Moral da história: O DHPP NÃO INVESTIGA NADA!…Não fosse o pai de uma das vítimas a versão dos PMs seria oficializada 41

Enviado em 02/08/2012 as 12:08 – COXINHAS ASSASSINAS

02/08/201210h16 Pai manda para a cadeia 5 PMs que mataram seu filho

Em São Paulo

Na segunda-feira, cinco policiais militares do 14.º Batalhão (Osasco) tiveram prisão temporária decretada por suspeita de executar César Dias de Oliveira e Ricardo Tavares da Silva, ambos de 20 anos, na madrugada de 1.º de julho na zona oeste. O pai de César, Daniel Eustáquio de Oliveira, de 50, não acreditou na versão de “resistência seguida de morte”. Pediu licença no trabalho e passou a investigar o caso, dando subsídios para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) pedir a prisão dos PMs. Oliveira contou sua história ao jornal O Estado de S.Paulo. “Trabalhei (na noite do crime) até 1 hora. Sou eletricista da prefeitura de Vargem Grande Paulista. Havia uma festa junina. Pedi para ir embora porque estava com mau pressentimento. Cheguei em casa à 1h30. Naquele sábado, o César e o Ricardo tinham sessões de tatuagem na casa do primo. Precisava ser à noite, porque os dois trabalhavam. O César operava tear em uma indústria têxtil, o Ricardo era repositor em supermercado. Chegariam depois das 3h. Fui dormir. Às 8h30, o vizinho chega desesperado. ‘Ligaram do Hospital Regional de Osasco, o César sofreu acidente.’ Chego ao hospital e me apresento. O atendente fala: ‘A notícia é a pior possível’. Falei: ‘Meu filho morreu’. E comecei a chorar. Perguntei como. ‘Com cinco tiros.’ Além de tentarem roubar meu filho, deram cinco tiros nele. O atendente fala: ‘Peraí, não foi bandido que matou seu filho, foi a polícia’. Olhei para ele, parei de chorar na hora. ‘Como assim a polícia matou?’ Ele disse: ‘Houve perseguição, ele resistiu à prisão, teve troca de tiro e seu filho morreu. Chegou morto e o rapazinho está em coma’. Eu falei: ‘Não, houve um engano muito feio e grave. Vou provar que meu filho não fez isso’. Confio no César. Tinha coração bom, nunca gostou de violência. Saí do hospital indignado e fui para a cena do crime. Como trabalhava com informática, tenho a mente muito analítica. Vi erros grotescos logo de cara. Cheguei perto do policial, na calma, sem acusar ninguém. Perguntei: ‘O que houve aqui? Sou pai do dono da moto’. O PM responde: ‘Segundo os policiais, dois meliantes viram a viatura e empreenderam fuga. O garoto pegou a arma e atirou. Seu filho caiu da moto e levantou atirando’. Olhei para o rapaz e para a cena e falei: ‘Não sou perito. Mas você não acha que tem coisa errada aqui?’ Segundo PMs, meu filho empreendeu fuga. Estranho: se ele tivesse fugido numa CB 300, você acha que a viatura o alcançaria? Segundo: de acordo com a PM, meu filho estava fugindo com o garupa atirando na viatura. A viatura estaria atrás e a moto, na frente. Por que meu filho está com dois tiros no peito, um na lateral do tórax, um na virilha e outro na perna esquerda? E por que o Ricardo estava com três tiros na perna pela lateral e não por trás? Terceiro erro: se eles fugiam, estavam velozes ao perderem o controle quando caíram da moto. Me mostra um arranhão nessa moto. Ela está intacta. Quarto: se meu filho estava fugindo, para perder o controle tem de ter marca da freagem da moto e da polícia. Não tem. Quinto: se os meninos tivessem caído com a moto, estariam machucados. Eles não tinham hematomas. Sexto: os meninos foram supostamente socorridos na hora. Não foram. Pela quantidade de sangue, eles ficaram muito tempo no chão. Sétimo: se ele estivesse fugindo, as marcas de tiros na moto seriam em paralelo ou diagonal. Foram transversais. O PM analisou a cena, olhou para mim e falou: ‘Os policiais fizeram m…’. Chegando ao DHPP, peguei o BO. A cena do crime era incompatível. Os policiais foram burros, nem montar uma cena eles conseguiram. Fui mostrando as divergências. Um investigador veio gritar comigo. ‘P…, você está tirando a polícia? Tem uma testemunha. Um rapaz que mora em Carapicuíba, na Cohab I’. Questionei: o que esse morador de Carapicuíba estava fazendo às 3h no Rio Pequeno? Nos dias seguintes, fui ao DHPP prestar depoimento. Falei que meu filho é inocente e policiais me olharam daquele jeito, pensando ‘todos falam a mesma coisa’. Fui mostrando para eles, na calma, na paciência. Passei cinco dias indo todo dia ao DHPP, levando testemunhas. Uma assistiu à cena do começo ao fim. Com 12 anos, a moça havia perdido um irmão assassinado por policial. Por isso me ajudou. Descobri mais quatro testemunhas, mas elas não foram de jeito nenhum. Fui a uma favela, onde os mesmos PMs estiveram cinco minutos antes. Entrei numa biqueira e colocaram revólver na minha cabeça. Soube que dois traficantes tinham sido feridos. Achei no local um carro que tinha sido atingido pelos disparos. O objetivo era confrontar as cápsulas. Levei tudo ao DHPP. No quinto dia, um investigador falou: ‘Pelo seu depoimento, a gente passou a olhar a perícia e as informações com outros olhos’. Na segunda-feira, meu advogado me telefona: ‘Foram executadas cinco ordens de prisão dos policiais que mataram seu filho’. Meu filho sempre foi tranquilo. Sempre estudou, nunca gostou de bagunça ou farra. Pensava fazer faculdade de Desenho, adiada porque trabalhava em regime de escala há dois anos. Arma, mas nem de brinquedo entrou na minha casa. No videogame, tinha joguinhos bobos, de estratégia, nada de tiros. Quando não estava trabalhando, estava no computador ou vendo desenho. Assistia Bob Esponja, Padrinhos Mágicos. Este era o César que eu criei e eduquei. Sigo com medo de retaliações. Ouço uma moto, já me preparo. Sei que corro risco. Tatuei o rosto do meu filho no braço. Embaixo, escrevi ‘herói’. Aos 20 anos, ele já era homem. Nunca fez nada de errado. Quero olhar para o rosto dele todo dia, até o fim da minha vida.”

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

ESTILO PM DE DEFENDER O POVO – “Eu sinto muito frio na cabeça, por isso ando sempre de gorro. Percebi que o tenente não gostou da minha aparência. Até reconheço que pareço um dependente, um drogado. Mas minha droga é a quimioterapia”… “Me senti como um judeu atacado por soldados da SS. Mas eu não tenho mais nada a perder. Cansei de ficar calado” 41

02/08/2012-07h00

Careca após químio, homem é confundido com criminoso em SP

LAURA CAPRIGLIONE JOEL SILVA DE SÃO PAULO

O fotógrafo Lecio Panobianco Jr., 52, denuncia que, na última segunda-feira, foi obrigado por soldados do Tático Móvel da PM a passar duas horas em pé na avenida Sapopemba (zona leste de São Paulo), diante de seus vizinhos e, segundo ele, com uma submetralhadora apontada para o abdome, sendo xingado aos gritos de “ladrão sem vergonha”, “careca safado”, “vagabundo” e “cara de quem não vale nada”.

O detalhe é que que Panobianco tem um câncer grave na região inguinal. Por causa disso, enfrenta agora a terceira temporada de quimioterapia, na tentativa de reduzir a velocidade de crescimento de um tumor invasivo. Ainda terá de enfrentar uma cirurgia. Tem aspecto doentio, perdeu os cabelos, está fraco.

“Eu sinto muito frio na cabeça, por isso ando sempre de gorro. Percebi que o tenente não gostou da minha aparência. Até reconheço que pareço um dependente, um drogado. Mas minha droga é a quimioterapia”, disse.

O fotógrafo tentou esclarecer os policiais sobre a doença. “Foda-se você e sua quimioterapia”, respondeu-lhe um tenente, afirma ele.

A abordagem da PM foi motivada pela denúncia de uma mulher. Ela e o marido estacionaram o automóvel Gol em que se encontravam na avenida Sapopemba e separaram-se. Ela dirigiu-se ao supermercado Da Praça, enquanto o marido foi a outras lojas na própria avenida.

Quando saía com as compras, a mulher viu um estranho dentro do seu carro. Correu para chamar o marido. A polícia foi acionada. Quatro carros da Força Tática chegaram ao local, exatamente quando Panobianco, que é vizinho do supermercado, conversava com um pedreiro. A mulher apontou para o fotógrafo e disse: “Foi ele”.

Os policiais não perguntaram seu nome e não fizeram verificação de antecedentes.

Funcionários do supermercado e de uma loja de rações animais ao lado tentavam avisar aos PMs de que a denúncia não passava de um engano, que Panobianco era pessoa “de bem”, “não é quem vocês estão pensando”, mas eles não aliviaram.

Quando tentava falar com os policiais, o fotógrafo tinha de, antes de cada frase, chamá-los de “senhores”. O tenente, segundo ele, ainda disse: “Cala a boca. Se eu te levar daqui vai ser muito pior”.

Um segurança do Da Praça disse à Folha que foi falar com os policiais, alegando que “bandido nenhum tentaria roubar um carro e depois ficaria por ali, dando bobeira“. Sem sucesso.

Foi só quando, enfim, a mulher admitiu que não tinha certeza da sua acusação, que os policiais chamaram o Copom e fizeram a pesquisa sobre antecedentes: “Deu nada consta”, lembra o segurança. Soltaram o fotógrafo.

“Não recebi nenhum pedido de desculpas. O sargento mais uma vez me chamou de ‘careca vagabundo’, mandou eu pegar o gorro no chão e me dispensou”, lembra.

Panobianco ainda não foi à Corregedoria por causa do seu estado de saúde. Pretende fazê-lo. “Me senti como um judeu atacado por soldados da SS. Mas eu não tenho mais nada a perder. Cansei de ficar calado”, disse.

Joel Silva/Folhapress
O fotógrafo Lecio Panobianco Jr., confundido com bandidos
O fotógrafo Lecio Panobianco Jr., confundido com bandidos

OUTRO LADO

A Folha procurou a Polícia Militar para que comentasse a denúncia feita pelo fotógrafo Lecio Panobianco.

Por e-mail, o Comando da corporação disse que a Corregedoria da PM “vai averiguar a veracidade dessa denúncia”, mediante “apuração rigorosa e imparcial, peculiar à Corregedoria”.

“Não compactuamos com qualquer tipo de irregularidade praticada por nosso efetivo”, afirmou a mensagem. Segundo o Comando, “comprovada a versão, as ações dos PMs serão devidamente apuradas e, caso confirmadas, os mesmos serão devidamente responsabilizados”.

A PM disse que possui procedimentos operacionais padronizados para a abordagem de suspeitos. E explicou: “Além de técnicos e táticos, é de fundamental importância que seja usada a energia necessária para que a pessoa cumpra a ordem legal, sem cometer excesso e abusos”.

Ressaltou que “a educação é fundamental nesse contexto, já que a abordagem é um momento crítico tanto para a pessoa alvo da ação como para o próprio policial militar”.

A PM afirmou ainda que, além de encaminhar a denúncia à Corregedoria, oferecerá “suporte ao reclamante” para que ele “oficialize o fato”.

Difícil é dar crédito…( Será mais uma “Castelinho” em quintal de marajá da PM ? ) 13

quinta-feira, 2 de agosto de 2012 7:28

Rota mata três em roubo à casa de coronel da PM

Agência Estado

Refém de três criminosos fortemente armados na garagem da própria casa, na Rua Almirante Inhaúma, no Alto da Lapa, zona oeste de São Paulo, o coronel reformado da Polícia Militar (PM) A.B.Z conseguiu avisar a esposa de que era alvo de uma tentativa de assalto. Policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) foram chamados, houve troca de tiros, segundo a Rota, e três suspeitos acabaram mortos na noite desta quarta-feira.

 

O capitão Carvalho, da Rota, contou que ao chegar em casa de carro, por volta das 22h45, o coronel foi abordado por três criminosos encapuzados e armados com pistolas, revólveres e metralhadora. Os bandidos mandaram que ele abrisse a porta, trancada, mas o PM respondeu que apenas a esposa possuía a chave – ele deixou a sua no carro e disse aos assaltantes que estava sem. Teria então sido agredido a coronhadas, socos e pontapés.

 

O coronel bateu na porta de uma forma diferente, chamando a atenção da esposa que estava na residência com o filho. Policiais da Rota foram chamados e cercaram a casa. De acordo com Carvalho houve uma tentativa de negociação, mas os bandidos teriam atirado contra os policiais.

 

Os PMs revidaram e no meio do tiroteio o coronel entrou na casa pela porta aberta pela esposa. Os três assaltantes foram baleados, um deles já dentro do hall da residência. Socorridos no pronto-socorro da Lapa, acabaram morrendo.

 

A PM disse ter apreendido duas pistolas, uma de calibre 380 e outra 9 mm, um revólver calibre 38 e uma metralhadora 9 mm. Um Peugeot 207 roubado em Osasco e com placa clonada, usado pelo grupo, também foi apreendido. Segundo a Polícia Civil, um quarto integrante do bando teria fugido. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Você fez uma merda e agora terá 20 anos para se corrigir – Tenente recém-formado de primeiro colocado no Barro Branco a primeiro encarcerado no Romão Gomes 54

Cento  e cinqüenta alunos do curso de formação de oficiais 2008 da Academia Militar do  Barro Branco receberam, na manhã deste sábado (31), o espadim que simboliza o  patriotismo e a justiça. Após quatro anos de curso, o policial ganha a espada  definitiva de oficial e devolve o espadim que recebeu hoje. O secretário da  Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, o ex-governador Cláudio Lembo e o general  Gabriel Esper entregaram os espadins aos três primeiros colocados. A cerimônia  foi realizada na Academia do Barro Branco, na avenida Água Fria, Tucuruvi, zona  Norte da capital.
O primeiro colocado da turma, Rafael Salviano Silveira, de 26 anos, ficou tão  emocionado durante a cerimônia que nem conseguiu falar e nem lembrar da nota  que tirou na prova da Fuvest realizada em 2007.
Já Diego Mendoza, de 24, mostrou sua determinação e disposição para ingressar  na tão sonhada Academia. Durante três anos, Mendoza foi bombeiro, prestou três  concursos públicos na Fuvest, mas não obteve sucesso. Após dois anos de  cursinho e muito estudo nas horas de folga, Mendoza conseguiu uma das 150  vagas.
O secretário Ronaldo Marzagão lembrou que foi cadete há 40 anos e ressaltou que  “a entrega do espadim não é apenas uma tradição, mas também um comprometimento  de sacrificar-se pela causa pública, representar os elevados ideais de justiça,  lutar pela segurança e pela democracia”. Ele reafirma que os alunos estarão a  serviço do cidadão sempre respeitando os direitos humanos. “O postulado básico  da segurança pública é o equilíbrio entre o respeito ao direito individual e o  direito coletivo”, afirmou.
O espadim da Justiça
O espadim, que é uma réplica em miniatura da espada do Brigadeiro Raphael  Tobias de Aguiar, é uma tradição desde 1936, quando a instituição ainda se  chamava Força Pública. O modelo recebido hoje pelos novos alunos é inspirado no  “espadim de ouro”, doado em 1966. O espadim é usado pelos cadetes do lado  esquerdo do corpo. O modelo original pesa 290 gramas e tem bainha  em ouro e bronze.
A cerimônia contou com a apresentação da guarda, marcha dos formandos ao som de  banda marcial, desfile de cavalarianos do Regimento 9 de Julho, canto dos hinos  nacional e da escola de oficiais e juramento dos alunos frente ao pavilhão  nacional.
Entre as diversas autoridades, estavam o secretário-adjunto da Secretaria da  Segurança Pública, Gulherme Bueno de Camargo, o secretário da Justiça e  Cidadania, Luiz Marrey, o comandante da Polícia Militar, coronel Roberto Diniz,  o delegado geral, Maurício Freire, o coordenador da Superintendência da Polícia  Técnico-Científica, Celso Perioli, o presidente do Tribunal de Justiça Militar,  Fernando Pereira, oficiais graduados da PM e representantes de ONGs e  associações classistas.
Gabriel Rosado

* Matéria publicada originalmente no site da  Secretaria da Segurança Pública

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PMs de Osasco são presos acusados de matar 2 jovens

Os cinco são suspeitos de simular um tiroteio

DE SÃO PAULO

Cinco policiais militares do 14º Batalhão, em Osasco (Grande São Paulo), foram presos ontem sob a suspeita de matar dois jovens e simular um tiroteio para tentar justificar o crime.

O tecelão Cesar Dias de Oliveira e o repositor Ricardo Tavares da Silva, ambos de 20 anos, foram mortos no bairro do Rio Pequeno, zona oeste de São Paulo, fora da área de atuação dos PMs de Osasco.

Os amigos trabalhavam com carteira assinada e não tinham passagens pela polícia.

Cinco testemunhas ouvidas pela Polícia Civil disseram que os policiais, fardados, estavam no Rio Pequeno em dois carros descaracterizados na madrugada do dia 1º.

Os jovens foram baleados, cada um com um tiro, quando estavam na moto de Oliveira. Eles ficaram caídos na calçada até que um carro oficial da PM chegou ao local para ajudar os PMs que estavam nos carros sem identificação.

Uma das testemunhas disse à polícia ter ouvido quando um dos PMs do carro oficial disse aos outros:

“Vocês fizeram uma merda e agora terão de corrigir”.

Após a frase, segundo a testemunha, um dos PMs pegou um rádio, começou a atirar para o alto e a dizer que estava em um tiroteio com dois homens em fuga em uma moto.

Os jovens foram colocados nos carros da Polícia Militar e levados para um hospital em Osasco, distante 12 km de onde estavam. Oliveira chegou ao local com cinco tiros; Silva, com três.

Foram presos os PMs Marcelo Oliveira de Jesus, Raphael de Arruda Bom, Cringer Ferreira Prota, Denis da Costa Martins e Raphael Salviano Silveira.

A reportagem não localizou advogados deles.

(ANDRÉ CARAMANTE)

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Depois de uns 10 meses dentro da jaula, a esposinha já de comportamento mudado, o Tenente começa a perceber que o uniforme que ele usa lá dentro do romão é absolutamente  IGUAL ao dos demais presos…fantástico….mas eu sou OFICIAL, pensa ele…não você era…na realidade…durante todo este tempo você era um simples coxinha, nada mais que isto, não importa muito a cor do seu boné, ou o tamanho do coturno.
Dentro da nova jaula, a farda é igual e você vai começar a pensar que tem lepra, porque toda aquela corja de amestradores que lavaram bem a sua cabecinha vão fugir de você e até falar bem mal….vai ter gente que vai te chamar de laranja podre…veja bem…laranja…você vai começar a pensar…
No fim das contas, você vai entender que se tivesse conseguido fazer uma faculdade…Prestado outro concurso… 
Quem sabe, hoje a vida seria outra, você não estaria amargando já  anos de tranca, virado evangélico, ninguém além de sua mãe,seu pai e seus irmãos vêm te visitar de bem longe e chorar muito. Força irmão, só falta mais 18 aninhos

( adaptação de  comentário do leitor FAZ ME RIR )