PCC – Novo estatuto sela lei da vingança: “Vida se paga com vida e sangue se paga com sangue” 61

Circula desde o final de agosto entre integrantes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), principal organização criminosa do Estado de São Paulo, um novo estatuto com as regras de comportamento e atuação do grupo.

Mais elaborado que o documento anterior, a nova “bíblia” da facção é composta por 18 artigos, sendo o último deles específico sobre vinganças contra policiais que ajam contra integrantes da organização. “Todo integrante tem o dever de agir com serenidade em cima de opressões, assassinatos e covardias realizadas por agentes penitenciários, policiais civis e militares e contra a máquina opressora do Estado”, diz o documento. “Vida se paga com vida e sangue se paga com sangue”, segue o aviso que pede “resposta à altura do crime”.

Em sua introdução, o documento traz uma avaliação da atuação do PCC no Estado nos últimos 17 anos. “Nós revolucionamos o crime impondo através de nossa união e força (…) Nossa responsabilidade se torna cada vez maior, porque somos o exemplo a ser seguido”.

O sexto artigo diz quem pode ou não participar do PCC. “O comando não admite, entre seus integrantes, estupradores, homossexualismo [sic], pedofilia, caguetagem, (…) calúnias e outros atos que ferem a ética do crime”.

Em várias passagens, o documento lembra aos participantes da facção, em especial aos que não estiverem presos, seu dever em ajudar no custeio do grupo. “Os resultados desse trabalho serão empregados em pagamentos de despesas com defensores (advogados), ajuda para as trancas, cestas básicas, ajuda financeira para familiares de finados que perderam a vida em prol da nossa causa (…), auxílio para doentes com custos de remédios, atendimento de médicos particulares e, principalmente, na estrutura da luta contra nossos inimigos”.

Integrantes que demonstrem desinteresse ou que pretendam deixar a facção serão, diz o documento, serão avaliados pelos chefes do PCC. “Se constado que o mesmo agiu de oportunismo, poderá ser visto como traidor. E o preço da traição é a morte”, diz o nono artigo.

http://www.defesanet.com.br/mout/noticia/7056/PCC—Novo-estatuto-sela-lei-da-vinganca

Polícia Civil nem sequer possui direito de passeata por melhores salários…( Maconheiros e viados arruaceiros podem ! ) 25

Justiça proíbe passeata de policiais em greve em Recife, PE

Sindicato diz que decisão é “irresponsável” e vai manter a mobilização

01 de agosto de 2012 | 11h 40
Angela Lacerda – O Estado de S. Paulo

RECIFE – O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou a proibição de passeata dos policiais civis em greve, programada para a tarde desta quarta-feira, 1, pelo centro do Recife, sob a alegação de possibilidade de “lesão da ordem pública” e incitação “à desobediência civil e criação de tumulto”.

 

A decisão foi tomada pelo desembargador Silvio de Arruda Beltrão, que já havia declarado a ilegalidade da greve, deflagrada há nove dias. Ele solicitou ao comando da Polícia Militar o efetivo necessário para impedir a mobilização.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sinpol), Claudio Marinho, garantiu que a passeata vai ocorrer e classificou a determinação do desembargador de “irresponsável”. Ele afirmou que se houver confronto entre as polícias a responsabilidade será do governador Eduardo Campos e do desembargador Silvio Beltrão.

A passeata vai anteceder assembleia para decidir os rumos da greve. A categoria reivindica 65% de reajuste salarial e melhores condições de trabalho e segurança. O governo anunciou que não há o que negociar, pois foi firmado um acordo para o período 2011/2014 prevendo um aumento de 47,4%, que será cumprido.

A greve foi definida como ilegal logo depois de deflagrada e na sexta-feira (27) o Sinpol recorreu da decisão. Pernambuco tem cerca de seis mil policiais. O salário inicial da categoria é de R$ 2,6 mil.

Pior Salário de Delegados de Polícia do Brasil 55

Tabela de vencimentos nos termos da Lei 1.152/2011, a qual concedeu uma pequena reposição da GRANDE PERDA SALARIAL do Delegado de Polícia nestes infelizes dezesseis anos. O Governo informa que a pequena reposição é de 11%, mas o reflexo em seu salário será de apenas 7,9%. Além de continujar sendo o Pior Salário de Delegados de Polícia do Brasil é também o pior salário das CARREIRAS JURÍDICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO.

FARRA DA GEMADA: Relação de Coronéis (imaginem somando a patente de Major e de Tenente-Coronel, a que valores chegaremos) que ganham mais de R$25.000,00 82

Enviado em 01/08/2012 as 1:20 – INFELIZ

Por falar em safadeza, prestem atenção na “FARRA DA GEMADA” (gemada é como os coxas se referem aos coronéis)…. Agora entendi porque não há recursos para pagar o nosso NU. Relação de Coronéis (imaginem somando a patente de Major e de Tenente-Coronel, a que valores chegaremos) que ganham mais de R$25.000,00:

NOME ÓRGÃO CARGO TOTAL BRUTO (R$) TOTAL  ( descontos ) DO MÊS (R$) TOTAL LÍQUIDO (R$)

ADALBERTO JOSE GOUVEA P M E S P CEL PM 47.108,44 17.960,93 40.849,43

ALBERTO BASTOS DIAS P M E S P CEL PM 47.290,46 17.207,96 27.901,36

ALBINO CARLOS PAZELLI P M E S P CEL PM 52.765,91 18.483,25 31.516,87

ALCIBIADES SEBASTIAO MOTTA P M E S P CEL PM 68.298,48 18.483,25 58.999,87

ALUIZIO SILVEIRA DE CARVALHO P M E S P CEL PM 35.583,03 26.220,53 25.338,46

ANTONIO MACHADO COUTO P M E S P CEL PM 46.581,28 17.772,36 40.659,24

ANTONIO SERGIO PALAZZI P M E S P CEL PM 47.476,29 18.156,86 31.185,86

APARECIDO SALES DE SOUZA P M E S P CEL PM 45.451,71 17.572,68 31.422,30

CARLOS JOSE DA VEIGA  P M E S P CEL PM 71.501,60 14.300,20 65.279,59

CLAUDIO ANTONIO RISSOTTO P M E S P CEL PM 113.670,59 16.009,95 108.404,14

CLAUDIO AUGUSTO XAVIER P M E S P CEL PM 64.603,55 18.529,53 41.696,38

DECIO DE SOUZA TEIXEIRA P M E S P CEL PM 40.564,74 18.066,68 27.059,06

EDUARDO MONTEIRO P M E S P CEL PM 46.581,28 17.772,36 30.322,14

ENJOLRAS LINS PEIXOTO P M E S P CEL PM 45.265,39 18.544,43 29.868,54

HENRIQUE MARQUES DE CARVALHO P M E S P CEL PM 39.470,33 18.725,00 34.683,57

HENRIQUE TRAJANO DA SILVA P M E S P CEL PM 69.613,98 18.005,50 38.536,68

JOAO AUREO CAMPANHA P M E S P CEL PM 31.880,35 31.880,35 27.889,14

JOAO CARDOSO  P M E S P CEL PM 40.861,41 18.443,50 26.461,37

JOAO ROGERIO FELIZARDO P M E S P CEL PM 84.067,85 17.202,01 52.932,91

JOSE GUERSI  P M E S P CEL PM 49.906,75 17.885,20 33.162,48

JOSE HELTON N. DIEFENTHA  P M E S P CEL PM 44.272,63 18.547,42  32.092,12

JOSE SANCHES FELIX  P M E S P CEL PM 45.265,39 18.544,43 30.461,36

JOVIANO CONCEICAO LIMA P M E S P CEL PM 69.462,19 15.681,41 44.359,68

LINEU GUARDIANO  P M E S P CEL PM 48.082,94 18.535,61 32.175,45

MANOEL L. SALGADO DE CAS  P M E S P CEL PM 43.524,28 18.483,25 30.063,66

MARIO MAXIMO DE CARVALHO  P M E S P CEL PM 46.521,61 18.498,02 30.648,61

MOYSES ZAJAC  P M E S P  CEL PM 45.820,05 18.421,47 39.643,06

ORLANDO RODRIGUES DE C F P M E S P CEL PM 85.355,30 16.466,18 55.588,05

OSMAIR PAULO SACHETTO P M E S P CEL PM 49.602,94 18.153,15 33.241,59

OSWALDO DA SILVA FILHO P M E S P CEL PM 49.364,91 18.334,33 31.854,65

PAULO HARRUNOBU KOMATA P M E S P  CEL PM 55.184,79 16.428,53 36.842,85

PAULO NISHIKAWA P M E S P CEL PM 51.337,79 16.766,54 32.932,87

PEDRO PEREIRA MATHEUS P M E S P CEL PM 52.793,76 16.962,51 42.577,17

PLINIO VAZ P M E S P CEL PM 43.518,28 18.483,25 36.701,24

REINALDO DE OLIVEIRA ROCCO P M E S P CEL PM 66.652,36 18.275,03 43.522,54

ROBERTO COSTA P M E S P  CEL PM  43.274,56  17.279,78  30.117,51

SERGIO FRANCISCO G PENNA P M E S P CEL PM 60.883,42 17.666,12 42.434,02

SILVERIO LEME FILHO P M E S P CEL PM 132.088,91 16.314,10 126.593,25

TOMAZ ALVES CANGERANA P M E S P  CEL PM 70.480,37 18.633,57 45.278,77

VALTER PEREIRA PUBLIO P M E S P CEL PM 53.414,88 18.725,00 37.550,39

VLADIMIR DE OLIVEIRA REIS P M E S P CEL PM 56.357,45 17.879,00 39.322,40

WAGNER FERRARI P M E S P CEL PM 70.316,34 17.522,64 45.966,91

WALDIMIR CRISTIANO P M E S P  CEL PM 46.819,30 18.141,35 36.571,05

WALDIR CONTINI ZUQUETTO P M E S P CEL PM 52.502,15 16.670,90 33.471,81

Fonte:http://www.transparencia.sp.gov.br/busca-agentes.html

Tirem suas próprias conclusões. Abraço a todos.

“A Polícia Militar paulista respira violência, que vai desde o assassinato sádico e banal de cidadãos inocentes , até a agressão moral, que é constante” 22

31/07/12 – MPF em Guarulhos sugere federalização de homicídio de dois adolescentes em São Bernardo do Campo       

            Crime aconteceu em 2011 e há indícios de que inquérito policial possa estar desaparecido; pedido é a primeira medida efetiva adotada após a realização da audiência pública realizada em SP no dia 26

O Ministério Público Federal em Guarulhos enviou ofício ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pedindo que seja proposta, junto ao Superior Tribunal de Justiça, a federalização da apuração do homicídio praticado contra dois adolescentes, ocorrido em São Bernardo do Campo, em novembro de 2011. Esta é a primeira ação concreta adotada pelo MPF desde a realização de audiência pública, na última sexta-feira, onde foram discutidos os sucessivos casos de violência policial cometidos no Estado.

O pedido de federalização é assinado pelo procurador da República  Matheus Baraldi Magnani, que tomou conhecimento do caso durante a audiência pública. Segundo documento entregue ao MPF pela Fundação Criança de São Bernardo do Campo, há indícios de desaparecimento do inquérito policial aberto para apurar o caso.

“Não é desta forma que o Brasil cumprirá sua obrigação assumida perante o mundo de efetivamente cumprir os comandos do Tratado Internacional de Combate à Tortura”, argumenta o procurador. Segundo a Fundação Criança, os adolescentes Douglas da Silva e Felipe Pontes Macedo voltavam da escola por volta das 21h30 do dia 30 de novembro de 2011, quando foram abordados pelos policiais. No inquérito policial foi registrado que “policiais militares em serviço afirmaram ter sido agredidos a tiros por Douglas da Silva e Felipe Macedo Pontes, durante abordagem de rotina e, na reação a tal agressão, acabaram por ferir mortalmente ambos os autores”.

Laudo residuográfico realizado constatou que não havia resíduos de chumbo nas mãos dos adolescentes. Sem ter acesso ao inquérito, a Fundação Criança conseguiu que a Ouvidoria da Policia do Estado de São Paulo colhesse o depoimento de duas testemunhas. Uma delas relatou que “visualizou os policiais derrubarem os menores Felipe e Douglas de uma moto vermelha e, sem qualquer motivação, efetuarem vários disparos de arma de fogo”. Outra testemunha contou que, após os disparos, os policiais começaram a discutir entre si ao perceberem que os adolescentes não estavam armados.

Para Magnani “é forte o entendimento no Estado de São Paulo segundo o qual a polícia militar está se convertendo em uma polícia assassina, com liberdade para humilhar, subjugar e matar desenfreadamente”. No documento enviado ao PGR ele lembrou que em maio deste ano o Brasil foi advertido pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o uso excessivo de violência, especificamente o praticado pela Polícia Militar do Estado de São Paulo.

O procurador também lembrou que a violência policial atinge indistintamente diversos segmentos da sociedade paulista. “Se hoje os episódios de assassinatos de inocentes praticados por policiais militares em bairros nobres chamam a atenção da sociedade paulista de forma mais acentuada, é certo que a periferia da capital paulista convive com a arbitrariedade e com assassinatos brutais de inocentes há muito tempo”, disse.

Segundo Magnani, “a Polícia Militar paulista respira violência, que vai desde o assassinato sádico e banal de cidadãos inocentes , até a agressão moral, que é constante” e, por conta disso  “um pedaço significativo da sociedade brasileira está sendo submetida a uma polícia de Estado arbitrária, que usa a violência de forma desregulada e desmedida”.

Assessoria de Comunicação Procuradoria da República no Estado de S. Paulo 11-3269-5068

VIBRADOR – Oficial PM recém-formado foi para a cadeia por esquecer as lições acadêmicas 16

O Estado de S.Paulo

Cinco policiais militares, um deles recém-formado na Academia de Polícia do Barro Branco, foram presos ontem à noite acusados de executar duas pessoas e forjar uma ocorrência de tiroteio. O crime aconteceu em 1.º de julho na região do Rio Pequeno, zona oeste da capital. Os policiais, que são de Osasco, foram ouvidos no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e levados para o Presídio Romão Gomes, na zona norte. Segundo a Polícia Civil, as vítimas eram dois amigos que estavam em uma moto quando teriam sido confundidos com dois traficantes. A moto que ocupavam estava com a documentação em ordem.

—————————-

Cinco policiais militares do 14º Batalhão, em Osasco, na Grande São Paulo, foram presos nesta segunda-feira sob suspeita de matar dois jovens e simular um tiroteio para tentar justifica o crime. O tecelão Cesar Dias de Oliveira e o repositor Ricardo Tavares da Silva, ambos de 20 anos, foram mortos no dia 1º de julho no bairro do Rio Pequeno, na zona oeste da capital paulista, fora da área de atuação dos PMS. Segundo testemunhas, os policiais estavam fardados e em dois carros descaracterizados no dia do crime. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Os jovens foram baleados com um tiro, quando estavam na moto de Oliveira. Eles teriam caído na calçada até que uma viatura da PM chegou ao local para ajudar os policiais de Osasco. Uma das testemunhas disse à polícia ter ouvido um dos PMs da viatura dizer ao outro: “Vocês fizeram merda, agora terão que corrigir”.

Após a frase, ainda segundo a testemunha, um dos PMs pegou um rádio, começou a atirar para o alto e a dizer que estava em um tiroteio com dois homens em fuga em uma moto.

Os jovens foram colocados nos Carros da PM e levados para o hospital de Osasco.

Foram presos os policiais Marcelo Oliveira de Jesus, Raphael de Arruda Bom, Cringer Ferreria Proda, Denis da Costa Martins e Raphael Salviano Silveira.

EXECUÇÃO

“Vocês fizeram uma c… e têm de consertar”, teria dito o comandante da equipe que baleou Cesar e Ricardo na madrugada do dia 1. A  afirmação foi feita ao DHPP por uma testemunha protegida, que presenciou a execução dos rapazes e depôs contra os PMs.

Segundo o relato dessa pessoa, os rapazes estavam  em uma motocicleta na Avenida Pablo Casals, na Vila Dalva, Zona Oeste, quando foram abordados por PMs fardados em um Gol vermelho. No depoimento, consta que os policiais desceram atirando.

Já no boletim de ocorrência, os PMs alegam que houve perseguição e, na garupa, Ricardo teria atirado. Outras quatro testemunhas estiveram no DHPP.

Outro carro particular teria chegado ao local do crime com mais PMs fardados. Trinta minutos depois uma viatura teria aparecido e, de acordo com as testemunhas, houve um acordo para que a ocorrência fosse “arredondada”.   Os rapazes foram baleados por volta das 2h30, mas o caso só foi comunicado à Polícia Civil às 9h23. As cinco testemunhas contam que cada um deles foi baleado uma única vez. Mas, ao darem entrada no Hospital, César chegou morto com cinco tiros e Ricardo tinha três balas no corpo. Ele morreu na manhã seguinte. Na versão dos PMs, César perdeu o controle da motocicleta durante a perseguição e caiu. A moto, que é zero-quilômetro, está apreendida no 14 DP (Pinheiros) sem dano algum.

César e Ricardo eram melhores amigos desde os 7 anos. Naquela noite, estavam no estúdio de tatuagem do primo de César e voltaram durante a madrugada porque Ricardo trabalharia no domingo de manhã. “Vi meu filho no IML e ele estava com os olhos arregalados. Tenho certeza de que morreu  assustado, sem entender o motivo”, diz Daniel Eustáquio de Oliveira, pai de César. Ele tatuou o rosto do filho no braço com a declaração “meu herói.