NOTA DE REPÚDIO…( São Paulo culpa São Pedro pelo aumento da criminalidade ) 38

A culpa pelo aumento da criminalidade no 1º trimestre foi de São Pedro, em razão de ter mandado menos chuvas do que o esperado.

Se verdade fosse, o semi árido do nordeste, seria o lugar mais violento do Brasil.

Projeções de criminalidade agora pelo Climatempo.

Trata-se de mais uma pérola de nosso DG.

Alguns atribuem a alta em razão da crise econômica na zona do euro.

Você não ouve de nenhuma autoridade pública que o aumento se dá por problemas estruturais e de atuação das corporações policiais.

Então vamos lá:

A Polícia Civil vivencia a maior defasagem de pessoal de sua história.

Faltam policiais em todas as regiões do Estado.

O DG enxugou tudo o que seria possível na área administrativa, fez a tal de reengenharia para não ter que fechar as portas de inúmeras unidades policiais por falta de pessoal.

As delegacias, salvo casos pontuais, não investigam e não esclarecem mais nada.

Os poucos policiais da chamada “chefia” se prestam a fazer a arrecadação oculta que possibilita a manter o chefe e o delegado como titulares.

Em sentido contrário, a polícia militar promove aumentos de efetivo de forma recorrente que se prestam apenas a inchar a área administrativa e promover chuva de estrelas para a oficialidade.

É comum adentrarmos nas unidades da polícia militar e verificarmos um número enorme de policiais, inclusive oficiais, digitando computador ao invés de estarem no policiamento preventivo, atividade fim da corporação.

A PM tem especialistas em todas as áreas, médicos, engenheiros, farmacêuticos, psicólogos, analistas, cirurgiões dentistas, poliglotas, doutores, mestres, etc., só não tem especialista em policiamento preventivo ostensivo fardado que é sua atribuição constitucional e razão da sua existência.

Antes de querer fazer investigação, verifique se sua casa está em ordem.

Enquanto acusa a Polícia Civil de esclarecer uma quantidade pífia de crimes registrados como de autoria desconhecida, deveria, preliminarmente, justificar o porquê não preveniu a ocorrência de algumas centenas de milhares de crimes.

Não estamos aqui, fazendo a crítica pela crítica da PM.

Sabemos dos relevantes serviços que presta na área de bombeiros, policiamento ambiental, rodoviário, etc., mas em relação a policiamento preventivo urbano deixa muito a desejar.

O que nos deixa indignado como policial civil, é ver o DG não defender a Polícia Civil e se posicionar como se fosse dela a responsabilidade pelo aumento da criminalidade, como se a Polícia Civil fosse a titular constitucional do policiamento preventivo ostensivo fardado, que outra coisa não visa senão evitar que o crime aconteça.

O roubo e o furto de auto estão explodindo, cadê a fiscalização nos desmanches?

Fiscalização de fato e de direito, com fiscais da receita, da prefeitura, peritos criminais e, se necessário, membros do Ministério Público.

Não basta parar a viatura na porta para recolher o carnê ou pegar peças no QSA 5/5.

É inaceitável que na divisa da zona leste com o ABC, seja localizada quase uma centena de carcaças de carros roubados ou furtados, ou seja, desmanchados no local, sem que o Comandante do Policiamento de Área da PM , o Delegado Seccional, o Comandante da Companhia PM e o Titular do Distrito Policial não saibam de nada..

O pior, é que vão entregar o que restou às vítimas, contabilizando o fato como veículos localizados, ou seja, como se tivessem sido localizados por inteiro. Prezado DG ,vamos ao menos fazer uma meia culpa.

Como dirigente da nossa polícia civil, não avoque para sua instituição, responsabilidade que, isoladamente, ela não tem.

Aliás, se responsabilidade tem, com certeza é residual.

Homenagem ao Dicró : Cabide de emprego…(Se não fosse o crime, muita gente morria de fome; o vagabundo é quem garante o pagamento dos homens ) 9

Se não fosse o crime, muita gente morria de fome
O vagabundo é quem garante o pagamento dos homens
Porque um preso da vários empregos, você pode acreditar
É um policia pra prender
Um delegado pra autuar
Um promotor pra fazer a caveira
Um juiz pra condenar
Um carcereiro pra tomar conta
E um advogado pra soltar
Se não fosse o crime, muita gente morria de fome
O vagabundo é quem garante o pagamento dos homens
Eu não faço apologia, mas infelizmente é verdade
Existe o bem e o mal
Em todo canto da cidade
Quem nunca foi assaltado, por favor, levante o dedo
A maré esta tão braba, que eu já ando até com medo

Pau na bunda dos Praças da PM 73

São Paulo

Comandante vai transferir policiais expulsos para prisões comuns

G1

O novo comandante da Polícia Militar de São Paulo, o coronel Roberval Ferreira França, afirmou na tarde desta quarta-feira, que 56 policiais militares que estão atualmente no presídio Romão Gomes serão transferidos para o sistema prisional comum nos próximos 30 dias. Atualmente, 197 estão detidos nesse presídio, que recebe exclusivamente PMs. Entretanto, segundo ele, a transferência só acontecerá após a conclusão do processo de expulsão das fileiras da corporação. “Trabalharemos para reformulação no processo demissório, para que ele seja ainda mais rápido”, declarou o coronel em sua primeira entrevista coletiva após a sua posse, que aconteceu na terça-feira. Entre os PMs que serão transferidos, os crimes mais comuns são roubo, latrocínio e envolvimento com o tráfico de drogas.
“A Polícia Militar quer deixar claro para a sociedade que nós não vamos transigir com desvios de conduta e devemos adotar medidas mais rigorosas com relação aos policiais que, eventualmente, migrem da margem da lei, da ordem, para a prática do crime. Se a opção do policial for migrar para a margem do crime, ele deverá ser tratado como criminoso comum”, declarou. O coronel Roberval Ferreira França, que foi comandante do policiamento do ABC, assume o posto que foi ocupado pelo coronel Álvaro Batista Camilo. Ele deixou o cargo no início deste mês. O novo comandante, que assume a função meses após as críticas à ação da corporação na desocupação do bairro do Pinheirinho, em São José dos Campos,  promete reformular a relação da PM com a sociedade e na maneira de fazer as abordagens.
“Nosso desafio promover mudança revolução na cultura da PM para que os policiais militares sejam vistos como agentes de proteção da sociedade”, afirmou. “[Após a constatação de que não há nenhuma irregularidade com o cidadão] o policial passa da função de controle [de fazer cumprir a lei] para a função de proteção. O cidadão merece ser acolhido.” Segundo o coronel, no ano passado a PM fez 12 milhões de abordagens, sendo que apenas em 2% dos casos as suspeitas de que a pessoa possuía armas ou drogas foram confirmadas, o que evidencia a necessidade de repensar novas formas de abordar. Coronel França afirmou que, entre seus objetivos, está “profissionalizar a gestão e o modelo de operação da Polícia Militar”. “Deveremos adotar estratégia de inovação, que envolve a criação de novos serviços, reformulação de serviços existentes, [criar] novas abordagens e um novo paradigma no modelo de trabalho da Polícia Militar”, declarou. O objetivo é construir relações de parcerias estratégicas com a Polícia Civil, com Ministério Público, Poder Judiciário, guardas municipais, prefeituras, entre outras, que possam colaborar com a segurança pública.
Para o novo comandante da PM, o crime relacionado ao patrimônio é o que mais preocupa atualmente, principalmente, o roubo de veículos, que está em ascensão. Ele lembrou que o estado possuiu 22 milhões de veículos, cerca de 40% da frota do país, o que faz com que os números de roubos chamem muito a atenção.
“Se olharmos em números proporcionais, a relação veículos roubados/furtados com relação à frota ou veículos roubados/furtados em relação à população, nós temos uma tendência de estabilidade. A nossa frota mais do que dobrou, nos últimos sete anos, passamos de 11 milhões de veículos para 22 milhões, e a quantidade de roubos de veículos cresceu muito menos do que isso.”

Homicídios aumentam e saem do controle da polícia 25

26/04/2012

Léo Arcoverde do Agora

São Paulo voltou a registrar epidemia de homicídios dolosos (quando há a intenção de matar).

Segundo dados divulgados ontem pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, nos últimos 12 meses o Estado teve 10,15 assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes.

O Estado registrou em um ano 4.263 homicídios dolosos (11 por dia).

Essa taxa de 10,5 assassinatos por 100 mil habitantes não inclui os 21 homicídios dolosos por acidente de trânsito.

Se essas mortes forem contabilizadas, esse índice sobe para 10,20.

Resposta

O chefe da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima, disse acreditar que o aumento dos casos de homicídio doloso “seja uma oscilação, e não uma tendência”.

Segundo o delegado-geral, um dos fatores que ajudam a explicar essa alta foi o fato de março de 2011 ter registrado uma quantidade de homicídios “abaixo do normal” para o mês.

“Em março do ano passado, a capital teve 53 homicídios. Neste ano, foram 95. Esse número do ano passado não é normal, é o ponto fora da curva”, afirmou o policial.

Ele disse que ações como apreensão de armas de fogo e prisão de criminosos, já desenvolvidas pelas polícias Civil e Militar, ajudam a diminuir esse índice.

O delegado-geral disse que fatores como o crescimento da frota de veículos e o fato de o crime organizado se utilizar desse delito para arrecadar dinheiro para financiar suas ações explicam a alta dos roubos de veículos.

ATO PÚBLICO NA ASSEMBLEIA 283

DR. GUERRA, AGRADECEMOS A SUA DIVULGAÇÃO NO BLOG, ELE MOSTROU A FORÇA QUE TEM.
BOLETIM INFORMATIVO 26/04/2012
ENFIM, REALIZAMOS O ATO PÚBLICO NA ASSEMBLEIA
Com “meia dúzia” de uns 60 Escrivães e Investigadores idealistas, alguns vindo de muito longe, como os 18 que vieram de Ribeirão Preto, os 5 de Sorocaba e 5 de Mogi das Cruzes, realizamos o ato público na escadaria lateral da Assembleia Legislativa, hoje, 25/4, com início às 14 horas, como fora anunciado. Tudo foi feito para deixar registrado nosso protesto pelo não cumprimento do prazo legal de 180 dias, dado pela LC 1.151/2011 para formar o tal Grupo de Trabalho que estudará valorização para os integrantes das duas carreiras, em face do nível universitário. E isso marcou. Lembre-se que o citado prazo terminou exatamente hoje! Logo que soube de nossa intenção de realizar o ato, o Deputado Major Olímpio, através de sua assessoria, colocou à nossa disposição um carro de som posicionado no local. Estendemos faixas, cartazes, o Deputado Olímpio discursou, logo a seguir o Deputado Carlos Gianazi. A seguir, às 14:30, fomos para o Plenário, onde os mesmos dois deputados fizeram veementes críticas tanto ao Legislativo como ao Executivo, pelo não cumprimento da lei, por eles mesmos aprovada e sancionada. Outros deputados também falaram, sempre condenando a desídia dos dois Poderes. Na sequência, por volta das 15 horas, fomos para um dos plenários em que se reuniria a Comissão de Segurança Pública. Lá um dos assuntos tratados foi, justamente, a formação do Grupo de Trabalho, que finalmente foi formado. Integram-no os deputados Major Olímpio Gomes, Mauro Bragato, Adilson Rossi, Marco Aurélio e Regina Gonçalves. Em seguida, os mesmos 60 colegas abnegados foram à procura da ex-Deputada Rosemary Corrêa, hoje na Casa Civil do Governo, mas que às quartas-feiras despacha na Assembleia, a qual, mais uma vez, nos garantiu: “Os cinco nomes do Executivo já foram escolhidos e, também serão publicados no D.O. de amanhã. A pergunta que se faz é a seguinte: Se deixaram passar os 180 dias, mesmo sendo insistentemente cobrados, por que tiveram pressa em resolver tudo hoje? E se não tivéssemos anunciado e feito o ato público, será que esse GT sairia? Que fique a todos os colegas a antiga lição: “quem quer, vai atrás” ou “questões políticas, só sob pressão” ou ainda outras tantas. Agora só nos resta acompanhar as reuniões do Grupo de Trabalho, que esperamos não sejam tão demoradas como foi a sua formação. Nossos agradecimentos, nossos melhores elogios à “meia dúzia de 60” abnegados e idealistas colegas. Por eles, valeu o empenho da Representação Coletiva. Aos omissos, acomodados e apáticos (entre eles, lamentavelmente, alguns “sindicalistas” e “associativistas”), nosso desprezo e nosso desabafo: com que cara os Srs. irão ao banco retirar o aumento no salário pelo qual os Srs. não lutaram?.
Jarim Lopes Roseira
Presidente da IPA e Coordenador de “Representação Coletiva”