SP: PM que subiu em torre de Congonhas continua internado 30

PM afastado tentou suicídio em uma torre de aproximação de Congonhas, em São Paulo Foto: Renato s. Cerqueira/Futura Press

O soldado da Polícia Militar que subiu em uma torre, ameaçou suicídio e causou o fechamento do aeroporto de Congonhas e da avenida Washington Luiz, em São Paulo, na sexta-feira, continua internado na ala de psiquiatria do Hospital São Paulo, sem previsão de alta.

O PM, que não teve o nome revelado, estava afastado por problemas psiquiátricos do 46º Batalhão, tem 29 anos e é casado, com três filhos. Ele subiu na torre de aproximação por volta das 17h40 de ontem e, de acordo com o Corpo de Bombeiros, se entregou para a polícia após cerca de 35 minutos de negociação. O soldado vestia camiseta regata branca e uma cueca preta.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que os pousos foram interrompidos das 17h37 às 19h de sexta-feira e 11 voos tiveram o percurso alterado para os aeroportos mais pertos.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) fechou a Washington Luiz nos dois sentidos para o resgate, o que ocasionou uma lentidão de 8,7 km em cada sentido. A avenida foi liberada pela companhia às 19h05.

Segundo a Infraero, o homem subiu em uma torre de aproximação. Ela serve de guia e referência para os aviões que pousam no aeroporto e fica na parte externa de Congonhas.

Com o soldado, foram apreendidos um facão, uma corda que estava em seu pescoço, quatro rojões, entre outros objetos. O caso foi registrado como crime contra a segurança do transporte aéreo e a pena prevista varia de 2 a 5 anos de reclusão.

Servidores de SP são convocados a ato de campanha de Serra 24

Uma diretoria da Secretaria Estadual de Educação usou uma circular oficial e a página da instituição na internet para convocar dirigentes de escolas públicas de São Paulo a participar de reunião de apoio à campanha de José Serra, candidato a prefeito pelo PSDB. O chamado, assinado por Lúcia Regina Mendes Espagolla, foi publicado em um comunicado da Diretoria Regional de Ensino Norte-1, que comanda as escolas estaduais de nove bairros da zona norte. A Secretaria de Educação faz parte da administração do governador Geraldo Alckmin (PSDB), cabo eleitoral de Serra. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

No documento, editado semanalmente, o convite está entre avisos para comparecimento a cursos de qualificação profissional e requisição de merenda. O texto anuncia a presença de Alexandre Schneider, vice da chapa de Serra e ex-secretário municipal de Educação. Segundo diretores e vice-diretores, Espagolla teria telefonado para os subordinados ameaçando os que não comparecessem à reunião da campanha com a perda do cargo. A dirigente teria dito que haveria uma lista de presença a ser assinada no local do encontro por professores que ocupam interinamente a direção nas escolas – sem estabilidade no cargo. A reunião é a primeira de uma série de atos temáticos com foco na educação e que serão conduzidos por Schneider. Em setembro, as propostas dos participantes serão apresentadas em um ato maior, com a presença de Serra. Procurada, a Secretaria de Educação afirmou que “determinou o imediato afastamento da dirigente regional de ensino e instaurou procedimento administrativo de apuração”. A assessoria de Serra disse desconhecer a servidora e que o caso se restringia ao governo.

Terra

Juiz revoga as prisões dos 13 policiais de Santos e acusa MP de violar sigilo funcional com prejuízos processuais e pessoais 48

http://atribuna.digitalpages.com.br/reader/getReader

Operação

Jogos de azar: juiz revoga prisão de 13 policiais

Eduardo Velozo Fuccia

O juiz Reynaldo da Silva Ayrosa Neto, da 2ª Vara Criminal de São Vicente, revogou ontem à tarde as prisões temporárias de cinco dias de dez policiais militares e três policiais civis apontados pelo Ministério Público (MP) como envolvidos na exploração de jogos de azar na Baixada Santista.
Fundamentada em sete laudas, a decisão do magistrado também criticou a postura de representantes do MP, acusando-os de violar o decreto de segredo de justiça que recaía sobre a investigação, em prejuízo da própria apuração e das pessoas sob averiguação.

De acordo com Ayrosa, o comportamento dos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Núcleo Santos “escancarou ao público” uma investigação em andamento.
Para o juiz, também foram atingidos “os direitos civis dos investigados, expondo suas pessoas, dignidades e reputações, tanto pessoais como profissionais, fazendo-o desnecessária e prematuramente”.

Pedido negado
Os promotores Cássio Roberto Conserino e Sílvio de Cillo Leite Loubeh, do Gaeco, pediram ao magistrado, na quinta-feira, a prorrogação da prisão temporária dos policiais civis e militares por mais cinco dias, sob a justificativa de a medida ter “extrema necessidade”. Porém, Ayrosa indeferiu o requerimento e revogou as prisões um dia antes do seu prazo expirar.

Segundo o juiz, o órgão especializado do MP não demonstrou a necessidade da prorrogação das prisões dos policiais e “a um só tempo conspurcou (manchou) e  desrespeitou seu próprio trabalho”. Consequentemente, causou “verdadeiro sensacionalismo midiático, intranquilidade e verdadeira comoção nos meios jurídicos e policiais locais”.

Por isso, o magistrado revogou a decretação do segredo de justiça, porque ele ficou prejudicado. O site do Ministério Público de São Paulo divulgou às 15h11 da última terça-feira, data da prisão dos policiais, a operação do Gaeco para desarticular o esquema de exploração de jogos de azar. Os nomes e as funções dos investigados  presos foram mencionados.

Demais averiguados
Os promotores também requereram a prorrogação da temporária de mais quatro averiguados presos. Eles atuariam como “maquineiros” (operadores dos jogosde azar) e Ayrosa reconheceu ontem a necessidade deles continuarem detidos por mais cinco dias.
No entanto, o juiz frisou que a prisão temporária, ao contrário das demais espécies de custódias cautelares, é “meramente utilitária”. Ela é cabível quando for imprescindível às investigações, não exigindo uma análise de mérito, até porque, no caso em exame, sequer indiciados os averiguados foram.
Ayrosa também lamentou o fato de o Gaeco deixar escapar o homem que ele próprio aponta como o líder do esquema de jogos ilegais, apesar do forte aparato mobilizado pelo órgão do MP. As corregedorias das polícias Civil e Militar, além de patrulheiros das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), apoiaram os promotores no cumprimento de mandados de prisões e de busca e apreensão.

Teste físico será eliminatório para a Polícia Civil 40

WILLIAM CARDOSO – Agência Estado

Os exames psicotécnico e físico passarão a ser eliminatórios nos processos seletivos das Polícias Civil e Científica, que a partir de agora serão conduzidos pela Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Vunesp). Ontem, 200 delegados remanescentes do último concurso aplicado pela própria Polícia Civil tomaram posse, em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, na capital.

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima, é indispensável que o candidato esteja apto física e psicologicamente para assumir o cargo. “Quem não tem o perfil não pode trabalhar com uma arma na mão. O policial precisa permanecer horas no serviço, muitas vezes sob pressão.”

O delegado-geral afirmou também que a mudança na condução do processo seletivo será importante para a polícia. “Passa uma mensagem positiva, de que é um concurso isento, transparente e simples.”

Lima disse que a Vunesp é uma instituição “especializada e de ponta”, o que serviria para atrair mais candidatos para as carreiras policiais. Ele explicou também que o tempo entre a realização do concurso e a posse no cargo será diminuído.

O delegado-geral afirmou que, até dezembro, deverá ser publicado o edital para o cargo de perito criminal. Segundo Lima, a intenção é que sejam abertos processos seletivos pelo menos uma vez por ano, para que haja sempre uma reposição natural dos cargos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) deveria fazer e não faz, a sociedade civil vai lá e coloca pra funcionar. 31

Hackers ‘abrem’ dados de salários de servidores que governo de SP apresenta em formato fechado

Atualizado às 18h43

Já comentamos aqui que o governo de São Paulo divulga em formato fechado os salários dos servidores do Estado.

A página tem mecanismo de busca, mas não permite o manuseio dos dados, já que fixa arbitrariamente o critério de hierarquização pela ordem alfabética, o que impede o cidadão de hierarquizar pela coluna dos salários e ver quem foram as pessoas que mais receberam naquele mês, e também não permite a exportação dos dados para um programa de planilha ou banco de dados.

Mas já que Maomé não vai até a montanha, a montanha vai até Maomé.

O que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) deveria fazer e não faz, a sociedade civil vai lá e coloca pra funcionar.

Os tão temidos hackers conseguiram jogar os dados numa tabela, que está publicada aqui, que permite exatamente aquilo que os dados abertos almejam: livre manuseio, independência e autonomia do usuário, hierarquização a bel-prazer…

Século XXI, senhoras e senhores!

(Fernando Gallo)

http://blogs.estadao.com.br/publicos/hackers-abrem-dados-fechados-do-governo-de-sp-sobre-salarios-de-servidores/

Mamuti 011 – E Agora José? (WebVideo) 9

http://www.facebook.com/MamutiZeroOnze
http://www.mamuti011.com.br
Download da música: http://www.mediafire.com/?12ao8dsz83xcg99

Fotos, ilustrações e fotomontagens extraidas da página “$erra Nunca Mais”
http://www.facebook.com/joseserranuncamais

Música feita após postarem no site do candidato que “Com Serra Rap Ganha Espaço no CCJ” citando nomes de artistas e eventos que não tem nenhum tipo de vínculo com o candidato ou seu partido.

Letra: Mamuti 011
Beat: Mamuti 011
Gravação, Mixagem e Masterização:Estúdio Coisa Simples por Iuri Stocco
Webvideo por CoisaSimples

Letra:
Há quanto tempo independente a gente faz acontecer?
E agora José? cê vem dizer que foi você?
Levamo rap pros lugares onde ninguém daí vê…
E agora José? Cê vai dizer que foi você?
______________________________________________
Cê foi prefeito e nunca deu atenção pra nós
Largou na mão do Kassab, Rap continuou na voz
Governador do estado, e o que fez pros nossos?
Agora quer fazer campanha com os NOSSOS esforços?

Aham, tá bom…só você que é esperto
Achando mesmo que a gente ia ficar queto
Ou será que pensou que não tomariamos ciênscia?
Digno da sua corja subestimar a inteligência

de quem carregava caixa e pedia luz pros moradores
Intera nas latinhas pra quebrada ter mais cores
Nunca tivemos sua presença solene
Engraçado, porque lá sempre chegava a PM

Pra reclamar do som alto, porque fazia penasr
Pra falar que era baderna, povo a confraternizar
Hoje tamo na TV. A imprensa se arreganha
Agora é bonito ter rap na sua campanha? Né?
________________________________________________
Há quanto tempo independente a gente faz acontecer?
E agora José? cê vem dizer que foi você?
Levamo rap pros lugares onde ninguém daí vê…
E agora José? Cê vai dizer que foi você?
________________________________________________

Lembra do escola da família? Tirando os moleque da rua
Cê assumiu o programa acabou. Será que não foi ordem sua?
A cada ano que passa burocratizam a cultura
E seu pupilo Gilberto pois militar na subprefeitura

Isso atrasa o Rap que cê diz dar espaço
Por isso evento de quebrada é cada vez mais escaço
Tem focos de resistência em alguns cantos da SP
Que sobrevivem por nunca terem precisado de vcê!

Cê tem nojo do nosso povo, num finge que não
Fácil querer seR bom moço perto da eleição
Duas caras, deve achar que a gente é otário
Faz cara de cansaço…mas foi nosso o trabalho

Quer o mérito pelo que a gente realizou no CCJ?
Se toca, O rap não se ilude, então anota
Que se tem show de rap lotado, eu reforço o coro
Se aparecer lá vai ser vaiado igual foi no show do Criolo

ABERTO ZACHARIAS TORON: Dia do Advogado – Uma reflexão 3


11 DE AGOSTO – Dia do Advogado – Uma reflexãoQuero fixar meu pensamento hoje na figura das advogadas e dos advogados de São Paulo, em especial a parte mais humilde e mais jovem que enfrenta heroicamente a batalha diária pelo reconhecimento de suas prerrogativas profissionais e pelo respeito à sua dignidade pessoal.Vejo, entristecido, que a grande maioria sofre mais amargamente as dores dessa batalha por falta de ação dos nossos dirigentes, leia-se OAB-SP, que trocaram o efetivo trabalho de apoio e solidariedade à classe pelo brilho dos holofotes e pelas perspectivas do poder político-partidário.

Este 11 de agosto nos inspira à tomada de consciência para o resgate dos valores e da respeitabilidade da OAB-SP, que os inscritos mais recentes infelizmente nunca chegaram a conhecer. A OAB paulista das grandes conquistas pela redemocratização é hoje um triste exemplo de totalitarismo.

É vergonhoso constatar que nossa entidade chegou até ao abandono assistencial, à falta da defesa da advocacia e ao desprezo pelo empobrecimento da classe.Por isso, neste 11 de Agosto, na qualidade de advogado militante, ex-diretor do Conselho Federal e Presidente da Comissão Nacional de Prerrogativas da OAB Federal, estendo minha solidariedade às advogadas e aos advogados paulistas e o brado de NUNCA MAIS a uma OAB-SP como a que temos hoje.

Que a heroica pancada das lutas libertárias de nossa instituição possa nos estimular na defesa de seu patrimônio cívico e da dignidade da advocacia.

JUSTIÇA SEJA FEITA!

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Fiscalização 23

A Procuradoria da República quer fiscalizar de perto o plano de mudança na Polícia Militar proposto pelo Comandante Geral. O Procurador da República, Matheus Baraldi Magnani, vai propor um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para o Governo de São Paulo. Se as intenções do Comando forem verdadeiras, não haverá recusa em que o Procurador acompanhe de perto a implantação do novo plano. Caso contrário, haverá recusa por parte do Governo. Vale lembrar que tudo o que era solicitado pelo Procurador e pela Defensoria Pública foi contemplado no novo plano do Comando da PM. Coincidência, preocupação com a Eleição ou simplesmente, vontade de fazer a Polícia Militar melhor?

Questão de protocolo 19

Haddad confirma demissão de funcionário que publicou vídeo comparando Serra a Hitler

Do UOL, em São Paulo

Durante visita nesta quinta-feira (9) ao Cooperglicério (Cooperativa dos Catadores da Baixada do Glicério), no centro da capital paulista, o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, defendeu o afastamento do funcionário que publicou, no site da campanha do petista, um vídeo que fazia ataques ao adversário José Serra (PSDB) e o comparava ao ditador Adolf Hitler (1889-1945).

De acordo com Haddad, porém, o problema é algo que “pode acontecer com qualquer site”. “Não vi [o vídeo], mas considero correta a decisão que foi tomada pela coordenação, de afastar o responsável. Foi uma postura indevida, e ele foi afastado por não ter seguido o protocolo do site. Pode acontecer com qualquer site”, disse o petista.

Segundo Haddad, o funcionário –que não teve o nome divulgado– não tinha autonomia para publicar o vídeo sozinho e, portanto, foi afastado. Ao ser questionado se a campanha preparava algum pedido de desculpas para apresentar a Serra, Haddad desconversou e citou apenas a demissão.

Adpesp participa da cerimônia de posse de 200 Delegados de Polícia 6

A Diretoria da Adpesp, a convite do Governador do Estado, Geraldo Alckmin, esteve, nesta quarta-feira (08/08), na cerimônia de posse de 200 novos Delegados de Polícia. O evento aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Além da presidente da Adpesp, Marilda Pansonato Pinheiro e do próprio chefe do Executivo, outras personalidades do meio político e da Comunidade Jurídica estiveram presentes, como o presidente da Assembleia Legislativa, Deputado Barros Munhoz, e o Secretário de Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto.

Vunesp realizará os próximos concursos da Polícia Civil – SP 12

Quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Vunesp realizará os próximos concursos da Polícia Civil - SP

No último sábado (4), foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) o despacho 7130/12 da Delegacia Geral de Polícia Adjunta, que dispensa a licitação para a contratação da Fundação Vunesp como a organizadora dos próximos concursos públicos da Polícia Civil de São Paulo.

A decisão baseia-se no inciso XIII do artigo 24 da lei Federal nº. 8666, de 21 de junho de 1993, que diz que “na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, (…) desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos”.

Antes, o processo era feito apenas pela Academia de Polícia Civil (Acadepol). A mudança vai agilizar o processo seletivo, já que o período entre a inscrição e a classificação acontecerá em poucos meses. Para o delegado geral Marcos Carneiro Lima, a mudança é positiva e trará muitos benefícios para a instituição.

“Alguns de nossos concursos têm mais de 100 mil inscritos, e isso causa um desvio muito grande de policiais para atenderem essa demanda. Embora a Academia tenha se esforçado e realizado de forma séria todos os concursos até hoje, é preciso entender que a nossa missão é investigar”, disse.

Durante evento de posse de 200 novos delegados, na manhã desta quarta-feira (08), a autoridade ressaltou que este foi o último concurso realizado nos moldes antigos.

“Os concursos públicos da Polícia Civil serão feitos por um órgão externo no padrão Vunesp para demonstrar à sociedade que nós queremos os melhores fazendo parte do nosso quadro.”

Próximos concursos

A Vunesp aplicará as provas para os concursos já aprovados pelo governador Geraldo Alckmin. São eles: perito criminal, agente policial, papiloscopista, auxiliar de necropsia, auxiliar de papiloscopista, atendente de necrotério e vagas remanescentes de escrivães e investigadores.

Novas licitações serão feitas para definir a empresa que aplicará os próximos concursos públicos.

Terceirizados

A terceirização dos concursos foi publicada no começo de maio no DOE. O decreto 58.030 do governador Geraldo Alckmin autoriza que as provas sejam realizadas por entidades sem fins lucrativos especializadas na elaboração e aplicação de processos seletivos.

Fonte: www.ssp.sp.gov.br

Comando quer pagar gratificação para policial militar que matar menos 52

Jornal da Tarde

BRUNO PAES MANSO

O Comando-Geral da Polícia Militar vai criar uma remuneração variável para valorizar seus praças e oficiais. E os PMs que menos se envolverem em ocorrências suspeitas de resistência seguida de morte ganharão pontos para aumentar seus vencimentos.

Um índice será feito com base em uma lista de metas ligadas à redução da criminalidade e à produtividade da ação policial relacionada, por exemplo, a apreensão de armas e revistas de suspeitos. Essa será uma das medidas a serem apresentadas pelo comandante-geral da PM, Roberval Ferreira França, para reformar a corporação. No cargo desde o dia 24 de abril, França falou ao Jornal da Tarde sobre as estratégias que pretende implementar.

O plano já foi apresentado ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) e ao secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto. “O governador reagiu da seguinte forma: ‘Meus parabéns, aprovo na totalidade e tem minha liberação para colocar 100% dessas propostas em realidade’”, diz o comandante.

Outra medida importante é a descentralização da Corregedoria, com a criação de 12 escritórios regionais na capital, Grande São Paulo e no interior. A estrutura atual de 800 homens deve permanecer. O comandante diz que pretende ainda mudar as normas internas para tornar mais rápida a punição e a expulsão de policiais envolvidos em crimes.

França diz que a reforma não tem o objetivo de responder à sucessão de notícias negativas na área da Segurança Pública que vieram à tona no período de sua gestão. Entre os principais problemas, houve, em junho, uma sequência de seis PMs executados. Escutas da Polícia Civil identificaram criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC) como os responsáveis. Até ontem, 54 policiais militares já haviam morrido a tiros neste ano. Também cresceram no Estado e na capital as taxas de crime contra o patrimônio e contra a pessoa, como os homicídios.

No fim do mês passado, a morte do publicitário Ricardo Prudente de Aquino, de 42 anos, assassinado por PMs durante uma abordagem, causou uma série de críticas. Movimentos sociais iniciaram coleta de assinaturas pedindo a desmilitarização da corporação, e a Defensoria e o Ministério Público Federal (MPF) ameaçam entrar com ações contra o Comando.

Segundo França, a reforma é necessária por causa do tipo de demanda que a população tem dos serviços da polícia. Ele afirma que, no ano passado, entre os 43 milhões de chamados feitos pelo 190, 90% foram pedidos de intervenção social, como partos, mediações de conflitos, problemas de barulhos. Só 10% estavam relacionados a crimes.

França afirma também que pretende reformar a PM para que a corporação seja vista como “um manto protetor”. Ele cita a polícia inglesa e a experiência vivida por um primo na Inglaterra como a meta e o modelo. O primo do comandante-geral estava correndo de bicicleta acima da velocidade permitida quando foi parado. Os policiais checaram no rádio se ele era foragido ou se tinha problemas na Justiça. Diante do resultado negativo, perguntaram por que corria. Ele explicou que havia emprestado o blusão para um amigo e corria para não ter hipotermia.

Os policiais colocaram a bicicleta dentro de uma viatura e o levaram para casa. Depois de dez minutos, voltaram a ligar para saber se o risco de hipotermia havia passado. “Esse tipo de postura, que nossa polícia não tem, dá ao cidadão a sensação de segurança. É o que buscamos fazer com a proposta de reforma.”

Nível Universitário – Sem Proposta 32

———- Mensagem encaminhada ———-
De: WAGNER NUNES LEITE GONCALVES> Data: 8 de agosto de 2012 21:24
Assunto: Nível Universitário – Sem Proposta

 

 

BOLETIM INFORMATIVO08/08/2012

Nível Universitário de Escrivães e Investigadores:

“EXECUTIVO NÃO ENCAMINHOU NENHUMA PROPOSTA”, DIZEM DEPUTADOS

Diretores da FEIPOL-SE e do Sindicato dos Policiais Civis de Ribeirão Preto, estiveram na tarde de ontem (7/8/2012) na Assembleia Legislativa, onde foram recebidos pelos Deputados Adilson Rossi e Campos Machado, integrantes do Grupo de Trabalho instituído pela Lei 1.151/2011, para a valorização das carreiras de Escrivão e Investigador de Polícia, em face do nível universitário.

Na ocasião, tomaram conhecimento, através dos dois Deputados, que o Governo do Estado, até agora, não apresentou “nenhuma proposta objetivando concretizar os ditames da legislação em vigor, acarretando nesta indefinição, em contrapartida a uma enorme expectativa das classes, uma crescente e constante frustração e até mesmo tensão…”.

O documento, endereçado ao Secretário Sidney Beraldo, da Casa Civil, estava assinado pelos seis deputados integrantes do GT, e se constitui em autêntica ducha de água fria em nosso ânimo de ver reconhecido o nível universitário, eis que demonstra, claramente, o pouco caso com que o assunto vem sendo tratado pelas instâncias do Executivo. E isso é lamentável, além de muito sério, diante da conjuntura atual.

Estamos, pois, propensos a aderir ao que propalam alguns colegas: “só fazendo manifestação pública é que o Governo se mexe”. Não queríamos isso, pois sabemos o desgaste que provoca… entretanto…

Por enquanto, contatos urgentes estão sendo feitos com alguns setores, para sabermos o que de fato existe por traz de tanta demora. Paciência tem limites. Depois não digam que fomos precipitados.

Pela Federação dos Trabalhadores Policiais Civis da Região Sudeste – FEIPOL-SE

Jarim Lopes Roseira

Diretor de Organização em São Paulo

A Polícia Civil do Estado de São Paulo está praticamente parada 27

———- Mensagem encaminhada ———-
De: WAGNER NUNES LEITE GONCALVES
Data: 8 de agosto de 2012 21:34
Assunto: Manifestação do Juiz Corregedor
Para: dipol@flitparalisante.comPolícia Civil do Estado de São Paulo está praticamente parada.

Artigo Dr. Nelson Augusto Bernardes – “Polícia? Para quem?”

Campinas, 6 de Agosto de 2012

Assumi a função de juiz corregedor da Polícia Civil faz cerca de dois meses. Por determinação legal realizei visita correicional nos 21 distritos policiais de Campinas. Fiquei estarrecido com o que vi. Em uma palavra, em princípio radical porém verdadeira, é possível dizer sem medo de errar que a Polícia Civil do Estado de São Paulo está praticamente parada. É uma estrutura amorfa, em franco processo de sucateamento.

Já de plano faço a ressalva de que certamente a situação atingiu tal ponto não foi por culpa de seus integrantes, os homens e mulheres que trabalham em condições algumas vezes sub-humanas, muitos demonstrando verdadeiro amor à nobre função que exercem.

Os distritos policiais não contam com quadro adequado de funcionários, não possuem equipamentos mínimos adequados, não têm estrutura suficiente sequer para cumprir as tarefas burocráticas naturais do serviço policial. As instalações físicas de muitas das delegacias são semelhantes às construções de uma invasão.

As paredes são sujas, a pintura velha, o reboco caindo, goteiras no telhado. Há em todos os locais objetos de apreensão, por falta de espaço adequado, espalhados – jogados mesmo – de forma desordenada, misturados a inquéritos policiais, provas colhidas, maquinário velho e obsoleto.

Nos distritos policiais há vários instrumentos apreendidos (as chamadas máquinas caça-níquel, peças de veículos, pneus, até produtos alimentícios) ao relento, sob sol e chuva, com insetos e ratos ao redor. Um horror. O receio de contágio de doenças, como dengue, foi manifestado em diversas situações por policiais.

Muitos deles confidenciaram-me a vergonha e desprezo sentidos por estarem trabalhando naquele local esquecido pelas autoridades competentes.

Em um dos distritos que visitei um funcionário, ao ser por mim cumprimentado, começou a chorar. Perguntei a razão. Com muito medo de repreensão ele me disse, acanhado, que aquilo era “uma máquina de fazer loucos, senhor juiz”. Compreendi a razão da fala. Não bastasse tudo isto, a remuneração está totalmente defasada. Outras unidades da federação pagam até o dobro para policiais em início de carreira. Investigar crimes? Não há como, declararam incontáveis policiais.

Eu tinha ciência sobre a grave situação da Polícia Civil, mas ainda não tinha visto tão de perto, com meus próprios olhos, o caos atual. Neste passo, como forma de tentar minimizar a situação caótica, é absolutamente necessário empregar todos os esforços para instalação da 2ª Delegacia Seccional de Polícia na zona Oeste da cidade.

Ora, o Estado de São Paulo é o mais rico da federação. Sua Polícia Civil umas das mais abandonadas e esquecidas, embora haja inúmeros excelentes policiais em seus quadros. Paradoxalmente, a cobrança por segurança é frequente pela sociedade em dias de escalada de violência.

O problema não é de administração. É de governo. Enquanto não se quiser promover um real e concreto resgate da Polícia Civil do Estado de São Paulo faremos de conta que temos polícia. A população, como sempre, pagará um preço caro.

Nelson Augusto Bernardes é juiz de Direito Titular da 3ª Vara Criminal de Campinas e juiz corregedor da Polícia Civil

fonte:http://www.proordem.com.br/noticias/5859/Campinas/2012/08/08/Artigo-Dr.-Nelson-Augusto-Bernardes-Policia-Para-quem

http://correio.rac.com.br/correio-popular/0/123922/2012/07/20/0.html