Do G1 SP

Um homem foragido da Justiça há seis meses se entregou à polícia na tarde desta terça-feira (10) na região da Cracolândia, no Centro de São Paulo. Ele disse aos policiais que queria ser preso para poder se livrar da dependência química.
O homem foi encaminhado para a prisão em Franco da Rocha, onde irá cumprir o restante da sua pena por roubo. De acordo com a Polícia Militar, até o final da tarde desta terça, 51 pessoas haviam sido presas, sendo 28 foragidos.
No total, a polícia realizou 2.869 abordagens desde o início da Operação Centro Legal, na terça-feira (3). Os agentes de saúde que também trabalham na ação realizaram 812 abordagens, sendo que 47 pessoas foram internadas para tratamento da dependência.
Nesta tarde, o Ministério Público de São Paulo anunciou que abriu um inquérito civil para investigar a operação deflagrada pela PM. De acordo com os promotores, não houve desde 2009, quando um inquérito civil já havia sido instaurado pelo MP para acompanhar as ações assistenciais desenvolvidas por ocasião do Projeto Nova Luz, da Prefeitura, nada que justificasse uma operação desse tipo na região.
“Essa operação põe por terra todo esse projeto, que prevê programas sócio-assistenciais e de saúde, que vinha sendo gestado. O Ministério Público não concorda com essa operação, porque o tráfico é uma questão de polícia, mas dependência química, não”, disse o promotor Eduardo Valério, de Justiça de Direitos Humanos – Inclusão Social.
Para o promotor, o combate ao tráfico tem de ser feito pela inteligência policial. “Esse tipo de operação significa menosprezar a capacidade dos traficantes de se adequar a cada situação, já que o dependente não deixa de consumir a droga”, disse Valério.
Bom Dia!
Senhoras e Senhores.
Até para um leigo como eu sabe dos malefícios que esta droga produz. Mas o que não se comenta é na verdade o que estão fazendo a respeito?
Antigamente os pobres e os menos favorecidos economicamente não tinham livre acesso à Cocaína, Heroína, LSD, Ópio, Skank entre outros e, ao invés disto, tinham somente acesso à Maconha que era mais barata porque já naquela época, muitas vezes, já vinha misturada com alguma outra porcaria para fazer volume para assim o preço ficar mais em conta ou mais barato.
Hoje a coisa mudou de figura. Os produtos são mais arrojados, melhores embalados, misturados e muitos deles são confeccionados em laboratórios, depois são “identificados” e vendidos em larga escala e, porque não dizer, como verdadeiras Franquias.
Muitas vezes numa Delegacia de Polícia, quando há apreensão destes invólucros alucinógenos, observamos que eles são facilmente identificados pela embalagem e suas cores. E como a demanda é bem maior que a procura, os preços ficam mais convidativos e infelizmente falando, não há viciado que resista e estes produtos oferecidos por estes “empresários” que acabam ganhando muito bem à custa da desgraça alheia.
Diante disto tudo, temos e sentimos na pele este verdadeiro desarranjo dentro da sociedade e principalmente dentro da família do viciado que além de ficarem impotentes diante da situação, ainda assim, em muitos casos, são também vítimas de violência doméstica que aliado a outros fatores, incham as estatísticas de furto/roubo/homicídio, etc.
Através das apreensões destes “lixos” é que realmente percebemos a dimensão da coisa e da tremenda dificuldade do Estado em tentar equacionar o problema. Por mais que a Polícia faça e refaça seus deveres de casa, diariamente percebemos que o objetivo sempre fica aquém do pretendido. É como sempre dizemos ou repetimos as famosas frases: “É chover no molhado ou enxugar gelo”.
Caronte.
CurtirCurtir
http://transparenciasaopaulo.blogspot.com/
CurtirCurtir
Vai se fude, dentro da cadeia rola um puta trafico de drogas!!!!!!!!!!!!
Papo furado do caralho!!!!!!!!!!!!
CurtirCurtir
mas pedra naum tem naum eu conheço bem o sistema!pode se arrombar de raiva,mas nao tem quando é pego o sujeito toma um cacete miserável.
CurtirCurtir
13/01/2012 – 14h40
OAB-RJ critica juízes por movimentações financeiras ‘atípicas’
DE SÃO PAULO
O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Rio de Janeiro, Wadih Damous, afirmou que o Judiciário não pode tolerar suspeitas sobre conduta dos juízes e funcionários.
O comentário foi feito após a informação de que magistrados e servidores movimentaram, entre 2000 e 2010, R$ 856 milhões em operações financeiras consideradas “atípicas” pelo Coaf, o órgão de inteligência financeira do Ministério da Fazenda.
Coaf aponta operações atípicas de R$ 855 mi de juízes e servidores
TJ-MT pede que magistrados entreguem declarações de renda
Ex-chefe do TJ-SP liberou R$ 1,5 milhão para si próprio
Juízes de Minas são acusados de promoção ilegal de colegas
“O cidadão quando senta à frente de um magistrado em audiência quer ter a certeza de que está diante de um homem ou uma mulher de bem, que dá bom exemplo aos seus concidadãos. Qualquer suspeita em contrário corrói a democracia”, disse o advogado.
Para Damous, é fundamental que os suspeitos demonstrem que os valores movimentados são lícitos.
“Se não o fizerem, que o façam os presidentes ou os corregedores dos tribunais apontados nas informações do Coaf. Temos o direito de saber, e eles, o dever de informar. Não é favor, é obrigação decorrente de mandamento constitucional”, disse o presidente da OAB-RJ.
CORREGEDORA
A informação sobre as movimentações atípicas consta de relatório encaminhado ontem ao STF (Supremo Tribunal Federal) pela corregedora do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Eliana Calmon.
No ano passado, Calmon entrou em choque com associações de magistrados e com setores do Judiciário ao pedir investigações sobre a vida financeira de juízes, desembargadores e demais servidores.
O trabalho da corregedoria e o poder de investigação do CNJ passaram a ser questionados até por ministros do Supremo. Calmon bateu de frente com o próprio presidente do tribunal e do CNJ, Cezar Peluso.
O documento ressaltou algumas situações consideradas suspeitas, como o fato de três pessoas, duas delas vinculadas ao Tribunal da Justiça Militar de São Paulo e uma do Tribunal de Justiça da Bahia, terem movimentado R$ 116,5 milhões em um único ano, 2008.
Segundo o relatório, 81,7% das comunicações consideradas atípicas estão concentradas no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (Rio de Janeiro), Tribunal de Justiça da Bahia e o Tribunal de Justiça Militar de São Paulo.
Sem apontar nomes ou separar entre servidores e juízes, os dados também mostram que ocorreram depósitos, em espécie, no total de R$ 77,1 milhões realizados nas contas dessas pessoas.
“Atipicidade” nas movimentações não significa crime ou irregularidade, mas apenas que aquela operação financeira fugiu aos padrões da norma bancária e do sistema nacional de prevenção à lavagem de dinheiro.
O Coaf apurou uma relação de 216 mil servidores do Poder Judiciário. Deste universo, 5.160 pessoas figuraram em 18.437 comunicações de operações financeiras encaminhadas ao Coaf por diversos setores econômicos, como bancos e cartórios de registro de imóveis.
As comunicações representaram R$ 9,48 bilhões, entre 2000 e novembro de 2010. O Coaf considerou que a maioria deste valor tem explicação plausível, como empréstimos efetuados ou pagos.
Dos R$ 855 milhões considerados “atípicos” pelo Coaf, o ápice ocorreu em 2002, quando “uma pessoa relacionada ao Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região”, no Rio de Janeiro, movimentou R$ 282,9 milhões.
Em 2010, R$ 34,2 milhões integraram operações consideradas suspeitas.
CurtirCurtir