O DIPOL ( de Dom Domingos I ) e o FLIT PARALISANTE …( Excertos de representação encaminhada a órgãos internacionais de defesa dos direitos humanos denunciando a Polícia Civil e o Governo do Estado de São Paulo ) 30

'ACOMPANHAMENTO" DO BLOG EFETUADO PELA PROCURADORIA GERAL DO ESTADO

Enviado em 05/10/2011 as 21:48 | Em resposta a Keroaumento.

Excelentíssimos Deputados (… )

O Blog Flit Paralisante não se trata de site institucional.
É uma criação privada que respeita os princípios constitucionais acerca da inviolabilidade da intimidade , da honra e dignidade da pessoa humana.
Nunca tratou de assuntos ligados a esfera íntima de quaisquer pessoas, salvo aqueles divulgados pela mídia formal. Casos em que sempre mencionou a fonte do material; em respeito aos direitos autorais, inclusive.
Nalgumas oportunidades cometeu erros e excessos. Buscou pronta retração; confessando publicamente a culpa.
Jamais revelou matéria relativa a assuntos estratégicos; em tempo algum cuidou de dar publicidade a atos de ofício.
Nada obstante, em razão de pretensos atentados a honra de autoridades e credibilidade do órgão policial, seu criador e administrador  foi processado administrativamente, indiciado funcionalmente e interrogado sobre pretenso  crime contra a segurança nacional,  crime contra a administração pública, inclusive.  Sofrendo severas punições preparatórias e antecedentes a demissão decretada por ato do governador Geraldo Alckmin.
Mais: foi objeto de verdadeira espionagem oficial, conforme se demonstra milhares de  documentos  produzidos por todos os setores de inteligência deste Estado ( os mais reveladores : um e-mail do procurador-geral adjunto  e relatório do DIPOL, anexos).
Absurdamente foi objeto de análise do NEPD – NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS DOUTRINÁRIAS DO DEPARTAMENTO DE INTELIGÊNCIA DA POLÍCIA CIVIL – DIPOL.

E o serviço de inteligência da Polícia Civil chegou a seguinte conclusão: o referido “Blog” possui repercussão internacional conforme se verifica da publicação no sítio da AOL Journals ( http://journals.aol.com/robertocguerra/flit-paralisante-solution/ ), atribuindo a autoria à “robertocguerra” (…)

Com efeito, o Blog nunca obteve repercussão internacional; tratava-se de mera experimentação da plataforma gratuita do provedor AOL utilizada pelo Impetrante quando nem sequer dispunha de serviços de banda larga.
Diga-se de passagem, “repercussão internacional” tal como os endereços http://flitparasilante.blogspot.com e https://flitparalisante.wordpress.com.
Ora, os melhores serviços gratuitos de blogs são fornecidos por empresas americanas: Google e WordPress!
Mas da mera  criação e hospedagem de blog em provedor estrangeiro até a “repercussão internacional”, há uma grande distância, ou melhor,  grandes barreiras: a temática e a língua.
O   Flit Paralisante não é o Wikleaks; o Flit Paralisante é escrito em brasilês.
E falar e escrever acerca da Polícia é muito diferente do falar e escrever acerca de Polícia.
De Polícia fala o policial gabaritado; da Polícia fala o cidadão.
O Flit Paralisante fala da Polícia.
Assim a linguagem empregada deve ser considerada levando-se em conta que por meio desse “sui generis” – ainda mal compreendido – instrumento de manifestação do pensamento, a mensagem expressada é transmitida buscando-se ligeira compreensão, objetivo nem sempre alcançado, por  meio de elementos diversos: verbal ( sons ) , escrita ( textos breves  ) e visual ( imagens, caricaturas ).  O calão, a mordacidade, a charge, incompatíveis e inadmissíveis no cotidiano funcional, máxime em documentos oficiais, é linguagem natural.
Diga-se, linguagem natural compatível e adequada a obra efêmera. Entretanto, do contexto das milhares de postagens e  centenas de milhares de comentários dos leitores ( anexos ), fala-se da Polícia com pureza de propósitos, buscando-se, talvez inutilmente,  corrigir e recuperar a dignidade das diversas carreiras policiais e das Instituições Policiais.
Diga-se: pureza de propósitos única qualidade perene do famigerado Flit.

Com efeito, quem ler uma postagem ou comentário publicado em Blog ignorando essa diversidade de linguagem , certamente, acabará distorcendo,  com as suas generalizações e abstrações,  impostas pela linguagem formal e cultura mais conservadora,   a verdadeira natureza do tema.

Resultando imputações tais como:
(…) “conforme consulta feita na Internet pelo Dipol , o Dr. ROBERTO CONDE GUERRA, Delegado de Polícia, como responsável pelo BLOG – FLIT PARALISANTE, ali postou notícia ultrajante aos Delegados de Polícia e à toda Instituição Policial Civil, expondo ao vexame nacional e internacional toda uma história” (…).

Verdadeiramente, no caso da demissão que nos foi imposta, com voto e parecer aprovado do então DGP Domingos Paulo Neto, a notícia ultrajante postada pelo Dr. ROBERTO CONDE GUERRA, Delegado de Polícia, como responsável pelo Blog Flit Paralisante, pertence ao acervo das Organizações Globo, produzida pelos jornalistas César Tralli, Robinson Cerântula e Willian Santos, levada ao ar, em horário nobre, pelo apresentador Willian Bonner, com a seguinte chamada:

/ edição do dia 29/01/2008
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29/01/08 – 20h41- Atualizado em 29/01/08 – 21h31
Ternos viram caso de polícia

Á matéria  da rede Globo foram agregadados os seguintes comentários:  

A CAIXA PRETA DA POLÍCIA CIVIL DENOMINADA “VERBA RESERVADA”
30/01/2008 Deixar um comentário Ir para os comentários
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Diz a lenda que o Conselho da Polícia Civil conta, mensalmente, com uma verba destinada ao custeio de despesas com diligências, diárias, acomodação e transporte de policiais e presos em trânsito neste Estado e no país, na ordem de R$ 600.000,00.
Escrevo “diz a lenda” em razão de não poder provar a existência da aludida verba reservada, tampouco a forma como é dividida entre os diversos departamentos policiais.
Todavia – do desastre que foi a matéria inicial do Jornal Nacional de ontem; jocosamente acerca de moda masculina – pelas explicações dadas pelo impoluto Diretor do DIRD, revela-se, verdadeiramente, haver verbas destinadas aos serviços policiais extraordinários.
Por tal a existência de “dinheiro vivo” para a aquisição dos ternos.
E conforme as palavras do Ilmº Titular do Departamento, os recibos de R$ 300,00, além dos ternos, eram referentes a gastos com comida e até viagens.
Podendo-se concluir, de fato, pela existência de uma grande verba manipulada pelos Srs. Diretores de Departamento; possivelmente, conforme a acusação de superfaturamento feita pelo Cesár Tralli, ontem, durante o Jornal Nacional , no caso do DIRD, desviadas em proveito próprio e sem maior fiscalização por parte do Tribunal de Contas.
Como o nosso Corregedor-geral anda tonto com tantos escândalos , provavelmente, será mais uma apuração levada a cabo pelo Ministério Público Estadual.
Quantos de vocês já receberam diárias?
Poucos é claro, mas dinheiro parece não faltar.
Resta saber para que bolso o dinheiro vai…
Bolso de um Armani; obviamente.
__________________
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL577926-10406,00-TERNOS+VIRAM+CASO+DE+POLICIA.html

( …) Excelentíssimos Deputados:

Inteligência policial não é para detectar aqueles que roubam, massacram o nosso povo. Inteligência policial, nobre Deputado Almeida, é para investigar os que lutam, os que se organizam, os que defendem seus pontos de vista.

Com efeito, ao prestar declarações nos autos de apuração preliminar em trâmite pela E. Corregedoria Geral, especificamente sobre um artigo publicado no antigo FLIT PARALISANTE – JORNAL DA POLÍCIA, artigo que tratava da indicação de um Delegado 4a. classe como Titular de uma Ciretran de 2a. classe, verificamos nos autos da carta precatória uma representação do ex-diretor do DIPOL, documento do início do mês de setembro de 2008.
Pois bem, da leitura superficial da dita representação verificamos nenhuma solidariedade com o movimento grevista, mas muita preocupação com assuntos de nenhuma importância policial.
Ou seja, com a criação do dipol@flitparalisante.com, aliás, e-mail criado em homenagem aos colegas daquele Departamento que fazem parte do grupo DELPOL-PC e, também, do grupo de representantes da ADPESP.
Igualmente, grande preocupação do Diretor em relação às supostas críticas feitas ao Departamento.
Diga-se, críticas pertinentes às duas gestões anteriores; relativas aos equipamentos adquiridos e, especialmente, a “defenestração” de Delegados.
Defenestração e espionagem de computadores  que – segundo diversos colegas – parece ser um método rotineiro do ilustre ex-diretor e ex-DGP.
Assim, lembrei-me do discurso no nobre deputado do PT acerca do DIPOL.
E pelo que eu observei da representação e das centenas de xérox do FLIT PARALISANTE, verdadeiramente, devo dar razão ao deputado RENATO SIMÕES:

O DIPOL EXISTIA PARA EMPREGAR MAL O NOSSO DINHEIRO (DO POVO), E PARA INVESTIGAR E ANIQUILAR QUEM LUTA, QUEM SE ORGANIZA; QUEM DEFENDE SEUS PONTOS DE VISTA.

Disse existia, posto conhecer o atual Diretor (  atual em referência ao substituto de Domingos )

Com toda certeza nunca foi vocacionado para tais missões de Estado.

Excelência, observe o motivo da vingança:

SYNTAX, RELAX e GOZE…

SYNTAX, RELAX e GOZE!

Neste Natal dê um SYNTAX para a sua criança de 5 anos…

Será quase como o primeiro sutiã da adolescente, inesquecível!

SYNTAX…RELAX…SYNTAX…RELAX…e GOZE!

Ora, o subscritor, enquanto cidadão,  apenas fez uma critica despojada aos equipamentos vagabundos licitados pelo DIPOL.

Afinal, o dinheiro também provém do nosso bolso….

( seguem  outras 104 laudas  e 500 documentos, a maioria cópias de postagens e comentários do Flit autenticadas por setores de inteligência )

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RELEMBRANDO O “CLASSISMO” :

Archive for 20/01/2008

PRÊMIO ATROPELADOR DO DIREITO DO MÊS

20/01/2008 Editar 2 comentários
A corporação FLIT SOLUTION  – consultoria e  desenvolvimento de sistemas de higienização administrativa – concederá a láurea ATROPELADOR DO DIREITO DO MÊS,  àqueles que se destacarem pelo abuso e desvio de poder; também outras arbitrariedades em prejuízo de membros das carreiras policiais civis.
E-FLIT SOLUTION

OS NOVOS DINOSSAUROS E A ESPIONAGEM DENTRO DA POLÍCIA CIVIL

20/01/2008 Editar Deixar um comentário

O ESTADO DE DIREITO TAMBÉM NÃO FOI ASSIMILADO PELOS NOVOS “DINOSSAUROS DA POLÍCIA CIVIL“(m. lins).
Particularmente entendo mais apropriada a denominação “Tiranossauros da Polícia Civil”.

PROCESSO ADMINISTRATIVO E AFASTAMENTO DO DIRETOR DO DIPOL

20/01/2008 Editar 2 comentários

Os fatos motivadores da remoção das três autoridades do Dipol são gravíssimos.
A espionagem, nos computadores utilizados por Delegados de Polícia, revela-se um atentado ao Estado de Direito.
Próprio daqueles “fornados” pela ditadura militar; aos quais foi dedicado o nosso escrito denominado a Gênese do Delegado Covarde( 1ª postagem deste blog em fevereiro de 2007).
As desculpas prestadas pelo Diretor para a imprensa – acredito fiéis – revelam ter ele praticado ato administrativo com desvio de finalidade, ou seja, afastou do departamento três Delegados em razão de eles representarem pela apuração da autoria da devassa e instalação de programas espiões em seus computadores de uso privativo; no local de trabalho.
As vítimas, por conclusão, foram os punidos.
Pois – ele o Diretor – como não confiou na credibilidade de três colegas de Carreira, também Delegados, aguardaria um laudo de um perito para, talvez, se convencer da existência dos crimes.
Depois disso, quem sabe, solicitasse providências da Corregedoria.
E como eles não são da panela do DHPP, lá estavam há anos, foram removidos como forma de punição mascarada.
Parece ser a regra na Polícia Civil para quem cumpre o dever; especialmente quando o cumprimento desse dever – ou legítimo exercício de direitos – contraria os interesses do superior hierárquico.
Todavia, o Judiciário concedeu liminar e os reconduziu ao Dipol.
Há, portanto, fundamentos para instauração de Processo Administrativo disciplinar por ato de improbidade administrativa.
Por outro aspecto – pelas justificativas apresentadas pelo Diretor – a Polícia Civil foi denegrida…
E diga-se apresentou desculpas falaciosas; não justificativa versossímel.
Os três Delegados foram dissimuladamente ofendidos, posto a desqualificação revelada pela afirmação de não possuirem experiência no atendimento da população e lavratura de autos de flagrante.
O Diretor Domingos Paulo Neto denegriu a honorabilidade profissional dos três Delegados.
E demonstrou não confiar na palavra dos próprios pares.
Por tal, o seu afastamento é de rigor; do mesmo modo a instauração de processo administrativo.
Por atos como estes , cometidos por Diretores de Departamento , perde-se o respeito pelo Conselho da Polícia Civil.
Todavia ele é um policial ( Investigador desde 1977 – Delegado desde 1982), de elevado prestígio.
Não é um simples bacharel como nós.
Ele era da casa; nós – digo daqueles que não eram policiais – somos invasores…
Quando muito meros convidados.

A VERVE DA IMORALIDADE POLICIAL…O AUTORITARISMO DISSIMULADO

20/01/2008 Editar 2 comentários
Delegados são transferidos após denunciar grampos em computadores
Por Marcelo Godoy
São Paulo, 18 (Ag. Estado) –
Depois de constatarem que seus computadores foram invadidos e pedirem providências, três delegados foram afastados do Departamento de Inteligência Policial (Dipol).
Eles entraram com mandado de segurança na 7ª Vara da Fazenda Pública e conseguiram uma liminar para impedir que fossem parar em plantões de distritos policiais de São Paulo.
A suspeita é que as máquinas foram alvo de grampos, entre as quais está uma que armazenava os dados de projetos de investimentos do Dipol em 2007.
Esses projetos serviriam de base para os editais de licitações do departamento, que tinha, no ano passado, uma verba de R$ 40 milhões.
Entre os projetos estava o do Novo Registro Digital de Ocorrências (NRDO) e o do novo Datacenter da Polícia Civil, este último orçado em R$ 8 milhões – um investimento que está sendo rediscutido.
A direção do Dipol informou que mandou apurar a denúncia dos delegados e negou relação entre ela e as transferências deles para o Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap).
“Pedi à Superintendência de Polícia Científica que enviasse um perito criminal especialista.
Ele veio aqui e indicou o que precisava para fazer o exame.
Quando tiver o laudo, vou enviar tudo para a Corregedoria”, disse o delegado Domingos de Paulo Neto, diretor do Dipol.
Entre os delegados que denunciaram o grampo em seus computadores estão duas vencedoras do Prêmio Polícia Cidadã, entregue pelo então governador Cláudio Lembo, em 2006.
Trata-se das delegadas Paula Cristina Nunes de Barros Scarance Fernandes e Tânia Flávia Nagashima Simonaka.
Elas ganharam o prêmio do Instituto Sou da Paz por causa do projeto de identificação criminal à distância.
Além delas, também teria tido o computador grampeado o delegado Luis Gustavo de Lima Pascoetto.
Todos trabalhavam na Divisão de Tecnologia da Informação (DTI), do Dipol.
Em setembro, a direção do Dipol mudou.
O delegado Massilon José Bernardes foi substituído por Paulo Neto, que havia passado sete anos no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foi um dos responsáveis pela queda de 50% dos homicídios na capital. “
Toda vez que há uma mudança, a nova administração traz pessoas para a equipe”, disse Paulo Neto. ( QUE DESMONTAM TUDO QUE DE BOM ENCONTRAM…nota do blog)
A substituição dos três delegados da DTI ocorreu em dezembro.
Segundo o diretor, era necessária a presença na divisão de delegados com experiência na realização de autos de prisão em flagrante, que já haviam trabalhado em plantões policiais, para que, dessa experiência, surgissem sugestões para melhorar o sistema de registro digital de crimes. ( Os três nunca “fizeram polícia”; se fosse verdadeira, tal justificativa , bastaria então buscar sugestão de escrivão de Polícia, ou seja, daqueles que registram as ocorrências e os documentos “ditados” pelas respectivas autoridades).
A decisão que devolveu os delegados ao Dipol foi tomada pelo juiz Emílio Migliano Neto, que extraiu cópia da representação dos delegados e encaminhou tudo à Corregedoria.
Segundo o diretor, é importante saber que o departamento é responsável por fazer o rastreamento dos computadores da Polícia Civil, para impedir que eles sejam invadidos por hackers.
Paulo Neto diz que nos equipamentos não deveria haver nada particular, apenas documentos relacionados ao trabalho dos delegados.(De qualquer modo a ferramenta de uso privativo – em que estavam registrados a metodologia , o conhecimento cientificio e técnico pertencentes ao funcionários são invioláveis. Para o Diretor do Dipol não existe privacidade; a Constituição Federal é toda relativa).
TÉCNICO
A descoberta do grampo nos computadores do Dipol foi feita por um técnico do departamento. Ele avisou a delegada Tânia Simonaka, em 29 de novembro, que havia “acessos escusos e indevidos” feitos no computador da delegada “inclusive depois do horário do expediente”.
Um exame na máquina constatou que os acessos não eram obra de hackers. O invasor era interno.
Novos exames verificaram que, além do computador de Tânia, os dos delegados Paula Scarance Fernandes e Luis Pascoetto também foram invadidos.
Pior do que isso foi a descoberta de que dois programas de vigilância haviam sido instalados nos computadores.
Assim, tudo o que era digitado nas máquinas era retransmitido a um outro computador do Dipol.
Em 3 de dezembro, os delegados pediram à chefia a identificação do responsável pelo IP e MAC Address invasor para puni-lo administrativa e criminalmente.
Em 29 de dezembro, os delegados foram transferidos do Dipol.
Antes, pediram a um escrivão que fizesse uma cópia dos discos rígidos dos computadores e certificasse por escrito a realização do trabalho.
MEGA TRANSFERÊNCIA
A necessidade de delegados nas equipes de plantão do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap) está obrigando até titulares de delegacias a trabalhar no plantão.
A ordem é da direção do Decap e atinge delegados de 2º classe.
Recentemente, 25 delegados saíram de outros departamentos para o Decap.
Delegados ouvidos pela reportagem contaram que, na lista dos transferidos, foram incluídos delegados descontentes com a atual gestão, como Ivaney Cayres de Souza, Massilon Bernades e André Dahmer.
Antigo chefe da divisão em que trabalhavam os delegados que denunciaram o grampo nos computadores, Dahmer foi parar no plantão do 100.º DP, no Jardim Herculano, na periferia da zona sul.
A cúpula da polícia nega perseguições.
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O DIRETOR DO DIPOL APRESENTOU JUSTIFICATIVA VIL PARA A MASCARADA PUNIÇÃO IMPOSTA AOS TRÊS DELEGADOS.
CONFESSOU QUE A POLÍCIA É MESMO UM PANELÓDROMO, quando afirmou: “toda vez que há uma mudança, a nova administração traz pessoas para a equipe”.
DESQUALIFICOU os subordinados: “era necessária a presença na divisão de delegados com experiência na realização de autos de prisão em flagrante, que já haviam trabalhado em plantões policiais, para que, dessa experiência, surgissem sugestões para melhorar o sistema de registro digital de crimes”.
E a devassa nos equipamentos é aquilo que eu denomino “veadagem policial”.
Coisa típica de quem não possui hombridade.
PELO BEM DA MORALIDADE ADMINISTRATIVA ESSE DIRETOR DEVERIA SER EXONERADO.
RETARDOU ATO DE OFÍCIO PERTINENTE A IDENTIFICAÇÃO E PUNIÇÃO DO AGENTE ESPIÃO.
AINDA, REMOVENDO AS VÍTIMAS PARA OUTRO DEPARTAMENTO; DESCONSIDERANDO OS ANOS DE TRABALHO NO DIPOL E A NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO EM TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO.
SENDO RAZOÁVEL TÊ-LO COMO SUSPEITO DE SER O AUTOR DA ORDEM PARA INSTALAÇÃO DOS PROGRAMAS ESPIÕES.
POR FIM; SERÁ QUE ELE TEVE GRANDE EXPERIÊNCIA COMO PRESIDENTE DE AUTOS DE PRISÃO POR CRIMES FLAGRANTES?
EU DUVIDO!

RETP – VITÓRIA DA POLÍCIA MILITAR NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 69

Enviado em 05/10/2011 as 18:48 – kremensov

enquanto isso………

RETP – VITÓRIA NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Por 22 votos a 03, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo deu provimento ao Agravo Regimental impetrado pela AOPM e AFAM contra decisão do Presidente daquela Corte que suspendeu os efeitos da Liminar concedida pelo Juiz da 14ª. Vara da Fazenda Pública que obrigava o Estado a continuar calculando o RETP com a mesma fórmula utilizada há mais de 17 anos.
Dessa forma, foram restaurados os efeitos da Liminar concedida, fazendo com que os policiais militares afetados pela mudança na fórmula de cálculo voltem a receber seus vencimentos sem qualquer redução salarial.
Os signatários do presente comunicado visitaram pessoalmente a quase totalidade dos Desembargadores do Órgão Especial, levando a cada um os argumentos de ordem jurídica e fática que sustentavam nossa pretensão.
É de fundamental importância destacar a especial atenção que nos foi dispensada por todos os Magistrados visitados, o que só vem confirmar o apreço do Judiciário Paulista pela Milícia Bandeirante e por todos os seus integrantes.
Nesse instante, não poderíamos deixar de externar o nosso reconhecimento e agradecimento aos Diretores, Colaboradores e ao Corpo Jurídico das duas Entidades e, ainda, a todos aqueles que, de forma direta ou indireta, ajudaram-nos nessa jornada, e em especial, ao patrono da causa, Dr. Alexandre de Moraes, que não mediu esforços para que o êxito fosse alcançado.
Como já exposto em comunicado anterior, os efeitos da Liminar agora restaurada alcança a todos os policiais militares que sofreram redução salarial por força da mudança do cálculo do RETP e não apenas aos associados da AOPM e da AFAM. Assim, a vitória não é apenas das Associações, mas de todos os integrantes da Milícia Bandeirante
Mais uma vez prevaleceu a Justiça.

São Paulo, 05 de outubro de 2011

Cel PM Luiz Carlos dos Santos
Presidente da Diretoria Executiva da AOPM

Cel PM Roberto Allegretti
Presidente da Diretoria Executiva da AFAM

23 de Dezembro – “Dia do Investigador de Polícia” – PARABÉNS AOS INVESTIGADORES DESTE ESTADO: especialmente quem ingressa como Investigador e com orgulho permanece até a aposentadoria como Investigador…Parabéns aos Delegados que foram Investigadores e que continuaram a mesma amizade e respeito pelos companheiros da carreira anterior…Parabéns aos Delegados que foram Investigadores e que não inventam requisitos para dificultar a aprovação dos operacionais nos concursos para Delpol 86

Enviado em 05/10/2011 as 13:32 – HOMEM QUE SABIA DEMAIS

OS INVESTIGADORES GANHARAM:

ATENÇÃO: “DIA DO INVESTIGADOR DE POLÍCIA” – LEI N� 14.575/2011 (PROJETO DE LEI N� 832/10 DO DEP. CAMPOS MACHADO – PTB).

D.O.E  05/10/2011, PODER EXECUTIVO SEÇÃO I –  PAG  01.

ACESSE: http://www.imprensaoficial.com.br

LEI Nº 14.575,
DE 4 DE OUTUBRO DE 2011
( Projeto de lei nº 832/10,
do Deputado Campos Machado – PTB)
Institui o “Dia do Investigador de Polícia”
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:
Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e
eu promulgo a seguinte lei:
Artigo 1º – Fica instituído o “Dia do Investigador de Polícia”,
a ser comemorado, anualmente, em 23 de dezembro.
Artigo 2º – Esta lei entra em vigor na data de sua
publicação.
Palácio dos Bandeirantes, 4 de outubro de 2011.
GERALDO ALCKMIN
Antonio Ferreira Pinto
Secretário da Segurança Pública
Sidney Estanislau Beraldo
Secretário-Chefe da Casa Civil
Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 4
de outubro de 2011.

Enquanto a Drª Marilda Pansonato Pinheiro participava ativamente do movimento grevista de 2008 ( perdendo a titularidade de uma Ciretran, inclusive ) , sabem o que DOMINGOS PAULO NETO fazia no DIPOL ? 25

Espionava o Blog Flit Paralisante e as redes sociais produzindo informações, relatórios e representações criminais e disciplinares em desfavor dos grevistas…

Vocês sabem o motivo para abandonar a diretoria do DIPOL: “colocar seus sentimentos e interesses pessoais acima da Instituição e do interesse público”…

Ora, SERGIO ROQUE não estava licenciado: NÃO CUMPRIA SUAS JORNADAS DE TRABALHO NO DIPOL, MAS SUA FOLHA DE PRESENÇA ERA FALSAMENTE POSITIVADA PELO AMIGO E SUPERIOR HIERÁRQUICO…

Assim, coincidendetemente, quando Roque recebeu portaria nomeando-lhe titular de Distrito,  Domingos recebeu gentil conselho do amigo e contemporâneo MAURICIO LEMOS FREIRE ( ex-DGP ): “Dominguinhos aproveita como desculpa a remoção do SERGIO ( o então presidente da ADPESP ) e pede pra sair…A “Administração” está descontente…

O Dipol não empregou a verba destinada para os investimentos no sistema de transmissão digital”…

“Os cara da Prodesp pediram a tua cabeça e fofocaram que você não assina contrato, mas assina a frequência do Roque que nunca trabalha e vive dando entrevista em Brasília e pelo interior…

“Tu sai por cima; deixa que eu seguro a bronca das viagens do Roque” …

Nada tem com a propalada solidariedade diante da remoção do suposto líder da greve: SERGIO ROQUE  ( líder de “H” , pois nunca quis greve …Só fazer fumaça )…

Aliás, Domingos Paulo Neto é inimigo de greve e de grevistas!

That’s all Folks!…

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E como na Polícia são fabricados falsos heróis com a mesma facilidade com que se fabrica falsos inimigos, imediatamente, os “meninos do “DIPOL” fizeram de seu ex-Diretor a personificação do desprendimento em prol da fidelidade aos subordinados, aos pares e à Administração.

Fizeram de Domingos Paulo Neto o novo Abrahão Kfoury Filho ; 0 novo Maurício Henrique Guimarães Pereira.

Sem demora,  Antonio Ferreira Pinto,  homem  experimentado e maquiavélico, escolheu o  “novo herói” para o cargo de DGP.

Tirou-lhe da geladeira e dele fez uso enquanto lhe foi proveitoso…

( O novo delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo é Domingos de Paulo Neto.
Ex-diretor do Departamento de Homicídios, ele estava à frente do Departamento de
Inteligência quando pediu demissão, durante a greve da Polícia Civil de setembro de 2008.
Seu nome foi escolhido para resolver uma das maiores crises da história da corporação. )

Ao exonerá-lo adotou como justificativa: Domingos Neto seria demasiadamente corporativista e benevolente.

O secretário não esconde de ninguém que considera fraquíssima, para usar uma palavra polida, a gestão de Domingos Paulo Neto, que deixou a chefia da polícia.  

Ferreira Pinto mentiu duas vezes: Domingos Neto não é classista, é paneleiro.

Domingos Neto não é benevolente: É VINGATIVO E  ANGELICALMENTE  CRUEL.

Meus cumprimentos ao novo DG e a feliz escolha do governador pela permanência do SSP

( assinado pelo Matheus; que já se arrependeu em relação ao SSP )

Enviado em 30/01/2011 às 21:18– MATHEUS

Meus cumprimentos ao novo DG e a feliz escolha do governador pela permanência do SSP.

Drº Marcos Carneiro, como havíamos anunciado neste blog em meados de dezembro, sua indicação a DG já estava amadurecida e certa. Você é o “cara”. Se não conseguir oxigenar nossa instituição, duvido que outro consiga. A carta que carrega na manga é sua conduta irrepreensível como policial, jamais envolvido com esquemas particulares de segurança com a utilização indevida de recursos humanos e materiais da instituição, nem tampouco em casos rumorosos de corrupção e outros decorrentes de aviltantes desvios de conduta que muitos dos integrantes da sua classe “especial” são contumazes em protagonizar.

 DOMINGOS PAULO NETO

 Seu antecessor pecou pelo excesso de vaidade, “Senhor da Razão”, mostrou-se exageradamente acadêmico e teórico, “olho de vidro” para a realidade aflitiva dos plantões policiais da periferia das grandes cidades do Estado. Arrebanhou para a Delegacia Geral um exército de investigadores para rodeá-lo como seguranças particulares, até nos mais curtos deslocamentos de almoço, num período de grave crise institucional por falta de funcionários de carreira. Não se envolveu em nenhum momento na mobilização paredista de dois anos atrás, salvo naquele em que, inteligentemente, colocou a disposição da administração o desprestigiado cargo de diretor do Dipol que ocupava, se tornando um líder, o “salvador da pátria”, que dias depois seria alçado a DG. Líder em causa própria, em sua gestão transformou a delegacia geral em linha de montagem de atos normativos, muitos dos quais jamais lidos e, por conseguinte, cumpridos por todos os policiais. Disciplinou em ato normativo de duvidoso amparo legal a inamovibilidade de funcionários, medida que nos causou estranheza, vez que o autor, quando diretor do DHPP, era dado a transferir seus delegados sem qualquer motivação, os quais retornavam ao departamento por decisão judicial em sede de mandado de segurança que impetravam, a medida mais pareceu visar promoção pessoal do que a segurança funcional dos policiais. Dando continuidade aos que lhe antecederam, sem “normatizar” um critério uniforme para a promoção por merecimento, promoveu todos integrantes de seu seleto, acadêmico e intelectualizado clã, em detrimento de bons, porém, desapadrinhados policiais. Melhoria salarial, nenhuma. Autoatendimento, reengenharia e reestruturação, anúncios típicos de políticos populistas, medidas que o anunciante sabe que jamais serão implementadas, ou seja, estamos na estaca zero, na mesma situação do último dia da paralisação.


Melhorar a polícia não é tão difícil assim. Não adianta fazer publicidade do que normalmente a população sabe que não é feito nas unidades policiais. É, urgentemente, melhorar sua imagem diante da população a que serve, a qual, por lei, tem direito a receber um serviço público de qualidade. Para tanto, bom atendimento nos plantões policiais é fundamental. Preliminarmente, pouco importa saber se a delegacia abre ou fecha a noite ou nos finais de semana, o que interessa é que, uma vez aberta, tenha um contingente humano e instalações físicas com tantos ambientes quantos sejam necessários para que a pessoa seja atendida com presteza e sinta confiança nas providências iniciais adotadas pelo poder público em relação a seu problema. Programa de registro de ocorrência de fácil compreensão por seu usuário, com eixo de logradouros digitalizado e periodicamente atualizado em todas as unidades policiais, inclusive no aplicativo da delegacia de polícia eletrônica. Programa que importe dados de bancos mais completos como o Sinarm, Infoseg e Renavam, compatibilizando, simultaneamente, rapidez no atendimento e coleta de informações para banco de dados. Controle na veracidade e correção das informações registradas inicialmente no boletim de ocorrência e nos relatórios de investigação, principalmente os das “chefias” das unidades de polícia territorial. Correições nos livros de “OS” e nos respectivos relatórios de investigação apresentados. Os conhecidos “chavões” “esgotadas todas as diligências possíveis, infelizmente, foram infrutíferas quanto a localização do……….”. Instalação de terminais de atendimento nos plantões para que a pessoa registre na delegacia as ocorrências possíveis de serem registradas pela internet. Exigir da Prodesp, nossa perpétua fornecedora de tecnologia da informação, consistência nos sistemas implantados, para que fiquem mais tempo em funcionamento do que reiteradamente fora dele. Que no Garra não mude apenas o empresário, mas sim a filosofia de trabalho para que não continue sendo um grupo prestador de segurança particular travestido de serviço público. Não se esqueça de reservar funcionário para respeitar e cumprir o direito constitucional de férias anuais remuneradas dos policiais que trabalham em turnos de revezamento. Não se esqueça também que nos últimos quatro anos tivemos 13% de aumento salarial, ou seja, 3,25% ao ano, o que não dá para comprar de jeito nenhum o tão almejado paletó que nos dará imunidade quanto a eventuais processos administrativos instaurados por zelosos diretores, seccionais ou corregedores de nossa polícia, daqueles que aferem a honradez e qualificação profissional do policial através da fixação do nome da equipe de plantão no quadro de funcionários e se estão portando ostensivamente os reluzentes distintivos policiais em suas maltrapilhas vestimentas. É isso aí. Boa Sorte, você vai precisar e um grande abraço ao Nhonho do Dapena.

“ADEUS CAIPIRAS!” – A frase condensa o sentimento generalizado dos Delegados da “Capital” em relação aos “de fora” da suja elite Paulistana…Lembrando: “caipira” não vem pra Capital para passar o pote…”Delegado Paulistano” quando nomeado para o interior faz o quê?…Caipiras, caso Marilda não seja reeleita, desfiliem-se da ADPESP!…Chega de pagarmos casa, comida, bebida e diversão para esse tipo de “Paulistano”…Chega de pagar mensalidade para “Paulistano” meter a mão no cofre da Adpesp…Afirmando: Delegados Paulistanos “roubam” dos caipiras as promoções por merecimento, inclusive! 9

Enviado em 05/10/2011 as 9:57 – DE VORTA PRA CASA

COMEÇOU A CAMPANHA PARA A ADPESP.
ADEUS CAIPIRAS!

Leia a íntegra da entrevista de Roque Barbiere na Assembleia de SP 3

05/10/2011-03h30 – fonte: FOLHA.com

DE SÃO PAULO

O deputado Roque Barbiere (PTB) concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (4) em que reafirmou a acusação de que parlamentares da Assembleia Legislativa de São Paulo enriqueceram negociando emendas com prefeituras e fazendo lobby para empreiteiras.

Sem dizer nomes, ele se referiu à Assembleia paulista como camelódromo. “Isso é igual camelô, cada um tem um jeito”. “Para os mais antigos, não é surpresa. Se fingir que é surpresa, é hipocrisia”, reiterou.

Deputado de SP diz que colegas da Assembleia vendem emendas; veja

Leia abaixo a íntegra da entrevista coletiva do deputado Roque Barbiere:

Jornalista: O senhor pretende ir lá na quinta-feira na comissão [de Ética] ou mandar por escrito?

Roque Barbiere: Estou pensando em fazer por escrito para não ter dúvida sobre o que foi dito. Por escrito fica fácil, se eu falei x coisas.

Jornalista: Neste escrito você vai dar algum nome?

Nenhum nome, nem com o revólver na cabeça. Meu objetivo não é dedurar ninguém é acabar com a prática. dar a ela mais transparência.

Jornalista: Mas não precisa mostrar alguns casos?

Tem caso de gente que até já morreu. por que que adianta citar?

Jornalista: No primeiro momento, o senhor disse que ia citar dois ou três nomes. Depois um nome.

Isso, conforme a conversa no Ministério Público.

Jornalista: Já está marcada essa conversa?

Eu acabei de chegar do hospital. Que eu fui pai, minha nenezinha nasceu prematura. Parece que o promotor já mandou um convite. Eu ainda nem vi isso com os meninos porque eu acabei de entrar aqui, mas como já mandou, eu vou atender, ele foi gentil. Eu posso escolher a hora e o lugar, porque o deputado tem essa prerrogativa, mas não quero fazer uso dela não. Assim que eu quiser falar com ele eu vou lá onde ele estiver.

Jornalista: O senhor teme ser punido? porque disseram que se o senhor não apresentar nomes, o senhor vai ser punido.

Que me punam. É só ler a matéria do Estadão para ver se eu falei mentira. A não ser que o Estadão seja mentiroso. Leia o Estadão de hoje que tem uma reportagem sobre um assessor de um deputado que estaria não sei que época vendendo emenda. Vocês da imprensa tem que ajudar, não é ficar buscando nome que nem vampiro, que vocês gostam de f… alguém. Não é isso aí. É ajudar acabar com essa prática. Vocês não veem todo dia em Brasília? É o ministro que liberou dinheiro para uma ONG, que a mulher uma empregada doméstica nunca teve empresa, que a sede da empresa é uma casinha na Coab. E são milhões de reais. Pagamento não deveria ter emenda. Nós vivemos isso aqui. Até 2005 não tinha emenda. Passamos o governo Fleury inteiro sem emenda, o governo Covas sem emenda, um dos governos do Geraldo sem emenda, daí surgiram as emendas, que aparentemente parece que é bom, mas não é. é ruim.

Jornalista: Quando o senhor disse que tinha vizinho do senhor que estava comercializando emenda, o senhor estava se referindo a vizinho de região?

A vizinhos que já passaram por aqui e depois foram lá para o meu lado e ficaram ricos não estão mais aqui. Não existe vizinhos de gabinete meu.

Jornalista: Eram vizinhos de região?

Vizinhos que se tornaram vizinhos depois de sair daqui e enriqueceram.

Jornalista: Ex-deputados?

É… Eu estou contando história de 20 e tantos anos.

Jornalista: Mas o senhor tem conhecimentos de deputados aqui nesta Casa que exerçam essa prática?

Neste ano, nesta legislatura, nenhuma. Os meninos que chegaram agora. Metade da Assembleia tomou posse há seis meses.

Jornalista: E a outra metade?

A outra metade alguns deles, não a outra metade toda dentre os quais eu me incluo, desde 2005 se utilizam das emendas. Uns bem, outros, mal. E a emenda é um mal.

Jornalista: O senhor não acha melhor dizer um nome?

Não. Porque se tirar o A e colocar o B e deixar o mesmo sistema, quem garante que o B não vai fazer a mesma coisa?

Jornalista: Então ajuda a gente entender melhor como funciona esse esquema. O senhor falou que tem empreiteiras que comercializam… o senhor pode detalhar?

Tem várias maneiras. Isso é igual camelô. Cada um vende de um jeito. O que está errado. O que vocês tinham que ajudar o país, a sociedade e o povo de São Paulo, é acabar com a emenda. Qual a utilidade da emenda? Por que ter emenda? Como ela surgiu? Qual a vantagem? Ou para o governo ou para a população que o deputado tenha emenda? Aqui são 94 e em Brasília são 513.

Jornalista: No caso específico das empreiteiras que o senhor citou na TV TEM. Como funciona?

Cada um tem uma maneira. Eu não sei, eu nunca vendi emenda. Eu não sei te explicar como ela funciona. Cada um tem uma maneira, cada um tem um preço. Eu disse lá que a grande maioria é de gente boa e volto a dizer isso. E eu acredito nisso. Se eu achasse que a grande maioria era de malandro, eu já tinha ido embora daqui.

Jornalista: Agora, o deputado procura a prefeitura ou a prefeitura procura o deputado?

Os prefeitos que comentam com a gente.

Jornalista: Mas quem procura quem? É a empreiteira que procura?

Tanto faz. Isso é o de menos. Qual é a importância disso?

Jornalista: Mas só para a gente entender, o esquema nasceu aqui ou da prefeitura?

Tanto faz. De repente, é um prefeito desesperado por causa de verba, de repente é a empreiteira para fazer um bom negócio. Mas o pior vocês não estão enxergando. É ter emenda. Ninguém vai garantir que 100% dos que utilizam as emendas o façam corretamente. Você falou de cassar o meu mandato. Só se vocês me provarem que 0% ao longo do tempo que eu estou aqui fez isso. Daí, não precisa cassar. Eu mesmo renuncio.

Jornalista: Desde o momento que essa notícia veio à tona, que tipo de pressão o senhor sofreu?

Nenhuma. Nenhuma. Nem de colega. Nenhum tipo de ameaça. Outro dia ligou um repórter e perguntou: deputado, quem vai ser seu advogado? Advogado por que? Não sou réu, não. Eu não fui pego com uma sacola de dinheiro e para diminuir minha pena, eu estou delatando os meus colegas. Eu estou fazendo uma denúncia para mudar o sistema. E aqui, para os mais antigos, não é nenhuma surpresa o que eu falei. Se fingir de surpresa, é por hipocrisia.

Jornalista: Tinha a informação de que o senhor estava disposto a vir pessoalmente ao Conselho de Ética, mas o deputado Campos Machado pediu ao senhor que não viesse.

Não, não. O Campos é meu companheiro, meu amigo. Não me pediu nada, nada. Ninguém manda em mim. Quem mandava em mim era minha mãe e já morreu. O que eu não quero é ficar falando isso todo dia, que para vocês da imprensa pode ser necessário, mas para resolver o problema que eu quero, ou acaba com as emendas, ou dá mais transparência a elas. Agora, o governo está dando mais transparência. Se o governo está dando mais transparência agora, é porque não era tão transparente antes, concorda comigo? Tem lógica meu raciocínio? Agora, estão dando mais transparência. Agora, estão vendo a minha para onde foi, a dos outros deputados.

Jornalista: Tinha uma outra informação que o senhor estaria incomodado com alguns deputados que não são da região e estavam levando emendas para o seu reduto eleitoral.

Não. Nada disso. Eu sobrevivo, é meu trabalho. Eu peço voto para as pessoas da minha região. Elas votam ou não em mim. Eu tenho 32 anos de mandato, seis de vereador, dois de vice-prefeito, fui prefeito interino duas vezes e me elegi deputado seis vezes. Basicamente lá na minha região. Supostamente, para o meu orgulho, alguma utilidade eu tive para a região, se não, não votariam em mim. Recurso não tenho, milionário eu não fui, artista eu não sou, meio bonitão, mas nem tanto. Não teria porque votar em mim. Não vale a pena essa sangria de querer o sangue de alguém porque não vai resolver o problema, vai saciar naquele momento só. Vai continuar fazendo a mesma coisa.

Jornalista: O senhor não acha que vai frustrar. Que vai passar aquela imagem ruim da Casa? Ninguém vai ser responsabilizado?

Eu acho que estou fazendo um bem para a Assembleia. Que eu estou defendendo a Assembleia, coisa que outras pessoas deveriam fazer. Está ouvindo? Eu acho que eu estou defendendo a Assembleia.

Jornalista: Mas sem culpar ninguém, não pode ficar para toda a Assembleia?

Não, não vai. A corregedora lá do CNJ não quis dizer que são todos os juízes bandidos de toga. Todo mundo entendeu. Até o presidente do Supremo entendeu o que ela está querendo dizer, porque não pode dar uma liminar de manhã e de tarde cassar a liminar, com argumento que surgiram novos argumentos. Quais argumentos surgiram? Dá para imaginar, né. E é uma meia dúzia que faz isso em todos os segmentos.

Jornalista: Deputado, depois que o senhor deu aquela entrevista, aquele depoimento, o Estadão trouxe uma matéria que relata ter ouvido uma história semelhante. O que o senhor achou da declaração do Bruno [Covas]?

Eu vi um pedaço que ele falou que um dia um prefeito liberou uma emenda de R$ 50 mil, para saber para quem dar, ele mandou dar para Santa Casa. Eu acredito ser bastante verdadeira. É possível isso aí. Essa pratica da emenda leva esse tipo de situação aí.

Jornalista: O senhor é favor que acabe essas emendas ou dê transparência?

Transparência seria um atenuante. O ideal para o povo de São Paulo e para o próprio governador, seria uma maravilha acabar com emenda.

Jornalista: Mas os deputados iriam continuar indo nas secretarias pedindo que os prefeitos firmassem…

É isso que o deputado tem que fazer e eu fiz a vida toda. Pegar o prefeito na mão. E ir lá na secretaria, o prefeito faz o pleito dele e escolhe a prioridade, não eu. E o secretário responde se vai atender ou não, eu só abro a porta. Sabe que a maioria dos secretários faz hoje com a gente?
Vamos supor que você seja um prefeito. Fala o nome de uma cidade?
Monte Aprazível. Porque em Birigui o cara é um xarope do cacete. Quero uma quadra poliesportiva. Então, eu tenho que ir com você na Secretaria de Esportes. Eu, deputado lá da tua região, marco uma audiência com o secretário. Hoje, sabe o que o secretário vai falar? Pô, prefeito eu estou sem orçamento, o deputado faz uma emenda para ele, você tem lá as suas emendas…porque você não apresenta uma emenda para eles…o secretário te recusa a dar o recurso com a desculpa que o deputado tem a emenda que poderia te atender ao invés dele.

Jornalista: Quando o senhor disse que no Ministério Público, dependendo de como for a conversa, o senhor pode dar um nome ou não? O que que faria dar um nome ou não?

Você está querendo intimidar. Você nunca leu o Jânio Quadros? Uma vez foram perguntar para ele porque ele renunciou, um cabeludo lá perguntou. Um rapaz intimidado ia dar muito trabalho. O filho usou aborrecimento, eu não quero ter nenhum dos dois com você.

Jornalista: Em dezembro o senhor mandou um ofício para a Casa Civil com 4 perguntas, na época do Marrey.

Jornalista: Da data ele lembrou. O senhor teve resposta?

Nenhuma.

Jornalista: O que levou o senhor a fazer esse requerimento? O senhor queria informação sobre o que?

Sobre ONGs e fundações.

Jornalista: Tinha emendas.

Eu tinha notícias da rádio-peão de que ONGs e fundações não muito decentes estariam recebendo emendas de deputados e fiquei curioso e quis saber quais eram. Eu não sei se era ONG verdadeira, ONG que funciona, não me deram a resposta.
No âmbito do Estado.

Jornalista: Por que o senhor não fez o trâmite comum?

Eu apoio o governo. Não quero esculhambar o governo. Eu queria a resposta. Eu fui amigo. Podia fazer isso pela tribuna da Assembleia.

Jornalista: O Estadão apurou que o senhor viu alguma coisa errada na TV Assembleia…

Não é que eu teria visto, eu vi. E não entendi. Talvez o promotor possa me responder isso aí. Quem transmitia essa TV Assembleia, que na minha opinião não deveria existir, que nem a mãe da gente assiste a TV Assembleia e se assistisse teria que internar ela correndo, custa uma fortuna para o povo de São Paulo.
Aí, estranhamente, a TV Cultura parou de transmitir, não sei se venceu contrato ou não. Ficou quietinha. E aí a Mesa diretora da Assembleia contratou emergencialmente –qual a emergência de uma TV Assembleia?– sem licitação, uma fundação, onde um dos diretores trabalhava aqui na Assembleia não sei com quem. E era ao mesmo tempo diretor da fundação. Esquisito, né? Ou não?

Jornalista: Quem é essa pessoa?

Um tal de Luchete. Eu não conheço pessoalmente. Esse grandão jornalista aí fora pode falar quem é, eu não sei dizer quem é.

Jornalista: Você acha que a TV custa caro demais?

Eu acho que não deveria nem existir, rapaz. Dava para fazer um pronto-socorro oftalmológico que era bem mais útil para a população de SP que TV Assembleia.

Jornalista: Ela custou 15 milhões por 9 meses.

Eu acho dinheiro jogado fora. Se fosse um real eu acho que era dinheiro jogado fora. Para que TV Assembleia? Você assiste? No interior agora tem TV Câmara. mas ninguém assiste e custa caro.

Jornalista: O senhor mesmo falou que é da base governista. O senhor imaginou que pudesse constranger o governo?

Não tive essa intenção. Se constrangeu o problema é dele, porque eu não sou empregado dele, só apoio. Na minha opinião, já faço muito de apoiar.

Jornalista: O senhor acha que deveriam publicar as emendas anteriores?

Acho que não publicou por desorganização. Não é por maldade ou desonestidade. O PSDB é ruim para se comunicar, eles não se comunicam nem entre eles. É o partido que eu apoio, mas é uma verdade o que eu estou dizendo. Mas não creio em nada na desonestidade do governador. Não é do perfil dele. Nem do Serra eu acho desonesto. Eu aprendi a gostar dos tucanos porque são sérios, são inteligentes. Mas o que mata são as penas, a vaidade.

Jornalista: O senhor já teve um aborrecimento com os secretários da Casa Civil anteriores?

Nenhum. Sempre os respeitei e sempre me respeitaram.

Jornalista: O que o senhor acha da instalação do conselho de ética ou CPI?

Jornalista: Você acredita em CPI? Acredita que vai dar alguma coisa.

Quem é contra o governo enxerga o que não existe, quem é favor, finge que não viu.
Conselho de Ética já é diferente. É um número menor, mais reduzido, mais bem escolhido.

Jornalista: Tem muito menos poderes para convocar pessoas. As pessoas são convidadas.

Pode convocar sim senhor.

Eles não têm medo. Me conhecem há 20 anos. É respeito.

Jornalista: Todos disseram que o senhor é muito brincalhão. Foi uma brincadeira? Está arrependido?

Não é que sou brincalhão, sou bem humorado, é diferente. Brincalhão é o Tiririca, que disse que não ia piorar. Eu achei que ele era o único político que não ia mentir. Mas está piorando. Mas está ficando. Mas eu só fã dele.

Jornalista: O senhor acha que a investigação no MPE vai conseguir andar sem o senhor dizer, citar nomes?

Eu posso dar a ele algum tipo de informação que eu prefiro. Não é que não posso dar a vocês, porque se der para vocês vai sair no jornal, todo mundo vai esquecer, você sabe que é assim. E lá eles podem encaminhar mais.

Jornalista: Está disposto a fazer?

Depende da maneira que eu for tratado. Se o promotor for uma pessoa séria, eu vou levar um caso concreto para ele que envolve a Assembleia. E tem um parecer de um promotor falando que está tudo ok. Eu acho que não está. Se for um promotor sério, eu vou levar um caso para ele, que eu não vou dizer para vocês qual é, que ele vai olhar e ver que o colega errou, se ele fechar os olhos para isso, para que vou dar mais informação para ele?

Jornalista: Isso envolve colega ou ex-colega?

Ambos. O esquema de emendas começou em 2005. Antes não tinha emenda.
Foi na ocasião que o Rodrigo Garcia se elegeu presidente. Não quer dizer que foi ele, mas foi daí pra frente.

Jornalista: Rodrigo é de Votuporanga. Existe alguma ligação com as empreiteiras que operam lá?

Não vejo dessa maneira. Então, porque teve restituição dessas emendas.

Não foi discutido em plenário, simplesmente foi implantado. Certamente o governo deve ter concordado, se o governo não quiser, não paga nenhuma delas. Foi meio um pacto para manter a calma entre Executivo e Legislativo. O que é ruim, torna um refém do outro.

Jornalista: Alguém das construtoras procurou o senhor?

Não. Isso é licitação. Não adianta procurar. Eu quero acabar com o sistema.

Jornalista: Colegas deputados ligaram para o senhor ao longo desse processo com medo de que o senhor fale algo?

Não. Só disseram: sou seu amigo, conte comigo, não fica preocupado não.

Jornalista: O senhor procurou deputados?

Nenhum. Só o Campos. Ele é meu líder.*

Jornalista: O que ele pediu?

Não pediu nada.

Jornalista: Quando o senhor deu a primeira entrevista em Araçatuba, o senhor deixou escapar essa informação?

O rapaz queria entrevistar, é inteligente.

Jornalista: O que o senhor se orgulha?

Na Assembleia tem um percentual que age errado. Aí foi parar no Estadão…Como eu vou ser contra o governo? Não tem razão de ser.

Eu não fui pego roubando e vou denunciar os outros. E digo mais e está autorizado qualquer pessoa investigar o que fiz com as emendas.

Jornalista: O senhor disse que não é nenhuma surpresa. Por que o senhor não denunciou antes?

Eu achei que seria algo bom.

Jornalista: Existe essa indicação de empreiteiras?

Tem quem faz, filho. Existe mil maneiras de se fazer coisa errada. Isso é igual a fazer sexo, tem mil maneiras de fazer, cada um escolhe a sua maneira.

Jornalista: O fato é que virou um negócio?

Para uma pequena parcela, virou um negócio. Mas o fato é que contamina a todos. Ninguém se beneficia. Torna um Poder refém do outro.

Jornalista: Sabe o que esse cara fez?

No que a imprensa podia ser útil. No parlamento não tem que ter emenda.

Eu achava mais produtivo. Conseguia fazer com que as políticas.

Jornalista: Na região do senhor, tinha essa questão de indicação de emendas?

Não é nada específico na minha região. Isso acontece a nível de Estado e de país. Vocês que noticiam essas coisas e verdadeiras. Não viu o que aconteceu no Turismo, Dnit, etc..

Jornalista: O senhor acha esquisito que parlamentar destine verbas para uma região que não tem voto?

Essa lei tinha que mudar. Não tinha que ter carta-convite, não tinha que ter ata. Carta-convite é lei federal.

Jornalista: O deputado que destina emenda para região que não tem voto. É a mesma empreiteira?

Mas não é ele quem contrata. É bastante esquisito.

Jornalista: O fato do parlamentar indicar a emenda isso significa que ele está buscando voto, mas aí parlamentar indica emenda e ele não tem um voto se quer no município. O que leva o parlamentar fazer isso?

Eu falei para o Secretário do Planejamento de São Paulo, que é uma pessoa super honesta, de quem eu sou fã, que chama doutor Emanuel [Fernandes], para mim de uma integridade acima de qualquer suspeita: eu disse para ele, o dia que eu, Roquinho, destinar um milhão para São José dos Campos, eu nunca fui a São José, nem sei ir… Viu como é fácil controlar, não precisa eu ficar dando nome.

Tive essa conversa com Emanuel, tive essa mesma conversa com a delegada Rose, que é minha amiga, que foi uma grande deputada, primeira delegada da mulher acho que do país, sobre esse teor, essa coisa de emenda tem que ter cuidado, o deputado não pode destinar emenda para lugar que nem sabe onde fica. Tem algo de estranho nisso.

Jornalista: Isso foi no começo da gestão? Foi.

Tive audiência com Emanuel e com delegada Rose, coisa de quatro meses atrás.
Nesta audiência eu falei de eu colocar uma emenda de um milhão para São José dos Campos. Qual seria motivo? Eles concordaram comigo, que iriam tomar providência, que teriam cuidado.

Não noticiei mal feito. Eu disse para ficarem arisco para não que não acontecesse.

Jornalista: E a Casa Civil?

Eles concordaram comigo. Disse que iriam ficar atentos. Tinha a Rose que era adjunta.

Jornalista: As audiências foram separadas. Foi no mesmo período.

Roque Barbiere (PTB) reafirmou nesta terça-feira (4), em entrevista, que Assembleia de SP é camelódromo 8

Enviado em 05/10/2011 as 0:30 – MARINHO

Deputado diz que Assembleia de SP é camelódromo

SILVIO NAVARRO
DE SÃO PAULO

Fonte: Folha.com

O deputado Roque Barbiere (PTB) reafirmou nesta terça-feira (4), em entrevista, a acusação de que parlamentares da Assembleia Legislativa de São Paulo enriqueceram negociando emendas com prefeituras e fazendo lobby para empreiteiras. Ele, no entanto, disse que não daria nomes nem com “revólver na cabeça”.

Sem dizer nomes, ele se referiu à Assembleia paulista como camelódromo. “Isso é igual camelô, cada um tem um jeito”. “Para os mais antigos, não é surpresa. Se fingir que é surpresa, é hipocrisia”, reiterou.

Ele se referiu genericamente a deputados e ex-deputados e até a “alguns que já morreram”, e reafirmou que vai comparecer ao Ministério Público para prestar depoimento.

Barbiere disse que, dependendo da maneira como for tratado, entregará um caso concreto para o promotor Carlos Cardoso.

O deputado disse não temer a análise do caso pela Comissão de Ética, e destacou que pretende enviar por escrito na quinta-feira seu depoimento.

Ele negou estar sofrendo pressão dos colegas e disse que a única pessoa com quem conversou sobre o caso foi o presidente estadual do PTB, deputado Campos Machado.

Reajuste de salários da PM, de delegados e de agentes penitenciários é aprovado 57

Enviado em 05/10/2011 as 0:35 – GERALDO

04/10/2011 23h41
Reajuste de salários da PM, de delegados e de agentes penitenciários é aprovado
Aumento dos vencimentos retroage a 1º de julho de 2011
Blanca Camargo

O Plenário da Assembleia Legislativa aprovou por unanimidade, nesta terça-feira, 4/10, os projetos de Lei Complementar 50, 48 e 51, todos de 2011 e do Executivo. O PLC 50 reajusta os salários de agentes de segurança penitenciária e de escolta e vigilância. O 48 reestrutura a carreira de delegados de polícia, e o 51 trata do aumento dos salários da Polícia Militar.
As bancadas do PT, PCdoB e PSOL, mais os deputados Olimpio Gomes (PDT), Campos Machado (PTB) e Fernando Capez (PSDB), registraram votos favoráveis a emendas rejeitadas na votação final dos projetos.
Representantes de servidores da Secretaria da Administração Penitenciária também acompanharam das galerias do Plenário Juscelino Kubistchek os debates sobre o reajuste de seus salários.

Críticas e justificativas
Os deputados da oposição (bancadas do PT e do PSOL, mais o deputado Olimpio Gomes – PDT) revezaram-se na tribuna para apontar suas divergências com alguns pontos dos três projetos, apesar de votarem favoravelmente às iniciativas. As principais críticas colocadas por eles foram o desrespeito à data-base do funcionalismo (1º de março), o não acolhimento de emendas apresentas por eles para aperfeiçoar os textos originais, e a não recuperação das perdas salariais acumuladas pelas categorias.
Segundo o deputado Enio Tatto, o excedente da arrecadação estadual (em torno de 7% a cada ano), daria para oferecer um reajuste melhor para todas as categorias do funcionalismo.
Vinícius Camarinha (PSB), vice-líder do Governo na Casa, rebateu as críticas dos oposicionistas, dizendo que emendas, acolhidas anteriormente em projetos do Executivo para o funcionalismo, neste ano, receberam a sanção do governador Geraldo Alckmim. Camarinha disse ainda que o governador também demonstra seu empenho na recuperação salarial dos servidores das diferentes esferas do Estado, tendo enviado à Casa, já em seu primeiro ano de governo, inúmeros projetos reajustando salários e readequando carreiras.
De acordo com mensagens dos secretários de Administração Penitenciária, Lourival Gomes, e da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, o objetivo dos PLCs 50 e 48 é valorizar e recompor as perdas salariais sofridas pelos integrantes das carreiras, bem como modernizar a gestão administrativa e funcional da Polícia Civil.
O texto do PLC 50/11, além do reajuste, propõe a unificação e aumento do valor do Adicional de Local de Exercício (ALE) para agentes de segurança penitenciária, em dois níveis (Local I – R$ 740 e II – R$ 815), e para agentes de escolta e vigilância penitenciária o aumento do valor da Gratificação por Atividade de Escolta e Vigilância (GAEV – R$ 800).

Reajustes e reestruturação
Os valores dos salários reajustados são de R$ 626,98, para agentes de segurança penitenciária classe I, e de R$ 1.172,62 para agentes de segurança penitenciária classe VIII, valores retroativos a 1º de julho de 2011. O projeto também prevê novo reajuste a partir de 1º de agosto de 2012, para agentes de segurança classe I será de R$ 695,95, e para os da classe VIII, R$ 1.301,61.
Para agentes de escolta e vigilância os valores são R$ 396,30, para os de nível I, e de 1.072,72, para os de nível VI, também retroativos a 1º de julho deste ano. E em agosto de 2012, serão de R$ 439,89, para os de nível I, e de R$ 1.190,72, para os de nível VI.
O governador Geraldo Alckmim informa em sua mensagem ao PLC 51/2011, que o projeto adequa os salários da PM, reclassificando-os em duas etapas, a primeira retroativa a 1º de julho de 2011 (índice de 15%), e a segunda, a partir de 1º de agosto de 2012, (índice de 11%). Os reajustes são aplicáveis também a inativos e pensionistas.
A restruturação das carreiras de delegados, constante do PLC 48/11, estabelece quatro classes de delegados (3ª, 2ª, 1ª e especial) e extingue a atual 4ª classe, implantando promoção por tempo de carreira e por mérito, além de modificar concursos para seu ingresso. Haverá ainda promoção automática por tempo de serviço, quando da vacância de cargos, da 3ª para a 2ª classe, após 15 anos de permanência na 3ª. A exigência de curso de aperfeiçoamento será feita apenas em relação à habilitação para a classe especial, e não mais para o acesso à 2ª classe, como atualmente.
Os salários dos delegados ficam reajustados, a partir de 1º de julho deste ano, para R$ 2.454,65 (delegados de 3ª classe), e para R$ 3.311,90 (classe especial). A partir de 1º de agosto de 2012, passam respectivamente a R$ 2.724,66 e R$ 3.676,21. Pensionistas e inativos também têm direito aos aumentos.
A íntegra dos projetos aprovados e sua tramitação estão disponíveis para consulta no Portal da Assembleia, http://www.al.sp.gov.br, no link Projetos