Policiais civis de Itanhaem prenderam traficante integrante do PCC autor do assassinato de PM do setor de inteligência do 39º BPM-I…O Soldado foi executado em serviço policial, mas oficialmente foi declarado em folga 7

Flagrante

Preso homem acusado de matar soldado da Polícia Militar

Eduardo Velozo Fuccia

Acusado de envolvimento no assassinato de um soldado da Polícia Militar e com prisão preventiva decretada por esse crime, Carlos Leonardo de Moraes Pinto, o Coelhão, de 29 anos, foi capturado na manhã desta quarta-feira, em Itanhaém. Com ele e outro homem, policiais civis apreenderam 8,9 quilos de maconha e 199 gramas de cocaína.
Coelhão e Paulo César da Silva, o Pico, de 20 anos, foram presos na casa da Rua Lourival Fausto Muniz, 356, no Jardim Corumbá.
Pico estava no quintal da residência e permitiu o ingresso dos policiais. No interior da casa, os agentes se depararam com Coelhão cortando tijolos de maconha em pequenos tabletes para a venda a varejo. Pesquisa dos antecedentes criminais de ambos os acusados acusou a preventiva contra o segundo.
Coelhão assumiu a propriedade de todo o entorpecente apreendido e disse que Pico o auxiliava na venda, realizada no Jardim Umuarama. Ao ser questionado sobre a morte do policial, o procurado da Justiça negou esse crime e contou que se refugiava em Itanhaém há quatro meses. Em relação à origem da droga, ele nada quis declarar.
Ao todo foram apreendidos seis tijolos, 225 tabletes pequenos e uma porção a granel de maconha, além de um saco contendo a cocaína. Os policiais também recolheram no local seis celulares, oito facas, dois estiletes, dois martelos de borracha, duas balanças digitais e 933 cápsulas vazias para acondicionar drogas. O delegado Pereira autuou Pico e Coelhão em flagrante por tráfico.

Créditos: Divulgação

Coelhão foi capturado em um imóvel em Itanhaém com 8,9 quilos de maconha e 199 gramas de cocaína

Execução sumária
Lotado no 39º BPM/I, o soldado Luís Fernando Gmeiner Amieiro, de 39 anos, atuava na central de monitoramento de vídeo da Prefeitura de São Vicente. Ele foi morto no último dia 1º de abril.
Inicialmente, o policial militar foi rendido e obrigado a entrar em um carro por um grupo de criminosos. Depois, o bando o amarrou, o torturou e exigiu que ele andasse pelo Caminho São José, na Zona Noroeste, em Santos. Para executar Amieiro, os marginais atravessaram de barco o canal que separa a Zona Noroeste e o aterro sanitário do Sambaiatuba, em São Vicente.
O soldado foi achado morto na parte superior do aterro sanitário trajando apenas cueca e com as mãos amarradas para trás. O policial militar levou um tiro na coxa esquerda e outro no céu da boca, que perfurou a cabeça.
Apontado como dono da embarcação e um dos envolvidos no homicídio, Jorge Luís Claudino Anjos de Beijo, o Jorge Barqueiro, de 18 anos, também teve a preventiva decretada, sendo capturado no dia 26 de outubro, em um apartamento no Morro do Ilhéu Alto, na Zona Noroeste. Dos seis acusados de praticar a execução, Coelhão é o quarto a ser preso.

Na capital existem 35 mil policiais militares. No Estado, esse número chega a 100 mil.

TÁ EXPLICADO!…A PERGUNTA MAIS CRETINA E INFELIZ JAMAIS FORMULADA POR UM OFICIAL SUPERIOR DA PM: “O QUE O PRAÇA NA VÉSPERA DE UMA FOLGA GRANDE FAZIA NUMA BOCA DE TRAFICANTES ? “…NA VÉSPERA DA FOLGA GRANDE – COMO TRABALHAVA EM LOCAL QUE NEM COXINHA GANHAVA –  PODERIA TER IDO FAZER O BICO NO MERCADINHO DE UM BAIRRO HUMILDE DE GENDE HONESTA ( apesar de alguns traficantes )…OLHA UM POLÍCIA DISFARÇADO EM FLAGRANTE BICO LÁ NAS QUEBRADAS DO JARDIM RÁDIO CLUBE ( Hehe!…O Flit descrobriu: fazia o tal serviço de inteligência; morreu trabalhando! )

PM NO BICO

03/09/2011 às 23:28 | #1 Citação | Editar Sr. taexplicado@r7.com,…

O Soldado Luís Fernando Gmeiner Amieiro – rapaz digno, pobretão, de boa família, casado desde praticamente menino, policial pacato, amigo de dezenas de policiais civis e militares; pai de dois filhos – sofreu holocausto…Foi queimado! Queimado num lixão!

A família recebeu nos funerais condolências e promessas de Justiça do Camilinho e do Olimpinho ( este parece que está com a boca cansada )… Sabem o que os entes queridos , posteriormente, ganharam da sua gloriosa Polícia Militar ? Um Pinto com humilhação pós-morte:

“O QUE O PRAÇA FOI FAZER NUMA BOCA DE TRAFICANTE, JÁ QUE TRABALHAVA NO MONITORAMENTO ELETRÔNICO DE SÃO VICENTE?

CIDADE QUE – ALÉM DE BERÇO NATAL DO FLIT – TEM COMO PECULIARIDADE OS VETUSTOS BOATOS ACERCA DE AQUI SER NASCEDOURO DE VEREADOR TRAFICANTE, DEPUTADO SER TRAFICANTE, PREFEITO SER TRAFICANTE, VICE-PREFEITO ( da PM ) SER TRAFICANTE, SECRETÁRIO ANTIDROGAS SER TRAFICANTE…

ENFIM, EM SÃO VICENTE TODOS SOMOS TRAFICANTES ( eleiotres e eleitos )…

MAS O MORTO – que trabalhava na central de monitoramento do tráfico na orla da praia – FOI VISITAR UMA BOCA 20 QUILOMETROS DE CASA, EM OUTRA CIDADE…PERDEU A NOÇÃO E O SENTIDO DE DIREÇÃO…

Aliás, cuidava da porta da nossa casa e da segurança dos meus entes…

Era genro de um valoroso POLICIAL militar; desde os tempos da Força Pública…

QUE PORRA É ESSA ( um PM que trabalhava na  prefeitura de SV ; cujo vice é PM )  SEM EXPLICAÇÃO FOI PASSSEAR NA CASA DO CARALHO !  ( De Sanvi ao caminho São José na PQP em Santos ).

MAS OS BANDIDOS FIZERAM O FAVOR DE DEVOLVER OS RESTOS DO ESTRANGEIRO ACHACADOR AO MUNICÍPIO DE ORIGEM: QUEIMARAM O RAPAZ NO LIXÃO DE SAMBAIATUBA – SV…

É assim; o morto para a PM é suspeito de achacar traficante ou usar drogas…

Mas ninguém nunca percebeu nada de anormal, pois dizem que há drogados normais…( 16 anos de PM )

Como pode uma pesssoa honesta de berço morrer na Polícia e pela Polícia e acabar sendo devolvido morto para a família como BANDIDO…

E numa terra em que só tem safado!

Vai tomar no seu cu Sr. Tá explicado…Seu pulissa de merda. https://flitparalisante.wordpress.com/2011/04/02/policiais-militares-da-baixada-santista-sofrem-continuada-acao-de-exterminio

Polícia é safado, né…

https://flitparalisante.wordpress.com/2011/09/03/ta-explicado-o-delegado-imitava-o-coronel-herminio-comandante-do-policiamento-da-zona-norte-da-capital-tinhamos-certeza-policial-honesto-nao-morre-assassinado-bandido-respeita-deus-da-proteca/

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Enfim, poderia  ter ido trabalhar no bico ; poderia até estar a caminho da escola para encontrar a namorada ( mas ninguém iria falar uma coisa dessa para a familía, falariam?…Bem, possivelmente o Oficial diria, né ? ).

Poderia estar fazendo um monte de coisa naquele  momento e lugar, menos duas: achaque de dinheiro ou drogas!

Poderia estar cumprindo ordens sigilosas de superiores, inclusive!  ( ESTAVA , NÃO É ? )

Mas isto não pode ser  revelado para a família, não é verdade?

Falta culhão para assumir certos atos e suas  responsabilidades.

VISÃO DO PALCO DOS ACONTECIMENTOS - RÁDIO CLUBE e SAMBAIATUBA

05/09/2011 às 19:58 | #21

TA EXPLICADO :

Nobre CONDE GUERRA, Sr dos Culhões

Então assuma que o delegado morto recentemente pegava dinheiro na biqueira????

Que o Ismar ficou milionário trabalhando licitamentre????

E aproveitando o tópico em que o Sr postou meu e-mail (apesar de dizer que não irá publicá-lo) a polícia civil não troca tiro com ninguém porque não toma tiro. A vagabundagem tem a certeza de que consegue a fuga pelo acerto ou pelo seguro já pago.

A ROTA sozinha prende mais pessoas, drogas e armas que o DEIC e DENARC juntos. Isso mesmo, uma unidade da PM que é tida como letal, prende mais que os “algemas de ouro” ou melhor donos de relógios de ouro.

Como o DENARC tem números menores de apreensão do que o da ROTA, se ela investiga e o escambau… Ahhhhhh, pegam-se os dossiês dos investigados e o convidam para um $$cafézinho$$. Abadia que o diga.

Boa semana.

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Continuando o assunto; com a finalidade de que não fiquem dúvidas sobre a postagem:

O Senhor PM Tá Explicado afirmou em comentário anterior que um Delegado foi morto ao tomar dinheiro na biqueira.

Imediatamente nos lembramos do Soldado Luís Fernando Gmeiner Amieiro, aqui de São Vicente, que para quem não conhece a região e o local dos fatos, já durante a folga, conforme versão oficial, após deixar reunião no 39 BPM-I (SV), rumou para o Caminho São José – Jardim Rádio Clube – local em que foi subjugado por traficantes; após teria sido colocado dentro de um carro e, logo depois, colocado num pequeno barco para se fazer a travessia de um estreito do mangue; sendo baleado, torturado e depois morto na área do lixão do dique do Sambaiatuba. O Soldado trabalhava na central de monitoramento eletrônico mantida pela Prefeitura Municipal; não exercia tarefas no policiamento de rua.

Pois bem, para chegar ao local o Soldado deve ter saído do batalhão (já que participou de reunião ou curso) e rumado até a região do Jóquei – Sambaiatuba.

Descendo, provavelmente, nas imediações do Hotel Charm’s, (avenida Augusto Severo ou Cap. Luis Horneaux) andando alguns metros até alcançar o caminho da Capela – São José (Jd. Radio Clube), na cidade de Santos. (Se é verdadeira a versão de que fora subjugado no lado de Santos). Segundo uma das versões, na área do Rádio Clube, renderia um colega num bico para ganhar R$ 50,00. As cidades de Santos e São Vicente são limítrofes, outrora o Rádio Clube pertencia a São Vicente. Mas há várias versões tentando explicar o curioso fato de, em plena tarde de uma sexta-feira, após deixar a tal reunião no Batalhão, ser tomado de assalto em “quebrada” do Rádio Clube (na cidade vizinha). Aliás, assalto, execução e ocultação do cadáver, comunicado quatro vezes ao 190.

O bico… Uma namorada… Envolvimento com coisa errada… Queima de arquivo…

Mas tem outra: na central de monitoramento – Centro Integrado Operacional (CIO) – só trabalham policiais de extrema confiança do Comando da região (não apenas do comando local, ou seja, do Batalhão de SV), todos especializados em inteligência; que realizam inúmeras tarefas de elevada importância, tal como: colaborar nos concursos da PM, cumprindo diligências para levantamento social de matriculados em cursos de formação. Que nada, o cara estava psico… Fazia rabiscos, anotações e desenhos de adolescente maluco num caderninho (que sumiu ); que ninguém entendia… Entende? (Críptico linguagem; essa até o Pelé entende ) Resumindo a bufa, um policial honesto morre , em serviço, imediatamente, matam a honra dele… Assim, Sr. PM Tá Explicado, não precisamos de culhões para dizer que o Delegado de Diadema estava assaltando a biqueira, tampouco para afirmar que o referido Ismar é corrupto… Culhão é necessário para defender o defunto, cuja família tem o direito a verdade e as honras da casa; além do seguro. E bota culhão , pois,  além de não sermos mais porra alguma na ordem do dia , somos praticamente vizinhos do 39 BPM-I. Que , aliás, possui um excelente e absolutamente íntegro comandante.

Inaptidão jurídica + vontade de honorário + sadismo = PGE 33

Justiça absolve escrivã por arma furtada dentro de delegacia

        A 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão que negou indenização por danos materiais decorrentes do furto de uma arma de fogo em uma delegacia.         A Fazenda do Estado de São Paulo ajuizou ação em razão do furto da arma, que estava sob custódia da Polícia Civil para perícia. Alegou que o armamento estava sob a guarda de uma servidora, escrivã de polícia, e que esta não agiu com a cautela e zelo necessários para evitar o ocorrido, devendo, pois, ressarcir os cofres públicos pelo prejuízo causado.         A servidora contestou a ação sustentando que apenas constatou a ausência da arma. Alegou a inexistência de culpa pelo furto, uma vez que o Estado não fornece as condições necessárias para a guarda segura de armas e pediu a improcedência da ação.         A juíza Cynthia Thomé, da 6ª Vara da Fazenda Pública, entendeu que a ação não procede porque não ficou demonstrada qualquer responsabilidade da ré no evento. De acordo com o texto da sentença, “a escrivã não dispunha das mínimas condições de cumprir a obrigação imposta de depositária uma vez que o Estado não fornecia local adequado para a guarda do armamento e outros materiais apreendidos. Tudo era colocado em um armário de aço fechado com simples cadeado que se encontrava em local de grande circulação de pessoas, quando deveria ser colocado em um cofre seguro e vigiado”.         A Fazenda do Estado de São Paulo alegou que competia à apelada zelar pelo patrimônio público, logo, pode lhe ser imputada a responsabilidade pelo furto ocorrido dentro do seu departamento.         De acordo com o relator do processo, desembargador José Luiz Germano, a apelada consignou que, além dela, outros dois escrivães também tinham acesso à chave e consequentemente, ao armário onde estava guardada a arma. “Não se pode imputar a responsabilidade à apelada. Para a caracterização da responsabilidade civil clássica, necessária se faz a conjugação de quatro elementos fundamentais: ação ou omissão, dano, nexo de causalidade e culpa. A ausência de qualquer deles afasta a responsabilização civil. Não há nexo de causalidade entre o sumiço da arma e a conduta da apelada”, concluiu.

 Os desembargadores Alves Bevilacqua (revisor) e Samuel Júnior (3º juiz) também participaram do julgamento e acompanharam o voto do relator, negando provimento ao recurso.

        Comunicação Social TJSP – AG (texto) / DS (foto ilustrativa)         imprensatj@tjsp.jus.br

Alckmin mascara intenção de privatizar os hospitais estaduais 5

Médicos questionam projeto que quer transformar HC em autarquia

Para eles, medida de Alckmin mascara intenção de privatizar os
hospitais

15/11/2011 – 16:32

EPTV.com – Adriano Oliveira e
Leandro Mata

 

Os médicos assistentes do HC de Ribeirao Preto, em greve há 139 dias, acusam
o governador Geraldo Alckmin de querer privatizar todos os Hospitais das
Clínicas do Estado de São Paulo. As denúncias são baseadas no Projeto de Lei
Complementar 79/06, de autoria do Poder Executivo, que propõe a transformação
dos hospitais em autarquias de regime especial.

De acordo com a vice-presidente da Associação dos Médicos Assistentes do
HC-RP, Eliene Meneses do Santos, o artigo 8º do projeto estabelece a
possibilidade do hospital vender serviços e receber recursos financeiros da
iniciativa privada. Além disso, a médica explica que o 10º artigo prevê apenas a
participação de membros da diretoria no conselho deliberativo, o que
restringiria as decisões.

“O Dr. Alckmin quer privatizar o HC. A discussão é tão séria que deputados do
próprio PSDB votaram contra. Ainda bem que não foi aprovado”, disse Eliene, em
referência à votação na Assembleia Legislativa, na última quarta-feira (9).
Nessa ocasião, o projeto recebeu 47 votos favoráveis, dois contrários e uma
abstenção – quórum insuficiente para deliberação da matéria. A votação foi
adiada.

Ainda segundo a médica, a intenção do governo estadual vem sendo demonstrada
desde a gestão anterior. Em 2010, o então governador Alberto Goldman sancionou a
Lei 1.131/10, que permite a venda de 25% dos serviços da saúde pública,
incluindo os leitos, para os planos de saúde e particulares. “Mesmo no período
de greve os atendimentos particulares continuam aumentando. Enquanto os
atendimentos públicos estão caindo em média 8% ao ano, os privados crescem 12%”,
justifica.

Para esclarecer as acusações, o EP Ribeirão tentou entrar em
contato com a assessoria de imprensa do governador, mas, por causa do feriado,
ninguem foi encontrado.

Greve

Em visita a Taquaritinga nesta
segunda-feira
(14), o governador Geraldo Alckmin disse não
entender a greve dos médicos do HC-RP. “Nós não temos nenhuma greve no Estado de
São Paulo a não ser essa de uma pequena parte do HC. Aliás, eu não consigo
entender, porque a lei (que aumenta os salários do funcionalismo estadual em
19%) já foi aprovada, o aumento já foi dado, vai ser pago retroativo até julho,
nós já dissemos que vamos fazer o plano de cargos e salários para os médicos,
então eu não vejo razão para isso. Eles deveriam imediatamente voltar ao
trabalho”, afirmou o governador.

Para Eliene, o aumento de 19% proposto no Projeto de Lei é insuficiente para a categoria, uma vez
que os cálculos do reajuste são realizados em cima do salário base, que varia de
R$ 414 a R$ 524. “O salário do HC não mantém equipe completa. Hoje, por exemplo,
estamos trabalhando com uma defasagem de 50% no número de anestesistas”, disse a
médica.

Ainda de acordo com a médica, a categoria aguarda a aprovação do projeto de
plano de carreira, que será colocado em pauta na Assembleia Legislativa, em
fevereiro do próximo ano. “Com essa proposta do governo, se a greve acabar hoje
será pior, porque muitos médicos estão preparados para pedir demissão. Eles
estão nos pressionando e não se preocupam realmente com a nossa situação”,
conclui.

Serra, Geraldo e Kassab fundam o Partico Ecumenista Judaico-cristão-islâmico-budista-macumbeiro do Brasil ( prá ficarem bem com todas as freguesias ) 11

quarta-feira, 16 de novembro de 2011 10:30

Evento religioso reúne Kassab e tucanos em SP

Agência Estado

A festa do centenário das Assembleias de Deus levou ontem ao Estádio do Pacaembu 32.940 pessoas (quantidade registrada pelas catracas) e mobilizou uma megaoperação da Prefeitura de São Paulo de limpeza, fiscalização e monitoramento de trânsito para evitar ações judiciais promovidas pela associação de moradores do bairro, a Viva Pacaembu.

Com a proximidade das eleições, também estiveram presentes políticos de diferentes colorações partidárias, já que o voto evangélico é um dos mais disputados pelos candidatos.

Os moradores conseguiram determinação da Justiça para limitar eventos no estádio, em 2009. “A sentença judicial tem sido atendida. Os eventos são permitidos e acredito que as limitações têm sido cumpridas”, disse o prefeito Gilberto Kassab (PSD). Segundo ele, outros eventos no estádio, se acontecerem, terão a mesma fiscalização.

Além de Kassab, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e até o ex-governador José Serra (PSDB) assistiram à celebração em cadeiras reservadas na primeira fileira de autoridades religiosas no palco montado no gramado, em frente da arquibancada do tobogã.

O governador se manifestou em apoio à realização de eventos no Pacaembu, desde que atendidas as regras municipais que limitam em 50 decibéis o ruído no bairro. Alckmin e Serra foram cercados por religiosos para tirar fotos e atenderam aos pedidos. Para Kassab, que deixou o estádio pouco antes do fim da cerimônia, eles gritavam: “Kassab, Jesus te ama!”, ao que o prefeito respondia com acenos. “É uma Igreja importante, muito séria”, disse o prefeito, que liberou a comemoração no estádio e foi homenageado pelo locutor oficial durante o evento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A magistratura que adora receber mimos 9

Seguradoras bancam evento para cúpula da Justiça em resort

14/11/201105h18

Seguradoras bancam evento para cúpula da Justiça em resort no Guarujá

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FREDERICO VASCONCELOS
GIULIANA VALLONE
INARA CHAYAMITI
DE SÃO PAULO

A convite da Confederação Nacional de Seguros, instituição privada, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), STJ (Superior Tribunal de Justiça) e do TST (Tribunal Superior do Trabalho) participaram de seminário em hotel de luxo no Guarujá, em São Paulo, no início de outubro.

O evento, que aconteceu num hotel cinco estrelas, o Sofitel Jequitimar Guarujá, começou numa quinta-feira e prolongou-se até domingo.

No período, as diárias variavam de R$ 688 a R$ 8.668. Além dos ministros, desembargadores e juízes de tribunais estaduais participaram do seminário (veja imagens aqui).

imagens e edição: Inara Chayamiti
Acompanhe a programação da TV Folha pelo Facebook
Leitor critica juízes que foram a evento em resort

O congresso teve o apoio da AMB (Associação de Magistrados Brasileiros) e da Apamagis (Associação Paulista de Magistrados), mas não foi divulgado nos sites dessas entidades.

Foram discutidos assuntos de interesse dos anfitriões, como o julgamento de processos sobre previdência complementar e a boa-fé nos contratos de seguros.

O presidente da AMB, Henrique Nelson Calandra, diz que o seminário promovido pelas seguradoras “colaborou para o aperfeiçoamento da administração da Justiça do país” e que contou com o “debate de temas polêmicos”.

Mas o diretor-executivo da Transparência Brasil, Claudio Weber Abramo, vê conflito de interesses na presença de juízes nesses eventos.

“No Executivo federal, ninguém pode receber presentes acima de R$ 100. Os magistrados também deveriam adotar esse critério”, defende Abramo.

HISTÓRICO

Em 2009, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) pagou as despesas de magistrados do Trabalho acompanhados de suas mulheres em congresso num luxuoso resort na Bahia. Na ocasião, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) foi questionado sobre a falta de normas para juízes aceitarem convites desse tipo.

O tema viria novamente à tona no início deste mês, quando 320 juízes do Trabalho disputaram provas esportivas em Porto de Galinhas (PE). O luxuoso encontro foi patrocinado por empresas públicas e privadas.

Foi anunciado, então, que a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, pretendia apresentar no CNJ uma proposta para regulamentar a participação de juízes nesse tipo de evento.

A Folha apurou que se trata de uma ideia ainda não colocada no papel.

Fonte: UOL-FOLHA

João Alkimin: Deputado, o senhor está louco? Seu projeto irritou o Governador… 16

Agradecimentos

Ilustríssimo senhor Delegado Conde Guerra, embora escreva meus artigos no final de semana me vejo na obrigação de após a última postagem agradecer a todos que postaram comentários, inclusive lançando-me candidato a algum cargo eletivo e, enaltecendo aquilo que entendem como coragem, portanto gostaria não só de agradecer mas também de fazer alguns comentários.
Nunca fui, não sou e não serei candidato a absolutamente nada e, dou meus motivos. Admitindo-se que um dia fosse candidato e me elegesse por um partido de oposição, certamente não  poderia ajudar a quem quer que fosse,pois sendo de oposição, meus pleitos não seriam atendidos. Se me elegesse por um partido da situação ou da base de sustentação do governo, ocorreria certamente o seguinte, teria vários cargos para distribuir aos correligionários no governo do Estado, em várias secretarias, nas autarquias e no segundo e terceiro escalão, teria atendido imediatamente meus pedidos de verbas para Prefeituras, ONGs e outros pleitos. Talvez não tão republicanos.
Ai um dia apresentaria um projeto de lei em prol da tão sofrida, mal tratada e vilipendiada Policia Civil, que não seria do gosto do Governo ou do Governador. Ai, bem ai seria chamado ao Palácio do Governo, lá chegando o Chefe da Casa Civil provavelmente de cara fechada me diria “Deputado, o senhor está louco? Seu projeto irritou o Governador, o senhor viu que mesmo os Deputados do seu partido e da base aliada entraram em obstrução, se o senhor não retirar esse projeto todos os cargos que seus eleitores tem no Governo do Estado, irá perdê-los. E seus pedidos de verbas, inclusive para hospitais não serão atendidos”. Ai só me restaria duas atitudes, abaixar a cabeça, pedir desculpas e me retirar e, retirar o projeto de lei ou partir a cara do atrevido, que com certeza é o que eu faria. Portanto, por isso não quero ser candidato a nada. Entendo que posso fazer muito mais escrevendo para o vejo são josé e para o flit paralisante, bem como mantendo nosso programa de rádio semanal que pode ser ouvido pelo site www.showtimeradio.com.br em todo Brasil, juntamente com Percival de Souza, Carlos Brickmann, James Akel, Ruy Nogueira, Ministro Mauricio Correa e tantos outros que fazem parte da equipe fixa do programa. Saliento que há 10 anos o programa está no ar e durante todo esse tempo não temos comerciais, patrocinios ou apoio cultural de quem quer que seja para podermos manter nossa total independência.
Quanto a terem dito que tenho coragem, agradeço mas não é esse o caso, quando faço uma matéria criticando os poderosos de plantão ou quando falo na rádio tenho documentos e o que poderão fazer? Processar-me criminalmente? Duvido, eles sabem que existe a exceção da verdade, onde tenho o direito de em juízo provar o que digo. Se me processarem civilmente por dano moral e eu perder a ação é só dinheiro, mas ficarei em paz com a minha consciência. Portanto quando disse que o Delegado Pedro Herbela concedeu um registro de arma a um parceiro do famigerado sequestrador Andinho, tenho documentos, quando disse que o Secretário de Segurança encontrou-se com o reporter Mario Cesar Carvalho, provei, quando denunciei os arquivos do DOPS no Deinter de Santos, provei também.
Então, para isso não é preciso coragem, coragem teve o Delegado Conde Guerra quando criou um blog e passou a denunciar mazelas, pagando um preço aviltante, não só para ele, como para sua familia, mas tenho certeza que a justiça também terá coragem para reintegrá-lo, se não a primeira instância, o TJSP, ou o STJ, ou ainda o Supremo. Mas com certeza, alguém fará justiça.
Portanto, volto a dizer, sou mais útil escrevendo e ao microfone, denunciando as maldades que se fazem com os Policiais Civis. Tenho vergonha hoje, de ser paulista, talvez nosso Governador devesse entender que nenhum Estado ou mesmo a União sobrevive sem uma policia judiciária forte, preparada, bem remunerada e tratada com dignidade e respeito.
Agradeço pois, as manifestações de apreço, mas não sou, nem serei candidato. Continuarei lutando contra o descalabro em que jogaram a policia civil, escrevendo e falando.

João Alkimin

CNJ revela 704 processos contra juízes em todo Brasil 20

                    Bahia Notícias

De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), até o último sábado (12), foram abertos 704 processos contra juízes em todo Brasil. Os juízes, de número total não estimado, identificados apenas pelas iniciais dos nomes, respondem a processos administrativos disciplinares, reclamações disciplinares, representações e pedidos de providencias. Os dados fornecidos pelo CNJ, com base nos dados das corregedorias gerais dos tribunais de justiça dos estados, não conseguem mensurar o numero de juízes alvo de investigações, pois muitos respondem a mais de um processo. Há caso que apenas um juiz responde a quase 30 processos.

Já no ranking de procedimentos abertos pelas unidades federativas, o estado do Piauí lidera o ranking com maior número de processos contra juízes no Brasil. São 211 procedimentos abertos. Em São Paulo, segundo colocado na lista, são 134 processos, seguido do Amazonas, com 59. O Rio de Janeiro aparece com apenas três casos na lista.

A decisão de que a população acompanhe o trabalho das corregedorias na apuração de faltas cometidas por integrantes do poder judiciário foi tomada em uma reunião do Colégio de Corregedores dos Tribunais de Justiça. A decisão do ministro Cezar Peluso, presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF) aconteceu após a polêmica envolvendo a declaração da corregedora do CNJ, Eliana Calmon, sobre os “bandidos de toga”.

Calmon e Peluso divergem sobre como e quem deve investigar os magistrados. Eliana defende que o CNJ investigue os juízes independentemente dos processos estaduais, que correm nas corregedorias dos tribunais. Já Peluso quer que o CNJ apenas monitore o trabalho das corregedorias locais, que devem encaminhar as investigações individuais.

Ao tentar privatizar HC, Governo Alckmin sofre 1º revés na Assembleia 10

Enviado em 14/11/2011 as 12:38 – ZERO DOIS

É assustador ouvirmos que o Hospital das Clínicas do Estado de São Paulo, um dos símbolos da saúde pública do Brasil, pretende quadruplicar o atendimento de convênios e pacientes particulares, sob a justificativa de que isso garantirá a sustentabilidade do atendimento à população em geral.

Profissionais, instalações e equipamentos públicos a serviço do privado, mediante cobrança paralela dos serviços e exames realizados, num Estado que dispõe em sua Constituição que a saúde pública deve ser gratuita.

Por Fernando Gallo | Agência Estado – dom, 13 de nov de 2011 –

 Ao tentar privatizar HC, Governo Alckmin sofre 1º revés na Assembleia

Um raro revés na Assembleia Legislativa de São Paulo expôs, na quinta-feira, fissuras na base aliada ao governador Geraldo Alckmin (PSDB). Nesse dia, a Casa pôs em votação um projeto de autoria do Executivo, mas o Palácio dos Bandeirantes, que tem ampla maioria e costuma aprovar suas propostas com facilidade, não conseguiu votos suficientes para aprová-lo.

O projeto em questão era o que transforma o Hospital das Clínicas em uma autarquia de regime especial, reivindicação da atual administração para que o hospital possa, entre outras coisas, reorganizar carreiras e criar cargos, algo que o atual regime, de 1973, não permite. O texto desperta críticas da oposição, que acusa o governo de querer privatizar o HC, o que seria feito pela entrega de leitos aos planos de saúde – o texto não é 100% claro a este respeito.

Na quinta-feira, o governo, que conta, em tese, com 66 deputados de um total de 94, precisava de 48 parlamentares em plenário para dar quórum à sessão e permitir que o projeto fosse aprovado. Conseguiu arregimentar 47. Da bancada tucana, além de dois deputados licenciados, cinco não apareceram, entre eles Roberto Engler, magoado por ter sido “desindicado” à relatoria do Orçamento.

Chamou a atenção também a ausência do deputado Campos Machado (PTB), que trava embates com o governo desde que se viu derrotado em sua tentativa de retirar da secretaria de Segurança Pública a corregedoria da Polícia Civil. O líder petebista se retirou do plenário na hora da verificação de presença, e voltou logo depois. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comissão de trabalho para valorização das carreiras de Escrivão e Investigador devido a exigência de nível superior como requisito para ingresso nas mesmas 139

De:

Data: 14 de novembro de 2011 12:43
Assunto: Notícias
Para: dipol@flitparalisante.com

Prezado amigo Dr. Guerra,

Gostaria se possível, publicar esse fato abaixo:

Caros colegas:

Como é do conhecimento da maioria dos Srs., no dia 25/out/2011, no DO, poder executivo I, foi sancionada a LC no. 1.151, a qual entre outras coisas trata da validade de nosso curso de aperfeiçoamento que não mais existe, sendo que será dada preferência pra quem o tem em uma promoção.

Porém, acho eu que o mais interessante esta no art. 26,  da mencionada lei, a  qual cria uma comissão de trabalho para valorização das carreiras de Escrivão e Investigador devido a exigência de nível superior  como requisito para ingresso nas mesmas.

         Com o intuito de acompanhar essa  comissão,  fomos com alguns colegas das carreiras de Escrivão e Investigador saber o que está ocorrendo nos bastidores políticos dessas votações, e é bem provável que os Srs. também pasmen com o que passo a relatar-vos:

           Em contato com os Presidentes dessas entidades  soubemos que  nossas carreiras foram as únicas a ganhar algo de concreto com a sansão da mencionada lei, visto que, nossos “Superiores”  somente conseguiram emplacar  o retorno da prova oral pra Delegado, porém, acompanhado com  um representande da OAB.

Porém, o mais estarrecedor pra  nós foi saber que a maior pretensão de  nossos “Superiores”  não foi alcançada, para o nosso bem; que era o retorno de nosso nível de escolaridade para nível médio e a mudança da nomenclatura do nome Investigador de Polícia para “Agente Operacional“, englobando algumas outras carreiras.

E foi devido alguma mobilização Política que conseguiram junto com alguns parlamentares que inclusive tem Policiais em suas famílias que tais pretensões não se efetivaram.

Ainda quanto a mudança da nomenclaltura da  carreira de Investigador, foi preciso criar  tanto no âmbito Municipal, quanto no Estadual o “Dia do Investigador”, (23 de Dezembro),  sendo que, o que parecia apenas um engodo Político na verdade  foi um artifício para que  um nome  de uma carreira que consta em Lei, não pudesse ser modificada, a não ser por uma outra lei, o que  passou a não interessar politicamente a ninguém, daí ficamos com nosso nome centenário.

           Devido a esses ocorridos é que estamos nos mobilizando aqui no DHPP, no sentido de ficarmos atento com a criação da mencionada comissão, e assim que a mesma existir, mobilizarmos desde agora todos Policiais de ambas as carreiras com o intuito de contactarmos pessoas que tenha alguma influência Política para que os mesmos passem a fazer  “lobby” a nosso favor, o que ocorreu na derrubada daquelas pretensões retrógradas de nossos Superiores.

E  é com esse intuito que conto com  a colaboração de todos voces, espalhando esses fatos ocorridos entre nossas carreiras,  as quais somam 3/4 da Polícia Civil. (+ ou – 12 mil Investigador e 09 mil Escrivães).   Mandem emails ou qualquer outro tipo de correspondência para qualquer Político que conheçam, em qualquer esfera, mencionando a justiça dessa valorização, visto sermos as carreiras que concretamente fazemos  a Polícia.
Um abraço a todos e em breve estaremos mandando-lhes o endereço de um “blog”  para ser usado também com esse intuito de nos organizarmos!

Delegado Seccional de Piracicaba, João José Dutra: “Não teve um aumento do efetivo, somente uma divisão dele, então ficamos mais fracos, repartidos por toda a cidade. O que se une fortalece, o que se divide enfraquece”. 29

Seccional admite déficit de pelo menos seis delegados na cidade

Dutra também falou sobre união dos dps, inquéritos de hortolândia e caixas eletrônicos

Casos e mais casos, inquéritos e mais inquéritos surgem diariamente em Piracicaba. Com isso, a demanda aumenta, mas o número de delegados não. Segundo
o novo Delegado Seccional de Piracicaba, João José Dutra, existe um déficit de pelo menos seis policiais civis para este cargo na cidade. Dutra é o destaque do
quadro Entrevista da Semana deste domingo (13).

O efetivo do município ainda sofreu mais quatro perdas recentes. Quatro delegados se aposentaram no último mês. Dois que faziam os plantões noturnos e
mais dois que trabalhavam na seccional, um deles era o último delegado seccional, José Antonio dos Santos, que deixou o cargo no dia 4 de novembro.

“Os quatro primeiros distritos policiais são de primeira classe e precisariam de delegados assistentes, assim como as especializadas, como DDM (Delegacia da
Mulher) e DISE (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes). Atualmente, só a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) possui um delegado assistente”, afirma Dutra.

Atualmente um concurso público da Secretária de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo foi aberto para sanar este problema. Mas o prazo para que
tudo seja resolvido é grande ainda. O seccional estima que somente em oito meses a cidade tenha o número ideal de delegados.

“O concurso ainda está na fase das provas. Depois disso, mesmo quando forem definidos os concorrentes que passaram, eles ainda não assumem a vaga. Primeiro tem um treinamento na Academia de Polícia”, explica.

União DPs
Um projeto em andamento na cidade prevê a união de alguns distritos policiais e que as delegacias especializadas sejam construídas em apenas um local. Dutra é um defensor do projeto que, segundo ele, ajudaria a inteligência da polícia civil a resolver mais casos.

“O que acontece hoje é que os policiais do sexto distrito, por exemplo, só sabem o que acontecem no sexto distrito e os bandidos não atuam por área. Eles
atacam no sexto, no sétimo. Com a união em um local todos saberiam o que acontece na cidade toda”, conta.

O delegado afirma que o sistema atual é falho porque não aumenta a força da polícia e sim dividi ela. “Não teve um aumento do efetivo, somente uma divisão
dele, então ficamos mais fracos, repartidos por toda a cidade. O que se une fortalece, o que se divide enfraquece”.

Inquéritos de Hortolândia
Em 2009,  o contingente de policiais civis na cidade de Hortolândia não dava conta do número de inquéritos policiais para serem resolvidos. A SSP decidiu, ntão, dividir este montante em várias seccionais. Piracicaba foi “agraciada” com 300 processos abertos para serem resolvidos e este número foi divido entre todos os delegados da cidade.

“Já temos o nosso número de inquéritos para resolver que é bastante grande, mas tivemos que ajudar. Cada delegado recebeu, na época, de 20 a 30 para
resolver”, explica Dutra. Segundo o seccional, foram resolvidos praticamente todos que chegaram em Piracicaba.

“Eu pedi um levantamento deste caso recentemente. Devem faltar cinco inquéritos para ser finalizados. Agora nós devolveremos esses restantes para
Hortolândia, já que o problema local de contingente foi solucionado”, afirma.

Caixas Eletrônicos
Dutra também falou sobre a intensificação no combate aos roubos de caixas eletrônicos. O pedido foi feito pelo Deinter 9 (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo do Interior), que cuida da região de Piracicaba, para a DIG.  “Vamos combater este tipo de crime com as mesmas armas. Eles usam etralhadoras e nós também estaremos armados para resolver e acabar com estas ações”, afirma.

O seccional usou como exemplo a prisão feita pela DIG de oito membros de uma quadrilha feita na cidade de Jumirim. Na ocasião, um policial civil foi morto durante a ação. “Tivemos sucesso na operação. Infelizmente, perdemos um homem, mas também houve baixa na quadrilha e conseguimos prender a maioria deles”.

Para Dutra, mais do que armamento pesado e operações, o importante é o serviço de Inteligência. Entretanto para que ele funcione é preciso de denuncias. “O que alimenta as nossas investigações são as informações que recebemos pelo 181. É assim que conseguimos pistas para pegar os criminosos”, conta.

Quem critica a polícia ou não a conhece ou tem medo de ser preso: Aposentadoria do tenente-coronel Paulo Adriano Lopes Telhada 52

Por MARCELO GODOY, estadao.com.br,
Atualizado: 13/11/2011 3:05

 Aposentadoria após 36 mortes e 80 elogios

Ele sabe que tem sangue nas mãos. ‘Mas não tenho o sangue de
nenhum inocente.’ A cada frase, o tenente-coronel Paulo Adriano Lopes Telhada
cria uma polêmica. Há muito tempo ele é assim. O riso fácil, o carisma com a
tropa e a mesma forma de cumprimentar: ‘A paz de Deus, irmão’. O homem que tem
29 processos por homicídio – 36 mortes em ação – e 80 elogios em sua ficha se
diz um soldado de Cristo.

Quando entrou para a polícia, em 1979, o jovem sabia que um dia
poderia ser obrigado a usar sua arma. E matar. Procurou o ancião da Congregação
Cristã do Brasil e contou sua preocupação. ‘A porta que Deus abre, ninguém
fecha. E a porta que Ele fecha, ninguém abre.’ Trinta e três anos depois, o
irmão Paulo – como é conhecido na igreja onde toca clarinete nos cultos – tem
certeza de que a Palavra se concretizou.

Telhada deixou a Academia do Barro Branco na turma de 1983. Em
sua memória, há muitas datas. Ele chegou à Rota em 23 de junho de 1986 depois
que, em patrulhamento, sua equipe matou dois bandidos, prendeu outros dois e
soltou 11 reféns na zona oeste de São Paulo. O batalhão tinha apenas três carros
e convivia com uma falta crônica de oficiais – aqueles que tinham fama de matar
bandido haviam sido transferidos durante o governo de Franco Montoro
(1983-1987).

Bastou um dia para ele ir para a rua atrás de criminosos. Não
demoraria para ficar conhecido. ‘Sou um para-raio. Tudo acontece comigo.’ É o
que parece. Sua memória ainda se lembra do dia 30 de setembro de 1988, seu
primeiro tiroteio na Rota. Um ladrão roubou um táxi. ‘Ele reagiu e morreu.’

As histórias de Telhada são sempre assim. Por isso a Justiça
decidiu arquivar 19 de seus casos e absolvê-lo nos demais. ‘Não mereço essa
fama. Não sou pistoleiro.’ Os casos se sucederam. Foram sete em 1989, cinco em
1990. A fama aumentou. Seu nome aparecia nos jornais, como em 17 de agosto de
1990, quando um bandido acertou o seu braço esquerdo na zona norte. Nos dois
anos seguintes, mais nove mortes.

À medida que sua fama crescia, a PM ganhava um problema: o que
fazer com Telhada? Decidiram retirá-lo da Rota. Era 10 de abril de 1992. ‘Fui
transferido 28 vezes.’ O oficial teve outras punições mais explícitas. Foi preso
oito vezes por descumprir regulamento. ‘Não há policial de rua que nunca tenha
sido preso.’ E colecionou elogios, promoções e medalhas – é o único oficial vivo
a ter a Cruz de Mérito Pessoal de Ouro.

Ele já era capitão quando foi baleado pela segunda vez. O
comandante da Rota conta que tudo ocorreu embaixo do Viaduto Pompeia, na zona
oeste, onde deu de cara com um ladrão. ‘Não atirei. Não sabia se era um bandido
ou se era um mendigo. Segurei o cano de sua arma e ele o da minha. Rolamos no
chão.’ De repente, o disparo. ‘Acertou a minha mão. Ele se assustou e eu atirei
quatro vezes.’ O homem morreu. Telhada quase perdeu o movimento da mão
direita.

O tempo curou sua ferida antes da próxima data: 24 de janeiro
de 1996, dia de uma experiência mística. Telhada e o soldado Gomes estavam na
Avenida Doutor Arnaldo, na zona oeste, quando o rádio da PM alertou sobre a fuga
de quatro ladrões em um Kadett. ‘Subimos no canteiro central. Quando descemos,
estávamos do lado deles.’ Um dos bandidos desceu e atirou. ‘Eu pensei: ‘Ele não
vai escapar’.’ Telhada correu. ‘Eu olhava para o lado e via o Gomes.’ O oficial
acertou o ladrão e o levou para o Hospital das Clínicas.

‘Quando cheguei, vi o Gomes baleado e perguntei: ‘Quando isso
ocorreu se você estava ao meu lado o tempo todo?’ E ele me respondeu: ‘Capitão,
eu não dei um passo. Fui baleado quando saí do carro. Se o senhor me viu, não
era eu. Era um anjo que estava do seu lado.’ A Bíblia diz que o Senhor acampa
seus anjos ao redor daquele que Ele ama. Naquele dia, um anjo do Senhor estava
ao meu lado.’

A PM decidiu afastá-lo das ruas. Na época, era obrigatório o
tratamento psicológico para quem se envolvia em tiroteios. Ouviu então de um
coronel: ‘Telhada, você é um homem perigoso. Onde você chega, a tropa fica
ouriçada e começa a trabalhar.’ Foram anos difíceis. Quase foi expulso da PM em
2004, acusado de fazer bico como segurança do apresentador Gugu Liberato.
‘Sempre fiz bico, mas não sou ladrão nem vagabundo.’

Era maio de 2009. Fazia 17 anos que o tenente-coronel, hoje
com 50 anos, havia deixado a Rota. Sua fama não impediu que Antonio Ferreira
Pinto, recém-empossado na Secretaria da Segurança Pública, fizesse sua mais
arriscada aposta: pôr Telhada no comando da Rota. ‘Você pode elevar ou acabar
com nosso comando. Depende de sua atitude’, disse Ferreira Pinto. Nesses dois
anos e meio, a Rota se transformou no principal instrumento de combate ao crime
organizado no Estado. ‘Foi um grande acerto’, conclui o secretário.

Atentado. Novas polêmicas surgiram, como as que cercam o
atentado contra ele, em 2010 – bandidos dispararam 11 vezes e erraram -, e as
denúncias de abuso na morte de seis ladrões de caixa eletrônico, em agosto. Mas
ele se diz em paz. ‘Não convivo com fantasmas. Quem gosta de matar tem de se
tratar. Tive ótimos policiais que acabaram vendo fantasmas, acabaram na sarjeta,
na bebida.’

Telhada vive os últimos dias no quartel do qual vai se
despedir por força de lei no dia 18 – vai ser a última data da sua carreira.
Antes, recebeu o filho, o tenente Rafael Telhada, de 25 anos, no batalhão – o
jovem já esteve em dois tiroteios com morte. ‘Vou lançar um livro sobre a Rota
e, talvez, entrar para a política’, conta. E acrescenta: ‘Quem critica a polícia
ou não a conhece ou tem medo de ser preso.’ Telhada sorri. Diz que vai sentir
saudade. ‘Adoro isso aqui.’ / COLABOROU WILLIAM CARDOSO

A pedagogia policial 27

Por: Pedro Estevam Serrano

Ocupação na USP

Leciono, há mais de duas décadas, numa universidade de muito prestigio em minha área de saber, o Direito. Nos últimos anos tem sido comum, cada vez mais, em nossas universidades, e não só a USP, o trato de questões de conflitos com movimentos políticos e de reivindicações das comunidades nos campi através do uso da força policial militar.

Os métodos empregados costumeiramente pela Policia Militar são evidentemente inadequados a um ambiente de educação cidadã. Foto: André Lessa/AE

Convocar a polícia, antes de tudo, significa assumir nossa ineficiência como educadores no plano da gestão universitária, nossa incapacidade de criar estruturas de poder e representação nas universidades semelhantes às que exigimos como intelectuais, com diálogo, arejamento democrático – pedagogia pelo afeto e debate e não pelo cassetete, enfim.

Temos de ter consciência de que cada ato praticado dentro de uma universidade, mesmo que aparentemente administrativo, há de ter sempre sentido pedagógico. Se não se recomenda a violência nem no adestramento de cães usados nas ações policiais, como se pretende ensinar cidadania e respeito aos nossos alunos pelo uso do aprisionamento e da violência?

Que a sociedade debata se o uso de drogas é um problema de policia ou de educação ainda vá lá. Mas que se acolha a tese repressiva em plena universidade é de estarrecer pela desconfiança que representa em métodos educativos e que, em geral, ela mesma cria e propaga.

Leia também:
Ocupação patética, reação tenebrosa

Prende e arrebenta

Se a conduta dos estudantes que ocuparam a reitoria foi produto de um grupelho pouco representativo e autoritário, o que parece verdadeiro, após a ação da policia este quadro se reverteu. Como há anos não se via no movimento estudantil o comparecimento à assembleia estudantil posterior às prisões dos estudantes foi significativa e deliberou pela greve geral em protesto.

Me parece de bom senso que problemas reais de segurança no campus, que implicam violência marginal, não se dão por conta da ausência da PM, mas sim pela ausência de qualquer vigilância ou monitoramento.

Força civil de segurança treinada pela própria universidade ou mesmo forças policias especialmente treinadas para segurança nos campi seriam a solução adequada.

Isso porque os métodos empregados costumeiramente pela Policia Militar são evidentemente inadequados a um ambiente de educação cidadã.

As abordagens policias em geral são feitas com base em preconceitos sociais e de etnia; a violência é usada como método de investigação e não como mera auto-defesa. A manifestação pública de reivindicação de grupos é vista por essas forças como crime e não como legitimo exercício de direitos fundamentais de cidadania.

Liberdade e segurança são valores relevantes para a vida social. Para que ambos imperem concomitantemente, temos de saber ponderá-los adequadamente face a cada circunstancia fática. Por evidente num educandário onde se preza a formação livre do pensamento – e que quer estimular a experimentação de ações de cidadania pelos jovens – o valor da liberdade deve preponderar. Não há saber de excelência sem liberdade de pensar. Neste ambiente, é melhor pecar pelo excesso de liberdade do que pelo excesso de repressão.

Fonte: Carta Capital

Sérgio Cabral insinua que assassinato da juíza Patrícia Acioly sirva como exemplo para magistrados que reintegram policiais…Hehe!…Quantos milhões Cabral mandou para o Banco de Aveiro? 3

  • RJ pede ajuda do Judiciário contra corrupção policial

  • Governador cobrou punição aos policiais da “banda podre”

  • O GLOBO

    O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), cobrou punição aos policiais envolvidos com traficantes e apelou para o Poder Judiciário para que esses homens sejam mantidos foram das corporações das quais são expulsos. As declarações foram dadas hoje, após solenidade de assinatura de convênios com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que informou que a Polícia Federal também está mobilizada para identificar e deter policiais envolvidos com traficantes e outros desvios de conduta.

    Cabral acusou os agentes que protegem ou que fazem negócios com bandidos de ajudar a matar “colegas sérios que estão combatendo o crime”. O governador fez essas declarações ao ser questionado sobre as revelações do depoimento dado à Polícia Federal por Antônio Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico da Rocinha e que foi preso no fim da noite de quarta-feira. Nem afirmou que arepassava metade de seu faturamento (estimado em R$ 100 milhões) para membros da chamada “banda podre” das polícias Civil e Militar do Rio.

    “Acho que tudo tem que ser investigado. Se for comprovado isso, os responsáveis têm que ser presos imediatamente, responder a processo disciplinar e penal”, disse Cabral. “A coisa é tão cruel porque eles estão matando os próprios colegas. Aqueles colegas que verdadeiramente estão se dedicando a enfrentar o crime organizado”, afirmou o governador, ressaltando, no entanto, acreditar que apenas uma pequena parte dos policiais se corrompe.

    Dois exemplos de policiais que não se corrompem são o do cabo André Souza e do tenente Disraeli Gomes, do Batalhão de Choque da PM. Os dois recusaram R$ 1 milhão oferecido pelos comparsas de Nem para liberar o traficante.

    Cabral lembrou que muitos agentes processados por desvio de conduta e expulsos das polícias Militar e Civil acabam sendo reincorporados a partir de liminares concedidas pela Justiça. Ele acredita que o assassinato da juíza Patricia Acioly, morta por policiais que participavam de grupos de extermínio em agosto, deve fazer com que os magistrados passem a atuar de maneira diferente nesses casos.

    “A partir do caso Patrícia, eu acho que a Justiça passou a enxergar de uma outra maneira. Porque muitas vezes o cidadão é expulso da PM, é expulso da Polícia Civil, mas consegue uma liminar para as vezes até voltar para a corporação”, disse o governador. “Expulsar um policial corrupto ou por má conduta é uma dificuldade. Um delegado, caso se comprove a participação de algum delegado, é uma dificuldade. A Justiça tem que nos ajudar também cada vez mais, como já tem nos ajudado”.

Procurador do Estado é o líder classista da carteirinha…A OAB está em boas mãos 1

Presidente da OAB é acusado de receber R$ 1,5 mi em salário ilegal
13 Nov 2011
Ação pede retorno de licença remunerada paga pelo Pará por 13 anos
ELVIRA LOBATO
DO RIO

O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Filgueiras Cavalcante Júnior, é acusado de receber licença remunerada indevida de R$ 20 mil mensais do Estado do Pará.
A ação civil pública foi proposta na semana passada por dois advogados paraenses em meio a uma crise entre a OAB nacional e a seccional do Pará, que está sob intervenção.
Um dos autores da ação, Eduardo Imbiriba de Castro, é conselheiro da seccional.
Segundo os acusadores, Ophir Cavalcante, que é paraense, está em licença remunerada do Estado há 13 anos -o que não seria permitido pela legislação estadual-, mas advoga para clientes privados e empresas estatais.
Eles querem que Cavalcante devolva ao Estado os benefícios acumulados, que somariam cerca de R$ 1,5 milhão.
Cavalcante é procurador do Estado do Pará. De acordo com os autores da ação, ele tirou a primeira licença remunerada em fevereiro de 1998 para ser vice-presidente da OAB-PA.
Em 2001, elegeu-se presidente da seccional, e a Procuradoria prorrogou o benefício por mais três anos. Reeleito em 2004, a licença remunerada foi renovada.
O fato se repetiu em 2007, quando Cavalcante se elegeu diretor do Conselho Federal da OAB, e outra vez em 2010, quando se tornou presidente nacional da entidade.
Segundo os autores da ação, a lei autoriza o benefício para mandatos em sindicatos, associações de classe, federações e confederações. Alegam que a OAB não é órgão de representação classista dos procuradores. Além disso, a lei só permitiria uma prorrogação do benefício.

INTERVENÇÃO
Em 23 de outubro, o Conselho Federal da OAB afastou o presidente e os quatro membros da diretoria da seccional do Pará após acusações sobre a venda irregular de terreno da OAB em Altamira.