/10/2011–13h23
Policial civil de SP investigado por enriquecimento ilícito é afastado
ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO
Por ordem da cúpula da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, o agente policial Ismar José da Cruz, investigado pela Corregedoria da Polícia Civil por conta de uma evolução patrimonial considerada suspeita, foi afastado do Denarc (departamento de narcóticos).
Policial civil é dono de apartamento de R$ 2 mi
Conhecido como Martinho da Vila entre seus colegas na polícia, Cruz é um especialista em infiltrações em quadrilhas de tráfico internacional de drogas e tido como um expert do departamento de narcóticos do Estado.
Após ter sido tirado do Denarc, Cruz foi realocado no Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), órgão coordenador das 93 delegacias da capital, mas foi colocado na geladeira e está sem função definida porque, segundo apurou a Folha, nenhum chefe de delegacia quer tê-lo em sua equipe de policiais.
IMÓVEL DE R$ 2 MILHÕES
A vida confortável que Cruz tinha em um apartamento de 280 m², em Perdizes, na zona oeste paulista, chamou a atenção dos investigadores da Corregedoria da Polícia Civil.
O imóvel, comprado há cerca de três anos e registrado em nome de um parente do policial, é avaliado em cerca de R$ 2 milhões.
Apenas com o condomínio do imóvel, o gasto mensal no edifício é de R$ 2.500. O salário de Cruz é de R$ 3.500.
A investigação em curso ainda não encontrou justificativas, como o recebimento de herança, por exemplo, para seu padrão de vida. Hoje, o apartamento está à venda.
Os responsáveis pelo inquérito nº 691/09, que apura o caso, tentam descobrir se há outros bens de Cruz registrados em nome de terceiros.
A Corregedoria investiga, por exemplo, se o policial também é proprietário de um sítio de 6.000 m², cujo valor de mercado pode chegar a R$ 1 milhão, em Mairinque, município a 71 km de São Paulo. Após a Folha revelar a investigação contra Cruz, no início de setembro, o imóvel foi colocado à venda pelo agente policial por R$ 750 mil.
O sítio está em nome de Ronaldo Tovani, ex-juiz e advogado. Atualmente, ele trabalha para integrantes da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar paulista.
Os investigadores do caso já têm em mãos um contrato de gaveta no qual Cruz aparece como o verdadeiro dono do sítio de Mairinque.
Tovani afirma ser proprietário apenas do terreno e não das edificações do sítio. O ex-juiz afirma que recebeu o terreno de Cruz como um pagamento de uma dívida que o policial tinha com ele. A edificação ainda é de Cruz, segundo o ex-juiz.
Outro indício de patrimônio incompatível levantado pela Corregedoria é o fato de, num assalto à casa do policial em 2004, os ladrões terem levado R$ 300 mil. Cruz guardava o dinheiro em casa. O fato foi registrado no boletim de ocorrência 1299/04, do 13º DP, da Casa Verde.
O policial também é investigado num caso de 2009 em que ajudou a apreender 269,5 kg de cocaína. O Instituto de Criminalística constatou, porém, que só 4% do pó branco era droga de fato. Há suspeita de que o restante tenha sido desviado antes da perícia.
Em fevereiro, ele foi absolvido de outro caso, em que era acusado de trocar 327,5 kg de cocaína apreendida por droga com qualidade inferior.
OUTRO LADO
Cruz não foi localizado pela Folha nesta sexta-feira para falar sobre seu afastamento do Denarc e também sobre os motivos que levam outros policiais civis a se negar a recebê-lo em alguma das 93 delegacias da capital.
Localizado no início de setembro, o agente policial não quis falar sobre a investigação da Corregedoria sobre seu patrimônio.
À época, a Folha entrou em contato com ele duas vezes, no início de setembro. “Você é repórter? Então, vou te deixar um conselho: você vai no Denarc [departamento de narcóticos] e procura o departamento de relações públicas. Você está entendendo? Você entendeu o que eu te disse?”, afirmou Cruz, antes de desligar.
A reportagem obteve autorização do Denarc e voltou a entrar em contato. “Vai para a puta que o pariu! Estou doente”, foi a resposta de Cruz.
O advogado Adriano Salles Vanni, que inocentou Cruz da acusação de trocar cocaína pura por droga de qualidade inferior, disse que ele ficou assustado com a ligação da reportagem.
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O QUE ISMAR FEZ ( já que foi absolvido judicialmente)?…A SECRETARIA DE SEGURANÇA SUSTENTA SUAS DECISÕES MOBILIZANDO A IMPRENSA…Pior: ATACANDO – COMO PARTÍCIPES EM LAVAGEM DE BENS – OS ADVOGADOS DOS POLICIAIS.
O policial civil Ismar – sem ingressar na questão da legitimidade de seus bens e acusações de desvio de drogas – teve em seu desfavor representação por demissão, conforme relatório final de PAD.
Idêntica sorte do delegado Robert Leon Carrel; conforme relatório do então divisionário da corregedoria Délio Montresor, atual Corregedor Geral.
Ocorre que as acusações de eventual peculato, desvio de cocaína, etc., no curso do PAD, foram inovadas ( ampliadas ) para enriquecimento ilícito em razão de denúncias (anônimas) juntadas aos autos.
Por tal nulidade, Conselheiro relator determinou o saneamento do PAD, aditando-se a portaria inaugural e dando-se oportunidade de defesa aos acusados sobre os fatos que extrapolaram as iniciais acusações.
As partes interessadas se insurgiram judicialmente por meio de mandados de segurança, suscitando parcialidade da Corregedoria. Especialmente: a suspeição de Montresor para presidir novos atos em processo em que já se manifestara em desfavor dos acusados.
Eis a resposta: A SECRETARIA DE SEGURANÇA SUSTENTA SUAS DECISÕES EMPREGANDO A IMPRENSA.
Pior: ATACANDO – COMO PARTÍCIPES EM LAVAGEM DE BENS – OS ADVOGADOS DOS POLICIAIS ( um famoso Juiz de Direito aposentado, inclusive ).
Carrel e Ismar foram absolvidos judicialmente, mas, ainda assim, poderão sofrer demissão em processo administrativo viciado.
Ismar, brevemente, será demitido por ato do Secretário.
Carrel, futuramente, por eventual decreto do Governador.
Contudo, duvidamos que Leon Carrel acabe sofrendo demissão: é branco, alourado, descendente da aristocracia. É suiço-israelense!
A de Ismar já está sacramentada. É afrodescendente!


É POR CAUSA DE FILHOS DA PUTA COMO ESSES QUE TODOS NÓS SOMOS TIDOS COMO LADRÕES, PRA QUÊ AUMENTO? BALA NELES!
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Pois é. E por causa de uns se aproveita pra generalizar toda uma classe de profissionais e servir de desculpa pra deixar a gente no arrocho salarial.
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É POR CAUSA DESSES CAIPORAS QUE A PC FICA CADA VEZ MAIS SEM CREDIBILIDADE. O ESTADO DEVE TOMAR TUDO DELE E MANDA-LO EMBORA CARALHO
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Gaguetas uni-vos, em direção ao inferno
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meu filho, se vc quiser trabalhar comigo, to de portas abertas pra aprender e vai ser bem recebido.
um cara com um gabarito e uma coragem destas deveria dar aula na academia e não ser execrado, deveria ganhar medalhas…
será que qualquer um dos subscritores acima teria coragem de se infiltrar numa quadrilha de traficantes internacionais, uma vez sequer?
pelo que entendi o cara já fez isto dezenas de vezes.
parabéns e boa sorte, meu camarada
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De nada adianta ilfiltra, prender traficantes, apreender a droga….
Se depois disso a droga volta para a rua….
So quem tem parente viciado em drogas sabe o inferno que a droga….
Esero que seus filhos, se e que vc tem, viciem nesa mesma droga, que algusn policiais corruptos apreende e revendem para traficantes…..
Cada policia loque que nessa PC, e ainda faz apologia a policial traficante
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Ninguém pode ter mais nada que já falam que esta rico!
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Tenho pena da PC, vejo alguns, muito poucos, tentando melhorar a imagem da instituição, reconhecendo que a coisa não vai bem e vem o cara fazer um comentarío desses. Que mérito tem esse cara de se infiltra em quadrilha internacional, é óbvio que ele chegava, avisava que era Polícia e fazia acordo. Como ter um patrimônio desses sendo Investigador? Ambas as Polícias ganham mau, isso é sabido por todos, no entanto, existem profissões que ganham melhor (vá para la), o que não podemos é usar a população como escudo e tentarmos a valorização das Polícias através de uma péssima prestação de serviço. Você Policial seja civil ou militar, aceita chegar na escola e ouvir do Professor que ele quer que seu filho se “foda”, ele não vai ensinar “porra nenhuma” porque ganha mau ou então você chegar num hospital com um ente a beira da morte e ouvir do enfermeiro ou do médico, deixa morrer ali no canto porque eu ganho mau. É bem isso que acontece em muitas Delegacias.
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OLHA OUTRO BANDIDO AQUI, DEFENDENDO UM CORRUPTO TRAFICANTE E AINDA ATACANDO QUEM NAO ACEITA ISSO. UM DIA, QUANDO UM BANDIDO METER UMA BALA NA SUA CARA OU NA DE UM AMIGO SEU, AI VOCÊ PASSA A PENSAR DIFERENTE.
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BOM DIA
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marcelo braco ex guarda civil e informante do ismar..ismar meu amigo minha mulher fazendo um trabalho. no terreiro dela para abrir seus caminhos..fica tranquilo meu amigo,ja comprei uns galos pretos. dois bode…
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A mulher dele era viciada e matou o próprio filho de seis anos :
Avó avisou polícia de que filha ameaçava matar garoto
Léo Arcoverde
do Agora
A protética Cássia Cristina dos Santos Nunes Gomes, 32 anos, morta com o filho de seis anos após cair do 15º andar de um prédio no Sumaré (zona oeste), já tinha ameaçado matar a criança e depois se suicidar.
A ameaça foi feita há oito meses, de acordo com boletim de ocorrência registrado em 26 de abril de 2011 pela mãe de Cássia, a empresária Maria Anésia dos Santos Simões, 52 anos, na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, na Sé (região central).
Segundo a Polícia Civil, antes de jogar o filho pela janela e depois se matar, a protética escreveu em um bilhete que a mãe, Maria Anésia, tinha um caso com seu ex-marido, o investigador Ismar José da Cruz, 59 anos.
A polícia investiga se essa foi a motivação do crime.
Mulher pode ter jogado filho da janela e se matado, diz polícia
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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A polícia investiga a morte de Cássia Cristina dos Santos, 33, e de seu filho Ismar José da Cruz Jr., 6, encontrados ontem (2) após queda do 15º andar do prédio onde moravam, no Sumaré, zona oeste de São Paulo. Eles serão enterrados às 11h desta terça-feira, no cemitério da Vila Alpina, zona leste.
Os corpos foram encontrados por volta das 2h de ontem pelo porteiro, que relatou à polícia ter ouvido o que descreveu como o barulho de dois objetos caindo, um após o outro. De acordo com essa versão, confirmada por moradores, a mulher teria jogado primeiro a criança e depois pulado.
Segundo informações da SSP (Secretaria de Segurança Pública), no apartamento a polícia encontrou bilhetes escritos por Cássia, que relatam que seu ex-marido a traía com sua mãe.
De acordo com o porteiro, ninguém entrou ou saiu da casa de Cássia naquele dia. O apartamento estava com a porta destrancada e a rede de proteção da janela estava cortada, com uma tesoura ao lado, segundo a polícia.
Amigos da mulher ouvidos disseram que Cássia estava deprimida e já havia comentado sobre suicídio.
“A princípio todas as evidências apontam para homicídio seguido de suicídio, mas já instauramos um inquérito para investigar o caso”, disse o delegado Marco Aurélio Floripe Batista.
O delegado disse que aguarda o resultado da perícia e que irá ver as imagens da câmera de segurança do edifício e ouvir o ex-marido e os parentes. O caso foi registrado como homicídio e suicídio no 23º DP (Perdizes).
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