulam que são inocentes, porém, em alguns momentos ou situações, permanecem calados e em cima do muro e, somente ficam esperando uma melhor oportunidade para se dar bem e nunca dão a cara para bater;
b) Muitos envolvidos já pertencem a uma casta de “fulanos” que desde o seu mais longínquo ascendente, vêm se deliciando das vultosas regalias e mordomias do governo;
c) Em muitas situações e em alguns cargos públicos de destaque, mesmo que muitos neguem veementemente a respeito, são hereditários;
d) Comenta-se muito negativamente das épocas do Imperialismo e da Ditadura, onde se escravizava o povo, porém, não se comenta nada sobre as péssimas influências que estes nepotistas e sanguessugas fazem por baixo dos panos;
e) Politicamente falando, o TSE e o TRE, deveriam a priori, independentemente de qualquer coisa, investigar a fundo a vida dos pretensos candidatos às várias cadeiras oferecidas quando à época das eleições e exigir os mesmos requisitos descritos aos candidatos para preenchimento dos vários cargos oferecidos através de concurso público;
f) Dever-se-ia também questionar porque determinadas Leis faculta ainda hoje algumas destas “malas” e possibilita que acumulem e incorporem altíssimas gratificações se no tempo que alegam que foram exercidas, além de recebê-las, também recebiam seus salários sem de fato exercerem suas funções de origem, aliás, deveriam ser exonerados ex-offício ou licenciados durante o tempo, sem qualquer remuneração de origem ou ônus do Estado;
g) Temos que rever todas estas leis que definitivamente facultam que se exerçam funções estranhas à origem, bem como, aquelas que são didáticas e que podem ser incorporadas aos vencimentos depois de um tempo e tendo também o absurdo benefício do RETP Turbinado em cima destas regalias;
h) Temos que acabar com a existência, por menor que sejam as possibilidades, dos empreguismos fraudulentos e daqueles conseguidos por debaixo dos panos por parte dos maledicentes aos seus descendentes que chegam ao cúmulo de dilapidar assustadoramente com o patrimônio público e nada sobrando para que se pague satisfatoriamente aos verdadeiros funcionários concursados que de fato exercem suas atribuições junto à população e que realmente fazem jus e que adentraram pela porta da frente através dos seus próprios méritos;
i) Temos o direito de exigir do governo que reveja imediatamente na integra a Caixa Beneficente da PM para ver se de fato estão pagando estes benefícios legalmente e porque ainda se paga valores exagerados e diferentes do restante dos funcionários públicos do Estado e da Polícia Civil e o porque das folhas separadas e num sistema de processamento e confecção e expedição de folhas de pagamento fora da Secretaria da Fazenda e, da onde vêm e a origem e o direito destes numerários pagos; e,
j) Para que o governo investigue, extirpe desde a raiz e feche definitivamente as torneiras com relação a estas despesas escabrosas e sem um mínimo de sentido e que se mostram extremamente danosas aos cofres públicos e ao principio da democracia.
Caronte.
MUITO CUIDADO COM AS RUAS A PARTIR DE QUARTA FEIRA, POIS A MALANDRAGEM ESTA SAINDO PARA MATAR 60
FATO; A ONDA DE HOMICIDIOS CONTRA POLICIAIS ESTA INSTALADA DESDE QUE A ROTA MATOU INTEGRANTES DO PCC EM UM BAR NA ZONA LESTE.
MUITO EMBORA OS DIRETORES NÃO QUEREM RECONHECER ESTÃO ENFRENTANDO UMA ONDA DE CRIMES EM SÃO PAULO, E NÃO FALAM NEM DÃO ENTREVISTAS SOBRE ISTO.
O DELEGADO GERAL NÃO ESTA PREPARADO PARA ENFRENTAR ESTA SITUAÇÃO.
NESTA SEMANA, TEREMOS O INDULTO PARA O DIA DOS PAIS, E AGORA QUE ESTA DEVENDO PARA O PCC NA CADEIA IRA FAZER O SERVIÇO SUJO DELES NA RUA.
A TODOS OS COLEGAS E ME INCLUO NESTA SUPOSIÇÃO, TEMOS QUE TOMAR MUITO CUIDADO COM AS RUAS A PARTIR DE QUARTA FEIRA, POIS A MALANDRAGEM ESTA SAINDO PARA AS RUAS.
AGORA E HORA DE CAUTELA GENTE, VAMOS NOS COBRIR PORQUE PARA O GOVERNO ESTA TUDO EM SUA PERFEITA ESTABILIDADE, TUDO SOB CONTROLE, PARA NOSSA ALEGRIAAAAAAAAAAA.
João Alkimin: Secretário, cadê a Segurança? 58
Secretário, cadê a Segurança?
Era amigo do Delegado Paulo Pereira desde que o mesmo foi titular da DIG de São José dos Campos, homem sério, honrado, digno, cumpridor de suas obrigações, embora de poucos sorrisos e poucas palavras.João Alkimin
João Alkimin é radialista – http://www.showtimeradio.com.br/
Polícia no centro da disputa para a Prefeitura de São Paulo 10
05/08/2012-05h40
Mais policiais e bombeiros querem vaga de vereador
DIÓGENES CAMPANHA DE SÃO PAULO
Apesar de subordinada à Secretaria da Segurança Pública do governo do Estado, a polícia estará no centro da disputa para a Prefeitura de São Paulo.
Temas como a indicação de coronéis para comandar 30 das 31 subprefeituras na administração de Gilberto Kassab (PSD) e a utilização da operação delegada, com policiais em horário de folga, para combater o comércio ilegal já vêm sendo explorados pelas principais campanhas.
Outro indicativo é o aumento do número de candidatos a vereador ligados à área da segurança, que praticamente duplicou em relação ao pleito de 2008.
Na última eleição municipal, 23 profissionais, entre policiais civis, militares e oficiais da reserva, disputaram vagas na Câmara de Vereadores. Neste ano, serão 43, incluindo 22 PMs da ativa, dois ex-comandantes da corporação e um bombeiro.
Líder nas pesquisas de intenção de voto para prefeito, José Serra (PSDB) fará campanha escoltado por 11 desses candidatos. Seu partido filiou o coronel Paulo Telhada, ex-comandante da Rota, a tropa de elite da PM.
Aliado de Serra, o prefeito Kassab espera ter como puxador de votos de seu PSD o coronel Álvaro Camilo, que até abril comandava a Polícia Militar no Estado e indicou boa parte dos 30 subprefeitos egressos da tropa.
Em seu site de campanha, Camilo faz propaganda da operação delegada, iniciada por ele em 2009, que permitiu aos policiais trabalharem para a prefeitura nos horários de folga, sendo pagos por ela.
| Editoria de Arte/Folhapress | ||
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Os adversários de Serra na eleição criticam o uso dessa atividade no policiamento de ruas ocupadas por camelôs. O discurso de que, se eleitos, manterão a operação, “mas não para correr atrás de trabalhador” é unânime.
“Isso é eleitoreiro”, rebate Telhada. “Falam isso para ganhar voto de camelô e depois não ajudam essa turma. A fiscalização e a delegada têm que continuar.”
A campanha de Celso Russomanno é encabeçada por um conhecido aliado da polícia. O deputado estadual Campos Machado (PTB), presidente do conselho político da chapa do PRB, apresentou em 2011 projeto para tirar do gabinete do Secretário da Segurança Pública a Corregedoria da Polícia Civil.
A proposta, que desagradou o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e acabou arquivada pela Assembleia Legislativa, foi vista à época como um gesto para agradar delegados que compõem sua base eleitoral.
Além de Campos Machado, outra presença constante ao lado de Russomanno na campanha é o ex-deputado e ex-capitão da Rota Roberval Conte Lopes (PTB), que se orgulha de ter sido promovido duas vezes na polícia “por trocar tiros com bandidos”.
“Fomos um dos primeiros [policiais eleitos], agora tem muita gente”, diz ele, que atribui o aumento do número de candidatos ligados ao tema -12 deles na coligação de Russomanno- “à insegurança que se vive”.
A chapa do candidato do PT à prefeitura, Fernando Haddad, tem cinco policiais candidatos a vereador e o apoio do PP do ex-prefeito Paulo Maluf, que costuma citar o bordão “a Rota na rua” até nas campanhas de filiação do partido.
O PP, no entanto, diz não ter atualmente nenhum candidato que adote o discurso de repressão ao crime historicamente alardeado por Maluf. “Estão todos no PSDB e no PSD”, afirma o secretáriogeral da sigla, Jesse Ribeiro.
A legenda terá somente o policial civil Silvio Cambaúva disputando vaga na Câmara de Vereadores da capital.
Dinheiro gasto com “bico oficial” da PM daria para quase dobrar efetivo da Guarda Civil Metropolitana 16
Presidente do sindicato reclama que GCM está sucateada e verba poderia reverter situação
Dinheiro gasto pela Prefeitura de São Paulo com o “bico oficial” de policiais militares, que trabalham em dias de folga para a administração municipal, daria para quase dobrar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana.
Em 2011, a prefeitura destinou R$ 112 milhões para pagar a operação delegada — convênio com a Polícia Militar do Estado. Os PMs da operação atuam, sobretudo, no combate ao comércio de rua em todas as regiões da cidade. Cerca de 4.000 PMs trabalham atualmente na atividade delegada, com fardas, viaturas, armas e colete da corporação. A escala também é definida pela PM.
No mesmo ano, o dinheiro gasto com os salários da Guarda Civil Metropolitana — que tem que, entre as funções, proteger o patrimônio e os serviços da cidade — foi de R$ 150 milhões. A verba é destinada para pagar os cerca de 6.700 guardas que trabalham na cidade.
Para o presidente do SindGuardas-SP (Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos de SP), Angelino Venerando Filho, a transferência de responsabilidade desvaloriza o guarda municipal.
— Os oficiais e praças da GCM se sentem desprezados pela prefeitura. O valor astronômico que é pago [na operação delegada] poderia contratar mais 6.000 guardas e viaturas.
De acordo com ele, a PM recebe “uma fortuna da prefeitura enquanto a Guarda criada para o município está sucateada”.
— Se você for a uma base da GCM vai ter nojo de entrar. Trabalhamos diuturnamente e não recebemos oportunamente para isso.
Queríamos saber onde está a escala da função delegada, pois a população não tem como saber. Acredito que o secretário de Segurança Urbana também não saiba.
A vereadora Juliana Cardoso (PT) afirma que não há justificativa para pegar um dinheiro que poderia ser investido na GCM e entrega-lo à Polícia Militar.
— Nos últimos meses, aumentou o homicídio e o roubo de veículos. Então, hoje se gasta quase R$ 112 milhões para a criminalidade continuar na rua, então não adianta a PM ficar reprimindo morador de rua, ambulante, pessoas que são trabalhadoras. A PM ajudaria muito mais fazendo sua função para diminuir roubo e criminalidade do que tentando fazer o papel da GCM, que é tão importante para a cidade, para o patrimônio publico.
De acordo com ela, escolas e unidades de saúde, que deveriam ser vigiadas pela guarda, estão com a segurança debilitada.
— Você poderia investir esse recurso [da operação delegada] na Guarda, para cuidar de escolas, postos de saúde, dos teatros, do museu, de todo o patrimônio publico que tem na cidade. Daria pra equipar toda Guarda, aumentar efetivo, comprar equipamento. Daria para fazer inúmeras outras coisas; fazer contratação em massa e ocupar todos os espaços que prefeitura tem que ocupar. Esse dinheiro é uma fortuna.
Venerando reclama também da terceirização dessas funções de proteção do patrimônio da cidade, que antes eram exercidas pela GCM.
— É um absurdo. Guarda foi criada para cuidar de bens e serviços. Antes tinha policiamento nas escolas, hoje não tem. São 6.700 homens, um efetivo pequeno, que devia ser dobrado. Dinheiro gasto com empresas de segurança e delegada deveria ser repassado para município fazer bom policiamento municipal. O policiamento da Guarda é precário.
Procurada pelo R7 para comentar os gastos com a operação delegada, a prefeitura não se manifestou.
Delegado da Dise de Guarulhos é morto em suposto assalto na Marginal do Tietê…( Era ameaçado há 10 anos por prender muita gente ) 85
Vítima pilotava uma Honda Hornet quando foi abordada por criminosos também ocupando uma moto
Atualizado às 3h50
SÃO PAULO – Em uma suposta tentativa de roubo, o delegado Paulo Pereira de Paula, de aproximadamente 45 anos, que atuava na Delegacia de Investigações sobre Entorpecente (Dise) de Guarulhos (Grande SP), foi morto, por volta das 21h15 deste sábado, 4, na pista local da Marginal do Tietê, sentido Ayrton Senna, 200 metros antes da Ponte do Limão, em frente a uma loja de material para construção, na região da Barra Funda, zona oeste da capital paulista.
Baleado com três tiros, um deles na cabeça, e pilotando uma Honda Hornet preta 1000 cc, avaliada em quase R$ 40 mil, o policial morreu no local. Segundo as poucas informações fornecidas pela polícia, Paulo Pereira teria sido abordado por pelo menos dois homens que ocupavam também uma moto. Não sabe se a vítima foi baleada em razão de uma suposta reação à abordagem dos criminosos. A moto não foi levada.
Diversas viaturas da Polícia Civil e carros particulares de policiais civis que conheciam o delegado deslocaram-se para o endereço onde ocorreu o crime. Duas faixas da pista local da Marginal ficaram bloqueadas até o final da noite. Era 0h30 deste domingo, 5, quando uma faixa ainda estava bloqueada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O delegado seccional de Guarulhos, Marco Antonio Pereira Novaes de Paula Santos, irmão da vítima, também esteve no local.
Parte dos dados do suposto latrocínio foi encaminhada para o plantão do 7º Distrito Policial, da Lapa, porém o caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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09/03/2003–09h35
Delegado nega ter sido vítima de suposto grupo de extermínio
ALLAN DE ABREU da Folha de S.Paulo, em Ribeirão Preto
O delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) Paulo Pereira de Paula negou que o atentado à sua casa, na Vila Tibério, em abril passado, tenha alguma relação com o suposto grupo de extermínio de Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo).
A possibilidade de ligação entre os dois episódios foi divulgada na semana pelo Ministério Público, que apura a existência do grupo e de cerca de 20 mortes que teriam como autores policiais da cidade.
“Desafio qualquer um a provar que um policial tenha atirado uma granada na minha casa”, afirmou o delegado.
Segundo ele, o crime foi a mando da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
“O caso foi exaustivamente apurado, e essa motivação ficou clara”, disse o delegado.
O desafio de Pereira de Paulo questiona em parte as investigações da Promotoria, que, por sua vez, aponta policiais da cidade como supostos mandantes do crime. No dia 5 de abril passado, a casa do delegado da DIG foi metralhada, e uma granada foi jogada em sua garagem. Os pais de Pereira de Paula ficaram feridos.
Na época, segundo a Promotoria, o delegado realizava muitas apreensões de carga roubada na cidade.
Isso teria desagradado o suposto grupo de extermínio, que pode ter nesse tipo de crime uma forma de se financiar.
Posteriormente, no dia 25 daquele mês, João Paulo Alves Silva, um dos envolvidos no atentado teria dito ao delegado no anexo do 1º DP (Distrito Policial) que o crime foi a mando de policiais.
Na madrugada do dia seguinte, Silva apareceu morto na cela.
Leia a seguir os principais trechos da entrevista do delegado concedida anteontem.
Folha – É verdade que o preso assassinado no 1º DP disse ao senhor que o atentado foi a mando de policiais?
Paulo Pereira de Paula – É mentira. O João Paulo nunca falou que eram policiais. Quem disse isso é um imbecil.
Folha – Então quem teria sido o mandante do atentado?
Pereira de Paula – Ele disse que foi a mando do José João de Souza Oliveira, que estava preso por tráfico de entorpecentes e roubo de carga, e do PCC. Ele também confessou que jogou [a granada]. Sua casa, a 600 metros da minha, na Vila Tibério, serviu de esconderijo para os autores do atentado. Eu colhi esse depoimento, e está tudo gravado.
Folha – Podemos ver a gravação?
Pereira de Paula – Não vou mostrar agora. Não é o momento oportuno.
Folha – Por que o senhor sofreu esse atentado?
Pereira de Paula – A ordem veio do Geleião [José Márcio Felício, ex-líder do PCC]. Ele disse para o João que poderia escolher quem quisesse da polícia. Escolheu a mim porque estava prendendo muita gente.
Folha – O senhor cuida do combate a cargas roubadas na cidade, uma das possíveis fontes de financiamento do grupo de extermínio. Então, essa suspeita sobre o grupo não seria descabida.
Pereira de Paula – Isso só pode ser imaginação de alguém. Estão querendo ganhar notoriedade em cima de escombros. A imprensa está sendo jogada contra a polícia para amanhã usar [o que foi publicado] como arma. E estão querendo me colocar nessa, o que não posso admitir. Não tenho medo nenhum deles, seja promotor, seja corregedor. Eu os desafio a provar que um policial tenha chegado ao ponto de jogar uma granada na minha casa.
Folha – O senhor tem medo de sofrer novo atentado?
Pereira de Paula – Não. Faz parte da profissão. Não vou mudar o meu modo de agir por isso.
Folha – O senhor acredita na existência de um grupo de extermínio formado por policiais?
Pereira de Paula – Não sei. Não investigo homicídios e não sou policial da corregedoria.
A PM só é boa para 62 pessoas, para os outros 42 milhoes de paulistas, a PM é uma bosta. 28
Aí vem algumas pessoas querendo mudar a PM…. pronto! já vem os os coronés dizer que essas pessoas são criminosos, que defendem vagabundo, que não sabem o que fazem… que não é da conta deles… É da conta deles e de todo mundo, enquanto tem coronel se lixando pra população e ganhando 260 mil por mês, tem policial lavando a roupa e escondendo atras da geladeira… Para esses coronés a PM é perfeita… Sim, para eles sim, é.
A PM só é boa para 62 pessoas, para os outros 42 milhoes de paulistas, a PM é uma bosta.
É um crime o que PSDB faz com seus funcionários 17
Tenho 25 anos de policia , sou investigador ,sou formado em direito desde 96 com pós graduação em 98 , domino mais de um idioma , tenho varios cursos na acadepol e alguns fora ,é um crime o que PSDB faz com seus funcionários publicos, alem dos salários miseráveis nos tratam igual a lixo ,o certo seria uma paralização de todo o funcionalismo , saude, segurança e educação por tempo indeterminado , uma greve geral envolvendo todo o funcionalismo.
PM irmã descumpre ordem judicial e apenas escolta passeata de policiais civis 17
Subprefeitos de SP ganham mais que Kassab e Alckmin 5
Gilberto Kassab ganha R$ 24.042,34, governador Geraldo Alckmin recebe R$ 14.019,84, enquanto o coronel Ailton Araujo Brandão, subprefeito da Lapa, acumulou R$ 280.228,69 em junho
Publicação: 04/08/2012 08:48Atualização:
O acúmulo dos vencimentos não é ilegal, mas criou uma classe especial de servidor público dentro do governo municipal. Hoje, mesmo os médicos e professores da rede municipal que acumulam vencimentos como aposentados do Estado não conseguem ganhar um salário que ultrapasse o teto constitucional do prefeito, segundo o sindicato da categoria.
Dos 30 subprefeitos que são coronéis, 10 deles já ganhavam aposentadorias acima do teto constitucional do governador antes de irem para a Prefeitura. Com os salários divulgados pelo governo do Estado no início da semana, observa-se que nenhum dos 30 coronéis que são subprefeitos tem aposentadoria no Estado inferior a R$ 14 mil. O coronel Ailton Araujo Brandão, subprefeito da Lapa, por exemplo, acumulou R$ 280.228,69 de salário em junho, somados os holerites da Prefeitura e do governo estadual.
Até o fim de 2011, os subprefeitos recebiam salário mensal de R$ 5.221. Em dezembro, os vereadores aprovaram um projeto do Executivo que estendia um reajuste de até 236% concedido para os secretários aos 31 subprefeitos. Na época, Kassab argumentou que iria deixar um “legado”, pois os “subprefeitos administram verdadeiras cidades”.




