Em meio à crise, Tribunal de Justiça paga R$ 2,18 milhões a servidores 8

estadao.com.br, Atualizado: 4/1/2012

Em meio à mais grave crise do Judiciário e à polêmica sobre pagamentos privilegiados a magistrados, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ivan Ricardo Sartori, abriu os cofres da corte e autorizou o pagamento de R$ 2,18 milhões para atender a solicitações de servidores.

Sartori autorizou o processamento de folha suplementar, com o aproveitamento do saldo remanescente do exercício de 2011, para pagamento de indenizações.

Segundo a assessoria do desembargador, os recursos serão destinados ‘tão somente aos servidores por motivo de saúde’ – aqueles que protocolaram pedido para liberação do dinheiro em dezembro passado, no limite de R$ 8 mil, poderão receber já na primeira quinzena de janeiro.

Serão beneficiados servidores que, em férias, não descansaram e permaneceram em suas funções. O dinheiro poderá ser usado também por familiar do funcionário que esteja com problema de saúde. O TJ esclareceu que o desembolso cobrirá despesas de indenização de dez dias de férias ou o equivalente em licença-prêmio, ‘respeitada a ordem cronológica de protocolo’.

‘Os servidores que protocolaram os pedidos de problemas de saúde durante dezembro de 2011, e esses pedidos foram analisados positivamente, no valor de até R$ 8 mil, e também os que fizerem jus às indenizações deverão receber em folha suplementar com crédito na primeira quinzena de janeiro’, diz nota do TJ.

‘Temos que nos voltar para os funcionários, que não têm incentivo, estão relegados a uma situação muito difícil’, disse Sartori no discurso de posse, segunda feira. ‘O Judiciário está perdendo os funcionários, há um êxodo de proporções alarmantes. Precisamos reverter isso, fazer uma reengenharia de pessoal e procurar pagar parte dos atrasados.

Um Comentário

  1. CADE O MEU???????????? PÔ SÓ EU NÃO RECEBI!!!! BEM QUE VOVÔ DIZIA : NÃO VÁ PARA MAGISTRATURA,ELES SÓ ENROLAM O SALÁRIO!!! POR ISSO EU AMO OS GOVERNOS TODOS PRINCIPALMENTE O P.S.D.B. …ELE FINGE QUE ME PAGA EU FINJO QUE TRABALHO.

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  2. Ahhh!
    Agora aprenderam…. Para as associações de servidores não darem com a língua nos dentes, devem (os deuses do TJ) receber os aportes e repassar/efetuar os pagamentos devidos a todos. Desembargador tem milhões a receber? Vai receber picadinho (em pedaços mais generosos, óbvio, mas não tudo de uma vez), que nem escrevente recebe conversão de dias (cinco dias ou dez dias por ano)….
    Esse negócio de receber dinheiro e pagar somente os “chegados” não dá certo…
    Mas daria para pagar muito mais “chão de fábrica” se os “deuses” fossem tratados realmente de forma isonômica.

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  3. enquanto os delegados de são paulo estão brigando por uma carreira jurídica, os delegados federais estão querendo salário equiparado a juízes, com todas as regalias do cargo de magistrado.

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  4. Avatar de como carreira jurídica, seu subsídio deve obedecer a porcentuais que o elevam a cerca de 95% dos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal. como carreira jurídica, seu subsídio deve obedecer a porcentuais que o elevam a cerca de 95% dos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal. disse:

    PF briga para ter garantias iguais às dos juízes
    Agência Estado
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    Os delegados da Polícia Federal (PF) se mobilizam para alcançar, por meio de emendas à Constituição, garantias concedidas aos magistrados. Eles querem vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos, sob argumento central de que são carreira jurídica na estrutura do Estado e que, sem isso, ficam enfraquecidos no combate à corrupção e ao crime organizado.

    “É comum a interferência de outros poderes e mesmo da máquina governamental nos procedimentos conduzidos por delegados federais”, denuncia Amaury Portugal, presidente do Sindicato dos Delegados da PF em São Paulo.

    A estratégia dos delegados abrange intenso corpo a corpo em 2012 na Câmara e no Senado, onde já tramitam propostas para alterações do texto constitucional pertinentes às suas funções.Eles querem o apoio do próprio governo. Na noite de 16 de dezembro, durante jantar da categoria em São Paulo, o ministro José Eduardo Martins Cardozo (Justiça) foi homenageado com o troféu Mérito da Polícia Federal e ouviu reiterados apelos dos delegados. O ministro, ao qual a PF é subordinada, enalteceu a classe e se disse sensível à causa.

    Portugal afirma que as garantias pleiteadas poderão evitar perseguições políticas no curso de inquéritos sensíveis, que envolvam aliados da administração. “São comuns remoções, instauração de procedimentos disciplinares e críticas públicas à atuação da PF. A medida administrativa retira o poder do delegado de continuar presidindo o inquérito ou investigação.”

    “A independência funcional é fundamental para o combate aos desvios de recursos do Tesouro”, acredita. “As operações da PF envolvem não raramente altas autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário. O delegado deve ficar livre de pressões.”

    Se conquistarem a vitaliciedade, os delegados da PF só poderão perder o cargo mediante sentença judicial transitada em julgado. A inamovibilidade estará assegurada, salvo por motivo de interesse público justificado. “É hora de as instituições se unirem para o bem comum e transformarem nosso País em um Brasil limpo”, prega Portugal.

    Pressão

    Uma PEC, do senador Humberto Costa (PT-PE), modifica o artigo 144 e determina que o diretor-geral tenha a designação de delegado-geral da PF, escolhido entre os de classe especial da instituição, com mais de 35 anos de idade. Para os delegados, isso evitaria que o comando fique nas mãos de quadros estranhos à PF, como ocorreu no regime militar – coronéis e generais de Exército assumiram o posto.

    Os policiais indicam outras consequências se suas aspirações forem acatadas: ficam livres do controle externo do Ministério Público e, como carreira jurídica, seu subsídio deve obedecer a porcentuais que o elevam a cerca de 95% dos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal.

    “Essas PECs vêm sendo objeto de permanente pressão”, diz Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, da Associação dos Delegados da PF, em Brasília. “O argumento que o governo sempre utiliza é o receio de aumento de custos e despesas com efeito cascata. Estamos apresentando propostas que não trazem impacto orçamentário e financeiro. O discurso do governo é vazio. Não queremos transformar a PF em um segundo Ministério Público.”

    “Tudo isso esconde uma discussão maior”, ressalta. “Que Polícia Federal o Brasil quer? Por que a PF tem que atravessar todas essas dificuldades? Por que deve ser tímida, subjugada?” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    enquanto isso na sala de justiça ……

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  5. Reza a lenda que novo presidente do TJ paulista, foi acuado por um funcionário subalterno no elevador, que vendo o quando eram venais os desembargadores, visto a farra com o dinheiro público, tascou esta no peito do magistrado, “OU TODOS NÓS LUCUPLETEMOS OU SE RESTITUA A MORALIDADE NESTE TRIBUNAL”.
    E o desembargador respirou e ponderou por aproximadamente uns 2 minutos, e tomou a sua decisão ali mesmo, liberou a grana para os subalternos também, afinal de contas é melhor dividir um pouco da pamonha do que abrir mão dela, e é assim o TJ paulista continuará a funcionar como sempre, ou seja, sempre tentando explicar o inexplicável.

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  6. O pagamento da merreca é amanha, garanto que os policiais honestos estão igual eu, sem dinheiro nem pra comprar um litro de leite pra casa!!!!!!!!!!!!!

    EU ME PERGUNTO ATE ONDE VAI DURAR MINHA HONESTIDADE, TÁ FODA DE ATURAR O DIA A DIA, CADA VEZ PIOR DE ATURAR TANTA CANALICE E DESMANDOS DO GOVERNO DO psdbosta, SE CONTIBUAR ASSIM 100% DOS POLICIAIS CIVIS VÃO ADERIR A BANDA PODRE!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  7. Tenho vergonha do judiciário paulista, pede pro dr.frederico entrar na justiça e pleitear sua reintegração, sinceramente acho que o mesmo deveria procurar outro trabalho, sei que pela sua idoneidade conseguira coisa muito melhor que a PC.

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