Governador Confúcio Moura de Rondônia faz de seu Blog pessoal instrumento de contrainformação do direito de greve dos seus eleitores: policiais militares e funcionários públicos…( Hehe!…Blog na mão de político vira instrumento de crime! ) 4

06/12/2011 – 09h13min

Escondido atrás do blog, Confúcio ameaça PMs com o Exército

Eleito graças aos servidores e policiais , que odeiam o ex-governador Cassol, mentor de Cahulla, Confúcio agora trata como inimigos aqueles que foram decisivos para sua chegada ao poder.

Da reportagem do TUDORONDONIA

Na campanha eleitoral o então candidato Confúcio Moura (PMDB) prometeu o mundo para os funcionários públicos e policiais militares. Na época, ele dizia que o Estado tinha recursos suficientes para dar aumento e o governador da época, João Cahulla, só não dava porque não queria. Cahulla, por sua vez, se defendia usando a velha desculpa da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Passada a disputa eleitoral, Confúcio passou a usar os mesmos argumentos do ex-adversário para não cumprir o que prometeu: a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Confúcio está fazendo ainda pior. Eleito graças aos votos dos servidores públicos e policiais militares, que odeiam o ex-governador Ivo Cassol, mentor de João Cahulla, Confúcio agora trata como inimigos  aqueles que foram decisivos para sua chegada ao poder.

É o que ele está fazendo com os policiais militares, a quem havia prometido 44% de reajuste salarial e hoje ameaça mandar o Exército contra a tropa, já que as pessoas noMeadas por ele para gerir o setor de segurança pública no Estado perderam o absoluto comando sobre o efetivo policial, se é que algum dia tiveram.

Escondido atrás de seu blog, o governador ameaçou a PM em greve com o uso do Exército. Disse que já falou até com a presidente Dilma Roussef sobre o assunto.

PROVIDÊNCIAS Tags: PROVIDENCIAS Postado por: Confúcio Moura | 6 dezembro , 2011 |
Desde o primeiro minuto para paralisação dos policiais militares em Rondônia, que o Governo tem se movimentado para garantir a ordem pública. Não me cabe discutir o direito de greve de policiais. Mas, a Justiça Estadual já se posicionou. Isto é importante.
Enviei expediente à Presidente Dilma Roussef comunicando as ocorrências e os contatos telefônicas com o Ministério da Justiça são diários. A Força Nacional está sendo reforçada para garantir a tranquilidade da população rondoniense, para que tenha paz, para viver e trabalhar.
O Exército, caso seja necessário e justificado, também poderá proteger o nosso povo, como bem fez recentemente no Estado do Maranhão.
Infelizmente o Estado não tem condições de atender às reivindicações pleiteadas, porque o levaria ao nível de Estado irresponsável, no aspecto fiscal e consequentemente o próprio Governo responderia por seus atos diante do Tribunal de Contas e da Justiça.
Nunca fechamos e nem fecharemos as portas para continuar negociando. E acreditando no bom senso de todos, para que retornem às atividades.

De Portugal: O governo usa a polícia para instigar a violência?

Quando, no dia da Greve Geral, sindicatos e manifestantes  dispersos informaram da presença de agentes infiltrados na concentração em  frente à Assembleia da República, a PSP e o ministro da Administração Interna  desmentiram. Perante as imagens captadas por anónimos e jornalistas de um  polícia à paisana a espancar um cidadão, a polícia informou que se tratava de um  cidadão alemão procurado pela INTERPOL. Revelou-se uma imaginativa falsidade. Se  fosse verdade seria muito grave, já que a pessoa em causa saiu em liberdade, por  ordem do tribunal, no dia seguinte.

Saltando de mentira em mentira, o assunto foi morrendo nos  jornais. Mas as imagens de vídeo e de fotografias (assim como a pesquisa das  imagens de televisão transmitidas naquele dia) começam a deixar clara uma coisa  muitíssimo mais grave: tudo aponta para a existência de agentes provocadores  naquela manifestação. Ou seja, agentes à paisana que instigaram a atos de  violência, que insultaram e provocaram os seus colegas, fazendo-se passar por  manifestantes (tudo convenientemente próximo da comunicação social), e que até  estiveram na primeira linha do derrube das barreiras de segurança. Ou seja,  que acicataram os manifestantes mais exaltados, fazendo-se passar por seus  “camaradas”, e que criaram o ambiente que justificaria, de alguma forma, uma  intervenção policial em direto nos canais de notícia, ofuscando assim a greve  geral.

A confirmarem-se todas as informações documentadas por imagens  que vão chegando à Internet (a polícia já confirmou que dois homens que aparecem  em fotografias a envolverem-se em desacatos contra os seus colegas são agentes)  isto tem de ter consequências. Como cidadão pacifico e cumpridor da lei,  quero exercer minha liberdade de manifestação, consagrada na Constituição, sem  correr o risco de me ver no meio de uma guerra campal. É essa, supostamente,  a função das forças de segurança. Se elas trabalham no terreno para causar os  distúrbios (justificando uma intervenção que ajuda a criminalizar o protesto e  ofuscar os objetivos das manifestações), elas passam a ser um factor de  insegurança e de ilegalidade.

Claro que não acredito que aqueles agentes, a confirmar-se o  que as muitas imagens que por aí circulam indiciam de forma tão esmagadora,  tenha agido por mote próprio. Por isso, quero saber quatro coisas:

1. Se está garantida uma investigação independente – é  para isto que serve a Inspeção Geral da Administração Interna (IGAI) – para  saber quem são aqueles homens que ora aparecem a insultar e provocar polícias  ora aparecem a ajudar a prender manifestantes?

2. Caso se confirmem as suspeitas, de onde veio a ordem  para ter agentes à paisana numa manifestação com o objetivo de criar um ambiente  violento naquilo que deveria ser uma manifestação pacifica?

3. Caso essa ordem tenha vindo da direção-geral da PSP  (seria ainda mais assustador perceber que a polícia está em autogestão), o que  pretende fazer o ministro com o seu diretor-geral? Deixar à frente das forças de  segurança pública um agitador que espalha a desordem nas manifestações?

4. Caso a ordem tenha vindo da direção-geral da PSP com o  conhecimento do ministro, o que pretende fazer o primeiro-ministro? Deixar  no seu lugar um político apostado a criar um clima de insegurança nas  manifestações e assim violar um direito constitucional?

Por mim, como cidadão, não desistirei deste tema até as  imagens que estão disponíveis serem devidamente esclarecidas e, caso se prove o  que elas indiciam, os responsáveis por este ato contra a paz social e a  liberdade sejam politicamente, disciplinarmente e criminalmente punidos. E  pelo menos nisto, junto-me ao Sindicato do Ministério Público e ao Bastonário da  Ordem dos Advogados que exigem esclarecimentos e as devidas medidas de punição  para os responsáveis.

Nada tenho contra a PSP. Nem contra a instituição, nem contra  os seus profissionais, que também são vítimas da austeridade. Considero que a  polícia, quando faz o seu trabalho, garante a nossa liberdade. Incluindo a  liberdade de manifestação, impedindo que provocadores ou idiotas se aproveitem  de protestos pacíficos para espalhar a violência. Mas quando a polícia serve  (ou é usada pelo poder político) para criar um ambiente de medo e um clima de  violência que justifique a limitação das liberdades fundamentais, não posso,  como cidadão, ficar em silêncio. Nem eu, nem todos os que acreditam e  defendem a democracia.

Do muito que está disponível, podem ver este vídeo, estas  fotos e esta notícia:

 http://5dias.net/2011/11/29/mais-dois-provocadores-infiltrados-desmascarados-casal-de-policias-a-paisana-o-de-casaco-azul-e-o-de-casaco-castanho-estao-os-dois-em-todas-as-fotos-guedes-da-silva-director-da-psp-junta-se/

Clique para acessar o 201112022951a6.pdf

Fonte: Antes pelo contrário

CNJ faz devassa na folha de pagamento de juízes de SP 23

Pubicada terça-feira, 6 de dezembro de 2011, às 10:22

Inspeção vai apurar se 17 desembargadores receberam remuneração ilegal

Força-tarefa provoca indignação no TJ-SP; grupo também vai investigar se houve enriquecimento ilícito

A corregedoria do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) iniciou ontem uma devassa no Tribunal de Justiça de São Paulo para investigar supostos pagamentos ilegais a desembargadores e a eventual evolução patrimonial de magistrados incompatível com suas rendas.

A força-tarefa que iniciou a inspeção é composta por auditores do TCU (Tribunal de Contas da União), da Receita Federal e do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão do Ministério da Fazenda, além da equipe da corregedoria.

O cruzamento de informações fornecidas por esses órgãos levou o CNJ a identificar situações suspeitas.

O foco inicial da investigação do conselho é sobre a folha de pagamentos do tribunal, o maior do país, com 354 desembargadores.

Os auditores vão verificar a suspeita de que um grupo de 17 desembargadores recebeu verbas do tribunal que não foram pagas ao restante dos magistrados da corte.

A equipe quer saber se a remuneração, cujos detalhes não foram divulgados, configurou um privilégio ilegal.

A investigação do CNJ vai buscar o tipo e motivo dos pagamentos suspeitos e os responsáveis pelas liberações.

Outro objetivo da inspeção é colher dados para apurar a evolução patrimonial de magistrados. A ideia é saber se os bens declarados por eles são compatíveis com os seus rendimentos.

Nos últimos meses, a corregedoria do CNJ intensificou a verificação dos bens dos juízes, por meio de parcerias com os órgãos de fiscalização.

Como a Folha revelou no mês passado, está na mira do CNJ o patrimônio de 62 magistrados de todo o país acusados de vender sentenças e enriquecer de forma ilícita.

Também serão inspecionados pelo CNJ no Estado de São Paulo, ao longo desta semana, o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região e o Tribunal de Justiça Militar.

A assessoria do TJ informou ontem que o tribunal está fornecendo toda a documentação solicitada pela equipe de investigação.

A corte foi comunicada pelo CNJ de que inspeções do mesmo tipo serão realizadas em vários tribunais do país, segundo informou a assessoria do TJ-SP.

Indignação

A devassa provocou indignação nos gabinetes da corte ontem. A inspeção pode abrir mais um capítulo na série de atritos entre a corregedora do CNJ, Eliana Calmon, e setores da magistratura, principalmente da paulista.

Em setembro, Calmon criticou a resistência dos tribunais em relação a atos de fiscalização do CNJ, e mencionou o TJ de São Paulo.

“A Paulista precisa dormir” ( Conversa do “delegado” imbecil: POLICIAL NÃO BATE POR NADA ) 40

O TEXTO ABAIXO É DE UM CORINTIANO QUE APANHOU NA PAULISTA, ONTEM

“A Paulista precisa dormir”

por Danilo Paiva Ramos

Na noite de ontem, o que mais me aterrorizou enquanto era espancado por um PM não identificado na Avenida Paulista não foi a violência dos golpes cada vez mais fortes em minha mão e barriga. “Cuzão!”, “Seu merda!”, “Filho da puta!”, “Quer ser espancado de verdade?” eram as palavras que acompanhavam as pancadas que eu ia recebendo sem ter como me defender. Mas também não foram as ameaças ou as ofensas que mais me aterrorizaram ontem. O que mais me assombrou foi perceber, enquanto era espancado, o sorriso e o olhar do policial que mostravam um prazer maior a cada bofetada. A cada pancada meu medo aumentava. E foi com espanto que vi o prazer e ódio que cresciam nos rostos dos policiais à medida que investiam contra qualquer pessoa que, naquele momento, estivesse com uma camiseta do Corinthians comemorando na calçada, pacificamente, a vitória do campeonato. Indignado, sem saber por que apanhava, perguntei o nome de meu agressor. Mais ofensas e ameaças seguiram-se enquanto ele erguia novamente sua arma contra mim. Afastando-me, perguntei por que me batia. Ele, então, respondeu: “As pessoas da Paulista precisam dormir”.

Essa talvez fosse a fala de um “camisa negra”, grupo fascista que, na Itália, perseguia os operários que faziam greve. Ou talvez a fala de um policial da ditadura que investisse contra estudantes que lutavam pela democracia. Mas estranhei muito que o motivo da violência com que acabaram com a “festa da vitória” que um grupo de pessoas fazia por volta das 23hs na calçada da Paulista fosse o sono dos edifícios de bancos e empresas. Ainda sendo coagido pelos policiais, fui conversar com o sargento que liderava o grupo. Comuniquei a ele que havia sido espancado por um de seus policiais e que queria saber a razão disso e o nome de meu agressor. Ele pediu que eu apontasse o oficial. Identifiquei-o. O 3 Sgt LUIZ disse que não conhecia o policial que continuava a espancar e a coagir as pessoas.

Memorizei a identificação do sargento Luiz e fui a uma delegacia próxima à minha casa. Quando contei ao delegado minha intenção de fazer um boletim de ocorrência, B.O., por ter sido espancado por um PM, ele alterou seu tom de voz. Falando alto e gesticulando fortemente, afirmou que um policial “não batia por nada” e perguntava repetidamente o que eu tinha feito.  “Nada, não fiz nada! Estava voltando para casa. Saí do metro Trianon-Masp, após assistir ao jogo com meus amigos, parei durante 5 minutos para ver a festa que o grupo fazia na calçada. Estava um pouco longe do grupo. Um cordão de policiais formou-se atrás de mim sem que eu percebesse. Quando virei meu corpo, já recebi os primeiros golpes. Não fiz nada”. Vítima, machucado e apavorado, tive que perguntar ao delegado se esse era o modo de tratar as vítimas em sua  delegacia. Afirmei que iria a outra D.P. fazer minha ocorrência, já que naquela não me sentia seguro. Somente, então, o delegado começou a tratar-me como vítima. Registrei a queixa, fiz exame de corpo de delito e aguardo que consigam identificar o sargento e meu agressor. Por sugestão do delegado, irei à corregedoria da polícia militar para fazer uma queixa.

Antropólogo, pesquisador da USP, venho acompanhando a violência, o prazer e a liberdade com que policiais, soldados e autoridades “competentes” restabelecem a “ordem” na Universidade, na avenida Paulista ou na Amazônia, onde realizo meu trabalho com um povo indígena. Espancar, ofender, perseguir, rir, ameaçar parecem ser modos cada vez mais rotineiros das autoridades que aplicam a coerção física do Estado em estudantes, torcedores, índios, professores, trabalhadores etc. O prazer que vi no rosto de meu agressor me aterrorizou. A dificuldade de identificar meu agressor — causada pela falta de distintivo, pela atitude do sargento que disse não conhecer seus soldados, pelo comportamento do delegado que insistiu que eu devia ter provocado ou pela dificuldade de saber de qual batalhão eram os PMs que atuavam na Paulista àquela hora — me assombra. O riso e o prazer de meu agressor iniciam-se no motivo banal da “Paulista que precisa dormir” e terminam na saciação do sadismo com que golpeava meu corpo que, naquele momento, por acaso — apenas por acaso —, era o corpo de um torcedor corintiano.