A particula do Diabo: Ah, “se” houvesse, “se” pudesse; “se” quisesse e “se” dissesse…a vida não seria assim…”Se tivesse policiamento, o meu Felipe não teria sido morto com um tiro na cabeça”…E se tivesse Deus crianças não morreriam 12

Nunca ninguém do sindicato ou da USP telefonou’, diz pai de aluno morto na faculdade

Publicada em 10/11/2011 às 07h46m
Flávio Freire (flavio@sp.oglobo.com.br)

SÃO PAULO. “Vi ontem uma mãe na delegacia chorando porque o filho estava preso, mas ele foi preso porque escolheu. Esses alunos, esses pais, parecem não ter noção do que é chorar por ter perdido um filho. Talvez, se tivesse policiamento, o meu Felipe não teria sido morto com um tiro na cabeça”.

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O desabafo, resignado, é de Zélia Paiva, mãe de Felipe de Ramos Paiva, aluno da Faculdade de Economia e Administração (FEA) morto em 18 de maio deste ano no estacionamento da universidade. Foi em razão desse crime – os dois assaltantes estão presos – que a USP decidiu colocar a PM no campus, revoltando grupos de alunos, que protestaram, invadiram a reitoria, foram presos, soltos no mesmo dia e agora estão em greve.
Zélia, dona de casa, e o marido Ocimar Florentino Paiva, projetista, são a favor do policiamento na cidade universitária. Para o casal, é inconcebível um protesto que, segundo eles, pode mascarar ideologias questionáveis. Os ânimos se acirraram entre estudantes e a reitoria depois que três alunos foram presos pela PM fumando maconha. Os estudantes alegam que a luta contra a presença da polícia não é nova, nada teria a ver com o que aconteceu, e criticam a forma “agressiva” como seriam abordados.
– O que ouvimos da polícia, na época do crime, é que duas quadrilhas sempre agiram livremente lá dentro (da USP). Tem que ter policiamento, é claro. Usar drogas é contra lei e tem que impedir. A USP não pode ser um lugar que atrai traficantes – diz Ocimar.
Seis meses após perder o filho, ele se emociona ao lembrar que conseguiu, “com com muito custo”, construir a casa em que cada um dos dois filhos teria seu quarto, e que ele teve um sonho interrompido: os dois se formariam no ano que vem. Ocimar cursa Engenharia Elétrica numa faculdade privada.
Na sala do sobrado recém-erguido numa rua simples de Pirituba, na periferia de São Paulo, o pai de Felipe sofre com as manifestações de alunos em pé de guerra com a USP.
– Eles (manifestantes) dizem que os alunos da FEA, da Poli e da Medicina não fazem protesto porque são filhinhos de papai. Você acha que somos ricos? Eles nem sabem contra quem ou contra o que estão protestando. Meu filho nunca fez protesto porque trabalhava desde cedo e estudava nos fins de semana para entrar e se manter num curso muito concorrido – diz, perdendo a voz, esfregando os olhos, já amparado pela mulher.
Uma cena do noticiário dos últimos dias não sai da cabeça do casal: advogados na porta do 91 DP, para onde foram levados os manifestantes, felizes porque um sindicato conseguiu arrecadar R$ 39 mil para pagar a fiança coletiva.
– Arrumaram quase R$ 40 mil para tirar da cadeia alunos que não queriam nem sair, enquanto faz seis meses que meu filho morreu e nunca ninguém de sindicato ou da USP deu sequer um telefonema para nós. Recebemos só o telegrama de um professor do Felipe, em nome dele e de alunos da classe. Foi a única manifestação de solidariedade – conta Zélia, ainda de voz firme.
A tragédia que se abateu na família criou um trauma. A filha mais nova do casal, de 21 anos, desistiu de prestar vestibular para Medicina na USP, pelo menos por enquanto.
– Precisamos retomar nossa vida, mas tem coisas que marcam muito a gente. Tem seis meses que o quarto do Felipe está do jeito que ele deixou, não conseguimos tocar em nada. Estamos pensando até em vender a casa para tentar recomeçar a vida longe de algumas lembranças – afirma Ocimar, que mensalmente paga as despesas do carro do filho, protegido com uma capa no quintal da casa. O passaporte de Felipe, emitido cinco dias antes do crime, é guardado pela família.
– Meu filho queria viajar pelo Brasil, mas também conhecer o mundo. A insegurança interrompeu o sonho dele. O país todo precisa ter mais segurança, e a USP, também. Ou vão esperar acontecer nova tragédia? – indaga o pai.

JOÃO ALKIMIN: “Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço, esse é o Governador Geraldo Alckmin” 17

Não estou defendendo, nem poderia fazê-lo, o comportamento dos estudantes da USP que invadiram o prédio da Reitoria. Mas algumas considerações quanto ao comportamento do Governador Geraldo Alckmin se fazem necessárias.

Sua Excelência disse que os estudantes deveriam aprender o que é democracia, realmente destruir próprios públicos não é um comportamento democrático, se realmente foram os estudantes que fizeram isso. Mas, demitir um Delegado de Policia que simplesmente repercutiu uma notícia e, me refiro ao Dr. Guerra não só é antidemocrático como chega a ser chocante! Portanto sua Excelência não pode falar em comportamento democrático.

Sua Excelência também diz que os estudantes deveriam aprender a cumprir decisões judiciais e indago: Quem é o maior descumpridor de decisões judiciais nesse Estado? O Governo do Estado de São Paulo. É só ver as inúmeras ações que pululam no Tribunal de Justiça versando sobre precatórios. Portanto sua Excelência não pode falar ou não deveria sobre descumprimento de decisões judiciais.

Que Estado democrático de direito é esse em que a Corregedoria da Policia Civil se subordina diretamente ao Secretário da Segurança Pública e o mesmo determina a seu subordinado direto Delegado Délio Montresor que instaure inquérito policial para averiguar que policiais supostamente teriam ido “espioná-lo” no shopping Pátio Higienópolis. Qual a independência que tem o Delegado Délio para decidir contra o interesse direto de seu chefe? Portanto, isso não é democracia, é regime ditatorial e de terror imposto a Policia Civil.

Pode um Policial criticar qualquer ato do Secretário? Ou do Delegado Geral? Óbvio que não. Pois são protegidos por uma redoma de vidro e quando alguém se atreve e tem coragem para criticar as mazelas fica na mesma situação do Delegado Guerra.

Indagaram-me porque continuo chamando-o de Delegado, porque tenho certeza que essa história ainda não acabou, está somente no começo e, não vou chamá-lo de Guerra para daqui algum tempo ter que voltar a chamá-lo de Delegado Guerra. Portanto, continuo usando o título Delegado. Acho que respondi a indagação que me foi feita por email.

Também gostaria de saber quais as providências tomadas quanto ao sargento que ao que me parece reformado, foi encontrado dirigindo embriagado um carro do Ministério Público com placa fria. Seria esse carro um daqueles que o Conselho Nacional do Ministério Público informa que foi roubado do MP?

O Delegado de Policia que atendeu a ocorrência autuou o Sargento em flagrante? Se não, porque não o fez?

Quem irá apurar porque um Policial Militar reformado, embriagado, estava conduzindo um carro com placa fria de propriedade do MP?

Isso é regime democrático? Entendo que não. Até quando isso irá continuar?

Pagar o salário que se paga aos policiais é regime democrático? Manter os policiais civis sob regime de terror é democrático? Não permitir que os mesmos legitimamente reclamem é democrático?

Talvez eu esteja errado, talvez não entenda nada, mas afinal de contas sou apenas um radialista que tenta entender o que não tem explicação.

João Alkimin

João Alkimin é radialista – showtime.radio@hotmail.comRÁDIO

http://www.vejosaojose.com.br/joaoalkimin.htm

POLICIAIS PAULISTAS, UNI-VOS!…EM VEZ DE REPRIMIR ALUNO MACONHEIRO PRENDAM O REITOR DA USP…( A AUTONOMIA DA USP VIROU INSTRUMENTO PARA DESVIO DE DINHEIRO PÚBLICO…A REITORIA DA LUCRO PRA QUEM ? ) 24

Se a USP (Universidade de São Paulo) fosse uma cidade, teria o sétimo maior orçamento do Brasil. O Ministério Público e a Assembleia Legislativa investigam como é empregado esse dinheiro.

Ao todo, a universidade recebe R$ 3,6 bilhões, ficando atrás somente de seis capitais e empatada com São Bernardo do Campo. Um fato que chamou a atenção do MP e da Alesp é o alto investimento no mercado imobiliário. E nem todos os imóveis comprados pela reitoria estão sendo usados pela instituição. Estas e outras notícias do Brasil e do Mundo de segunda a sábado no Jornal da Band às 19h20. Este vídeo também pode ser visto no portal band.com.br .

Reportagem de Sandro Barboza
Imagens de Josenildo Tavares

Jacques Kaleidoscópio 8



Jacques Kaleidoscópio

Fonte: http://dynamite.terra.com.br/arquivodorock/

Autor: Arquivo do Rock

Jacques Kaleidoscópio (Jacques Gersgorin, nascido em 13/2/1949, Rio de Janeiro, RJ) Radialista, produtor. Foi um dos primeiros DJs brasileiros dentro do espírito informal e descompromissado do rock.

Pode-se dizer que, ao lado de Big Boy, Jacques foi o mais influente radialista brasileiro de rock e, enquanto Big Boy se notabilizou como DJ de pop-rock (embora fosse muito mais que isso), Jacques passou à História como o mais influente radialista brasileiro de rock alternativo e da chamada “era do LP”, não se prendendo a paradas de sucesso e tocando álbuns inteiros.

Jacques mudou-se para São Paulo em 1968, a convite de Silvio Santos (“vendendo idéias” para seções de seu programa radiofônico como “Boa Noite, Cinderela” ou “Quem sabe mais, o homem ou a mulher?”, como ele recorda), trabalhando com ele e ajudando a divulgá-lo para fora do Estado de São Paulo.

Jacques Kaleidoscópio

“Naquele tempo era mais fácil que hoje, consegui o endereço dele e fui procurá-lo”. Jacques trabalhou com Silvio nas emissoras Tupi e Nacional até 1973,e tomou gosto por trabalhar em rádio (“Vi que não era difícil fazer rádio, que é um mistério para o ouvinte”); ver Silvio trabalhar foi um grande aprendizado (“acendia a luz vermelha e ele começava a falar de forma diferente ao diálogo”). Depois, Jacques residiu em Ouro Preto, MG, ligou-se em rock a partir da equipe da Tenda do Calvário (clique aqui para saber mais sobre a Tenda)e do festival de Iacanga; descoberto pelo pessoal da Tenda em Ouro Preto, voltou a São Paulo, SP, para trabalhar com eles; esses projetos acabaram e Jacques conseguiu continuar com o rock por meio do rádio, e começou a carreira na América AM em fins de 1974. “Eu era fominha de microfone, fazia de tudo, fui até ‘locufúnebre’, locutando anúncios de mortes.”

Em 1974 adotou o apelido Kaleidoscópio: “Saí do Festival da Palhoça em 1974, viajei para o Sul num carro sem rádio, sem som, então eu era meu próprio rádio”. Num convento em São Leopoldo, RS, a refração do sol em alguns pinheiros trouxe á lembrança o caleidoscópio, espécie de telescópio com várias lentes e espelhos que permite ver imagens coloridas e sempre diferentes. E o programa Jacques Kaleidoscópio (com “k”) estreou em fins de 1974, na América AM de São Paulo, a princípio cok duração de uma hora, depois estendido para duas horas díárias. Tocava não só rock mas também MPB (inclusive, ao tocar Fafá de Belém foi chamado pelos mais radicais de “vendido”, mas encarou isso como algo positivo: “Vi que, mais que roqueiro, eu era radialista, vi minha pluralidade com o momento cultural, meu programa tinha uma psicóloga – falava sobre drogas, coisa tabu na época – e uma professora de inglês”).

O Kaleidoscópio foi ao ar também na Excelsior AM; a professora de inglês, apresentada como “Teacher”, era Ana Maria Stingel, atualmente, ao que consta, trabalhando como psicóloga no Rio de Janeiro, RJ. Jacques trabalhou também na Antena 1 FM, em 1980 e 1981, apresentando programas como Contatos Imediatos e Número Mágico; seus assistentes informais incluem Amador Bueno (da banda Jazco, ativa dos anos 1970 até hoje) e o produtor fonográfico Peninha Schmidt.

Nos anos 1980 e 1990 Jacques residiu no Estado de Goiás, em várias cidades, chegando a ter uma fábrica de cadernos e um talk-show, Jacques Sobre Tudo. Retornou a São Paulo em 2004. “O ambiente me jogava para fazer um programa de rádio, e o interesse hoje é muito mais de cultura geral que especificamente de rock.” Em 2005-6 apresentou o programa Monte de Sinais na emissora de televisão virtual AllTV. E pretende voltar ao ar: “Se aparecer uma oportunidade onde prevaleça a liberdade de trabalho, por que não? Só quero voltar com um produtor, para náo ficar um ‘revival’ muito grande.”

por Arquivo do Rock

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