Em 15 anos de greves de policiais, ainda não entendemos que são um fenômeno social, diz especialista
Christian Carvalho Cruz, de O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff disse que ficou “estarrecida”. O governador Jaques Wagner, que não negociaria nem anistiaria “bandido”. Os grevistas, misturando ameaça com galhofa, que “ôôô, o Carnaval acabou”. Os analistas, que greve de policial é “motim”. E as manchetes, que 148 pessoas foram assassinadas na Bahia durante a paralisação (o dobro do mesmo período em 2011) e que o movimento se espraiara para o Rio de Janeiro.
No meio de tantas aspas, as do sociólogo José Vicente Tavares dos Santos são menos inflamadas mas não menos contundentes. Doutor pela Université de Paris X e professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ele estuda greves no sistema de segurança pública do País desde 1997. Diz que o Brasil perdeu a chance de discutir suas polícias na Constituinte de 1988 e agora paga o preço de uma crise organizacional que chega ao cúmulo de as academias ensinarem cadetes a dobrarem o lençol em vez de mediar conflitos.
Segundo Santos, faz 15 anos que as greves de agentes de segurança pública se repetem – e vão continuar se repetindo. “Pela abrangência e pela constância das paralisações, estamos diante de um fenômeno social. E o que podemos tirar de bom dessa crise é a oportunidade de retomar um debate tão crucial da vida brasileira. Afinal, queremos ter um serviço policial ou uma força policial?” A seguir, suas ideias.
Alguns analistas consideram a Polícia Militar um resquício da ditadura sem lugar numa sociedade democrática. Qual a sua opinião?
O golpe de 1964 abortou um processo que encaminhava as polícias brasileiras para serem órgãos de defesa da ordem pública e do cidadão. Nos anos 50, por exemplo, havia um batalhão no Rio de Janeiro chamado Cosme e Damião – no Rio Grande do Sul o nome era batalhão Pedro e Paulo -, cujos policiais andavam em dupla e tinham todas as funções que os ingleses depois batizaram de polícia comunitária. Mas em 1967 uma lei da ditadura transformou as polícias militares em órgãos auxiliares das Forças Armadas e militarizou o ensino policial. A PM precisa se adequar ao trabalho em uma sociedade democrática.
Quais os caminhos para isso?
O ensino policial é fundamental. Militarismo excessivo, com seus regulamentos disciplinares e rigidez hierárquica, não faz mais sentido. Há academias de polícia em que os alunos são obrigados a arrumar o lençol da cama em forma de estrela num dia, de lua no outro e assim por diante, sob o risco de serem punidos se errarem. O que isso tem a ver com o ofício de policial? Também faltam noções de direitos humanos, de investigação criminal, algo básico mas incrivelmente precário no Brasil. E mediação de conflito. No mundo todo, 70% das ocorrências atendidas pela polícia são conflitos ainda não criminais. Dependendo da abordagem, esse tipo de ocorrência pode se transformar em crime, às vezes com a participação direta do policial. É evidente que temos mais a ganhar ensinando policiais a mediar conflitos do que a arrumar o lençol. Policial deve ser educado, e não adestrado, para executar suas funções. Falo de algo sério, pois estamos desperdiçando recursos humanos e financeiros. Esse é apenas um dos aspectos da crise organizacional das polícias brasileiras.
A questão salarial é outro?
Obviamente. Eu sou a favor de um piso nacional, mas precisamos discutir o valor. A PEC 300 (Proposta de Emenda à Constituição) toma como padrão o salário no Distrito Federal. Mas ali os salários são pagos pelo governo federal. O debate deve levar em conta a sustentabilidade dos Estados. Recursos há, afinal eles não faltam para construir estádios de futebol de bilhões de reais. Outro aspecto, ligado a este, são as condições de trabalho do policial, seja militar, civil, federal, bombeiro, não importa. Nas polícias civis os turnos são de 24 horas por 72 de descanso. Ora, ninguém se mantém atento por 24 horas sem dormir. Isso é um absurdo. Há relatos de turnos de 24 horas em pé. E isso é inumano. Algo mais básico: são raras as policiais que têm coletes à prova de bala adequados à anatomia feminina; nem todas as polícias oferecem seguro de vida aos seus agentes. Enfim, são profissionais fundamentais para a sociedade que não têm o devido reconhecimento por parte dessa mesma sociedade e dos governos. As greves refletem essa insatisfação.
Greve de profissionais autorizados a trabalhar armados é motim ou instrumento político?
Em 2012 completamos 15 anos de greves de policiais no Brasil. Elas abrangeram todas as categorias e nenhum Estado passou incólume. Foram 150 greves organizadas por policiais civis, 34 por policiais militares (incluindo bombeiros), 18 por policiais federais, 22 por guardas civis e 60 por agentes penitenciários. Nesse período somente Amapá e Amazonas tiveram uma greve cada. Na Bahia foram 14. Em São Paulo, 17. Pela abrangência e pela constância, estamos claramente diante de um fenômeno social. Há enorme dificuldade do poder público e da imprensa de reconhecer a legitimidade dessas mobilizações como luta social de uma categoria por melhores condições de vida. Essas greves mostram que as pessoas estão se sentindo desrespeitadas nos seus direitos de cidadãos e trabalhadores.
Mas na Bahia líderes grevistas incentivaram atos de vandalismo e suspeita-se que policiais encapuzados tenham invadido ônibus. Não houve excessos?
Claro que houve. Inclusive os trabalhadores devem reconhecer que fazem parte de um processo político. Sua legitimidade depende disso. Alguns métodos adotados na Bahia passaram longe da política. Por outro lado, é inútil discutir se tal partido apoiou a greve quando era de oposição e agora é contra porque está no governo. Ou se tal liderança grevista é filiada a esse ou àquele partido. É inútil porque partido brasileiro nenhum tem uma agenda de segurança pública. O máximo que conseguem fazer é apelar ao discurso repressivo de “mais polícia na rua” em época eleitoral. Trata-se de um vácuo que remonta à Constituinte de 1988. Na ocasião as forças democráticas de esquerda já não tinham propostas de segurança pública a não ser a condenação da violação aos direitos humanos praticada pelas polícias. Agora que as greves de policiais estão aí é preciso reconhecer nelas uma forma de luta social como tantas outras. Negar esse fato valendo-se de palavras como “motim”, ou tentando partidarizar a questão, é um desserviço à democracia. A crise na Bahia traz mais uma vez a oportunidade de elevar o nível da discussão sobre as nossas necessidades em termos de segurança pública. Afinal, queremos ter um serviço policial ou uma força policial? Este é o debate que se impõe.
http://m.estadao.com.br/noticias/suplementos,mais-uma-para-ficar-na-historia,834526.htm
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8797
6. CONCLUSÃO.
Todos – militares e civis – têm direito à liberdade de pensamento e de expressão, podendo buscar, receber e difundir informações e idéias, verbalmente ou por escrito, artística ou cientificamente por qualquer processo ou meio que deseje, não podendo o Estado ou instituições proibir ou cercear esse direito sob o pretexto de “segurança nacional” ou “hierarquia e disciplina”, visto que a liberdade de expressão é fundamento de um Estado Democrático de Direito, inclusive, tutelada constitucionalmente nos termos dos incisos IV, IX, XIII, LXXII do art. 5º.
A livre manifestação do pensamento foi uma conquista difícil em progressão histórica na qual se destaca, dentre muitos, que os principais acontecimentos que sucederam até o pleno reconhecimento desse direito: Declaração dos Direitos do Bom povo de Virgínia (1776),a Revolução Francesa e a Declaração dos Direitos do Homem (1789), a Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948), Constituição da República Federativa do Brasil (1988) e o reconhecimento pela Corte Constitucional Brasileira, Supremo Tribunal Federal, de que a liberdade de expressão é livre nos termos da constituição, sendo portanto inconstitucional a sua regulamentação por lei. (2009)[34].
Nestes termos, o artigo 166 do Código Penal Militar, bem como as normas dispostas nos Regulamentos Militares que restrinjam ou cause embaraços à livre manifestação do pensamento são normas atentatórias aos fundamentos do Regime Democrático e da Republica Federativa do Brasil e, por isso, deve ser expurgada para sempre do nosso sistema jurídico.
********************Considerar como crime a liberdade de expressão dos militares é torná-los parte de uma “”””””””””””subclasse de cidadãos””””””””””””””””, já que não lhe são garantidos a plenitude dos direitos fundamentas, principalmente ao que concerne à livre manifestação do pensamento que é um direito inerente à espécie humana, deixando-o à escala de mero animal.************************
É livre a manifestação do pensamento, a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, a criação, a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não podendo nenhuma lei restringir tais direitos, sendo, portanto, vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística, assim como, veda-se a aplicação de qualquer sanção não disposta na Carta Magna Brasileira, pois é límpida essa garantia no inciso IV do artigo 5º o qual expõe que “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”, não havendo, em hipótese alguma, a possibilidade de cogitar que tal direito seja vedado ao militar, pois retiraria deste a dignidade da pessoa humana, bem como roubaria da sociedade o direito ao acesso à informação plena, impondo ao país um período de “”””””””””””””””Exceção”””””””””””””””” oculta.(explícita, é meu)
Conclui-se, portanto, que o único meio idôneo a melhoria da prestação de serviço em segurança pública no Brasil é a garantia de proteção dos direitos fundamentais de todos os cidadãos – inclusive os da segurança pública – através de políticas sociais e sistema normativo legítimo, democrático e obediente aos princípios constitucionais, criando um ambiente apto à discussão aberta e coerente acerca da segurança pública e dos meios para a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, com garantia de desenvolvimento e erradicação das todas as formas de discriminação.
TEM GENTE QUE PREFERE O PRINCÍPIO DO AVESTRUZ,
ENFIAR A CABEÇA DO BURACO . . .
O O REI ESTA NÚ . . . .
OU NÃO É COMIGO !!!!????
CRFB 1988 SÓ MAIS OUTRO PERÍODO DE EXCEÇÃO . . .
SÓ QUE AGORA COM PERFUME, COM CORES, E COM PALAVRAS DÓCEIS, PÃO E CIRCO NÃO FALTOU . . .
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belo comentario, e de boas observacoes, so faltou falto falar das aulas de ballet, nas academias militares !
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E DAS AULAS DE IKEBANA NAS ACADEMIAS POLICIAIS CIVIS.
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ONDE ESTÃO OS POLICIAIS PRESOS ??????
ESTADO DEMONIOCRATICO DE AUSENCIA DE DIREITOS
SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO VICIADO
http://www.perm36.ru/
http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=ru&tl=pt&u=http%3A%2F%2Fwww.perm36.ru%2F
http://www.youtube.com/watch?v=rLAj-KpK33w
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GOZADO NA BAHIA AUMENTA A CRIMINALIDADE, EM SAMPA DIMINUI
ESSE NEGOCIO DE PESQUISA FUNCIONA DIREITINHO,ATE PARECE UMA
BESTA ENSINADA
VOU FINGIR QUE ACREDITO .
PARECE PAU DE VELHO COM VIAGRA
TEM HORA QUE SOBE TEM HORA QUE DESCE
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RICARDO GAMA gravou a expulsão da Rede Globo e Globo News em Copacaba por policiais e bombeiros! Bonito demais de ver!
Blog do ricardo gama http://www.ricardogama.net
(Vai mídia, mexe com a Polícia)
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SERA QUE A MIDIA PODERIA INFORMAR
APENAS INFORMAR
QUANTOS PROFISSIONAIS DE COMUNICAÇÃO FORAM EXECUTADOS VIA SIMULAÇÃO DE LATROCÍNIO OU ENCONTRADOS MORTOS A ESCLARECER NOS ÚLTIMOS ANOS ?????
SERA QUE OS GRANDE$$$$$$$$$$
CONGLOMERADOS DE MIDIA
PODEM DEFENDER A MEMÓRIA
DESTES SERES HUMANOS PROFISSIONAIS DA MIDIA ?????
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COMECEM A CONTAR
NESTA NOITE AINDA IREMOS DORMIR EM PAZ EM NOSSAS CASAS COM NOSSAS FAMÍLIAS
ONDE ESTÃO OS POLICIAIS PRESOS NESTE MOMENTO ???
“Na primeira noite, eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão. E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada.”
Depois de Maiakovski outros se manifestaram…
“Primeiro levaram os negros, Mas não me importei com isso.
Eu não era negro.
Em seguida levaram alguns operários,Mas não me importei com isso
Eu também não era operário.
Depois prenderam os miseráveis, Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável.
Depois agarraram uns desempregados, Mas como tenho meu emprego
Também não me importei.
Agora estão me levando, Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém,
Ninguém se importa comigo.”
Bertold Brecht (1898-1956)
………….
“Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei .
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram;
já não havia mais ninguém para reclamar… ”
Martin Niemöller, 1933
– símbolo da resistência aos nazistas.
…………………..
“Primeiro eles roubaram nos sinais, mas não fui eu a vítima,
Depois incendiaram os ônibus, mas eu não estava neles;
Depois fecharam ruas, onde não moro;
Fecharam então o portão da favela, que não habito;
Em seguida arrastaram até a morte uma criança, que não era meu filho… ”
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VERSÃO BRASILEIRA DO POEMA DE MAIAKOVSKY
NA PRIMEIRA NOITE, ELES NOS DERAM UM TAMBOR E BATUCAMOS ATÉ AMANHECER.
NA MANHÃ SEGUINTE, ELES NOS DERAM UMA BOLA E JOGAMOS ATÉ ANOITECER.
ENTÃO, ELES NOS DERAM UM TERÇO E REZAMOS ATÉ ANOITECER.
DEPOIS, ELES NOS DERAM UMA TV E ASSISTIMOS BBB ATÉ AMANHECER.
ENTÃO, ELES LEVARAM NOSSOS CÉREBROS E LHES AGRADECEMOS, PORQUE ERAM MUITO PESADOS PARA CARREGAR.
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Por que será que a globo não veiculou e nem vai veicular o ocorrido. É duro ser um zé qualquer, não entendo mesmo de nada. Mas também achei a sena liiiiiiiiiiiiidia. O povão mereceria ver a sena em horário nobre.
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Quanto custou o transporte das tropas para sufocar a greve na Bahia, será que o valor gasta não bancaria a reposição que os PMs tanto preiteavam…
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mandem a reportagem para a tv record, sacou?!
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ISSO NUM PODE NAUN E CADE A TAR LIBERTINAGEM DE IMPRENSA ?KKKKKKKKKKKKK
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Bom Dia!
Senhoras e Senhores.
O homem quando é jovem pensa que é indestrutível, quando se chega à meia idade pensa que já este mais do que na hora de se acumular riquezas e pouco importa se irá machucar alguém, mas, quando se chega na 3ª Idade, descobre que não valeu de nada acumular ou aliviar dinheiro de ninguém. A doença vem e a morte te procura e tenta te levar para o outro lado. Muitos tentam enganá-la buscando soluções milagrosas em Hospitais Particulares de última geração, mas que na verdade, todo dinheiro que acumulastes nesta vida e que indubitavelmente deixou a muitos famintos e à beira da miséria, te deixa agora vegetando no hospital a mercê de outras sanguessugas que esqueceram de que um dia também fizeram juramento de Bem Servir ao próximo.
E tudo isto porque Senhoras e senhores?
Infelizmente já vi muito este filme onde os principais astros são inquestionavelmente pessoas que um dia no passado, se propuseram fazer o bem (para eles mesmos) e que hoje tentam a todo custo subornar a morte ou adquirir uma passagem na famosa “prainha” como cadeira cativa para o além.
Assim caminham alguns para a eternidade.
Caronte.
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Bom Dia!
Senhoras e Senhores.
O que é preciso e necessário para ser Policial Civil?
R – Ser brasileiro nato, estar quite com o serviço militar, não possuir nome sujo ou protestado e nunca ter sido condenado e muito menos dívidas, possuir nível de escolaridade comprovada para o exercício do cargo e, devidamente reconhecida e autenticada pelo MEC e, ter votado nas últimas eleições.
O que é preciso e necessário para ser Político neste País?
R – …
Caronte.
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vejam o absurdo da questão. para que a pm quer uma banda, uma escola de educação física, a cavalaria, qual o custo benefício disso para a população? isso sem falar dos policiais que trabalham na administração, as polícias são empresas ineficientes, se fossem da iniciativa privada já tinham falido a muito tempo. polícia é para fazer polícia e ponto final, o resto é cadeira pra vagabundo se encostar e esperar a aposentadoria. a população merece ser respeitada.
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Amigõ , não é só isso , de que serve um coronel , major, tenente coronél etc ,para a população , quem conhece sabe que ficam aquartelados e cheios de mordomia , tem até cota de combustivel e vtr com motorista , café da manha , almoço e janta , estafeta etc absurdo!!!!!!!!! O Brasil tem a policia militar de merda que merece……..um dração que ninguém tem peito de matar , mas todos sabem que se morresse tudo iria melhorar.. .
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Segunda-feira, Fevereiro 13, 2012
DEFENDEM-SE DROGADO, BANDIDO, CRIMINOSO. É HORA DE CUIDARMOS DA NOSSA POLÍCIA!
segunda-feira a Folha de S. Paulo
filsófo Luiz Felipe Pondé
A POLÍCIA é uma das classes que sofrem maior injustiça por parte da sociedade. Lançamos sobre ela a suspeita de ser um parente próximo dos bandidos. Isso é tão errado quanto julgar negros inferiores pela cor ou gays doentes pela sua orientação sexual.
Não, não estou negando todo tipo de mazela que afeta a polícia nem fazendo apologia da repressão como pensará o caro inteligentinho de plantão. Aliás, proponho que hoje ele vá brincar no parque, leve preferivelmente um livro do fanático Foucault para a caixa de areia.
Partilho do mal-estar típico quando na presença de policiais devido ao monopólio legítimo da violência que eles possuem. Um sentimento de opressão marca nossa relação com a polícia. Mas aqui devemos ir além do senso comum.
Acompanhamos a agonia da Bahia e sua greve da Polícia Militar, que corre o risco de se alastrar por outros Estados. Sem dúvida, o governador da Bahia tem razão ao dizer que a liderança do movimento se excedeu. A polícia não pode agir dessa forma (fazer reféns, fechar o centro administrativo).
A lei diz que a PM é serviço público militar e, por isso, não pode fazer greve. O que está corretíssimo. Mas não vejo ninguém da “inteligência” ou dos setores organizados da sociedade civil se perguntar por que se reclama tanto dos maus salários dos professores (o que também é verdade) e não se reclama da mesma forma veemente dos maus salários da polícia. É como se tacitamente considerássemos a polícia menos “cidadã” do que nós outros.
Quando tem algum problema como esse da greve na Bahia, fala-se “mas o problema é que a polícia ganha mal”, mas não vejo nenhum movimento de “repúdio” ao descaso com o qual se trata a classe policial entre nós. Sempre tem alguém para defender drogados, bandidos e invasores da terra alheia, mas não aparece ninguém (nem os artistas da Bahia tampouco) para defender a polícia dos maus-tratos que recebe da sociedade.
A polícia é uma função tão nobre quanto médico e professor. Policial tem mulher, marido, filho, adoece como você e eu.
Não há sociedade civilizada sem a polícia. Ela guarda o sono, mantém a liberdade, assegura a Justiça dentro da lei, sustenta a democracia. Ignorante é todo aquele que pensa que a polícia seja inimiga da democracia.
Na realidade, ela pode ser mais amiga da democracia do que muita gente que diz amar a democracia, mas adora uma quebradeira e uma violência demagógica.
Sei bem que os inteligentinhos que não foram brincar no parque (são uns desobedientes) vão dizer que estou fazendo uma imagem idealizada da polícia.
Não estou. Estou apenas dando uma explicação da função social da polícia na manutenção da democracia e da civilização.
Pena que as ciências humanas não se ocupem da polícia como objeto do “bem”. Pelo contrário, reafirmam a ignorância e o preconceito que temos contra os policiais relacionando-a apenas com “aparelhos repressivos” e não com “aparelhos constitutivos” do convívio civilizado socialmente sustentável.
Há sim corrupção, mas a corrupção, além de ser um dado da natureza humana, é também fruto dos maus salários e do descaso social com relação à polícia, além da proximidade física e psicológica com o crime.
Se a polícia se corrompe (privatiza sua função de manutenção da ordem via “caixinhas”) e professores, não, não é porque professores são incorruptíveis, mas simplesmente porque o “produto” que a polícia entrega para a sociedade é mais concretamente e imediatamente urgente do que a educação.
Com isso não estou dizendo que a educação, minha área primeira de atuação, não seja urgente, mas a falta dela demora mais a ser sentida do que a da polícia, daí “paga-se caixinha para o policial”, do contrário roubam sua padaria, sua loja, sua casa, sua escola, seu filho, sua mulher, sua vida.
Qual o “produto” da polícia? De novo: liberdade dentro da lei, segurança, a possibilidade de você andar na rua, trabalhar, ir ao cinema, jantar fora, dormir, não ser morto, viver em democracia, enfim, a civilização.
Defendem-se drogado, bandido, criminoso. É hora de cuidarmos da nossa polícia.
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DR WAR
TODOS OS DESGOVERNOS AFIRMAM QUE REMUNERAR JUSTAMENTE OS POLICIAIS BRASILEIROS TEM UM IMPACTO GIGANTE DO ORÇAMENTO . . .
VEJAM A FARSA E PARA ONDE VAI O DINHEIRO PÚBLICO . .
http://blogdomicko.blogspot.com/2012/01/dilma-entrega-petrobras-mulher-do-lobo.html
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O BRASIL JÁ TEVE UM PRESIDENTE DA “VELHA REPÚBLICA” QUE DIZIA QUE A “QUESTÃO SOCIAL ERA CASO DE POLÍCIA”. AGORA NA “NOVISSÍMA REPÚBLICA” A POLÍCIA É QUE VIROU QUESTÃO SOCIAL, SÓ QUE AGORA É CASO DE JUSTIÇA(?), EXÉRCITO(QUE PODE REPREENDER E PRENDER GREVISTAS, MAIS FAZ VISTA GROSSA NAS FRONTEIRAS) E GRUPOS ESPECIALIZADOS, QUE A TROCO DE GORDAS DIÁRIAS (FROÇA NACIONAL DE SEGURANÇA, QUE ALIÁS É FORMADA EM SUA MAIORIA POR PMs QUE SAEM DE SEUS ESTADOS, QUE DEVEM SER O PARAÍSO NO INFERNO BRASILEIRO E VEM TOMAR CONTA DO PEDAÇO DOS OUTROS) E UMA GRATIFICAÇÃO DE R$ 500,00(BOPE E OUTRAS TROPAS DE ELITE, SEM FALAR NA TROPA DE CHOQUE, QUE NÃO ENTRA EM PRESÍDIO REBELADO, MAS ADORA JOGAR BOMBAS EM MANIFESTANTES E DE GRAÇA) QUE NÃO PENSAM DUAS VEZES EM FAZER AS VEZES DE CAPITÃES DO MATO E ESIRROS. VOCES NÃO PERDEM POR ESPERAR, POIS O QUE NOS FAZ CHORAR HOJE, CERTAMENTE SE VOLTARÁ CONTRA VOCES E OS SENHORES ESTARÃO SOZINHO, POIS SÃO A MINORIA E MINORIA NUNCA GANHA NO FINAL………. BALA NELES!!!!!!!!!!
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PROFETA, ORÁCULO, VIDENTE ???????
NÃO SRS APENAS 2 OLHOS 2 OUVIDOS
http://www.campograndenews.com.br/cidades/interior/jornalista-e-morto-com-cinco-tiros-em-ponta-pora
O jornalista e escritor Paulo Roberto Cardoso Rodrigues, 51 anos, mais conhecido como Paulo Rocaro, foi morto a tiros por volta das 23 horas de ontem (12), em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai.
Segundo o registro policial, Paulo Rocaro conduzia um veículo Fiat Idea pela avenida Brasil, que faz fronteira com o Paraguai, quando foi abordado por dois homens em um motocicleta.
Na sequência, a dupla efetuou 12 disparos. O jornalista foi atingido com cinco tiros. Ele foi socorrido ainda com vida para o hospital do município. Mas, por volta das 4h20, Rocaro não resistiu aos ferimentos e morreu.
O jornalista era chefe do Jornal Da Praça e diretor do Site Mercosul News. A Polícia ainda não identificou os suspeitos do crime.
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Tá tudo dominado!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O crime organizado manda em São Paulo, tá descarado, não da pra negar tal fato!!!!!!!!!!!!
O jeito é fazer o minimo possivel pra não icomodar ninguem, principalmente os negocios do crime organizado!!!!!!!!!
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Muitos governantes desrespeitam a classe policial, chegando a oprimi-la e a humilhar, com a seguinte alegação de que na época da ditadura os policiais eram truculentos e oprimiam todo a quele que tivesse um pensamento que fosse contra o sistema governamental da época. Só que esses governantes de hoje, que muitos deles foram oprimidos no passado, se esquecem que, como nos dias atuais, a polícia, tanto civil como militar, sempre foram usadas como massa de manobra pelos governantes. Portanto, ao invés de ficarem criticando as policias, deveriam, também, não gostarem de si mesmo, pois, quem usa a polícia para agir, é o próprio sistema governamental, o qual é ocupado, na atualidade, por essas pessoas que outrora foram oprimidos, e estão fazendo a mesma coisa que os governantes inescrupulosos, do passado, fizeram, e fazem pior.
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