Sem propostas do Governo de São Paulo para valorizar e melhorar as condições de trabalho de investigadores e escrivãs da Polícia Civil, o GT (Grupo de Trabalho) criado para estudar a reestruturação da Polícia Civil no Estado decidiu encaminhar o caso para o Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa. O órgão exerce a função de colaborar com a mesa diretora na definição das prioridades legislativas, buscando o consenso entre os partidos políticos. Segundo o deputado estadual Marco Aurélio (PT), um dos membros do GT, a decisão foi tomada em reunião realizada nesta quarta-feira (30), ocasião a qual o Executivo foi convocado a comparecer. Representando a Casa Civil, a delegada Rosmary Corrêa, afirmou que as propostas ainda estão sendo analisadas pelo Executivo e que até o final do ano apresentará uma posição. “Nós, deputados, estamos nos sentindo desrespeitados pelo Governo do Estado. Trabalhamos desde a formação do grupo, com audiência pública e outras reuniões para dar avanço ao pleito, mas não há boa vontade do governo estadual, o que dificulta a conclusão das atividades. Encaminhamos um relatório com as reivindicações da categoria ao governador e não tivemos retorno”, disse o deputado Marco Aurélio. Grupo – O Grupo de Trabalho criado para estudar a reestruturação da Polícia Civil no Estado é baseado no artigo 26 da Lei 1.151/11. Além dos deputados Marco Aurélio, Mauro Bragato (PSDB), Major Olimpio (PDT), Adilson Rossi (PSB) e Regina Gonçalves (PV), representando o Legislativo, o grupo é composto ainda por representantes do Executivo. A ideia é elaborar as diretrizes para a Polícia Civil, propondo melhorias para o efetivo e a adequação salarial de acordo com as exigências dos cargos.

