OS COMENTÁRIOS DESTE POST EM SUA MAIORIA SÃO INTELIGENTES E BASTANTE ESCLARECEDORES, DOS MAIS ENGRAÇADOS AOS MAIS SÉRIOS… E QUASE TODOS NOS LEVAM A UMA CONCLUSÃO MAIS DO QUE LÓGICA, O SECRETINO DE INSEGURANÇA PÚBLICA DECIDIU ACABAR COM A BANDA PODRE DA POLÍCIA CIVIL, PRATICANDO DIVERSAS ILEGALIDADES, PARA DESVIAR O FOCO E DE FORMA BEM TRANQUILA DAR MAIS PODER PARA A BANDA PODRE DA POLÍCIA MILITAR….
Arquivo diário: 12/04/2012
Antonio F.P. para se aguentar com a “pasta” da segurança engana e insinua desonestidade administrativa do ex-comandante geral da PM: “QUE FEZ COMPRAS DE 300 MILHÕES NO APAGAR DAS LUZES” 41
Secretário suspende compras de antenas e softwares da PM
Ferreira Pinto afirma que tomou decisão após saber de suspeitas de irregularidades
Ele chegou a dizer que estava ‘analisando’ a utilização de tablets por policiais, mas depois voltou atrás
ROGÉRIO PAGNAN DE SÃO PAULO REYNALDO TUROLLO JR. COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, determinou a suspensão de todas as compras da Polícia Militar na área de Tecnologia de Informação feitas desde dezembro de 2011.
Na lista de compras atingidas estão duas das maiores licitações da PM. Elas envolvem quase R$ 300 milhões: as compras de antenas repetidoras de rádio e de 36 softwares para a inteligência.
A determinação não atinge a compra dos 11.750 tablets por R$ 25 milhões -ela foi feita em 2010. A Folha revelou ontem que os aparelhos não funcionam direito e que chegaram a ser usados sem autorização da Agência Nacional de Telecomunicações.
Ontem, o secretário chegou a dizer que, por causa das falhas, o uso dos tablets pelos policiais estava sendo alvo de “análise”, mas depois mudou de versão (leia texto ao lado).
SIGILO
Segundo Ferreira Pinto, a decisão de suspender novas compras ocorreu entre “30 dias e 40 dias” atrás.
A medida vinha sendo mantida em sigilo pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB). ( MENTIRA DO K. )
O secretário disse que tomou a decisão após “uma série de comentários” e o recebimento de um relatório enviado pelo deputado Major Olímpio Gomes (PDT). “Foi uma medida preventiva.”
O relatório diz haver direcionamento para compra das antenas e dos tablets.
“Diante de informações tão complexas, determinei que não se gastasse mais nada em tecnologia de informação até a assunção do novo comando. Vamos ver caso a caso. Se tiver irregularidade, será apurada”, disse Ferreira Pinto.
TROCA DE COMANDO
A suspensão das compras determinada pelo secretário atinge as últimas ações do coronel Álvaro Camilo no posto de comandante da PM.
Sua saída repentina, na semana passada, causou surpresa porque ele mesmo dizia que ficaria no cargo até 21 de maio, quando iria para a reserva.
Ontem, Camilo disse que a antecipação de sua saída não se insere nesse contexto. Afirmou ter sido decisão pessoal.
Para o lugar de Camilo, o governo escolheu o coronel Roberval França, que é especialista em tecnologia.
Ferreira Pinto nega haver suspeitas contra o coronel Camilo.
Mas diz que pesou na sua decisão o fato de ele estar no fim de sua gestão, “no apagar das luzes”, e estar fazendo aquisições para o sucessor. ( Hehe!…Só se for para o sucessor do Kassab ! )
A PM não se manifestou oficialmente ontem sobre as declarações do secretário.
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Para Alckmin, problema em tablet é ‘pontual’
DE SÃO PAULO
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse ontem que os problemas de funcionamento dos tablets da Polícia Militar, noticiados pela Folha, “são questões pontuais”.
“Eu dou uma sugestão: que você converse hoje [ontem] com o novo comandante-geral, coronel Roberval [França], e com o secretário da Segurança que eles vão detalhar.”
O coronel não atendeu ao pedido de entrevista. Já o secretário Antonio Ferreira Pinto chegou a dizer que os tablets estavam sob “análise”.
“Estou pedindo uma análise do que foi comprado, se corresponde aos objetivos da PM quando foi comprado”, disse. Minutos depois, recuou: disse que a análise cabia à PM e que “não havia pretensão de revisão dos tablets”.
REDE 4G
Os 11.750 tablets comprados por R$ 25 milhões funcionam mal, dizem PMs. Os equipamentos operam na rede GSM da Vivo -tecnologia anterior à 3G. Técnicos ouvidos pela Folha dizem que rede e aparelho não “conversam” bem.
Para “turbinar” o projeto, a PM testou nos tablets, até fevereiro, uma tecnologia de conexão de quarta geração (4G) em parceria com a multinacional Alcatel-Lucent. O 4G ainda não existe no Brasil.
A empresa investiu cerca de US$ 2 milhões nos testes na frequência de 700 MHz -na qual já opera nos EUA.
Essa faixa, porém, é destinada no Brasil a canais de TV digital. A destinação de faixas é feita pela Anatel, que quer o 4G no país em 2,5 GHz.
Segundo o coronel da PM Alfredo Deak, a implantação do 4G em 700 MHz é cinco vezes mais barata. Ele pleiteia junto à Anatel a liberação.
O pleito vai ao encontro do que pedem as operadoras de telefonia ao governo federal. A Anatel disse que só analisará o tema depois de 2016.
“Estrebucha! Filho da puta”, “filho da puta, você não morreu ainda? Olha pra cá! Maldito. Não morreu ainda?” 27
| Corregedoria identifica policiais militares do caso ‘estrebucha’ |
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Corregedoria identifica policiais militares do caso ‘estrebucha’ “Estrebucha! Filho da puta”, “filho da puta, você não morreu ainda? Olha pra cá! Maldito. Não morreu ainda?”
Os policiais Sérgio Benedito e Cristiano Cardoso de Albuquerque, do 38º Batalhão da PM, zona leste de São Paulo, são os responsáveis pelo vídeo em que essas frases são ditas a dois suspeitos baleados que agonizavam no chão. O episódio ocorreu em 2008. As imagens foram reveladas pela reportagem em agosto de 2011; a partir dali, a Segurança Pública e as polícias Civil e Militar passaram a investigar o caso. A conclusão de que o cabo Benedito, hoje na 1ª companhia do 38º Batalhão, e o soldado Albuquerque, da 5ª companhia, são os responsáveis pelo caso “estrebucha” é da Corregedoria da PM. Quem agonizava no chão eram o borracheiro Diego Arruda Ramos, hoje com 20 anos, e seu tio, Tiago Silva de Oliveira, suspeitos de roubar cheques, celulares e R$ 525. Eles foram atingidos por tiros disparados pelo guarda-civil André Pereira Alves, que reagiu ao roubo atribuído à dupla. Ferido por um tiro na cabeça, Oliveira morreu depois de três dias internado. Ramos, à época com 16 anos, tomou seis tiros, ficou um mês internado e sobreviveu. No vídeo, ele aparece com uma blusa amarela. Após a divulgação do vídeo, Ramos disse em entrevista que as humilhações por parte dos PMs duraram cerca de 40 minutos. O comandante-geral da PM à época da divulgação do vídeo, coronel Álvaro Batista Camilo, pediu desculpas públicas aos familiares de Oliveira por causa do episódio. Um dia após o vídeo ser revelado pela reportagem, Camilo mandou prender dez policiais militares (inclusive Benedito e Albuquerque) que participaram de alguma forma desta ocorrência policial. Hoje, a partir das 9h30, na sede do Comando de Policiamento da Capital, Benedito e Albuquerque serão interrogados por um Conselho de Disciplina (processo administrativo da PM) para decidir se eles serão expulsos, demitidos ou permanecerão na corporação. ATENÇÃO: o vídeo a seguir contém imagens agressivas
“Esses PMs [cabo Sérgio Benedito e soldado Cristiano Cardoso de Albuquerque] são vítimas de uma injustiça sem tamanho. Eles não fizeram aquelas imagens que ficaram conhecidas como o vídeo do estrebucha.” É assim que Adilson Aparecido de Menezes, advogado de defesa dos policiais, responde ao ser questionado sobre o caso. “Eles são policiais exemplares e estão sendo penalizados por algo que não fizeram. A Corregedoria não os responsabilizou pela gravação do vídeo. Eles são acusados de não ter evitado que aquilo acontecesse.” Menezes afirma que seus clientes não têm condições de apontar com certeza quem gravou as imagens. “Eles suspeitam de quem possa ter feito aquele vídeo, mas não podem dar os nomes.” |
Eis o melhor reforço psicológico contra a corrupção: DIGNIDADE FUNCIONAL…O resto é juramento pra viadinho 16
11/04/2012 22:53
Policia se corrompe iludida com dinheiro
Delegado-geral, Marcos Carneiro, admite que a corrupção nunca vai acabar, mas os valores estão mudando
Cristina Christiano cristinamc@diariosp.com.br
“Juro, na condição de policial civil, respeitar e aplicar a lei, na luta contra a criminalidade em prol da Justiça, arriscando a vida, se necessário for, na defesa da sociedade e dos cidadãos.”
O novo juramento da Polícia Civil, criado em março deste ano, sintetiza a expectativa da instituição em relação ao trabalho de seus policiais. “Tudo tem de ser feito dentro da lei porque, quem não a respeita, não tem como aplicá-la”, afirma o delegado-geral, Mario Carneiro.
A intenção dele é afixar o juramento na entrada da Academia de Polícia para sua mensagem ficar gravada na lembrança dos recém-chegados. Mas sabe que nem todos vão cumprir a promessa feita no momento de receber a arma e o distintivo. “A corrupção nunca vai acabar. Mas os valores estão evoluindo e, com certeza, ela vai diminuir muito”, afirma.
O delegado-geral observa que o envolvimento de policiais com a atividade criminosa é uma mancha que existe nas polícias do mundo todo e defende a necessidade de utilização de pessoas da própria instituição para realizar a ação corregedora. “O ser humano, de um modo geral, tem a tendência de ser corrompido, mas quando o policial é objeto de investigação, curiosamente, ele não reage porque sabe que, se atingir o colega, estará atacando a instituição. E isso, pelo menos, é o mínimo que o segura”, comenta.
Porta-voz da Corregedoria da PM, o major Levi Felix afirma que, até hoje, não existe estudo que explique o que leva um policial treinado para combater o crime a jogar fora todo o investimento feito pela instituição em cima dele e passar para o lado do criminoso. “Na minha opinião, o serviço de monitoramento do rádio da polícia para quadrilhas, como fariam os soldados suspeitos de envolvimento com arrastões ou explosões de caixas eletrônicos, é uma modalidade que oferece pouco risco e, ao mesmo tempo, é muito tentadora. Ele precisa apenas dar um telefonema para avisar os comparsas”, diz.
Segundo o major Levi, muitas vezes o policial é cooptado pelos bandidos sem saber o motivo e aceita porque a oferta é alta. “Mas, mesmo assim, o risco que ele oferece à sociedade é o mesmo dos criminosos comuns”, afirma.
PROXIMIDADE /Para o especialista em segurança José Vicente da Silva, coronel da reserva da PM, a proximidade do policial com o criminoso dá mais oportunidade para ele se corromper. Essa facilidade, na opinião dele, é maior entre os policiais civis, porque passam mais tempo interagindo com o criminoso.
“Recentemente, em uma operação no Rio de Janeiro para prender um traficante conhecido, a encarregada dos trabalhos contou posteriormente ter ficado com medo de ser morta pelos colegas porque o bandido ofereceu R$ 1 milhão em troca de sua liberdade e o grupo ficou tentado a aceitar. Ela chegava a dormir com a pistola embaixo do travesseiro”, conta.
O deputado estadual e major da PM Olímpio Gomes concorda que a linha estreita entre o criminoso e o policial favorece a tentativa de cooptação. Mas afirma que está na hora de a população dar um basta na corrupção e começar a denunciar as irregularidade que vê. “Infelizmente, embora se diz contra, o cidadão adora encontrar um policial que aceita caixinha quando é pego em erro.”
Olímpio diz que o sentimento do policial bom diante daquele que mancha o nome da sua instituição chega, muitas vezes, a ficar acima da lei. “O comentário da maioria é que um cara desse não merece viver.”
Rádio pirata da guarda do Kassab não funciona; quem comprou?…( Não conta prá ninguém que foi um Coromé 12 anos ) 11
12/04/2012
Rádio com defeito dificulta socorro a guarda baleada
Josmar Jozino do Agora
Os rádios digitais da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo apresentaram problemas de áudio no dia 5, quando uma agente foi baleada na boca por ladrões ao impedir um roubo em uma creche no Jardim Princesa, Brasilândia (zona norte).
A central de comunicação tentou fazer contato com as guarnições da corporação para saber se a agente havia sido socorrida e também para mandar reforço para o local onde houve o confronto.
O Agora teve acesso a uma gravação do pedido de socorro.
O som está inaudível por diversas vezes e a central de rádio da GCM demora pelo menos 40 minutos para descobrir o endereço do tiroteio e também o hospital no qual a agente foi socorrida.
Resposta
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana, responsável pela GCM, informou que vai apurar o caso, e não comentou as queixas sobre o mau funcionamento dos rádios de comunicação.
O DIABO VESTE FARDA: PM ladrão foi responsável pela morte do vigilante de rua no Morumbi 4
Alguém pode confirmar que um dos PMs que foi preso por assuntar mansões do Morumbi, e privilegiar com informações valiosas os seus pares do Primeiro Comando de Força Patrulha da Capital fazia bravo no quadrilátero das rua Puréus, Rua Pirapó, Rua Sanharó e Rua Santo Eufredo, tendo sido preso no golzinho preto que rondava as ruas? Parece que foi preso no qth do bravo, dentro do golzinho preto… Alguém possui maiores informes? Talvez seja porisso que tentaram matar um vigilante de rua que frustrou um roubo naquele qth, só que voltaram na semana seguinte e o vigilante estava de férias, e acabaram matando o substituto, equivocadamente, após zoarem-no muito e desferirem um tiro na cabeça e levaram o colete balístico.
Estadão ataca Delegados de Polícia por meio de mentiroso e preconceituoso editorial ( opinião sob encomenda ) 30
A pretensão dos delegados 
12 Abr 2012
Cedendo a pressões dos delegados da Polícia Civil, o governador Geraldo Alckmin enviou para a Assembleia Legislativa uma Proposta de Emenda à Constituição do Estado de São Paulo (PEC n.º 19/2011), que inclui os membros da corporação nas chamadas carreiras jurídicas de Estado. Pela PEC, que acrescenta quatro parágrafos à Constituição, a carreira de delegado é definida como “atribuição essencial à função jurisdicional do Estado e à defesa da ordem jurídica”.
Essa é uma antiga reivindicação da categoria. O que interessa aos delegados é aumentar sua autonomia, conquistando as mesmas prerrogativas dos promotores e juízes. Pela PEC, que foi já aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia, os delegados passam a ter “independência funcional pela livre convicção nos atos de polícia judiciária”. Com isso, se o plenário aprová-la, os delegados só poderão ser removidos do cargo a pedido ou por motivo de interesse público justificado pelo Colegiado Superior da Polícia Civil.
Ao justificar a ampliação das prerrogativas dos delegados, Alckmin alegou que a medida visa a “elevar o nível de qualificação dos delegados” e a promover “o aperfeiçoamento institucional da Polícia Civil”. No mesmo tom, os integrantes da CCJ da Assembleia afirmaram que a aprovação da PEC “terá o salutar efeito de externar o empenho da Administração em continuar imprimindo maior e mais atualizada gestão à Polícia”. E, para os delegados, o aumento das prerrogativas lhes permitiria trabalhar “livre de ingerências indevidas”.
O que levou o governo a apresentar essa PEC não foi a preocupação com a reforma da máquina estadual, mas um acordo firmado com os líderes sindicais da Polícia Civil para evitar novas greves. Em 2011, os delegados só ameaçaram suspender suas atividades. Mas, em 2008, eles haviam cruzado os braços por 59 dias consecutivos e só voltaram ao trabalho depois que o ministro Gilmar Mendes, do STF, considerou o protesto inconstitucional. “É possível um poder de onde se emana soberania fazer greve? No caso da polícia, tem outro componente, inclusive para a ordem pública. Um órgão incumbido de manter a ordem pública passa, na verdade, a ser um elemento de eventual perturbação”, disse ele.
Como era de esperar, a possibilidade de aprovação da PEC n.º 19/2011 estimulou os delegados da Polícia Federal (PF) a defender reivindicações semelhantes às dos delegados paulistas. Além da inamovibilidade, os delegados federais pedem vitaliciedade e irredutibilidade de vencimentos – o que, na prática, os coloca no mesmo patamar dos procuradores da República e da magistratura. Os delegados federais alegam que, sem essas prerrogativas, continuarão sofrendo interferências políticas no combate ao crime organizado. “A categoria precisa de garantias porque é comum a influência de outros poderes e mesmo da máquina governamental nos procedimentos conduzidos por delegados federais. É muito comum que as operações policiais passem a envolver altas autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário “, diz o presidente do Sindicato dos Delegados da PF em São Paulo, Amaury Portugal.
Que há pressões e tentativas de ingerência nas investigações policiais, disso ninguém duvida. Mas, para contê-las, bastam determinação e seriedade, por parte dos delegados. O que não se pode é dar à corporação uma independência e prerrogativas que a converteriam em Poder político. No Estado de Direito, a Polícia Civil é comandada pelo governo, cujos dirigentes são eleitos democraticamente e precisam de flexibilidade e discricionariedade para implementar políticas de segurança pública. Já as carreiras com as quais os delegados querem equiparação envolvem funções de Estado inerentes ao princípio da tripartição dos Poderes – e é por isso que seus integrantes precisam de autonomia funcional.
Preocupado em evitar greves dos delegados paulistas, Alckmin cometeu um grave erro político. Se, com as regras vigentes, muitos policiais já exorbitam, o que poderá acontecer se tiverem as mesmas prerrogativas de promotores e juízes?
