Antonio F.P. envereda pela safadeza: Romão Gomes só para crime militar …( PM raramente comete crime militar ) 62

Assunto: Para: dipol@flitparalisante.com

Terça-feira, 24/04/12 – 20:46

Ferreira Pinto cogita Romão Gomes só para crime militar

Camila Lessa

Cel. Roberval França faz seu discurso ao lado de Alckmin e Kassab
Cel. Roberval França faz seu discurso ao lado de Alckmin e Kassab
  • Cel. Roberval França faz seu discurso ao lado de Alckmin e Kassab
  • Antonio Ferreira Pinto disse que vai repensar a utilização do presídio militar Romão Gomes
  • Roberval França assiste ao desfile dos policiais ao lado da esposa e filhos

O secretário da segurança pública, Antonio Ferreira Pinto, afirmou nesta terça-feira que irá repensar a utilização do presídio militar Romão Gomes, para onde os policiais militares são levados quando cometem crimes. A declaração foi feita após a cerimônia de passagem de comando, em que assumiu oficialmente o coronel Roberval França, novo comandante geral da PM. O governador Geraldo Alckmin e o prefeito Gilberto Kassab estiveram no evento, na Academia do Barro Branco.
Ferreira Pinto disse, em entrevista coletiva aos jornalistas, que a polícia está combatendo as ações criminosas dos próprios membros da corporação e citou uma quadrilha que assaltava condomínios e que foi presa recentemente pelo DEIC. O grupo de assaltantes, lembrou, contava com a ajuda de um policial militar em suas ações. “Aquele que trai o juramento que fez deve ir para a vala comum do sistema prisional”, disse o secretário. Ele afirmou que policiais que “passam para o outro lado” não podem ter privilégios e a sua ida para um presídio militar seria, de certa forma, uma vantagem sobre os outros membros da quadrilha, que cumprem pena em prisões comuns.
O secretário admitiu que é um desafio lidar com o assunto mas frisou que está bastante interessado em encontrar uma forma de utilizar o Romão Gomes somente para os crimes militares e não mais para os chamados crimes comuns.
Ainda no evento, após a cerimônia, o governador Geraldo Alckmin, falando à imprensa, afirmou que o Estado está investindo em tecnologia, armamentos, carreira e salários dos policiais.  Ele contou que um dos desafios do novo comandante será manter a queda dos índices criminais como latrocínio e tráfico de drogas.
Em seu discurso de posse, Roberval França ressaltou a grandeza de São Paulo, da Polícia Militar e de seu objetivo à frente da corporação. Ele disse que o trabalho da polícia se baseia em controle da ordem pública e proteção aos cidadãos. Com esses dois objetivos claros, pretende fazer com que a PM seja referência nacional e internacional. O coronel falou sobre algumas mudanças que serão feitas na sua gestão e na estrutura da polícia, que visam a valorização do profissional e incentivam novos comportamentos da PM com a sociedade.
Aos policiais, ele deixa uma mensagem: “Não se limitem ‘a fazer’ polícia. Façam história”. Camila Lessa

Câmara de Santa Bárbara d’Oeste aprova lei que dá poder policial à GM…Os guardas municipais da cidade já portam pistola calibre 38 e atualmente são cerca de 150 no município, número maior do que o do efeitvo da PM 116

Enviado em 24/04/2012 as 22:52 – CARLOS

Antes, guardas só podiam proteger bens, serviços e instalações públicas.

 Secretário da Pasta diz que mudança dá respaldo legal à função já exercida.

Do G1 Piracicaba e Região

GM de Santa Bárbara d’Oeste terá poder de polícia, após aprovação de lei (Foto: Cláudio Mariano) A Câmara de Santa Bárbara D’Oeste (SP) aprovou por unanimidade nesta terça-feira (24), à noite, o projeto de lei que dá ‘poderes de polícia’ à Guarda Municipal. A nova emenda à Lei Orgânica do Município libera a GM para proteger a população.

Antes, a corporação podia proteger apenas bens, serviços e instalações públicas. Segundo o secretário de Segurança, Trânsito e Defesa Civil de Santa Bárbara d’Oeste, Eliel Miranda, a GM da cidade é a primeira a ter esse poder no Estado.

 “Com a emenda, a Guarda Municipal fica autorizada a proteger o cidadão e a intervir na paz pública. Esse trabalho já era feito, porém, sem respaldo legal”, ressaltou Miranda.

Os guardas que recebem manifestações contrárias à sua atuação têm que arcar com os custos quando acionados na Justiça ou acabam sendo contestados pelo Ministério Público, o que impedia a corporação de auxiliar mais na segurança, ainda segundo o secretário.

“A GM dará continuidade ao seu trabalho, porém, com apoio da lei”, afirmou o comandante da GM Joel Soares.

 No último dia 16 de abril, a matéria já tinha sido aprovada por unanimidade em primeira discussão.

Os guardas municipais da cidade já portam pistola calibre 38 e atualmente são cerca de 150 no município, número maior do que o do efeitvo da PM.

O secretário explicou, na época, que a nova emenda não vai afetar os cofres públicos.

CAMPINAS: Levantamento mostra que escrivão fica responsável por 1 mil inquéritos; alguns delegados já acumulam mais de 8 mil procedimentos com prazos de 30 dias para solução 25

Enviado em 24/04/2012 as 21:41 – MÁRIO

 Campinas tem 300 policiais a menos do recomendado, aponta sindicato

Demora no atendimento leva população a desistir do registro de ocorrências.

Levantamento mostra que escrivão fica responsável por 1 mil processos.

Do G1 Campinas e Região

A cidade de Campinas (SP) enfrenta o maior déficit de funcionários em delegacias nos últimos 30 anos, segundo levantamento feito pelo sindicato da Polícia Civil. A estimativa é de que faltam pelo menos 300 policiais para a margem recomendada a uma cidade com cerca de 1 milhão de habitantes.

“A população cresceu, a cidade se expandiu, o crime avança e nós encolhemos. Isso é falta de gestão do governo, significa que a cidade está deixando de ter segurança pública, um dever constitucional do estado”, critica o presidente do sindicato, Aparecido Lima de Carvalho.

Carvalho aponta que a função do escrivão é a mais prejudicada, seguida dos cargos de investigador e delegado.

Cada profissional deveria cuidar de 100 inquéritos por mês, mas com a falta de estrutura acumulam cerca de um mil processos. A defasagem de funcionários nos últimos 10 anos corresponde a 40%, segundo o sindicato.

Desistência e falta de apoio A falta de funcionários retarda o tempo de atendimento nas delegacias e leva pessoas a desistirem do registro das ocorrências. “Estou aqui há uma hora e meia. É preciso ter muita paciência”, lamenta o engenheiro agrônomo Carlos Dias durante espera no 1º Distrito Policial.

A supervisora de atendimento Claudia Rodrigues justifica a espera. “Se não fosse uma causa para a empresa que trabalho, eu teria ido embora”, critica.

Na região do Ouro Verde, os moradores criticam o horário de funcionamento do 9º Distrito Policial. “Meia noite está fechado. Agora são 9h, acabaram de abrir a porta”, resume a ajudante geral Simone Bispo. Embora tenham prioridade no registro de ocorrências, policiais militares reclamam da estrutura das delegacias. “Pela demanda, a estrutura é precária. Precisa de mais funcionários”, avalia o PM Alisson Capatto. No mês de março, a equipe da EPTV mostrou o atendimento limitado da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que possui 18 funcionários. A Norma Técnica de Padronização das Delegacias Especializadas de Atendimento às Mulheres recomenda 125 funcionários.

O que será feito Segundo o delegado seccional de Campinas, José Carneiro Rolim Neto, o governador Geraldo Alckmin já assinou decreto para a criação da 2ª delegacia seccional do município. Ele afirmou que concursos para seleção de profissionais estão em andamento, mas não define prazo para as melhorias.

Por outro lado, o prefeito Pedro Serafim Jr. (PDT) analisa a liminar concedida pela Justiça que suspendeu a doação da área de 15 mil metros quadrados na Avenida Rui Rodrigues, via que dá acesso à região sudoeste da cidade.

ANISTIA PARA O ( “NOSSO” ) DIRCEU: Há 41 anos servindo de Cristo – Dirceu Gravina aos 19 anos foi recrutado como investigador do DOI-CODI, desde então – há 41 anos – suporta calvário sem fim…( Foi injustamente reprovado dezenas de vezes na prova oral para Delegado , inclusive ) 20

24/04/201215h30 > Atualizada 24/04/201218h19

MPF denuncia Ustra e delegado da Polícia Civil por sequestro durante a ditadura

Guilherme Balza Do UOL, em São Paulo

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, nesta terça-feira (24), à Justiça Federal o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra e o delegado da Polícia Civil de São Paulo Dirceu Gravina pelo crime de sequestro qualificado, ocorrido em 1971, durante a ditadura militar.

Ustra comandou o DOI-Codi (Destacamento de Operações Internas de São Paulo, órgão de repressão da ditadura militar) entre 1970 e 74. Já Gravina, segundo a denúncia, era um dos responsáveis pelas torturas no DOI-Codi.

A vítima é o bancário e líder sindical Aluízio Palhano Pedreira Ferreira, da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), organização liderada por Carlos Lamarca na qual militou a presidente Dilma Rousseff.

Os procuradores afirmam que a denúncia não está em desacordo com a Lei da Anistia, cuja validade foi reafirmada em julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) em 2010, uma vez que o sequestro de desaparecidos políticos, no entendimento do MPF, é um crime permanente, diferentemente do crime de homicídio, esse sim, enquadrado na Lei da Anistia.

A reportagem do UOL telefonou para a casa de Ustra em Brasília, mas foi informada por uma funcionária que trabalha no local que ele não atende jornalistas. A reportagem também está tentando localizar Gravina.

A denúncia

Segundo a denúncia, Ferreira foi preso ilegalmente por agentes a serviço do governo federal em 6 de maio de 1971 e submetido a torturas nas dependências do DOI-Codi –na rua Tutóia, zona sul da capital paulista– e na “Casa de Petrópolis”, centro clandestino do Exército em Petrópolis (RJ).

Caso a denúncia seja aceita pela Justiça, os acusados poderão ser condenados a penas entre dois e oito anos de prisão. A denúncia foi feita por procuradores do Grupo de Trabalho Justiça de Transição, criado em outubro de 2011 para investigar crimes cometidos durante a ditadura.

A denúncia cita duas decisões do STF –os julgamentos das Extradições 974 e 1150– que versam sobre a extradição de militares para a Argentina que cometeram crimes semelhantes ao dos denunciados. Uma das decisões é posterior ao julgamento do STF sobre a Lei da Anistia.

Nos dois casos, o Supremo considerou que “os delitos de sequestro, quando os corpos não são encontrados (…), em que pese o fato do crime ter sido cometido há décadas, na verdade, está-se diante de um delito de caráter permanente, em relação ao qual não há como assentar-se a prescrição”. Para o procurador Ivan Marx, “a similitude dos casos são muito claras.”

Esta é a segunda denúncia contra militares que atuaram durante a ditadura. Em março deste ano, o MPF no Pará usou a mesma interpretação da decisão do STF para denunciar o coronel reformado do Exército Sebastião Curió Rodrigues de Moura, conhecido como Major Curió, pelo desaparecimento de militantes que participaram da Guerrilha do Araguaia (1972-75). A Justiça Federal do Pará rejeitou esta tese em primeira decisão, mas o MPF recorreu.

Os procuradores afirmam também que a denúncia não se confronta com a Lei 9.140, de 1995, que considerou mortos todos os desparecidos durante a ditadura. Segundo o MPF, a lei tem fins civis, e não possui abrangência penal. “A própria lei prevê a dúvida da morte ou não da vítima. Para fins penais, essa lei não serve, já que a morte só pode ser comprovada com provas materiais ou testemunhais”, afirma Ivan Marx.

A procuradora Eugênia Gonzaga afirma que “somente os réus sabem do destino” de Palhano. “Apenas eles podem declarar o que aconteceu com a vítima. Sem corpo, não há que se falar em homicídio.”

Testemunhas

Para fazer a denúncia, o MPF baseou-se em depoimentos de três testemunhas. São elas: Altino Dantas Júnior e Lenira Machado, presos em 13 de maio de 1971, no DOI-Codi, e Inês Etienne Romeu, amiga de Palhano que foi presa pelos militares em 5 de maio de 1971.

De acordo com a denúncia, Inês afirmou que Palhano foi preso durante um encontro com um camponês conhecido como “Primo”, no dia posterior à detenção dela, que foi presa também em um encontro com a mesma pessoa.

Já Dantas Júnior e Machado, segundo o MPF, afirmaram ter visto Palhano chegar ao DOI-Codi, vindo de Petrópolis. Dias depois, diz a denúncia, ambos viram a vítima “muito machucada”, afirmando ter sido torturada na cidade serrana do Rio de Janeiro. As testemunhas disseram ainda que, em seguida, ouviram Palhano ser torturado, já que a cela onde ambos estavam ficava ao lado da sala de torturas.

Segundo as mesmas testemunhas, Dirceu Gravina, à época apelidado de JC, participou diretamente das torturas. Os procuradores dizem que os métodos empregados pelas equipes de interrogatório do Doi-Codi de São Paulo incluíam, além dos espancamentos, o uso de “pau de arara”, “cadeira do dragão”, afogamentos e choques elétricos.

A investigação aponta que Palhano foi preso meses após ter retornado de Cuba, onde se exilou após perder os direitos políticos, em 1964, e ser perseguido. Conforme o MPF, os militares monitoraram toda a movimentação do militante, que estava clandestino no Brasil.

A prisão, sustenta o MPF, é considerada ilegal mesmo no regime de exceção instituído pelo golpe de 1964 porque não foi comunicada ao juiz competente, o que era determinado pela Emenda Constitucional de 1969. “Nem mesmo o AI-1 e o AI-5 autorizavam o sequestro das pessoas, tortura e outros métodos para obtenção de informações”, diz o procurador Sergio Suiama.

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Alexander José Ibsen Voeroes

Militante do MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO POPULAR (MOLIPO).
Nasceu em 05 de julho de 1952, em Santiago, Chile, filho de Alexander Voerões Toth e Carmem Ibsen Chatean.Morto aos 19 anos de idade. Era estudante secundarista.
Metralhado no dia 27 de fevereiro de 1972, juntamente com Lauriberto José Reyes, na rua Serra de Botucatu, bairro de Tatuapé, em São Paulo.
O autor da rajada que vitimou Alexander e Lauriberto foi o torturador de apelido “J.C.”, ou “Jesus Cristo”, identificado como sendo o investigador de polícia Dirceu Gravina.
Foi enterrado no dia 01 de março de 1972, pela família, em caixão lacrado por determinação policial, no Cemitério da Saudade, quadra 68, sepultura 28, em Vila Sônia, São Paulo.
Assinaram o laudo os médicos legistas Isaac Abramovitch e Arnaldo Siqueira.
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O ex-investigador J.C. – Jesus Cristo , hoje Delegado, DIRCEU GRAVINA  , em linhas gerais, revelou a prática institucionalizada de torturas durante a ditadura , em matéria da revista “Carta Capital”.
Um minha  culpa de quem, já em 2008,  se via  às vésperas de ser investigado.
Alegou que sua conduta não foi isolada; tampouco voluntária.
Cumpria ordens superiores.
“Dessa forma, amarra seu rabo com o rabo de políticos poderosos, de forma que, para salvarem e isentarem quem determinou a ação vergonhosa, inevitavelmente terão que salvar o rabo do delegado.” ( segundo o Roger Franchini ).
 

Discordamos, ninguém salvará o rabo- de- cavalo do Dirceu. 

Aliás, conhecemos Gravina, em 1988, em Presidente Prudente.
Na época ele era investigador chege da DIG daquela Seccional; amargava subsequentes reprovações em concursos para Delegado .
( Muito respeitado, diga-se de passagem! )
“Se fiz alguma coisa errada no passado, peço desculpas. Se houve uma exacerbação, me desculpem. Falar que eu não errei, é hipócrita. Eu errei e continuo errando. Mas eu também não concordava com aquilo. Não achava certo e não era o lugar em que eu gostava de trabalhar. Eu tinha uma função. Eu apenas cumpria ordens. Fui mandado. Nem sabia o que era polícia, quando entrei lá. Tinha só 19 anos. Depois, vi que não era o que eu imaginava. Agora, é importante dizer: eu ganhei alguma coisa com aquilo? Eu tive alguma benesse?”

( Verdadeiramente, não teve benesse! )

Ele alegou que também não era bem-visto no DOI-Codi. “Não gostavam de mim lá porque eu acompanhava o movimento social da época. Havia uma revolução cultural, um modo de se trajar e eu não era igual a eles. Achavam que eu era playboy”, garantiu.

Professor de Direito Internacional Privado, o delegado não vê qualquer incongruência nessa missão com o seu trabalho no DOI-Codi. Para ele, as leis, naquela época, podiam estar erradas. “Mas tinham de ser cumpridas. Eu não tinha que me preocupar com a questão política. Tinha que cumprir a minha função, mesmo se não concordasse. Esse é o lado ruim da polícia”, afirmou. “Mas nunca fui chamado para comissão nenhuma. Nunca fui questionado em nada. Por que não me chamaram para falar na época da ditadura?

Foi só eu virar delegado e aí querem me pegar.”

O vereador de São Vicente Marcelo Correia de Souza do PSDB foi preso acusado de tráfico e afiliação ao PCC… ( Há outros políticos traficantes na cidade, cadê o resto ? ) 29

Enviado em 24/04/2012 as 18:00 – Da sua cidade

Vereador “tucano” é preso por trafico de drogas e ligações com o PCC

http://www.atribuna.com.br/imprimir.asp?idnoticia=146425&idDepartamento=11&idCategoria=0

Crime organizado

Vereador de São Vicente é preso acusado de ter envolvimento com o tráfico

De A Tribuna On-line

Com informações da TV Tribuna

O vereador de São Vicente Marcelo Correia de Souza, do PSDB, foi preso em casa, em Praia Grande, na manhã desta terça-feira, acusado de associação ao tráfico.
A Polícia Civil de Praia Grande passou um ano investigando o crime organizado na Cidade, até fazer as prisões desta manhã. Além do vereador, outras seis pessoas foram levadas à Delegacia Sede e prestam depoimento.
Investigação
De acordo com a polícia, Rinaldo Bispo do Santos, que se identificou como assessor do vereador, comandava o tráfico de drogas em Praia Grande. Entretanto, o advogado do vereador Marcelo, Wilson Barbosa, alega que Rinaldo não é assessor de seu cliente. “Não tem nada, não tem subsídio algum. Na verdade, a defesa não tem acesso a nada. A autoridade policial que pode dar melhores informações neste sentido. A defesa vai se preparar para entrar no processo e tomar as medidas cabíveis neste sentido”.
Apesar do advogado negar, Rinaldo foi preso com um documento que o identifica como assessor parlamentar.
Segundo o delegado Bruno Mateo Lázaro, da Delegacia Sede de Praia Grande, a ligação do vereador com o crime organizado seria blindar o assessor Rinaldo Bispo dos Santos. “Ele sendo assessor parlamentar, teria prerrogativas contra uma eventual incursão da polícia e a lavagem de dinheiro”.
O delegado ainda explicou que a moradia do vereador estava em nome de Rinaldo Bispo dos Santos. “Mediante investigações, três dias depois, o vereador teria adquirido o imóvel do assessor como contato de uso, que é uma ação típica de dinheiro”. ( “Sic”, deve ser COMODATO DE USO = EMPRÉSTIMO  )
Câmara
Os vereadores de São Vicente disseram que ainda não foram notificados oficialmente e por isso preferiram não se manifestar sobre o caso.

Parabéns às autoridades e demais policiais civis de Praia Grande.

AMANHÃ: ATO PÚBLICO EM PROL DO NÍVEL UNIVERSITÁRIO PARA ESCRIVÃES E INVESTIGADORES 100

As entidades que compõem a “Representação Coletiva dos Policiais Civis de São Paulo”, convidam
a todos os Escrivães e Investigadores de Polícia, do serviço ativo e aposentados, para o ato público
que promoverão, no dia 25/4/2012 (quarta-feira) às 14 horas, na entrada da Assembléia Legislativa,
em protesto pelo descumprimento da lei que deu o prazo de 180 dias para compor o Grupo deTrabalho que
deveria estabelecer melhorias para essas duas carreiras, em face de nível universitário.
Esse prazo vence exatamento no dia 25/4/2012.
NÃO DEIXE DE COMPARECER. CONVIDE OUTROS COMPANHEIROS. SEM LUTA NÃO HÁ VITÓRIA.
Jarim Lopes Roseira
Coordenador da “Representação Coletiva”

Punição a servidor rico 18

24 Abr 2012

Reforma no Código Penal incluirá prisão de até cinco anos para o enriquecimento ilícito de funcionários públicos

DIEGO ABREU – CORREIO BRASILIENSE

A comissão de juristas que debatem no Senado a reforma do Código Penal aprovou ontem a criminalização do enriquecimento ilícito de servidores públicos. Atualmente, nenhum artigo da lei estabelece pena para funcionários públicos que apresentem patrimônio incompatível com o salário. Pela proposta, a prática será tipificada como crime passível de condenação entre um e cinco anos de prisão. A sugestão foi apresentada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp, que preside o grupo.

De acordo com as normas atuais, o agente público que enriquece ilicitamente está sujeito a sanções legais, podendo responder por peculato ou corrupção. No entanto, quando a polícia ou a Justiça não comprovam a existência do crime, o servidor escapa da punição mesmo quando verificado o enriquecimento ilícito. A ideia na reforma, segundo Dipp, é que as rendas incompatíveis com a riqueza do servidor sejam presumidas como ato ilícito quando a origem do dinheiro não for comprovada, como ocorre em outros países.

“Esse é um tipo penal previsto na convenção da ONU contra a corrupção, que foi assinada pelo Brasil e ainda não foi tipificado em nosso ordenamento jurídico. Tendo o tipo penal de forma clara, de forma definitiva, certamente isso será um fator de inibição à prática de corrupção”, destacou Gilson Dipp, referindo-se ao documento das Nações Unidas firmado pelo país em 2003.

O anteprojeto de reforma do Código Penal deve ser apresentado para os senadores até 25 de maio. Entre as novidades do texto, também estará o fim da distinção entre os crimes praticados por funcionários públicos e por outras pessoas. Na semana passada, a comissão aprovou também o aumento no rigor contra o crime de abuso de autoridade. A pena máxima, que hoje é de seis meses, passará a ser de até cinco anos de prisão.